O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
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O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
Segunda-feira, Julho 04, 2005
Angola no pântano da Corrupção Global ( I )
Dentro de duas semanas a Justiça Francesa tomará a decisão de iniciar o julgamento do processo conhecido por “ANGOLAGATE”, ou de pura e simplesmente o mandar arquivar.
A Corrupção não é um problema local nem específico de Angola. A história deste caso é a história da apropriação pelas élites dirigentes do Ocidente, dos recursos e das riquezas dos povos.
"O verdadeiro mistério do mundo é o visivel, não o invisível"
Oscar Wilde
Antecedentes
Em Angola, a corrupção moderna começa com o inicio das lutas pela independência em 1961, quase em simultâneo com o inicio da exploração de importantes reservas de Petróleo por empresas ocidentais.Aproveitando a divisão ancestral entre as duas principais etnias de Angola, (Quimbundos a norte e Umbundos a sul) as duas superpotências financiam e instrumentalizam dois Movimentos de Libertação que iniciam a luta armada contra o Colonialismo português: o MPLA pró-URSS e a FNLA/UNITA pró-americanas (os próprios americanos na pessoa de Donald McHenry iriam ajudar à evasão de Agostinho Neto da prisão portuguesa onde se encontrava). Esgotado (e boicotado) pela impossibilidade económica de fazer frente às duas superpotências, Portugal acabará por soçobrar com o golpe militar de 25 de Abril de 1974, sendo forçado a conceder uma apressada e incondicional “independência” a Angola num processo atabalhoado sem capacidade de prevenir quaisquer exploração neocolonial rentável nesse futuro imediato.
Com a independência, a luta entre as duas superpotências pelos recursos de Angola intensifica-se e irá precipitar o país numa guerra fraticida que durará 30 anos. Com a falência do regime soviético e o fim dos seus subsídios à guerra, a correlação de forças muda: Luanda passa num ápice do "Afro-“comunismo” para o Capitalismo Selvagem. Das lutas internas pelo Poder emerge o futuro Presidente José Eduardo dos Santos e nº 2 do MPLA, um engenheiro formado na Indústria do Petróleo na ex-URSS. Por essa época, Luanda e os poços de Petróleo são bunkers fortificados contra um verdadeiro processo de emancipação politica do povo angolano. Nas décadas de 80/90 passando pela revolta (trotskysta) de Nito Alves, o envolvimento Cubano e o falhado processo Eleitoral (1992), reacende-se a guerra que será o inicio do progressivamente provocado declínio da Unita. O Imperialismo americano assume o financiamento e o apoio declarado ao regime do MPLA instalado em Luanda. Os testemunos sobre a corrupção começam cerca do ano 2000 e prosseguirão após o assassínio do dirigente da oposição Jonas Savimbi, a rendição incondicional da Unita e o fim da guerra.
Simon Taylor da “Global Whitness” noticia que “ o dinheiro do petróleo, que suportava 87 por cento dos gastos com a guerra, parece ter desaparecido num "buraco negro" entre a companhia petrolífera estatal Sonangol, o Tesouro e a Presidência” e a Reuters dava uma noticia na qual especificava que 1,5 mil milhões de dólares das receitas do petróleo, cerca de um terço dos rendimentos totais de Angola (três a cinco mil milhões de dólares), tinham desaparecido no ano transacto. Marinela Cerqueira, por sua vez, questionará a gestão da “DÍVIDA ANGOLANA” fazendo perguntas difíceis sobre os negócios obscuros em Angola, milhares de crianças esfomeadas, e biliões de dólares desaparecidos.
