Obras públicas deterioram relações entre Cavaco Silva e José Sócrates
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Obras públicas deterioram relações entre Cavaco Silva e José Sócrates
Obras públicas deterioram relações entre Cavaco Silva e José Sócrates
05.07.2008 - 23h12 Luciano Alvarez
Cavaco Silva não está satisfeito com a chamada cooperação estratégica entre o Governo e a Presidência da República e as várias declarações que fez ao longo de ontem foram, acima de tudo, alertas a José Sócrates para a insatisfação do Chefe de Estado com alguns comportamentos políticos do primeiro-ministro. E a matéria que está a contribuir para esta deterioração das relações não podia ser mais delicada: obras públicas.
O actual Presidente da República não diz nada por acaso. E não foi por acaso que escolheu o dia seguinte à entrevista do primeiro-ministro à RTP para falar de obras públicas, dando o exemplo de uma autarquia que pedia pequenas obras em vez de grandes investimentos. Mais tarde, alertou para a “difícil situação” do país e para o facto de o “endividamento poder atingir situações insustentáveis”.
Como se não bastasse, ontem o semanário "Sol" noticiava que o Chefe de Estado pediu há dois meses informações ao primeiro-ministro sobre os estudos financeiros das novas concessões rodoviárias e até agora não obteve qualquer resposta.
O PÚBLICO confirmou esta informação e sabe que é com surpresa e apreensão que Cavaco Silva vê serem anunciadas sucessivamente novas obras, numa altura em que o país, como salientou o Presidente, está numa “situação difícil”. Aliás, a divulgação desta negação do Governo em prestar informações ao Presidente da República é um sinal claro da insatisfação de Cavaco Silva. Em Belém nada acontece por acaso.
“Todos nós gostaríamos que o desempenho [económico do país] fosse melhor. Vivemos uma situação de afastamento do desenvolvimento médio da União Europeia há bastantes anos, mas temos que ter esperança que no futuro a situação será diferente. (…) É preciso trabalho, muito trabalho, políticas correctas, muito correctas”, referiu Cavaco Silva, em Fronteira, no distrito de Portalegre, que visitou ontem.
O PÚBLICO sabe que o Chefe de Estado fartou-se de esperar por informações que o Governo não lhe dá sobre os custos das novas estradas e resolveu passar à acção. Fê-lo de uma forma subtil, mas muito clara.
Foi buscar o exemplo dos membros da Assembleia Municipal de Portalegre o terem alertado para a necessidade de construção de duas vulgares estradas, em vez de pedirem auto-estradas, para lançar uma clara mensagem ao Governo: “Apenas solicitaram vias de comunicação que têm um custo relativamente pequeno quando comparado com obras muito avultadas que têm vindo a ser anunciadas no nosso país (…) determinados pequenos investimentos têm uma rentabilidade muito mais elevada do que grandes investimentos.”
Com isto, Cavaco Silva quis claramente dizer que o Governo tem de repensar os cerca de 3000 quilómetros de rodovias, a maioria sem portagens, que vai concessionar a privados e que ainda não revelou quais serão os encargos para o Estado.
Dúvidas com o TGV
O Chefe de Estado tem também dúvidas em relação ao projecto TGV, numa altura em que o país vive uma difícil situação económica. Tal como ontem lembrava o "Sol", há dois anos, numa viagem que fez entre Lisboa e Albufeira, Cavaco Silva alertou para a necessidade de se fazer “uma profunda análise custo/beneficio” dos grandes investimentos públicos.
Na altura, ainda que indirectamente, o Chefe de Estado referia-se ao TGV. Hoje, o Presidente volta ao assunto mas visa as obras públicas em geral. Todas.
O PÚBLICO sabe que Cavaco tem muitas reservas sobre as obras, que também têm sido o cavalo-de-batalha de Ferreira Leite desde que foi eleita líder do PSD, enquanto o Governo insiste diariamente na realização dessas obras, o que faz adivinhar dias ainda difíceis nas relações dos inquilinos de Belém e São Bento.
Até porque Cavaco Silva entende que uma das suas principais funções como Presidente da República é cumprir o seu dever de fiscalização e acha, segundo o PÚLICO apurou, que, em matéria de obras públicas, o Governo não lhe está a fornecer os dados para efectuar de uma forma correcta esse seu dever de fiscalização.
