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Religião: Governo devia mostrar preocupação social já nas próximas eleições - D. Carlos Azevedo
O Governo devia dar já nas próximas eleições um "primeiro testemunho importante" de que se preocupa com a situação social do país, para que "as pessoas vissem que os políticos têm seriedade", considerou hoje o bispo D. Carlos Azevedo.
"Seria bom que tivéssemos confiança nos políticos. Se eles nestas eleições não nos derem provas que querem pegar nos problemas com realismo e que querem dar as mãos para resolver as situações, se for uma mera cosmética ou um ilusionismo eleitoral, estarão a dar mais uma machadada para cavar o fosso entre os cidadãos e os que os governam", defendeu hoje o também presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo.
O bispo falava aos jornalistas durante o simpósio "Reinventar a Solidariedade", promovido pela Conferência Episcopal Portuguesa e que hoje decorre no Centro de Congressos de Lisboa.
D. Carlos Azevedo sublinhou que o "amor à pátria" se deve concretizar em "coesão social", independentemente de um eventual bloco central saído das próximas eleições legislativas, bastando apenas colocar o país no centro das decisões e envolver toda a comunidade na resolução dos problemas.
"Sem a responsabilização de todos não resolveremos os problemas, o problema não é só do Governo, não é só do mercado, é também da sociedade civil, onde se incluem as igrejas e as comunidades cristãs. Cada um não pense só na sua pele, mas pense de facto nos interesses nacionais", defendeu o membro da Igreja Católica.
O clérigo reiterou também a necessidade de encontrar novos modelos de desenvolvimento, apontando a Igreja como um eixo fundamental para incutir nas pessoas novas mentalidades e novos hábitos, pautados por uma maior austeridade, que evite situações económicas insustentáveis.
"A análise que foi feita da grande falta de liquidez externa do nosso país, isso é independente da crise e temos que alterar os nossos hábitos e para isso as igrejas devem ter um papel", disse D. Carlos Azevedo.
"Queremos sobretudo que isto seja um incentivo às igrejas e comunidades cristãs, porque estão próximas das pessoas, possam ajudá-las por dentro a alterar os seus hábitos de vida, a tomar decisões de mais austeridade e a criar modelos alternativos de desenvolvimento, porque com este modelo de desenvolvimento não construiremos um futuro novo", acrescentou.
São situações economicamente insustentáveis ao nível familiar que têm levado a Igreja a aumentar a sua resposta aos pedidos de ajuda de particulares, que são "muitíssimos" e chegam às dioceses e instituições de solidariedade social que com elas trabalham todos os dias, adiantou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga.
"São sobretudo aquelas situações de pobreza - e falo de pobreza com consciência da palavra que estou a usar -, de pobreza envergonhada. Há um grande número de pessoas que tem vergonha de manifestar a situação em que se encontra", revelou o arcebispo de Braga.
Mas se há aqueles que precisam realmente da ajuda prestada pela Igreja, que vai desde a entrega de roupa e comida ao pagamento de contas de luz e água, creches e lares de terceira idade, há também os "parasitas".
"Há também uns tantos que se aproveitam desta situação. Costumo dizer que há muitos parasitas e não faltam parasitas que aproveitam a crise para viver à custa da mesma crise", concluiu D. Jorge Ortiga.
O Governo devia dar já nas próximas eleições um "primeiro testemunho importante" de que se preocupa com a situação social do país, para que "as pessoas vissem que os políticos têm seriedade", considerou hoje o bispo D. Carlos Azevedo.
"Seria bom que tivéssemos confiança nos políticos. Se eles nestas eleições não nos derem provas que querem pegar nos problemas com realismo e que querem dar as mãos para resolver as situações, se for uma mera cosmética ou um ilusionismo eleitoral, estarão a dar mais uma machadada para cavar o fosso entre os cidadãos e os que os governam", defendeu hoje o também presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo.
O bispo falava aos jornalistas durante o simpósio "Reinventar a Solidariedade", promovido pela Conferência Episcopal Portuguesa e que hoje decorre no Centro de Congressos de Lisboa.
D. Carlos Azevedo sublinhou que o "amor à pátria" se deve concretizar em "coesão social", independentemente de um eventual bloco central saído das próximas eleições legislativas, bastando apenas colocar o país no centro das decisões e envolver toda a comunidade na resolução dos problemas.
"Sem a responsabilização de todos não resolveremos os problemas, o problema não é só do Governo, não é só do mercado, é também da sociedade civil, onde se incluem as igrejas e as comunidades cristãs. Cada um não pense só na sua pele, mas pense de facto nos interesses nacionais", defendeu o membro da Igreja Católica.
O clérigo reiterou também a necessidade de encontrar novos modelos de desenvolvimento, apontando a Igreja como um eixo fundamental para incutir nas pessoas novas mentalidades e novos hábitos, pautados por uma maior austeridade, que evite situações económicas insustentáveis.
"A análise que foi feita da grande falta de liquidez externa do nosso país, isso é independente da crise e temos que alterar os nossos hábitos e para isso as igrejas devem ter um papel", disse D. Carlos Azevedo.
"Queremos sobretudo que isto seja um incentivo às igrejas e comunidades cristãs, porque estão próximas das pessoas, possam ajudá-las por dentro a alterar os seus hábitos de vida, a tomar decisões de mais austeridade e a criar modelos alternativos de desenvolvimento, porque com este modelo de desenvolvimento não construiremos um futuro novo", acrescentou.
São situações economicamente insustentáveis ao nível familiar que têm levado a Igreja a aumentar a sua resposta aos pedidos de ajuda de particulares, que são "muitíssimos" e chegam às dioceses e instituições de solidariedade social que com elas trabalham todos os dias, adiantou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga.
"São sobretudo aquelas situações de pobreza - e falo de pobreza com consciência da palavra que estou a usar -, de pobreza envergonhada. Há um grande número de pessoas que tem vergonha de manifestar a situação em que se encontra", revelou o arcebispo de Braga.
Mas se há aqueles que precisam realmente da ajuda prestada pela Igreja, que vai desde a entrega de roupa e comida ao pagamento de contas de luz e água, creches e lares de terceira idade, há também os "parasitas".
"Há também uns tantos que se aproveitam desta situação. Costumo dizer que há muitos parasitas e não faltam parasitas que aproveitam a crise para viver à custa da mesma crise", concluiu D. Jorge Ortiga.
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