Uma das (BIG 7) principais Petrolíferas que actuam em Angola é a Francesa ELF, o que irá dar azo à publicação na Revista mensal LE MONDE 2, de diversos escândalos da politica francesa em África. Em “Os homens do Angolagate” os autores traçam, com muitos pormenores, a história das relações entre o milionário franco-brasileiro Pierre-Joseph Falcone e o homem de negócios de origem RUSSA Arcadi Gaydamak, e a forma como, através da venda de armas primeiro e depois com “investimentos” em todos os sectores estratégicos da economia angolana, os dois fora construindo um “Estado dentro do Estado” no país de José Eduardo dos Santos. Nomes incontornáveis desta história são também o filho do antigo Presidente francês François Mitterrand, Jean-Christophe Mitterrand, conselheiro para África junto do Eliseu de 1986 a 1992 e hoje a “vedeta mediática” de todo este escândalo. E ainda Elísio de Figueiredo, embaixador angolano em Paris de 1989 a 1992, e que no ano seguinte se mantinha na capital francesa, a pedido de Eduardo dos Santos, como uma espécie de “embaixador itinerante” para os negócios petrolíferos, com funções paralelas à do embaixador oficial de Angola. Dessa época é a aquisição das mansões de José Eduardo dos Santos em Nice na Cote-d`Azur.
O “Angolagate” é um caso referente à petrolífera ELF. Das outras companhias que mantêm explorações em Angola, nenhum outro escândalo foi tornado público, não sendo porém difícil de aceitar que os procedimentos sejam os mesmos, certo é que os altos dirigentes angolanos indiciados neste processo, tinham em França a alcunha de “os senhores 20 e 30 por cento”.
(continua)
Angola no pântano da Corrupção Global ( I )
Dentro de duas semanas a Justiça Francesa tomará a decisão de iniciar o julgamento do processo conhecido por “ANGOLAGATE”, ou de pura e simplesmente o mandar arquivar.
A Corrupção não é um problema local nem específico de Angola. A história deste caso é a história da apropriação pelas élites dirigentes do Ocidente, dos recursos e das riquezas dos povos.
"O verdadeiro mistério do mundo é o visivel, não o invisível"
Oscar Wilde
Antecedentes
Em Angola, a corrupção moderna começa com o inicio das lutas pela independência em 1961, quase em simultâneo com o inicio da exploração de importantes reservas de Petróleo por empresas ocidentais.Aproveitando a divisão ancestral entre as duas principais etnias de Angola, (Quimbundos a norte e Umbundos a sul) as duas superpotências financiam e instrumentalizam dois Movimentos de Libertação que iniciam a luta armada contra o Colonialismo português: o MPLA pró-URSS e a FNLA/UNITA pró-americanas (os próprios americanos na pessoa de Donald McHenry iriam ajudar à evasão de Agostinho Neto da prisão portuguesa onde se encontrava). Esgotado (e boicotado) pela impossibilidade económica de fazer frente às duas superpotências, Portugal acabará por soçobrar com o golpe militar de 25 de Abril de 1974, sendo forçado a conceder uma apressada e incondicional “independência” a Angola num processo atabalhoado sem capacidade de prevenir quaisquer exploração neocolonial rentável nesse futuro imediato.
Com a independência, a luta entre as duas superpotências pelos recursos de Angola intensifica-se e irá precipitar o país numa guerra fraticida que durará 30 anos. Com a falência do regime soviético e o fim dos seus subsídios à guerra, a correlação de forças muda: Luanda passa num ápice do "Afro-“comunismo” para o Capitalismo Selvagem. Das lutas internas pelo Poder emerge o futuro Presidente José Eduardo dos Santos e nº 2 do MPLA, um engenheiro formado na Indústria do Petróleo na ex-URSS. Por essa época, Luanda e os poços de Petróleo são bunkers fortificados contra um verdadeiro processo de emancipação politica do povo angolano. Nas décadas de 80/90 passando pela revolta (trotskysta) de Nito Alves, o envolvimento Cubano e o falhado processo Eleitoral (1992), reacende-se a guerra que será o inicio do progressivamente provocado declínio da Unita. O Imperialismo americano assume o financiamento e o apoio declarado ao regime do MPLA instalado em Luanda. Os testemunos sobre a corrupção começam cerca do ano 2000 e prosseguirão após o assassínio do dirigente da oposição Jonas Savimbi, a rendição incondicional da Unita e o fim da guerra.
