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G8 quer sanções da ONU contra aliados de Mugabe no Zimbábue

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G8 quer sanções da ONU contra aliados de Mugabe no Zimbábue Empty G8 quer sanções da ONU contra aliados de Mugabe no Zimbábue

Mensagem por Vitor mango Ter Jul 08, 2008 10:36 am

G8 quer sanções da ONU contra aliados de Mugabe no Zimbábue


Robert Mugabe
Reeleição de Robert Mugabe não é aceita por países do G8
Líderes dos G8 – o grupo dos sete países mais industrializados do mundo, mais a Rússia – disseram nesta terça-feira que vão buscar sanções na ONU contra integrantes do governo do Zimbábue, devido às supostas irregularidades cometidas na recente eleição presidencial do país.

O pedido por mais medidas contra indivíduos "responsáveis por violência" indica uma mudança de posição da Rússia, que vinha se opondo a esse tipo de ação.

"Nós vamos dar mais passos, incluindo a introdução de medidas financeiras e de outros tipos contra indivíduos responsáveis pela violência (no Zimbábue)", diz um comunicado dos líderes do G8, segundo a agência Reuters.

Diplomatas esperam que um pacote com sanções contra o Zimbábue seja apresentado no Conselho de Segurança das Nações Unidas até este final de semana. A Rússia não deve se opor ao pacote.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha são os países que mais têm defendido sanções na ONU.

Oposição africana

A declaração do G8, feita durante a reunião de cúpula do grupo, no Japão, tem forte oposição de líderes africanos.

O presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, teria dito aos integrantes do G8 que mais sanções contra o Zimbábue poderiam levar o país a uma guerra civil. Mbeki é o principal negociador regional da crise do Zimbábue.

"Eu disse que sanções não ajudariam a mudar o regime", revelou o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, à agência de notícias France Press.


É a Grã-Bretanha que está pedindo sanções, mas isolar e demonizar o Zimbábue não está no interesse de qualquer um. Eles deveriam tratar o Zimbábue como um parceiro, em vez de inimigo.

Bright Matonga, vice-ministro da Informação do Zimbábue

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, foi reeleito depois que o candidato da oposição, Morgan Tsvangirai, abandonou a disputa.

Tsvangirai, do Movimento por Mudanças Democráticas (MDC, na sigla em inglês) alegou que seus partidários foram alvos de violência patrocinada pelo governo durante a campanha eleitoral.

O MDC negou as informações de que estaria disposto a voltar a conversar com o governo. O partido diz que cinco mil de seus integrantes estão desaparecidos e mais de 100 morreram desde o começo do segundo turno das eleições, em março.

Na semana passada, a União Africana se recusou a condenar a reeleição de Mugabe e pediu que um governo com participação da oposição e da situação seja estabelecido no país.

O governo do Zimbábue acusa os países ocidentais de interferência em seus assuntos internos, que estaria retardando uma solução para o impasse político do país.

"É a Grã-Bretanha que está pedindo sanções, mas isolar e demonizar o Zimbábue não está no interesse de qualquer um. Eles deveriam tratar o Zimbábue como um parceiro, em vez de inimigo", disse o vice-ministro da Informação do Zimbábue, Bright Matonga, ao site de notícias sul-africano News24.
Vitor mango
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