Casos de homens violados pelas próprias mulheres aumentam em Manica
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Casos de homens violados pelas próprias mulheres aumentam em Manica
Casos de homens violados pelas próprias mulheres aumentam em Manica
14 | 04 | 2009 12.23H
O
número de homens violados e agredidos pelas próprias mulheres na
província moçambicana de Manica, no centro do país, “aumentou
significativamente” nos últimos anos, com quase 200 casos só este ano,
disse hoje à Lusa fonte policial.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
De
Janeiro a Março de 2009, segundo a mesma fonte, 185 queixas deram
entrada no Gabinete de Atendimento à Mulher e Criança Vítimas da
Violência Doméstica (GAMCVD), ligado à Polícia da República de
Moçambique (PRM).No mesmo período em 2008 155 homens denunciaram
maus-tratos perpetrados pelas suas mulheres, que resultaram em
agressões físicas, violência sexual, expulsão de casa e submissão a
trabalhos forçados.A violência contra os homens é justificada
essencialmente como uma “forma de controlo e de demarcação de limites,
de fixação dos comportamentos e de atitudes”, afirmou a fonte.“Muitos
homens têm-se queixado da violência doméstica protagonizado pelas suas
mulheres. Eles denunciam os casos quando já estão fartos da convivência
coerciva no lar”, explicou à Lusa Paciência Nhampimbe, chefe do GAMCVD
em Manica.No entender da responsável, as mulheres não conseguem
expressar os seus sentimentos em resposta à violência dos homens, e
“por isso é que na maioria dos casos registados as mulheres reagem em
retaliação à violência antes cometida pelo homem”. “Mas infelizmente as mulheres acabam sendo agressivas demais”, frisou.A
responsável explicou que “os efeitos da tensão entre os direitos
humanos universais e o relativismo cultural local fazem-se sentir no
quotidiano de muitos homens em Manica”.Paciência Nhampimbe
referiu que a cultura leva a que à mulher seja ensinada a obediência, a
dedicação à família, enquanto que no homem há “uma masculinidade
hegemónica que é construída a partir do controlo das mulheres”. Porém,
adianta, hoje a realidade é outra e “as mulheres recorrem à violência
contra o homem como forma de resolução de conflitos ao nível do casal”.
Um exemplo é o caso de Ernesto D., 37 anos, agredido fisicamente
pela mulher, com quem vive há 16 anos, que o acusou de estar a traí-la
e por isso chegar tarde a casa.“Tínhamos uma convivência
pacífica, mas num belo dia, do nada, transbordou a relação pelo facto
de ter chegado tarde em casa. Parei na cirurgia do Hospital Provincial
de Chimoio, porque sofri escoriações e fracturas”, contou.Segundo
os números de queixas do GAMCVD, as mulheres continuam as mais
sensibilizadas para denunciar casos de violência doméstica nos lares em
Manica. No primeiro trimestre de 2008 deram entrada 315 casos de
violência contra mulheres, contra os 439 registados no mesmo período de
2009.A Constituição moçambicana confere direitos e deveres
iguais entre homens e mulheres, embora o poder sócio-cultural dos
homens minimize em muitos casos os direitos das mulheres.O
GAMCVD, em parceria com os líderes comunitários, tem feito campanhas de
sensibilização de boas práticas de convivência social junto as
comunidades, muitas vezes em reuniões de bairro e palestras sob a forma
de teatro.(Texto de André Catueira, da Agência Lusa)
14 | 04 | 2009 12.23H
O
número de homens violados e agredidos pelas próprias mulheres na
província moçambicana de Manica, no centro do país, “aumentou
significativamente” nos últimos anos, com quase 200 casos só este ano,
disse hoje à Lusa fonte policial.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
De
Janeiro a Março de 2009, segundo a mesma fonte, 185 queixas deram
entrada no Gabinete de Atendimento à Mulher e Criança Vítimas da
Violência Doméstica (GAMCVD), ligado à Polícia da República de
Moçambique (PRM).No mesmo período em 2008 155 homens denunciaram
maus-tratos perpetrados pelas suas mulheres, que resultaram em
agressões físicas, violência sexual, expulsão de casa e submissão a
trabalhos forçados.A violência contra os homens é justificada
essencialmente como uma “forma de controlo e de demarcação de limites,
de fixação dos comportamentos e de atitudes”, afirmou a fonte.“Muitos
homens têm-se queixado da violência doméstica protagonizado pelas suas
mulheres. Eles denunciam os casos quando já estão fartos da convivência
coerciva no lar”, explicou à Lusa Paciência Nhampimbe, chefe do GAMCVD
em Manica.No entender da responsável, as mulheres não conseguem
expressar os seus sentimentos em resposta à violência dos homens, e
“por isso é que na maioria dos casos registados as mulheres reagem em
retaliação à violência antes cometida pelo homem”. “Mas infelizmente as mulheres acabam sendo agressivas demais”, frisou.A
responsável explicou que “os efeitos da tensão entre os direitos
humanos universais e o relativismo cultural local fazem-se sentir no
quotidiano de muitos homens em Manica”.Paciência Nhampimbe
referiu que a cultura leva a que à mulher seja ensinada a obediência, a
dedicação à família, enquanto que no homem há “uma masculinidade
hegemónica que é construída a partir do controlo das mulheres”. Porém,
adianta, hoje a realidade é outra e “as mulheres recorrem à violência
contra o homem como forma de resolução de conflitos ao nível do casal”.
Um exemplo é o caso de Ernesto D., 37 anos, agredido fisicamente
pela mulher, com quem vive há 16 anos, que o acusou de estar a traí-la
e por isso chegar tarde a casa.“Tínhamos uma convivência
pacífica, mas num belo dia, do nada, transbordou a relação pelo facto
de ter chegado tarde em casa. Parei na cirurgia do Hospital Provincial
de Chimoio, porque sofri escoriações e fracturas”, contou.Segundo
os números de queixas do GAMCVD, as mulheres continuam as mais
sensibilizadas para denunciar casos de violência doméstica nos lares em
Manica. No primeiro trimestre de 2008 deram entrada 315 casos de
violência contra mulheres, contra os 439 registados no mesmo período de
2009.A Constituição moçambicana confere direitos e deveres
iguais entre homens e mulheres, embora o poder sócio-cultural dos
homens minimize em muitos casos os direitos das mulheres.O
GAMCVD, em parceria com os líderes comunitários, tem feito campanhas de
sensibilização de boas práticas de convivência social junto as
comunidades, muitas vezes em reuniões de bairro e palestras sob a forma
de teatro.(Texto de André Catueira, da Agência Lusa)
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Casos de homens violados pelas próprias mulheres aumentam em Manica
ainda nao li o post mas
mas...expliquem-me como é que uma gaja viola um macho ?
aperta-lhe os Tomates ?
Torce-lhe o pincel ?
Assopra-lhe no ouvido ?
mas...expliquem-me como é que uma gaja viola um macho ?
aperta-lhe os Tomates ?
Torce-lhe o pincel ?
Assopra-lhe no ouvido ?
Vitor mango- Pontos : 118184
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