Bruxelas revê em baixa contracção da economia portuguesa ...

UE/Previsões: Bruxelas revê em baixa contracção da economia portuguesa



A Comissão Europeia reviu em baixa a previsão de contracção da economia portuguesa para 3,7 por cento em 2009 e projecta uma recessão de 4,0 por cento para a União Europeia e para a Zona Euro.

As Previsões da Primavera para 2009-2010 divulgadas hoje em Bruxelas indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) vai cair 3,7 por cento em 2009 e 0,8 em 2010, uma previsão pior do que a que foi feita pela Comissão Europeia em 19 de Janeiro último, respectivamente menos 1,6 e menos 0,2.

A evolução da economia portuguesa acompanha os maus resultados da europeia onde se espera uma queda do PIB de 4,0 por cento este ano e uma descida de 0,1 por cento no ano que vem no conjunto dos países da União Europeia e a mesma variação na Zona Euro.

As previsões da Comissão apontam para um desempenho da economia portuguesa menos mau este ano face à União Europeia, mas pior em 2010, com a economia portuguesa a cair mais que a do conjunto da União Europeia.

As estimativas de Bruxelas para a economia portuguesa em 2009 ficam abaixo das mais pessimistas, apresentadas há duas semanas pelo Fundo Monetário Internacional (menos 4,1 por cento do PIB), mas são piores do que as do Banco de Portugal (menos 3,5).

O Governo português prevê uma queda do produto de 0,8 por cento.

A Comissão Europeia explica que entre os factores que estão a causar a recessão na Europa está o agravamento da crise financeira global, uma contracção pronunciada do comércio mundial e a actual correcção no mercado de imobiliário em curso em várias economias.

No entanto, o impacto das medidas de estímulo orçamental e fiscal deverá implicar uma ligeira melhoria em 2010, segundo o executivo comunitário.

O consumo privado deverá cair 1,3 por cento este ano e 0,4 por cento em 2010 e o consumo público deverá também desacelerar de 0,6 por cento este ano para 0,2 por cento em 2010.

“O consumo privado deverá mostrar uma tendência decrescente nos próximos anos”, refere a Comissão Europeia.

Segundo Bruxelas, isto deverá ter como consequências uma baixa do emprego, com a taxa de desemprego a atingir “máximos históricos”, e o aumento das poupanças.

As exportações de bens e serviços deverão cair este ano 11,7 por cento e recuperar no próximo ano, em que se prevê uma quebra de apenas 0,1 por cento.

As importações de bens e serviços deverão cair 10 por cento este ano e 2,3 por cento em 2010.

“Sem qualquer surpresa, as exportações deverão ser significativamente afectadas pela forte quebra da procura externa”, refere Bruxelas.

“As importações deverão também diminuir devido à quebra da procura interna”, acrescenta.

As previsões da Comissão Europeia para o investimento apontam para uma quebra este ano de 14,4 por cento e de 8,0 por cento para 2010.

“O investimento deverá cair significativamente”, refere a Comissão Europeia, dados os poucos incentivos para criar ou repor capacidade produtiva.

Contudo, Bruxelas afirma que o investimento público deverá “subir significativamente em 2009 devido ao pacote orçamental aprovado no final de 2008”, acrescenta.

As previsões de Bruxelas apontam este ano para uma descida da taxa de inflação para os -0,3 por cento e uma subida para 1,7 por cento em 2010.

“A inflação deverá abrandar significativamente em 2009” para valores negativos, devido à “dramática quebra nos preços da energias e das matérias-primas”, refere Bruxelas.

UE/Previsões: Governo admite apresentar previsões actualizadas dentro de dias



O ministro das Finanças admitiu hoje apresentar previsões actualizadas para a evolução da economia portuguesa e para as finanças públicas no relatório de orientação da política orçamental que o Governo divulgará "dentro de dias".

"O Governo apresentará dentro de alguns dias - como faz todos os anos - o seu relatório de orientação da política orçamental e no âmbito desse relatório, o Governo terá possibilidade de apresentar as suas previsões actualizadas, quer quanto à evolução da economia quer quanto às finanças públicas", disse hoje Teixeira dos Santos.

"Na altura poderemos avaliar e fazer as comparações que forem pertinentes", acrescentou.

As declarações do ministro das Finanças surgiram no dia em que Bruxelas divulgou as previsões da Primavera para 2009-2010, que indicam o aumento crescente do desequilíbrio das contas públicas nos próximos dois anos.

O executivo comunitário prevê que o défice orçamental português será de 6,5 por cento do PIB este ano e 6,7 em 2010, um agravamento também quando comparado com as estimativas feitas no início do ano, respectivamente 4,6 e 4,4.

A Comissão Europeia reviu em baixa a previsão de contracção da economia portuguesa para 3,7 por cento em 2009 e projecta uma recessão de 4,0 por cento para a União Europeia e para a Zona Euro.