Simon Taylor da “Global Whitness” noticia que “ o dinheiro do petróleo, que suportava 87 por cento dos gastos com a guerra, parece ter desaparecido num "buraco negro" entre a companhia petrolífera estatal Sonangol, o Tesouro e a Presidência” e a Reuters dava uma noticia na qual especificava que 1,5 mil milhões de dólares das receitas do petróleo, cerca de um terço dos rendimentos totais de Angola (três a cinco mil milhões de dólares), tinham desaparecido no ano transacto. Marinela Cerqueira, por sua vez, questionará a gestão da “DÍVIDA ANGOLANA” fazendo perguntas difíceis sobre os negócios obscuros em Angola, milhares de crianças esfomeadas, e biliões de dólares desaparecidos.
Uma das (BIG 7) principais Petrolíferas que actuam em Angola é a Francesa ELF, o que irá dar azo à publicação na Revista mensal LE MONDE 2, de diversos escândalos da politica francesa em África. Em “Os homens do Angolagate” os autores traçam, com muitos pormenores, a história das relações entre o milionário franco-brasileiro Pierre-Joseph Falcone e o homem de negócios de origem RUSSA Arcadi Gaydamak, e a forma como, através da venda de armas primeiro e depois com “investimentos” em todos os sectores estratégicos da economia angolana, os dois fora construindo um “Estado dentro do Estado” no país de José Eduardo dos Santos. Nomes incontornáveis desta história são também o filho do antigo Presidente francês François Mitterrand, Jean-Christophe Mitterrand, conselheiro para África junto do Eliseu de 1986 a 1992 e hoje a “vedeta mediática” de todo este escândalo. E ainda Elísio de Figueiredo, embaixador angolano em Paris de 1989 a 1992, e que no ano seguinte se mantinha na capital francesa, a pedido de Eduardo dos Santos, como uma espécie de “embaixador itinerante” para os negócios petrolíferos, com funções paralelas à do embaixador oficial de Angola. Dessa época é a aquisição das mansões de José Eduardo dos Santos em Nice na Cote-d`Azur.
O “Angolagate” é um caso referente à petrolífera ELF. Das outras companhias que mantêm explorações em Angola, nenhum outro escândalo foi tornado público, não sendo porém difícil de aceitar que os procedimentos sejam os mesmos, certo é que os altos dirigentes angolanos indiciados neste processo, tinham em França a alcunha de “os senhores 20 e 30 por cento”.
(continua)
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
Suíça retrocede na luta global contra a corrupção e lavagem de dinheiro
Press Release – 01/02/2005
A Suíça tem reafirmado o seu engajamento na luta contra a corrupção e lavagem de dinheiro. No entanto, a justiça helvética recentemente terminou, inexplicavelmente, um dos maiores casos de corrupção, relacionado com o pagamento da dívida de Angola à Rússia.
