Bento XVI na Terra Santa: oportunidade histórica para diálogo com Islã
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Bento XVI na Terra Santa: oportunidade histórica para diálogo com Islã
Bento XVI na Terra Santa: oportunidade histórica para diálogo com Islã
Amã, Jerusalém e Belém se convertem em etapas do caminho para um maior entendimento
Por Jesús Colina
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 5 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Tanto no mundo muçulmano como no cristão, a peregrinação de Bento XVI à Terra Santa desperta expectativas pelo impacto que terá sobre as relações entre o Islã e o catolicismo.
Nesta viagem, o Papa realizará gestos sumamente significativos: pela segunda vez em seu pontificado, entrará em uma mesquita, em Amã; encontrará os líderes religiosos islâmicos em Jerusalém e Belém; visitará a Cúpula da Rocha na esplanada das mesquitas da Cidade Santa, um gesto que não João Paulo II havia realizado em sua visita de 2000.
O fato de que a peregrinação comece nesta sexta-feira pela Jordânia ajudará sem dúvida a promover estas calorosas relações. O Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, em um encontro que tido nesta segunda-feira com os jornalistas, constatou que Sua Alteza Abdalá II bin al-Hussein, monarca do Reino Hashemita, decidiu quebrar o protocolo para mostrar sua proximidade ao Papa durante a visita ao país.
O rei, que acompanhado pela rainha Rania participou dos funerais de João Paulo II, não só tem previsto acolher o Papa na cerimônia de boas-vindas, que acontecerá no aeroporto internacional Rainha Alia de Amã, às 14h30 de 8 de maio, mas também, com um gesto totalmente incomum, ele mesmo irá, acompanhado da rainha, despedir-se do pontífice em 11 de maio.
O Pe. Lombardi recorda que o rei está dando um forte impulso ao diálogo entre os crentesm com iniciativas como a Mensagem de Amã (Amman Message), dirigida ao mundo muçulmano, para encontrar um consenso que diminua o extremismo violento, e com a «Mensagem inter-religiosa de Amã» (Amman Interfaith Message), dirigida em particular ao cristianismo e ao judaísmo, para promover a paz e os valores compartilhados dentro do islã e compartilháveis com as demais religiões.
O porta-voz vaticano recordou que, entre os conselheiros do rei neste campo, destaca-se o príncipe Ghazi bin Muhammad, coordenador da iniciativa internacional A Common Word, o manifesto de 138 líderes e sábios islâmicos (hoje seus signatários são muitos mais), escrito após os ataques contra Bento XVI em seu discurso em Ratisbona (12 de setembro de 2006), que em novembro passado contribuiu para criar o Fórum Católico – Muçulmano em Roma.
Em seu esforço por promover as boas relações com os fiéis muçulmanos, em 9 de maio o Papa visitará a mesquita Al-Hussein Bin Talal de Amã, inaugurada pelo próprio rei Abdalá II em 2006 e declarada como a «oficial» do país (é também a maior). Bento XVI visitou pela primeira vez como Papa um lugar sagrado para o Islã ao estar na Mesquita Azul de Istambul, em 30 de novembro de 2006.
A seguir, o Santo Padre terá um encontro com os líderes religiosos muçulmanos da Jordânia, com o Corpo diplomático e os reitores das universidades do país no pátio exterior da mesquita, o momento mais solene da viagem a essa monarquia, para analisar a questão do diálogo inter-religioso.
Após aterrissar em Israel, no segundo dia de visita a Jerusalém, o Papa também terá gestos inéditos de respeito para com os seguidores do profeta Maomé: na manhã de 12 de maio, visitará a Cúpula da Roca (conhecida também como Mesquita de Omar) na esplanada das mesquitas, acompanhado pelo grão-mufti de Jerusalém, Muhammad Ahmad Husayn. Os muçulmanos consideram que a «rocha», que se encontra no centro da mesquita, foi o lugar desde o qual Maomé teria subido ao céu. Para os judeus, é também um lugar sagrado, pois era sede do Templo de Salomão. Para os cristãos, constitui uma recordação das visitas de Jesus ao Templo.
O grão-mufti Muhammad Ahmad Husayn, sunita, é considerado como a autoridade suprema jurídico-religiosa de Jerusalém e do povo árabe-muçulmano na Palestina.
Outro momento importante no diálogo com os muçulmanos acontecerá por ocasião da visita do Papa a Belém, onde receberá as boas-vindas, em 13 de maio, de Abu Mazen, presidente da Autoridade Nacional Palestina. Após visitar o Campo de Refugiados Aida, nessa localidade, o Papa terá um encontro com o presidente no palácio presidencial e conversará com representantes palestinos muçulmanos de Gaza e West Bank, convidados pelo presidente.
