Lisboa quer ser uma 'segunda' Barcelona até 2020
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Lisboa quer ser uma 'segunda' Barcelona até 2020
Lisboa quer ser uma 'segunda' Barcelona até 2020
por CRUI PEDRO ANTUNESHoje
CCDR-LVT propõe cenários ousados sobre infra-estruturas e ordenamento da região de Lisboa. Especialistas acreditam que novo aeroporto e TGV podem colocar cidade como uma das mais importantes da Europa
Como será Lisboa em 2020? Vários especialistas nacionais e internacionais debateram três cenários possíveis para uma cidade do futuro, num workshop organizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Região de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT). O Novo Aeroporto de Alcochete e o TGV foram considerados por todos como pilares fundamentais no desenvolvimento de "uma cidade com duas margens".
Até 2020 a Lisboa "menina e moça" tem que mudar o seu fado e tornar-se numa "cidade cosmopolita". Para isso, a CCDR-LVT, como explica o presidente, António Fonseca Ferreira, decidiu partir da "utopia" de três cenários, nos quais "dois (ver caixa) vão ser aproveitados para transformar Lisboa."Ambos definem o Novo Aeroporto como ponto de partida para uma "cidade aeroportuária".
Porém,divergem quanto ao futuro da Portela. O cenário da "Adaptação"defende que o espaço do actual aeroporto seja utilizado "para uma nova centralidade de emprego e residência". Já o cenário de "antecipação" indica a conversão do local em "centro de negócios internacionais (com aeroporto para jactos privados), devendo ser também estação terminal do troço de TGV Madrid/Lisboa.
Este cenário é o mais "ousado", uma vez que, segundo José Félix Ribeiro, especialista do Ministério do Ambiente, pretende "tornar Lisboa numa das cidades aeroportuárias mais importantes da Europa".
Félix Ribeiro acredita que, desta forma, "Lisboa tornar-se-ia no primeiro pólo de atracção de multinacionais e empresas asiásticas, logo a seguir a Londres".
Os especialistas estrangeiros presentes, bem como o vereador do Urbanismo Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado, (ver caixa ao lado) deixaram alguns avisos e chegaram a apontar os cenários como "irrealistas".
Manuel de Forn, engenheiro que participou na modernização de Barcelona, considera que "a ideia de Lisboa como cidade global é muito difícil de concretizar".
Já Maurizio Macelloni, professor de urbanismo da Universidade Sapienza de Roma, alertou que "com a crise não podemos pensar em grandes projectos".No entanto, António Fonseca Ferreira garante que são necessárias "grandes ambições para se poder retirar o melhor para o PROT-AML".
Num aspecto houve consenso: todos participantes no workshop consideraram que a "crise" é uma oportunidade para Lisboa mudar. O objectivo da CCDR- LVT é tornar Lisboa numa capital europeia e não tem dúvidas quanto ao exemplo seguir: Barcelona.
Tags: Portugal, Sul
por CRUI PEDRO ANTUNESHoje
CCDR-LVT propõe cenários ousados sobre infra-estruturas e ordenamento da região de Lisboa. Especialistas acreditam que novo aeroporto e TGV podem colocar cidade como uma das mais importantes da Europa
Como será Lisboa em 2020? Vários especialistas nacionais e internacionais debateram três cenários possíveis para uma cidade do futuro, num workshop organizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Região de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT). O Novo Aeroporto de Alcochete e o TGV foram considerados por todos como pilares fundamentais no desenvolvimento de "uma cidade com duas margens".
Até 2020 a Lisboa "menina e moça" tem que mudar o seu fado e tornar-se numa "cidade cosmopolita". Para isso, a CCDR-LVT, como explica o presidente, António Fonseca Ferreira, decidiu partir da "utopia" de três cenários, nos quais "dois (ver caixa) vão ser aproveitados para transformar Lisboa."Ambos definem o Novo Aeroporto como ponto de partida para uma "cidade aeroportuária".
Porém,divergem quanto ao futuro da Portela. O cenário da "Adaptação"defende que o espaço do actual aeroporto seja utilizado "para uma nova centralidade de emprego e residência". Já o cenário de "antecipação" indica a conversão do local em "centro de negócios internacionais (com aeroporto para jactos privados), devendo ser também estação terminal do troço de TGV Madrid/Lisboa.
Este cenário é o mais "ousado", uma vez que, segundo José Félix Ribeiro, especialista do Ministério do Ambiente, pretende "tornar Lisboa numa das cidades aeroportuárias mais importantes da Europa".
Félix Ribeiro acredita que, desta forma, "Lisboa tornar-se-ia no primeiro pólo de atracção de multinacionais e empresas asiásticas, logo a seguir a Londres".
Os especialistas estrangeiros presentes, bem como o vereador do Urbanismo Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado, (ver caixa ao lado) deixaram alguns avisos e chegaram a apontar os cenários como "irrealistas".
Manuel de Forn, engenheiro que participou na modernização de Barcelona, considera que "a ideia de Lisboa como cidade global é muito difícil de concretizar".
Já Maurizio Macelloni, professor de urbanismo da Universidade Sapienza de Roma, alertou que "com a crise não podemos pensar em grandes projectos".No entanto, António Fonseca Ferreira garante que são necessárias "grandes ambições para se poder retirar o melhor para o PROT-AML".
Num aspecto houve consenso: todos participantes no workshop consideraram que a "crise" é uma oportunidade para Lisboa mudar. O objectivo da CCDR- LVT é tornar Lisboa numa capital europeia e não tem dúvidas quanto ao exemplo seguir: Barcelona.
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