Hoje, a Suíça completa a avaliação sobre a implementação da Convenção Anti-Suborno da OECD. A Suíça está, actualmente, a reforçar as suas leis sobre a lavagem de dinheiro e financiamento de actividades terroristas. O Conselho Federal recentemente afirmou: “A Suíça confere grande importância a um centro financeiro saudável. Está particularmente empenhada em assegurar que o seu centro financeiro não seja abusado para fins criminais’.(1)
Apesar dessas declarações, o Procurador Público de Genebra deu por encerrado o caso de corrupção contra o homem de negócios Pierre Falcone. A investigação resultou de uma negociata para o rescalonamento da dívida de Angola para com a Rússia, avaliada em US$5.5 biliões, e, em particular, pelo papel desempenhado por uma companhia criada por Falcone e seu associado, Arcadi Gaydamak, a Abalone Investment Limited. Falcone se encontra, também, sob investigacão em França, onde é acusado de actos de corrupção. (2)
A decisão do Procurador Público, em terminar o caso, não alude às acusações de corrupção que estão no centro das investigações. Afirma que a Federação Russa, ao não apresentar qualquer queixa, implica a ausência de fraude no processo. A decisão do procurador implicitamente aceita o argumento de defesa, segundo a qual os fundos públicos depositados nas contas bancárias privadas, em offshore, de dirigentes angolanos, eram “fundos estratégicos” guardados no exterior, em tempo de guerra. Semelhante decisão ignora a evidência de apropriação ilícita de centenas de milhões de dólares dos fundos de Estado e ignora o facto das populações angolanas e russas serem as vítimas reais e silenciosas desse caso. (3)
De acordo com o activista suíco contra a corrupção, Stefan Howald ‘A decisão do procurador ridiculariza a tentativa suíça em melhorar o seu sistema bancário e ameaça transformar seu compromisso na luta internacional contra a corrupção e lavagem de dinheiro em simples exercício de retórica’.
No ano passado, a Global Witness apresentou evidências sobre o desvio ostensivo de vastos montantes das receitas petrolíferas de Angola, depositadas numa conta da Abalone, num banco de Genebra, para comprar a dívida em questão. De um total de $774 milhões pagos a essa conta, entre 1997-2000, apenas $161 milhões foram parar a uma conta do Ministério das Finanças da Rússia. Perto de $600 milhões foram transferidos para contas pertencentes a Falcone e Gaydamak e uma série de companhias obscuras. Milhões de dólares terminaram nas contas de vários governantes angolanos, incluindo o Presidente Dos Santos. (4)
A activista Sarah Wykes, da Global Witness, comentou: ‘no actual clima pós-11/9, nenhum Estado deve permitir que transferências suspeitas não sejam investigadas e punidas’. Wykes acrescentou: ‘Essa decisão é uma luz verde para os dirigentes corruptos e seus intermediários em todo o mundo e questiona a seriedade da Suíça no combate ao saque de fundos públicos
Press Release – 01/02/2005
A Suíça tem reafirmado o seu engajamento na luta contra a corrupção e lavagem de dinheiro. No entanto, a justiça helvética recentemente terminou, inexplicavelmente, um dos maiores casos de corrupção, relacionado com o pagamento da dívida de Angola à Rússia.
Hoje, a Suíça completa a avaliação sobre a implementação da Convenção Anti-Suborno da OECD. A Suíça está, actualmente, a reforçar as suas leis sobre a lavagem de dinheiro e financiamento de actividades terroristas. O Conselho Federal recentemente afirmou: “A Suíça confere grande importância a um centro financeiro saudável. Está particularmente empenhada em assegurar que o seu centro financeiro não seja abusado para fins criminais’.(1)
Apesar dessas declarações, o Procurador Público de Genebra deu por encerrado o caso de corrupção contra o homem de negócios Pierre Falcone. A investigação resultou de uma negociata para o rescalonamento da dívida de Angola para com a Rússia, avaliada em US$5.5 biliões, e, em particular, pelo papel desempenhado por uma companhia criada por Falcone e seu associado, Arcadi Gaydamak, a Abalone Investment Limited. Falcone se encontra, também, sob investigacão em França, onde é acusado de actos de corrupção. (2)
A decisão do Procurador Público, em terminar o caso, não alude às acusações de corrupção que estão no centro das investigações. Afirma que a Federação Russa, ao não apresentar qualquer queixa, implica a ausência de fraude no processo. A decisão do procurador implicitamente aceita o argumento de defesa, segundo a qual os fundos públicos depositados nas contas bancárias privadas, em offshore, de dirigentes angolanos, eram “fundos estratégicos” guardados no exterior, em tempo de guerra. Semelhante decisão ignora a evidência de apropriação ilícita de centenas de milhões de dólares dos fundos de Estado e ignora o facto das populações angolanas e russas serem as vítimas reais e silenciosas desse caso. (3)
De acordo com o activista suíco contra a corrupção, Stefan Howald ‘A decisão do procurador ridiculariza a tentativa suíça em melhorar o seu sistema bancário e ameaça transformar seu compromisso na luta internacional contra a corrupção e lavagem de dinheiro em simples exercício de retórica’.
