Vagueando na Notícia


Participe do fórum, é rápido e fácil

Vagueando na Notícia
Vagueando na Notícia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO

3 participantes

Ir para baixo

AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO Empty AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO

Mensagem por RONALDO ALMEIDA Ter Mar 03, 2009 10:43 am

AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO Email AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO Print

Tyler Cowen
Auschwitz foi o assassinato de seis milhões de judeus e o despejo de seus corpos nas lixeiras pela Europa, em razão da forma pela qual eles eram vistos, como judeus endinheirados. O capital financeiro e os bancos, o coração do sistema imperialista e capitalista, apontaram o ódio do homem contra o dinheiro e a exploração, e também contra os judeus… O anti-semitismo é, na realidade, o ódio ao capitalismo.
Ulrike Meinhof, terrorista alemão de esquerda da década de 1970.
O capitalismo e a economia de mercado encorajam a tolerância racial, étnica e religiosa ao tolerar costumes e estilos de vida diversos. Economias fortemente reguladas ou socialistas, por outro lado, tendem a alimentar a intolerância e a perseguição étnica. O socialismo leva a baixas taxas de crescimento da economia, à disputas sobre a utilização de recursos e à concentração do poder político – condições que encorajam o conflito ao invés da cooperação. Minorias étnicas e religiosas geralmente passam por dificuldades quando prevalece a coerção política. Colapsos econômicos – frequentemente associados ao intervencionismo – agravam o problema, desencadeando forças psicológicas destrutivas como a inveja e o ressentimento, que alimentam o preconceito e a perseguição.
Enquanto a discriminação está presente em todos os tipos de sociedade, no ambiente de mercado os discriminadores sofrem prejuízos financeiros por causa de seus preconceitos. Mesmo aqueles com atitudes preconceituosas, em geral, fazem comércio com as minorias. As pessoas intolerantes tentam oprimir as minorias socializando seus custos por meio da ação governamental. Dificilmente elas estariam dispostos a dar continuidade à discriminação se tivessem que arcar sozinhas com os custos. Interações comerciais continuadas também aumentam a familiaridade com costumes e estilos de vida que de outra forma poderiam ser vistos como incomuns ou estranhos. O crescimento econômico continuado alivia tensões políticas e sociais, gerando mais recursos para todos.
A história do povo judeu ilustra a posição relativamente favorável para as minorias em uma economia de mercado. A hostilidade contra a troca e o comércio quase sempre alimentou a hostilidade contra os judeus e vice-versa. As sociedades mais amistosas à vida comercial, em seus tempos – a Itália renascentista, as economias capitalistas emergentes da Inglaterra e da Holanda no século XVII e os Estados Unidos – se mostraram as mais tolerantes em relação aos judeus. Ellis Rivkin, em sua obra prima subestimada, The Shaping of Jewish History: A radical new interpretation, escreveu:
Desde a Segunda Guerra Mundial, os judeus e o judaísmo têm sido libertos em todos os países e territórios onde o capitalismo foi reconduzido a um crescimento vigoroso– e isso inclui a Alemanha. Em contraste, em todos os lugares onde o anticapitalismo e o pré-capitalismo prevaleceram, o status dos judeus e do judaísmo se deteriorou ou é altamente precário. Dessa forma, nesse momento, o país no qual o capitalismo global está mais avançado, os Estados Unidos, concede aos judeus e ao judaísmo uma liberdade jamais vista em qualquer outro lugar do mundo. Uma liberdade que não é conhecida nem mesmo em Israel… Por outro lado, na União Soviética, a fortaleza do anticapitalismo, os judeus são amedrontados pelo anti-semitismo, ameaçados de extinção e impedidos de terem acesso a seu Deus.
As origens socialistas do anti-semitismo moderno mostram a ligação entre o estatismo e a perseguição de minorias. O anti-semitismo como um movimento intelectual formal surgiu no meio do século XIX, quando teorias conspiratórias relacionadas aos judeus ganharam popularidade. Escritores alemães retomaram antigas teorias anti-iluministas, sobre uma conspiração maçônico-judia para a dominação do mundo. Durante a revolução francesa, os judeus, junto com os maçons, eram identificados como forças de apoio ao liberalismo, ao secularismo e ao capitalismo. Escritores alemães rapidamente descobriram que os judeus eram um alvo mais popular que os maçons, talvez por serem mais visíveis e diferentes. As teorias maçônico-judias originais acabaram por relegar ao segundo plano outros conspiradores, como os Templários e os Illuminati, e se focaram nos judeus.
RONALDO ALMEIDA
RONALDO ALMEIDA

Pontos : 10367

Ir para o topo Ir para baixo

AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO Empty Re: AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO

Mensagem por baladi Ter Mar 03, 2009 10:52 am

O novo anti-semitismo

Umberto Eco


Do The New York Times


No mês passado, em resposta à guerra em Gaza entre Israel e o Hamas, o pianista Daniel Barenboim pediu que intelectuais ao redor do mundo assinassem um manifesto divulgando uma nova iniciativa para resolver o conflito (publicado recentemente pelo The New York Review of Books). A princípio, a intenção é quase ridiculamente óbvia: O objetivo principal é juntar todos os recursos possíveis para propor uma mediação vigorosa. Mas o mais significativo é que um grande artista israelense é o responsável pela iniciativa.