05.07.2008 - 23h12 Luciano Alvarez
Cavaco Silva não está satisfeito com a chamada cooperação estratégica entre o Governo e a Presidência da República e as várias declarações que fez ao longo de ontem foram, acima de tudo, alertas a José Sócrates para a insatisfação do Chefe de Estado com alguns comportamentos políticos do primeiro-ministro. E a matéria que está a contribuir para esta deterioração das relações não podia ser mais delicada: obras públicas.
O actual Presidente da República não diz nada por acaso. E não foi por acaso que escolheu o dia seguinte à entrevista do primeiro-ministro à RTP para falar de obras públicas, dando o exemplo de uma autarquia que pedia pequenas obras em vez de grandes investimentos. Mais tarde, alertou para a “difícil situação” do país e para o facto de o “endividamento poder atingir situações insustentáveis”.
Como se não bastasse, ontem o semanário "Sol" noticiava que o Chefe de Estado pediu há dois meses informações ao primeiro-ministro sobre os estudos financeiros das novas concessões rodoviárias e até agora não obteve qualquer resposta.
O PÚBLICO confirmou esta informação e sabe que é com surpresa e apreensão que Cavaco Silva vê serem anunciadas sucessivamente novas obras, numa altura em que o país, como salientou o Presidente, está numa “situação difícil”. Aliás, a divulgação desta negação do Governo em prestar informações ao Presidente da República é um sinal claro da insatisfação de Cavaco Silva. Em Belém nada acontece por acaso.
“Todos nós gostaríamos que o desempenho [económico do país] fosse melhor. Vivemos uma situação de afastamento do desenvolvimento médio da União Europeia há bastantes anos, mas temos que ter esperança que no futuro a situação será diferente. (…) É preciso trabalho, muito trabalho, políticas correctas, muito correctas”, referiu Cavaco Silva, em Fronteira, no distrito de Portalegre, que visitou ontem.
O PÚBLICO sabe que o Chefe de Estado fartou-se de esperar por informações que o Governo não lhe dá sobre os custos das novas estradas e resolveu passar à acção. Fê-lo de uma forma subtil, mas muito clara.
Foi buscar o exemplo dos membros da Assembleia Municipal de Portalegre o terem alertado para a necessidade de construção de duas vulgares estradas, em vez de pedirem auto-estradas, para lançar uma clara mensagem ao Governo: “Apenas solicitaram vias de comunicação que têm um custo relativamente pequeno quando comparado com obras muito avultadas que têm vindo a ser anunciadas no nosso país (…) determinados pequenos investimentos têm uma rentabilidade muito mais elevada do que grandes investimentos.”
Com isto, Cavaco Silva quis claramente dizer que o Governo tem de repensar os cerca de 3000 quilómetros de rodovias, a maioria sem portagens, que vai concessionar a privados e que ainda não revelou quais serão os encargos para o Estado.
Dúvidas com o TGV
O Chefe de Estado tem também dúvidas em relação ao projecto TGV, numa altura em que o país vive uma difícil situação económica. Tal como ontem lembrava o "Sol", há dois anos, numa viagem que fez entre Lisboa e Albufeira, Cavaco Silva alertou para a necessidade de se fazer “uma profunda análise custo/beneficio” dos grandes investimentos públicos.
Na altura, ainda que indirectamente, o Chefe de Estado referia-se ao TGV. Hoje, o Presidente volta ao assunto mas visa as obras públicas em geral. Todas.
O PÚBLICO sabe que Cavaco tem muitas reservas sobre as obras, que também têm sido o cavalo-de-batalha de Ferreira Leite desde que foi eleita líder do PSD, enquanto o Governo insiste diariamente na realização dessas obras, o que faz adivinhar dias ainda difíceis nas relações dos inquilinos de Belém e São Bento.
Até porque Cavaco Silva entende que uma das suas principais funções como Presidente da República é cumprir o seu dever de fiscalização e acha, segundo o PÚLICO apurou, que, em matéria de obras públicas, o Governo não lhe está a fornecer os dados para efectuar de uma forma correcta esse seu dever de fiscalização.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Obras públicas deterioram relações entre Cavaco Silva e José Sócrates
MEUS CAROS E BOSN AMIGOS
raramente me meto a discutir politica pela politica
Considero mau se o PR e o PM começam á batatada , só porque o PR deu uma mãozinha á Ferreira a malhar no leite derramado
----------------------------------
Lembro-me do Benfica no tempo do Vale e Azevedo
O Benfica gemia e esmolava por uns tostes para aguentar o Bem Fika
Houve quem vendesse o colchão e o depositasse no bolso do Vale e Azevedo
Falido o Benfica ..tudo aquilo entrou em rotura e foi preciso o benemérito do Azevedo ( vale de nome ) vir a correr dizer
- Porra eu meti 8 milhoes do meu bolso para pagar o papel ingienico das sanitas do estadio ( que tem mais sanitas do que eu no palácio ...