No ano passado, a Global Witness apresentou evidências sobre o desvio ostensivo de vastos montantes das receitas petrolíferas de Angola, depositadas numa conta da Abalone, num banco de Genebra, para comprar a dívida em questão. De um total de $774 milhões pagos a essa conta, entre 1997-2000, apenas $161 milhões foram parar a uma conta do Ministério das Finanças da Rússia. Perto de $600 milhões foram transferidos para contas pertencentes a Falcone e Gaydamak e uma série de companhias obscuras. Milhões de dólares terminaram nas contas de vários governantes angolanos, incluindo o Presidente Dos Santos. (4)
A activista Sarah Wykes, da Global Witness, comentou: ‘no actual clima pós-11/9, nenhum Estado deve permitir que transferências suspeitas não sejam investigadas e punidas’. Wykes acrescentou: ‘Essa decisão é uma luz verde para os dirigentes corruptos e seus intermediários em todo o mundo e questiona a seriedade da Suíça no combate ao saque de fundos públicos
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
Segunda-feira, Outubro 30, 2006
Suíça bloqueia contas de Eduardo dos Santos
posted by Ana Cristina Ferreira at 11:46
Suíça bloqueia contas de Eduardo dos Santos
Há dez anos que os tribunais suíços iniciaram um longo processo para bloquear os fundos depositados nos seus bancos por ditadores e políticos corruptos de todo o mundo, cujas fortunas, por vezes colossais, foram obtidas através da expoliação de bens públicos pertencentes ao povos que governam, usando para tal os mais diversos expedientes de branqueamento de capitais.
Agora foi a vez do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, ver bloqueadas as suas contas no montante de 100 milhões de dólares. É caso para dizer que os cleptocratas deste mundo vão começar a ter que pensar duas vezes antes de expoliarem os respectivos povos. É certo que há mais paraísos fiscais no planeta, mas também é provável que o exemplo suiço contagie pelo menos a totalidade dos off-shores sediados em território da União Europeia, diminuindo assim drasticamente o espaço de manobra destas pandilhas de malfeitores governamentais.
Com o bloqueamento de 100 milhões de dólares depositados em contas na Suíça de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola há 27 anos, pergunta-se: que fez ele para se tornar o 10º homem mais rico do planeta (segundo a revista Forbes)? Trabalhou em quê para reunir uma fortuna calculada em 19,6 mil milhões de dólares? Se usou o poder para expoliar as riquezas do povo que governa, deixando-o a viver com menos de dois dólares diários, que devem fazer os países democráticos perante tamanho crime de lesa humanidade? Olhar para o outro lado, em nome do apetitie energético? Que autoridade terão, se o fizerem, para condenar as demais ditaduras e estados falhados?
Na Wikipedia lê-se:
“Os habitantes de Angola são, em sua maioria, negros (90%), que vivem ao lado de 10% de brancos e mestiços. A maior parte da população negra é de origem banta, destacando-se os quimbundos, os bakongos e os chokwe-lundas, porém o grupo mais importante é o dos ovimbundos. No Sudoeste existem diversas tribos de boximanes e hotentotes. A densidade demográfica é baixa (8 habitantes por quilómetro quadrado) e o índice de urbanização não vai além de 12%. Os principais centros urbanos, além da capital, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Angola possui a maior taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e de mortalidade infantil do mundo. Apesar da riqueza do país, a sua população vive em condições de extrema pobreza, com menos de 2 dólares americanos por dia.”
O recente entusiasmo que acometeu as autoridades governamentais e os poderes portugueses relativamente ao “milagre angolano” (crescimento na ordem dos 21% ao ano) merece assim maior reflexão e sobretudo alguma ética de pensamento.