É um sinal de que as mentes mais lúcidas e os pensadores mais profundos de Israel estão pedindo que as pessoas parem de se perguntar que lado é o certo ou o errado e trabalhem para a coexistência dos dois povos. Sendo assim, os protestos contra o governo israelense são compreensíveis, não fosse pelo fato de que estes protestos possuem normalmente um tom anti-semita.

Se os protestantes não demonstram uma postura anti-semita explícita, a imprensa o está fazendo nos dias de hoje. Já vi artigos que mencionam - como se fosse a coisa mais óbvia do mundo - "protestos anti-semitas em Amsterdam" e coisas do gênero. É algo que já ficou tão banalizado que o anormal agora é pensar que seja algo anormal. Mas vamos refletir se seria correto definir um protesto contra a administração Markel na Alemanha como antiariano, ou um protesto contra Berlusconi na Itália como antilatino.

Neste curto espaço é impossível resumir os problemas centenários do anti-semitismo, suas ressurgências ocasionais, suas várias raízes. Quando uma postura sobrevive por 2.000 anos, já está impregnada de fé religiosa - de crenças fundamentalistas. O anti-semitismo pode ser definido como uma das muitas formas de fanatismo que envenenaram o mundo através dos tempos. Se muitas pessoas acreditam na existência de um diabo que conspira para nos levar à ruína, por que não poderiam acreditar também numa conspiração judaica para dominar o mundo?

O anti-semitismo, como qualquer atitude irracional orientada pela fé cega, é cheio de contradições; seus adeptos não as percebem, mas as repetem sem qualquer constrangimento. Por exemplo, nas ocorrências clássicas do anti-semitismo no século XIX, dois lugares comuns eram utilizados sempre que a ocasião assim pedisse. Um era que os judeus, que viviam em lugares apertados e escuros, eram mais suscetíveis do que os cristãos a infecções e doenças (e, portanto, eram perigosos). Por razões misteriosas, o segundo argumento era justamente que os judeus eram mais resistentes a pragas e epidemias, além de serem sensuais e assustadoramente fecundos, o que fazia deles invasores em potencial do mundo cristão.

Outro lugar comum foi amplamente utilizado tanto pela esquerda quando pela direita, e para exemplificar, eu cito um clássico do anti-semitismo socialista (Alphonse Toussenel, "Les Juifs, Rois de l'Epoque," 1847) e um clássico do anti-semitismo católico legitimista (Henri Gougenot des Mousseaux, "Le Juif, le Judaisme et la Judaisation des Peoples Chretiens," 1869). As duas obras sustentam o argumento de que os judeus não praticavam a agricultura e, portanto, eram distantes da vida produtiva dos países em que residiam. Por outro lado, eles eram também completamente dedicados às finanças, ou seja, a posse do ouro. Portanto, sendo nômades por natureza, e impulsionados por suas esperanças messiânicas, eles poderiam prontamente abandonar os estados que os acolheram e facilmente levar toda a riqueza com eles. Não vou comentar o fato de que outra ocorrência anti-semita daquele período, incluindo o notório "Os Protocolos dos Sábios de Sião", acusava os judeus de tentar se apoderar de propriedades para tomar seus campos. Como já foi dito, o anti-semitismo é cheio de contradições.

Uma característica proeminente dos israelenses é que eles utilizaram métodos ultramodernos para cultivar a terra, criando fazendas modelo e afins. Então, se eles lutassem, seria precisamente para defender o território em que eles se estabeleceram de forma estável. Este, acima de todos os argumentos, é o que os árabes anti-semitas usam contra eles, sendo que na realidade o objetivo principal deste tipo de árabe é destruir o Estado de Israel.

Em suma, os anti-semitas não gostam quando os judeus vivem em um país que não seja Israel. Mas, se um judeu decide morar em Israel, os anti-semitas também não gostam. Claro, eu sei muito bem da objeção de que o território onde hoje é Israel foi um dia palestino. Mesmo assim, ele não foi conquistado com violência aviltante ou com nativos dizimados, como no caso da América do Norte, ou mesmo pela destruição de estados governados por seus monarcas de direito, como na América do Sul, mas através migrações graduais e assentamentos que foram inicialmente aceitos.

De qualquer forma, enquanto algumas pessoas ficam irritadas quando aqueles que criticam as políticas de Israel são chamados de anti-semitas, aqueles que traduzem imediatamente qualquer criticismo às políticas israelenses com termos anti-semitas me deixam ainda mais preocupado.
baladi
baladi

Pontos : 0

Ir para o topo Ir para baixo

AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO Empty Re: AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO

Mensagem por baladi Ter Mar 03, 2009 11:03 am

O anti-semitismo da esquerda

Publicado em 02/03/2009 pelo(a) wiki repórter AuriVerde, Rio de Janeiro-RJ

No Brasil, o bastião intelectual da esquerda, a revista Caros Amigos, continua entusiasticamente sua campanha anti-semita, aproveitando-se ainda do conflito entre o Hamas e o exército israelense.