Perdidas as eleições o Vale valia zer e os novos dirigentes vieram mostrar o qu estava debaixo da carpete
Depois num rasgo de tomates o Benfica apontou o dedo
_ vamos fazer um novo estádio
Comprar jogadores bons e novos
Nunca mais foi preciso pedir dinheiro
Isto vem á baila para dizer que os países não entram em falência assim como os clubes
o mau é termos Vales que noa valem a gerir muita area de empresas do estado cujos ordenados ultrapassam em muitooooooooooooooooooooooooooooooo akilo que o Vale ( que nao valai ) arrecadava
e é aí que o Presidente da Republica deveria chamar o PM e dizer
Porra zé mete-me esses filhos duma grande ***** na Ordem
% milhões para o gajo da Tap ordenados ate ao fim da vida de 49 milhões e milhões para ali e acolá
Não !
Autoestradas e TGV ...nao me incomodam muito porque são geridos pela privada
e aí o ordenado de engenheiro é pago em eficiência
Mango - engenheiro reformado com 50 paus por mês = Vou a casa e paço recibu berdi
[b]
raramente me meto a discutir politica pela politica
Considero mau se o PR e o PM começam á batatada , só porque o PR deu uma mãozinha á Ferreira a malhar no leite derramado
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Lembro-me do Benfica no tempo do Vale e Azevedo
O Benfica gemia e esmolava por uns tostes para aguentar o Bem Fika
Houve quem vendesse o colchão e o depositasse no bolso do Vale e Azevedo
Falido o Benfica ..tudo aquilo entrou em rotura e foi preciso o benemérito do Azevedo ( vale de nome ) vir a correr dizer
- Porra eu meti 8 milhoes do meu bolso para pagar o papel ingienico das sanitas do estadio ( que tem mais sanitas do que eu no palácio ...
Perdidas as eleições o Vale valia zer e os novos dirigentes vieram mostrar o qu estava debaixo da carpete
Depois num rasgo de tomates o Benfica apontou o dedo
_ vamos fazer um novo estádio
Comprar jogadores bons e novos
Nunca mais foi preciso pedir dinheiro
Isto vem á baila para dizer que os países não entram em falência assim como os clubes
o mau é termos Vales que noa valem a gerir muita area de empresas do estado cujos ordenados ultrapassam em muitooooooooooooooooooooooooooooooo akilo que o Vale ( que nao valai ) arrecadava
e é aí que o Presidente da Republica deveria chamar o PM e dizer
Porra zé mete-me esses filhos duma grande ***** na Ordem
% milhões para o gajo da Tap ordenados ate ao fim da vida de 49 milhões e milhões para ali e acolá
Não !
Autoestradas e TGV ...nao me incomodam muito porque são geridos pela privada
e aí o ordenado de engenheiro é pago em eficiência
Mango - engenheiro reformado com 50 paus por mês = Vou a casa e paço recibu berdi
[b]
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Obras públicas deterioram relações entre Cavaco Silva e José Sócrates
Esses SOCIALISTAS, sao a mesma TRETA !!! Metem-se em obras faraonicas e depois o POVO e que paga MAIS TRADE!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obras públicas deterioram relações entre Cavaco Silva e José Sócrates
O mesmo fez o BenficaRONALDO ALMEIDA escreveu:Esses SOCIALISTAS, sao a mesma TRETA !!! Metem-se em obras faraonicas e depois o POVO e que paga MAIS TRADE!!!
Tem um estádio novinho em folha
Ás vezes e melhor fazer alguma coisa que irmos de porta em porta dar uma esmolinha ao aleija dinho
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Obras públicas deterioram relações entre Cavaco Silva e José Sócrates
estas tretas das OBRAS FARAONICAS, ja sao conhecidas, OS ESTADIOS com o GUTERRES, para o EURO,
depois a FEIRA MUNDIAL e agora a treta do TGV e do AEROPORTO!!!!
depois a FEIRA MUNDIAL e agora a treta do TGV e do AEROPORTO!!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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