Os fundos comunitários europeus aproximam-se do fim. Os portugueses, entretanto, não foram capazes de preparar o país para o futuro difícil que se aproxima. São muito pouco competitivos no contexto europeu. As suas elites políticas, empresariais e científicas são demasiadamente fracas e dependentes do estado clientelar que as alimenta e cuja irracionalidade por sua vez perpetuam irresponsavelmente, para delas se poder esperar qualquer reviravolta estratégica. No país chamado Portugal vão assim ficando os velhos, os incompetentes e preguiçosos, os indecisos, os mais fracos, os ricos, os funcionários e uma massa amorfa de infelizes agarrados ao futebol e às telenovelas, que mal imaginam a má sorte que os espera à medida que o petróleo for subindo dos 60 para 100 dólares por barril, e destes para os 150, 200 e por aí a fora...
Seria interessante saber que efeitos esta subida teve na conta bancária do Sr. José Eduardo dos Santos. E que efeitos teve, por outro lado, nas estratégias de desenvolvimento do país. O aumento da actividade de construção já se sente no deprimido sector de obras e engenharia português. As empresas, os engenheiros e os arquitectos voam como aves sedentas de Lisboa para Luanda. É natural que o governo português, desesperado com a dívida... e com a sombra cada vez mais pesada dos espanhois pairando sobre os seus sectores económicos estratégicos, se agarre a qualquer aparente tábua de salvação. E os princípios? E a legalidade?
Micheline Calmy-Rey, ministra suiça dos Negócios Estrangeiros, veio lembrar a todos os europeus que tanto é ladrão o que rouba como o que fica à espreita ou cobra comissões das operações criminosas. Que se passa na banca portuguesa, neste como noutros casos de branqueamento de capitais?
posted by Ana Cristina Ferreira at 11:46
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
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Autor | Tópico: José Eduardo dos Santos-10º+rico do mundo. (Lida 519 vezes) |
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RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
Entradas marcadas como ‘José Eduardo dos Santos’
164 milhões de euros?
Dezembro 18, 2008 · Nenhum Comentário
A filha do presidente de Angola, o humilde e incorrupto José Eduardo dos Santos comprou as acções que o BCP detinha no BPN. 164 milhões de euros era quase tudo o que tinha no mealheiro. Juntando a mesada de Dezembro, a rapariga conseguiu juntar o necessário. Já a minha família insistia no não gastar tudo e guardar sempre qualquer coisinha para um imprevisto.
fruta que pariu. Não há vergonha?
Isabel tem 34 anos, e desde os 28 que tem investimentos avultados nos grupos Espirito Santo, Américo Amorim e PT.
Disto isto, informo que sou a Abelha Maia e que a minha mãe é a rainha da Hungria.
Categorias: Ai o caraças!......
Tagged: Angola, José Eduardo dos Santos, BPN
164 milhões de euros?
Dezembro 18, 2008 · Nenhum Comentário
A filha do presidente de Angola, o humilde e incorrupto José Eduardo dos Santos comprou as acções que o BCP detinha no BPN. 164 milhões de euros era quase tudo o que tinha no mealheiro. Juntando a mesada de Dezembro, a rapariga conseguiu juntar o necessário. Já a minha família insistia no não gastar tudo e guardar sempre qualquer coisinha para um imprevisto.
fruta que pariu. Não há vergonha?
Isabel tem 34 anos, e desde os 28 que tem investimentos avultados nos grupos Espirito Santo, Américo Amorim e PT.
Disto isto, informo que sou a Abelha Maia e que a minha mãe é a rainha da Hungria.
Categorias: Ai o caraças!......
Tagged: Angola, José Eduardo dos Santos, BPN
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
Será que o retorno de dinheiro angolano espoliado na Suíça significa impunidade para os saqueadores?
Press Release – 04/11/2005
Será que o retorno de dinheiro angolano espoliado na Suíça significa impunidade para os saqueadores?
21 milhões de dólares em fundos públicos angolanos, bloqueados em bancos suíços durante uma investigação sobre corrupção, retornarão a Angola ao abrigo de um acordo assinado pela Suíça e por Angola, no dia 1 de Novembro último, não obstante os apelos da sociedade civil dos dois países para que o caso não fosse encerrado.
Os fundos foram bloqueados durante uma investigação de lavagem de dinheiro, sustentada por uma organização criminal através da corrupção de funcionários públicos estrangeiros, e está relacionada com o reagendamento da dívida angolana de 5.5 biliões de dólares, contraída com a Rússia em 1996. Entre 1997 e 2000, um total de cerca de 774 milhões de dólares em receitas petrolíferas angolanas foram pagas e depositadas numa conta no UBS, pertencente a uma empresa de fachada, Abalone Investimentos Limitada, estabelecida pelo empresário Pierre Falcone e pelo seu sócio Arcadi Gaydamak. Apenas 161 milhões desses fundos foram para uma conta do referido ministério russo das Finanças. Cerca de 600 milhões foram transferidos para contas pertencentes a Falcone, Gaydamak e a uma série de empresas misteriosas, com milhões a acabar em contas privadas de eminentes figuras do funcionalismo público angolano, incluindo o Presidente José Eduardo dos Santos. (1)
O Procurador Geral de Geneva fez cessar a acção no final do ano de 2004, no pressuposto de que como não havia vítimas ou queixosos, nenhuma fraude tinha sido cometida, apesar das evidências de apropriação indevida de milhões de dólares de dinheiros públicos angolanos. (2) Posteriormente, ignorou os apelos efectuados pelas organizações da sociedade civil internacionais, angolanas e suíças, para reabrir o caso. (3)
Aktion Finanzplatz Schweiz (Basle), Déclaration de Berne (Lausanne) e a Global Witness acreditam que, encerrando o caso, a Suíça está a assinalar claramente ao mundo que o seu sistema bancário pode ser usado impunemente para a lavagem de produtos de corrupção estrangeira.
“Congratulamo-nos com o facto dos 21 milhões serem destinados a projectos humanitários, para ajudar as pessoas mais vulneráveis da sociedade angolana”, disse Stefan Howald da Aktion Finanzplatz Schweiz. “Angola é um dos países mais pobres do mundo, apesar da sua vasta riqueza em petróleo e diamantes, com cidadãos angolanos a viverem com menos de $2 dólares por dia”. (4)
Angola é também extremamente corrupta, encontrando-se em 133º lugar numa lista de 145 países, classificados pela Transparência Internacional. (5)
Sarah Wykes, dinamizadora da campanha da Global Witness comentou:
“Tendo em conta os fundos de dinheiros públicos angolanos depositados em contas bancárias suíças e considerando os registos elevados de corrupção, quem garante que o dinheiro será utilizado para auxílio humanitário? Qualquer repatriamento tem de ser efectuado com completa transparência; a sociedade civil angolana e internacional tem de ser envolvida na decisão e forma como o dinheiro vai ser gasto; deverá ser fomentado um comportamento que promova uma verificação pública criteriosa, através de um mecanismo de monitorização independente”.
Para mais informações, contactar Stefan Howald (+41 79 814 42 76), Jean-Claude Huot (+41 21 620 03 08) ou Sarah Wykes (+44 7971 06 4433)
Notas
1. Ver Global Witness, Tempo para a Transparência, Março de 2004, http://globalwitness.org/reports/index.php?section=oil. Um banqueiro suíço atestou num relatório que 56 milhões de dólares de uma conta offshore pertenciam ao presidente Eduardo dos Santos; o relatório reproduz provas documentais de representantes de um banco luxemburguês, segundo os quais, os fundos depositados numa conta privada
Press Release – 04/11/2005
Será que o retorno de dinheiro angolano espoliado na Suíça significa impunidade para os saqueadores?
