Portuguesas preferem estilo clássico 23 | 03 | 2009 19.03H As mulheres portuguesas que preferem roupa clássica

por **Vitor mango** Seg Mar 23, 2009 3:45 pm

Portuguesas preferem estilo clássico
23 | 03 | 2009 19.03H

As mulheres portuguesas que preferem roupa clássica privilegiam a realização profissional através do trabalho, revela um estudo do Centro de Investigação da Universidade do Porto (CEPESE) que será divulgado quarta-feira.
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O estudo, intitulado ‘Valores e Consumo de Moda nas Mulheres Portuguesas’, indica que o estilo clássico é o preferido por cerca de 45 por cento das portuguesas, que valorizam a realização profissional através do trabalho.

Em segundo lugar surge o estilo ‘trendy’, que foi escolhido por 24 por cento das mulheres, que privilegiam o divertimento e o lazer.

Na terceira posição ficou o estilo desportivo, escolhido por 20 por cento das inquiridas, para quem é prioritária a segurança física e financeira.

As conclusões deste estudo serão apresentadas quarta-feira, no Porto, durante o IV Encontro Sectorial de Moda, promovido pela Escola de Direcção e Negócios (AESE) para analisar a actual situação da moda portuguesa e o seu posicionamento no mercado internacional.

Nesse sentido, este estudo pode ser útil para as empresas do sector ficarem a conhecer melhor a mentalidade das mulheres a quem se destinam os seus produtos.

A equipa de investigadores do CEPESE que realizou este trabalho incluiu docentes da Escola de Direcção e Negócios, Faculdade de Economia do Porto e Universidade Lusíada de Famalicão.

Esta investigação sobre o mercado feminino em Portugal permite um melhor conhecimento do perfil das consumidoras, desde a altura em que definem o seu estilo até ao momento da compra.

“Diferentes produtos e formas de comunicar podem ser utilizados, tendo em conta os estilos mentais das mulheres portuguesas, numa abordagem que tende a distanciar-se da segmentação tradicional”, salientou Isabel Cantista, uma das autoras do estudo.

Segundo a investigadora, “é cada vez necessária a adopção desta nova estratificação comercial no sector da moda”, já que ela permite “um relacionamento mais próximo, de partilha de valores, com as consumidoras”.