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Dossiê...Brasil/EUA: Visita de Lula da Silva a Washington
por Kllüx Sex Mar 13, 2009 2:55 pm
Brasil/EUA: Proteccionismo comercial será um "desastre" para economia mundial - Lula da Silva
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a defender o livre comércio e disse que o proteccionismo será um “desastre” para a economia mundial.
“Não é possível que o mundo rico, que passou meio século dizendo que era preciso ter livre comércio, agora no primeiro calo que começa a doer ache que tem que voltar ao proteccionismo", salientou.
Lula da Silva afirmou igualmente, antes de embarcar para Washington, onde se encontra no sábado com o Presidente dos EUA, Barack Obama, que os países ricos precisam “aprender a tomar conta” de suas economias.
"Todos nós sabemos que a crise se originou nos Estados Unidos, que foi o sistema financeiro americano que promoveu o maior desastre das finanças que nós já vimos e, consequentemente, isso mexeu com grande parte do mundo", disse.
Lula da Silva defendeu a necessidade de os líderes mundiais darem uma resposta “política” à crise internacional, com medidas conjuntas.
“Ou nós assumimos a responsabilidade por essa crise e damos saída para ela, ou se a gente ficar esperando como o Japão esperou na década de 90... o país demorou dez anos para sair da crise. E nós não podemos esperar dez anos, essa crise tem que terminar este ano", sublinhou.
O Presidente avançou que discutirá com o homólogo norte-americano a necessidade de normalização do crédito bancário, nomeadamente para a população, e a criação de bancos públicos.
"O que eu quero conversar com o Presidente Obama de forma muito franca é como fazer para restabelecer o crédito internacional. Não é um crédito de estado para o estado, mas crédito para quem quiser tomar dinheiro emprestado", disse.
Depois do encontro com Obama, Lula da Silva participará, no dia 16 de Março, do primeiro grande seminário internacional sobre o Brasil, nos Estados Unidos, após o agravamento da crise financeira internacional.
Lula da Silva e seus ministros da área económica vão participar, ao lado de 250 investidores e executivos internacionais, do evento “Brazil: Global Partner in a New Economy”, promovido pelo Wall Street Journal.
O convite para a visita a Washington foi feito a Lula da Silva por Barack Obama, no fim de Janeiro, logo após a posse do Presidente dos Estados Unidos.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a defender o livre comércio e disse que o proteccionismo será um “desastre” para a economia mundial.
“Não é possível que o mundo rico, que passou meio século dizendo que era preciso ter livre comércio, agora no primeiro calo que começa a doer ache que tem que voltar ao proteccionismo", salientou.
Lula da Silva afirmou igualmente, antes de embarcar para Washington, onde se encontra no sábado com o Presidente dos EUA, Barack Obama, que os países ricos precisam “aprender a tomar conta” de suas economias.
"Todos nós sabemos que a crise se originou nos Estados Unidos, que foi o sistema financeiro americano que promoveu o maior desastre das finanças que nós já vimos e, consequentemente, isso mexeu com grande parte do mundo", disse.
Lula da Silva defendeu a necessidade de os líderes mundiais darem uma resposta “política” à crise internacional, com medidas conjuntas.
“Ou nós assumimos a responsabilidade por essa crise e damos saída para ela, ou se a gente ficar esperando como o Japão esperou na década de 90... o país demorou dez anos para sair da crise. E nós não podemos esperar dez anos, essa crise tem que terminar este ano", sublinhou.
O Presidente avançou que discutirá com o homólogo norte-americano a necessidade de normalização do crédito bancário, nomeadamente para a população, e a criação de bancos públicos.
"O que eu quero conversar com o Presidente Obama de forma muito franca é como fazer para restabelecer o crédito internacional. Não é um crédito de estado para o estado, mas crédito para quem quiser tomar dinheiro emprestado", disse.
Depois do encontro com Obama, Lula da Silva participará, no dia 16 de Março, do primeiro grande seminário internacional sobre o Brasil, nos Estados Unidos, após o agravamento da crise financeira internacional.
Lula da Silva e seus ministros da área económica vão participar, ao lado de 250 investidores e executivos internacionais, do evento “Brazil: Global Partner in a New Economy”, promovido pelo Wall Street Journal.
O convite para a visita a Washington foi feito a Lula da Silva por Barack Obama, no fim de Janeiro, logo após a posse do Presidente dos Estados Unidos.
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Re: Dossiê...Brasil/EUA: Visita de Lula da Silva a Washington
por Kllüx Sáb Mar 14, 2009 9:52 am
Brasil/EUA: Little Brazil encolheu em Manhattan Nova Iorque, 14 Mar 2009
Na rua 47 de Manhattan, conhecida por “Little Brazil” (Pequeno Brasil), restam hoje apenas três restaurantes e uma loja de utilidades brasileira, muito longe do fulgor de há 10 anos no coração de Nova Iorque.
Alfredo Pedro, proprietário do restaurante Ipanema, instalado há 29 anos nesta rua, diz à agência Lusa que nunca viu as coisas “tão más”.
“Esta é a maior crise de que tenho memória e nesta rua os brasileiros são cada vez menos”, justifica.
“Os turistas brasileiros ainda vêm, mas onde se nota uma grande baixa é na comunidade, que deve estar reduzida em mais de 20 por cento nos últimos meses”, adianta.
Em Manhattan a comunidade brasileira não depende tanto do sector da construção civil, estando mais ligada à banca, finanças ou aos quadros de empresas brasileiras na cidade.
Uma volta pelos guias turísticos dá conta de mais de uma dúzia de restaurantes, bares e discotecas brasileiras desde a rua Houston, a sul, até à rua 87, mais a norte.