As Previsões da Primavera para 2009-2010 divulgadas hoje em Bruxelas indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) vai cair 3,7 por cento em 2009 e 0,8 em 2010, uma previsão pior do que a que foi feita pela Comissão Europeia em 19 de Janeiro último, respectivamente menos 1,6 e menos 0,2.

Teixeira dos Santos, que admitiu hoje que as previsões em baixa da Comissão Europeia "terá consequências em termos de défice orçamental", afastou para já a possibilidade de o Governo fazer um orçamento rectificativo.

"O governo analisará essa questão no momento oportuno e se entender que se justifica essa iniciativa será tomada. Não nos parece que este seja o momento, dado a incerteza que rodeia a actividade econónica e que poderá rodear até a própria cobrança da receita. [A situação] exige-nos alguma prudência e mais elementos de avaliação quanto à evolução da execução orçamental", disse o ministro das Finanças.

No entanto, ressalvou que um eventual orçamento rectificativo só será apresentado num "quadro mais estável".

"Se avançar [um orçamento rectificativo] será feito num timing, num momento oportuno, que nos dê segurança que temos um quadro mais estável até ao fim do ano", completou.

Fúria escreveu:UE/Previsões: Bruxelas revê em baixa contracção da economia portuguesa



A Comissão Europeia reviu em baixa a previsão de contracção da economia portuguesa para 3,7 por cento em 2009 e projecta uma recessão de 4,0 por cento para a União Europeia e para a Zona Euro.

As Previsões da Primavera para 2009-2010 divulgadas hoje em Bruxelas indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) vai cair 3,7 por cento em 2009 e 0,8 em 2010, uma previsão pior do que a que foi feita pela Comissão Europeia em 19 de Janeiro último, respectivamente menos 1,6 e menos 0,2.

A evolução da economia portuguesa acompanha os maus resultados da europeia onde se espera uma queda do PIB de 4,0 por cento este ano e uma descida de 0,1 por cento no ano que vem no conjunto dos países da União Europeia e a mesma variação na Zona Euro.

As previsões da Comissão apontam para um desempenho da economia portuguesa menos mau este ano face à União Europeia, mas pior em 2010, com a economia portuguesa a cair mais que a do conjunto da União Europeia.

As estimativas de Bruxelas para a economia portuguesa em 2009 ficam abaixo das mais pessimistas, apresentadas há duas semanas pelo Fundo Monetário Internacional (menos 4,1 por cento do PIB), mas são piores do que as do Banco de Portugal (menos 3,5).

O Governo português prevê uma queda do produto de 0,8 por cento.

A Comissão Europeia explica que entre os factores que estão a causar a recessão na Europa está o agravamento da crise financeira global, uma contracção pronunciada do comércio mundial e a actual correcção no mercado de imobiliário em curso em várias economias.

No entanto, o impacto das medidas de estímulo orçamental e fiscal deverá implicar uma ligeira melhoria em 2010, segundo o executivo comunitário.

O consumo privado deverá cair 1,3 por cento este ano e 0,4 por cento em 2010 e o consumo público deverá também desacelerar de 0,6 por cento este ano para 0,2 por cento em 2010.

“O consumo privado deverá mostrar uma tendência decrescente nos próximos anos”, refere a Comissão Europeia.

Segundo Bruxelas, isto deverá ter como consequências uma baixa do emprego, com a taxa de desemprego a atingir “máximos históricos”, e o aumento das poupanças.

As exportações de bens e serviços deverão cair este ano 11,7 por cento e recuperar no próximo ano, em que se prevê uma quebra de apenas 0,1 por cento.

As importações de bens e serviços deverão cair 10 por cento este ano e 2,3 por cento em 2010.

“Sem qualquer surpresa, as exportações deverão ser significativamente afectadas pela forte quebra da procura externa”, refere Bruxelas.

“As importações deverão também diminuir devido à quebra da procura interna”, acrescenta.

As previsões da Comissão Europeia para o investimento apontam para uma quebra este ano de 14,4 por cento e de 8,0 por cento para 2010.

“O investimento deverá cair significativamente”, refere a Comissão Europeia, dados os poucos incentivos para criar ou repor capacidade produtiva.

Contudo, Bruxelas afirma que o investimento público deverá “subir significativamente em 2009 devido ao pacote orçamental aprovado no final de 2008”, acrescenta.

As previsões de Bruxelas apontam este ano para uma descida da taxa de inflação para os -0,3 por cento e uma subida para 1,7 por cento em 2010.

“A inflação deverá abrandar significativamente em 2009” para valores negativos, devido à “dramática quebra nos preços da energias e das matérias-primas”, refere Bruxelas.

AS PREVISOES PIORAM, SEMANA A SEMANA!!! So os SOCIALISTAS e SOCRATES e que estao OPTIMISTAS!! eh eh eh...