21 milhões de dólares em fundos públicos angolanos, bloqueados em bancos suíços durante uma investigação sobre corrupção, retornarão a Angola ao abrigo de um acordo assinado pela Suíça e por Angola, no dia 1 de Novembro último, não obstante os apelos da sociedade civil dos dois países para que o caso não fosse encerrado.
Os fundos foram bloqueados durante uma investigação de lavagem de dinheiro, sustentada por uma organização criminal através da corrupção de funcionários públicos estrangeiros, e está relacionada com o reagendamento da dívida angolana de 5.5 biliões de dólares, contraída com a Rússia em 1996. Entre 1997 e 2000, um total de cerca de 774 milhões de dólares em receitas petrolíferas angolanas foram pagas e depositadas numa conta no UBS, pertencente a uma empresa de fachada, Abalone Investimentos Limitada, estabelecida pelo empresário Pierre Falcone e pelo seu sócio Arcadi Gaydamak. Apenas 161 milhões desses fundos foram para uma conta do referido ministério russo das Finanças. Cerca de 600 milhões foram transferidos para contas pertencentes a Falcone, Gaydamak e a uma série de empresas misteriosas, com milhões a acabar em contas privadas de eminentes figuras do funcionalismo público angolano, incluindo o Presidente José Eduardo dos Santos. (1)
O Procurador Geral de Geneva fez cessar a acção no final do ano de 2004, no pressuposto de que como não havia vítimas ou queixosos, nenhuma fraude tinha sido cometida, apesar das evidências de apropriação indevida de milhões de dólares de dinheiros públicos angolanos. (2) Posteriormente, ignorou os apelos efectuados pelas organizações da sociedade civil internacionais, angolanas e suíças, para reabrir o caso. (3)
Aktion Finanzplatz Schweiz (Basle), Déclaration de Berne (Lausanne) e a Global Witness acreditam que, encerrando o caso, a Suíça está a assinalar claramente ao mundo que o seu sistema bancário pode ser usado impunemente para a lavagem de produtos de corrupção estrangeira.
“Congratulamo-nos com o facto dos 21 milhões serem destinados a projectos humanitários, para ajudar as pessoas mais vulneráveis da sociedade angolana”, disse Stefan Howald da Aktion Finanzplatz Schweiz. “Angola é um dos países mais pobres do mundo, apesar da sua vasta riqueza em petróleo e diamantes, com cidadãos angolanos a viverem com menos de $2 dólares por dia”. (4)
Angola é também extremamente corrupta, encontrando-se em 133º lugar numa lista de 145 países, classificados pela Transparência Internacional. (5)
Sarah Wykes, dinamizadora da campanha da Global Witness comentou:
“Tendo em conta os fundos de dinheiros públicos angolanos depositados em contas bancárias suíças e considerando os registos elevados de corrupção, quem garante que o dinheiro será utilizado para auxílio humanitário? Qualquer repatriamento tem de ser efectuado com completa transparência; a sociedade civil angolana e internacional tem de ser envolvida na decisão e forma como o dinheiro vai ser gasto; deverá ser fomentado um comportamento que promova uma verificação pública criteriosa, através de um mecanismo de monitorização independente”.
Para mais informações, contactar Stefan Howald (+41 79 814 42 76), Jean-Claude Huot (+41 21 620 03 08) ou Sarah Wykes (+44 7971 06 4433)
Notas
1. Ver Global Witness, Tempo para a Transparência, Março de 2004, http://globalwitness.org/reports/index.php?section=oil. Um banqueiro suíço atestou num relatório que 56 milhões de dólares de uma conta offshore pertenciam ao presidente Eduardo dos Santos; o relatório reproduz provas documentais de representantes de um banco luxemburguês, segundo os quais, os fundos depositados numa conta privada
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O CORRUPTO JOSE EDUARDO DOS SANTOS
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