O mais famoso é o clube Sounds of Brazil (SOB), na rua Varick da Greenwich Village, que há 25 anos divulga os sons do Brasil e da América Latina na Big Apple e não tem sentido a crise, com noites habitualmente lotadas com turistas.
Outro ponto da cidade onde a presença brasileira é marcante é a loja de produtos fotográficos e áudiovisuais BH Photo&Vídeo, na rua 34 com a 9ª Avenida.
Nesta que é uma da maiores lojas de material fotográfico do mundo, o sotaque brasileiro faz já parte da rotina entre os cerca de 4.000 clientes que diariamente cruzam as suas portas.
A loja tem uma secção em português na sua página na Internet, porque, afinal, 40 por cento do total de vendas online da BH são dirigidas ao mercado brasileiro.
“Os turistas brasileiros continuam a vir e a comprar praticamente na mesma percentagem”, disse um dos vendedores da BH que fala português.
Já do outro lado do rio, na cidade de Newark, Nova Jérsia, onde a comunidade brasileira se implantou no bairro ocupado por portugueses, o Ironbound, os sinais de crise são evidentes.
Daniela Arruda, uma brasileira de São Paulo proprietária de uma loja de cosméticos importados do Brasil, cuja clientela é sobretudo brasileira, diz à Lusa que nos últimos meses o negócio baixou mais de 20 por cento.
“Os brasileiros têm regressado em grande número, pois não há trabalho e o que há paga salários tão baixos que não permite às pessoas viverem aqui decentemente”, diz.
Guilherme, um empregado de mesa do restaurante Brasília, natural de Minas Gerais, diz também que a comunidade brasileira tem vindo a baixar significativamente nos últimos meses.
“As pessoas não têm trabalho e os ordenados baixaram, especialmente para os ilegais, por isso muitos decidiram regressar”, explica.
“Mesmo com poucos recursos, viver no Brasil ainda é melhor do que estar aqui sem trabalho e sem esperança”, adianta.
O Consulado do Brasil em Nova Iorque tem apenas 11.657 inscritos, mas estima que residam cerca de 350 mil cidadãos brasileiros na área metropolitana.
Segundo Ronaldo Vilaça, proprietário da agência de viagens Namur Transfers, em Nova Iorque, o envio de remessas e serviços de assistência ao emigrante confirma a redução de brasileiros.
Habituado a enviar remessas para o Brasil e a tratar da documentação dos brasileiros junto do Consulado do Brasil, Vilaça, cujo avô era português, diz que o negócio baixou mais de 30 por cento.
“Muitos brasileiros sem documentos que chegaram nos últimos tempos com o objectivo de ficar quatro ou cinco anos a trabalhar e mandar dinheiro para construírem a casa, ou para a família, foram obrigados a regressar mais cedo, sem nada, porque não conseguem trabalho”, afirma.
Para estes, o “sonho americano” terminou cedo, e quanto aos candidatos a emigrantes ainda no Brasil, esses já nem chegam a vir.
“Só podem vir sem documentos, pelo México ou pelas Bahamas”, explica.
“Mas os passadores estão a exigir 25 mil dólares, o que torna quase impossível alguém arranjar esse dinheiro no Brasil para emigrar, sobretudo nesta altura quando não há garantia de trabalho”, acrescenta.
Mesmo assim, Vilaça acha que a maioria da comunidade brasileira se vai aguentar na área metropolitana de Nova Iorque: “Esta crise, para o brasileiro, é coisa pouca, estamos habituados a viver em crise permanente.”
Última edição por Fúria® em Sáb Mar 14, 2009 10:09 am, editado 2 vez(es)
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Re: Dossiê...Brasil/EUA: Visita de Lula da Silva a Washington
por THUNDER Sáb Mar 14, 2009 9:57 am
Fúriaescreveu:Brasil/EUA: Proteccionismo comercial será um "desastre" para economia mundial - Lula da Silva
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a defender o livre comércio e disse que o proteccionismo será um “desastre” para a economia mundial.
“Não é possível que o mundo rico, que passou meio século dizendo que era preciso ter livre comércio, agora no primeiro calo que começa a doer ache que tem que voltar ao proteccionismo", salientou.
Lula da Silva afirmou igualmente, antes de embarcar para Washington, onde se encontra no sábado com o Presidente dos EUA, Barack Obama, que os países ricos precisam “aprender a tomar conta” de suas economias.
"Todos nós sabemos que a crise se originou nos Estados Unidos, que foi o sistema financeiro americano que promoveu o maior desastre das finanças que nós já vimos e, consequentemente, isso mexeu com grande parte do mundo", disse.
Lula da Silva defendeu a necessidade de os líderes mundiais darem uma resposta “política” à crise internacional, com medidas conjuntas.
“Ou nós assumimos a responsabilidade por essa crise e damos saída para ela, ou se a gente ficar esperando como o Japão esperou na década de 90... o país demorou dez anos para sair da crise. E nós não podemos esperar dez anos, essa crise tem que terminar este ano", sublinhou.
O Presidente avançou que discutirá com o homólogo norte-americano a necessidade de normalização do crédito bancário, nomeadamente para a população, e a criação de bancos públicos.
"O que eu quero conversar com o Presidente Obama de forma muito franca é como fazer para restabelecer o crédito internacional. Não é um crédito de estado para o estado, mas crédito para quem quiser tomar dinheiro emprestado", disse.
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O convite para a visita a Washington foi feito a Lula da Silva por Barack Obama, no fim de Janeiro, logo após a posse do Presidente dos Estados Unidos.
Especialmente PARA O BRASIL,CHINA, INDIA!!!
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