Amã, Jerusalém e Belém se convertem em etapas do caminho para um maior entendimento
Por Jesús Colina
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 5 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Tanto no mundo muçulmano como no cristão, a peregrinação de Bento XVI à Terra Santa desperta expectativas pelo impacto que terá sobre as relações entre o Islã e o catolicismo.
Nesta viagem, o Papa realizará gestos sumamente significativos: pela segunda vez em seu pontificado, entrará em uma mesquita, em Amã; encontrará os líderes religiosos islâmicos em Jerusalém e Belém; visitará a Cúpula da Rocha na esplanada das mesquitas da Cidade Santa, um gesto que não João Paulo II havia realizado em sua visita de 2000.
O fato de que a peregrinação comece nesta sexta-feira pela Jordânia ajudará sem dúvida a promover estas calorosas relações. O Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, em um encontro que tido nesta segunda-feira com os jornalistas, constatou que Sua Alteza Abdalá II bin al-Hussein, monarca do Reino Hashemita, decidiu quebrar o protocolo para mostrar sua proximidade ao Papa durante a visita ao país.
O rei, que acompanhado pela rainha Rania participou dos funerais de João Paulo II, não só tem previsto acolher o Papa na cerimônia de boas-vindas, que acontecerá no aeroporto internacional Rainha Alia de Amã, às 14h30 de 8 de maio, mas também, com um gesto totalmente incomum, ele mesmo irá, acompanhado da rainha, despedir-se do pontífice em 11 de maio.
O Pe. Lombardi recorda que o rei está dando um forte impulso ao diálogo entre os crentesm com iniciativas como a Mensagem de Amã (Amman Message), dirigida ao mundo muçulmano, para encontrar um consenso que diminua o extremismo violento, e com a «Mensagem inter-religiosa de Amã» (Amman Interfaith Message), dirigida em particular ao cristianismo e ao judaísmo, para promover a paz e os valores compartilhados dentro do islã e compartilháveis com as demais religiões.
O porta-voz vaticano recordou que, entre os conselheiros do rei neste campo, destaca-se o príncipe Ghazi bin Muhammad, coordenador da iniciativa internacional A Common Word, o manifesto de 138 líderes e sábios islâmicos (hoje seus signatários são muitos mais), escrito após os ataques contra Bento XVI em seu discurso em Ratisbona (12 de setembro de 2006), que em novembro passado contribuiu para criar o Fórum Católico – Muçulmano em Roma.
Em seu esforço por promover as boas relações com os fiéis muçulmanos, em 9 de maio o Papa visitará a mesquita Al-Hussein Bin Talal de Amã, inaugurada pelo próprio rei Abdalá II em 2006 e declarada como a «oficial» do país (é também a maior). Bento XVI visitou pela primeira vez como Papa um lugar sagrado para o Islã ao estar na Mesquita Azul de Istambul, em 30 de novembro de 2006.
A seguir, o Santo Padre terá um encontro com os líderes religiosos muçulmanos da Jordânia, com o Corpo diplomático e os reitores das universidades do país no pátio exterior da mesquita, o momento mais solene da viagem a essa monarquia, para analisar a questão do diálogo inter-religioso.
Após aterrissar em Israel, no segundo dia de visita a Jerusalém, o Papa também terá gestos inéditos de respeito para com os seguidores do profeta Maomé: na manhã de 12 de maio, visitará a Cúpula da Roca (conhecida também como Mesquita de Omar) na esplanada das mesquitas, acompanhado pelo grão-mufti de Jerusalém, Muhammad Ahmad Husayn. Os muçulmanos consideram que a «rocha», que se encontra no centro da mesquita, foi o lugar desde o qual Maomé teria subido ao céu. Para os judeus, é também um lugar sagrado, pois era sede do Templo de Salomão. Para os cristãos, constitui uma recordação das visitas de Jesus ao Templo.
O grão-mufti Muhammad Ahmad Husayn, sunita, é considerado como a autoridade suprema jurídico-religiosa de Jerusalém e do povo árabe-muçulmano na Palestina.
Outro momento importante no diálogo com os muçulmanos acontecerá por ocasião da visita do Papa a Belém, onde receberá as boas-vindas, em 13 de maio, de Abu Mazen, presidente da Autoridade Nacional Palestina. Após visitar o Campo de Refugiados Aida, nessa localidade, o Papa terá um encontro com o presidente no palácio presidencial e conversará com representantes palestinos muçulmanos de Gaza e West Bank, convidados pelo presidente.
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Re: Bento XVI na Terra Santa: oportunidade histórica para diálogo com Islã
SUA SANTIDADE nao se deve ILUDIR com TERRORISTAS!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Bento XVI na Terra Santa: oportunidade histórica para diálogo com Islã
nao li ainda a noticia
Admin- Admin
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