O recente conflito no Oriente Médio, entre Israel e o Hamas, foi iniciado no fim de dezembro e durou 22 dias, causando prejuízos por volta de US$ 1,9 bilhão, segundo dados da autoridade nacional palestina. Israel iniciou a ofensiva alegando uma luta contra o terrorismo praticado pelo Hamas há vários anos contra sua população e território.

No Brasil, o bastião intelectual da esquerda, a revista impressa Caros Amigos, continua entusiasticamente sua campanha anti-semita, aproveitando-se ainda do conflito entre o Hamas e o exército israelense. Na edição atual das bancas, o número 143, uma manchete menciona em tom de deboche, o tema: "Até quando Israel oprimirás teus irmãos? Matarás velhos, mulheres e crianças? Bombardearás lares, escolas e hospitais? Acaso queres suplantar os nazistas? Perdeste o senso de humanidade, Israel?", ilustrado por uma tocante foto de uma senhora e uma criança desolados em meio a escombros.

Na página quinze, uma piadinha introdutória em uma paródia sobre o carnaval brasileiro: "Bailes. Grande Gay Goy é sempre na Hebraica (Clube no Rio de Janeiro), mas esse ano foi transferido para os territórios ocupados". Mas as pesadas críticas a Israel vem em matérias mais diretas, como uma ilustrada pelo quadro "Guernica", a curiosa obra de Picasso sobre a Guerra Civil Espanhola. Caros Amigos denuncia a "violência estúpida e sem limites" de Israel.

Não é de hoje que a esquerda radical e o anti-semitismo andam lado a lado. A foto que ilustra este artigo é de uma manifestação organizada na virada do milênio pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pelo Movimento dos Sem Terra (MST), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Na foto, em meio a bandeiras das agremiações citadas e uma faixa com a suástica nazista ao lado da inscrição "HEIL SHARON", está Jandira Feghali, ex-candidata à prefeitura do Rio de Janeiro e organizadora da baderna. As fotos foram divulgadas por César Maia (ex-prefeito do Rio de Janeiro) em seu ex-blog e evidenciam o pensamento anti-semita da esquerda radical, que se aproveita de momentos como este para expor o que pensam, como faz Caros Amigos.

Não nos cabe apontar as críticas aos judeus, mas esta é mais uma prova para os estudiosos do anti-semitismo em todos os seus aspectos. É fácil achar a revista nas bancas, sua capa tem uma Estrela de Davi, em vermelho, com sangue escorrendo do símbolo máximo judaico.

Por Marcus Ferreira


http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=9280
baladi
baladi

Pontos : 0

Ir para o topo Ir para baixo

AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO Empty Re: AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO

Mensagem por Admin Ter Mar 03, 2009 11:13 am

No Brasil, o bastião intelectual da esquerda, a revista impressa Caros Amigos, continua entusiasticamente sua campanha anti-semita, aproveitando-se ainda do conflito entre o Hamas e o exército israelense. Na edição atual das bancas, o número 143, uma manchete menciona em tom de deboche, o tema: "Até quando Israel oprimirás teus irmãos? Matarás velhos, mulheres e crianças? Bombardearás lares, escolas e hospitais? Acaso queres suplantar os nazistas? Perdeste o senso de humanidade, Israel?", ilustrado por uma tocante foto de uma senhora e uma criança desolados em meio a escombros.


Nos anos 90 ate ... o meu vizinho na vivenda em Copacabana era judeu e eu sabia porque ele tinha pregado na porta o " candelabro Judaico "
Raramente perdia o noticiario do Boris Casoy na SBT que era de uma frontalidade parecida com o Miguel Sousa Tavares que se assumia como Judeu e por isso era respeitado
Na fabrica Judeus Sirios Ucranianos e toda a casta de pessoal convivia numa boa
Toda a casta de religião esticava-se por tudo o que era buraco desde o paganismo ao choradinho da esmola para
Com a guerra no medio Oriente ...BUM este equilibrio perdeu-se
.
Aí no Brasil aprendi a ser Portugues
Criamos esta mentalidade unica no mundo
Podemos ser uma caca como raça ...mas com uma boa caca e muita urina obteem-.se couves de raro sabor
Para uma feijoada á Brasileira ou um cozido á Portugueza

Como portugues bem cagante sempre me afastei dos teologos de dedo apontado e com a Verdade na ponta da lingua voltem els o Ku para a parede ou para meca ou ajoelhem aos pés do Clintom para a oraçaoi
Admin
Admin
Admin

Pontos : 5709

Ir para o topo Ir para baixo

AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO Empty Re: AS ORIGENS SOCIALISTAS DO ANTI-SEMITISMO

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos