O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, defendeu hoje, em Bruxelas, que Lopes da Mota "tem toda a legitimidade de continuar" na presidência do Eurojus
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O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, defendeu hoje, em Bruxelas, que Lopes da Mota "tem toda a legitimidade de continuar" na presidência do Eurojus
O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, defendeu hoje, em Bruxelas, que Lopes da Mota "tem toda a legitimidade de continuar" na presidência do Eurojust enquanto essa organização assim o entender.
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Lopes da Mota "tem toda a legitimidade de continuar a desempenhar essas funções", disse Luís Amado no final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.
Para Luís Amado, "cabe à organização, ela própria, verificar em cada circunstância e em cada momento se estão ou não reunidos os requisitos para que um determinado titular se mantenha em funções".
O Eurojust, em comunicado de imprensa na passada sexta-feira, exprimiu a sua "confiança" em como as autoridades portuguesas tomarão os passos necessários para clarificar a situação do seu presidente, José Luís Lopes da Mota, esperando que o processo disciplinar aberto ao magistrado seja concluído.
A questão "deve ser dirimida no quadro do processo que se desenvolve em Portugal, uma questão nacional", defendeu Luís Amado, acrescentando que "foi assim que a organização assumiu esse próprio problema".
Porcesso disciplinar aberto por "divergências" entre magistrados
O procurador-geral da República (PGR ), Pinto Monteiro, determinou há uma semana a abertura de um processo disciplinar ao presidente do Eurojust sobre alegadas pressões feitas aos dois procuradores responsáveis pela investigação do "caso Freeport", Paes de Faria e Vítor Magalhães.
O procurador-geral adjunto José Luís Lopes da Mota é o representante de Portugal no Eurojust e escolhido pelos seus pares para presidir a esta unidade europeia de cooperação judiciária.
O processo disciplinar resultou de um inquérito aberto pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), que teve por objecto "o esclarecimento dos factos e o apuramento da consistência das afirmações" relacionadas com alegadas pressões exercidas sobre os magistrados que dirigem a investigação do "caso Freeport".
O CSMP justificou na altura a instauração do inquérito por subsistirem "divergências de interpretação sobre os factos ocorridos entre os magistrados titulares do processo [Paes de Faria e Vítor Magalhães] e o membro nacional da Eurojust [Lopes da Mota] no sentido de ocorrência de pressões".
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público , João Palma, foi quem primeiramente denunciou alegadas pressões sobre os magistrados responsáveis pela investigação do "caso Freeport".
Também o ministro da Justiça foi envolvido nesta polémica pelo semanário "Sol", que noticiou que Alberto Costa estaria, em nome do primeiro-ministro, por detrás das alegadas pressões exercidas por Lopes da Mota sobre os magistrados titulares do "caso Freeport".
Alberto Costa desmentiu a notícia e decidiu processar judicialmente o semanário.
O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete prende-se com alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.
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Lopes da Mota "tem toda a legitimidade de continuar a desempenhar essas funções", disse Luís Amado no final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.
Para Luís Amado, "cabe à organização, ela própria, verificar em cada circunstância e em cada momento se estão ou não reunidos os requisitos para que um determinado titular se mantenha em funções".
O Eurojust, em comunicado de imprensa na passada sexta-feira, exprimiu a sua "confiança" em como as autoridades portuguesas tomarão os passos necessários para clarificar a situação do seu presidente, José Luís Lopes da Mota, esperando que o processo disciplinar aberto ao magistrado seja concluído.
A questão "deve ser dirimida no quadro do processo que se desenvolve em Portugal, uma questão nacional", defendeu Luís Amado, acrescentando que "foi assim que a organização assumiu esse próprio problema".
Porcesso disciplinar aberto por "divergências" entre magistrados
O procurador-geral da República (PGR ), Pinto Monteiro, determinou há uma semana a abertura de um processo disciplinar ao presidente do Eurojust sobre alegadas pressões feitas aos dois procuradores responsáveis pela investigação do "caso Freeport", Paes de Faria e Vítor Magalhães.
O procurador-geral adjunto José Luís Lopes da Mota é o representante de Portugal no Eurojust e escolhido pelos seus pares para presidir a esta unidade europeia de cooperação judiciária.
O processo disciplinar resultou de um inquérito aberto pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), que teve por objecto "o esclarecimento dos factos e o apuramento da consistência das afirmações" relacionadas com alegadas pressões exercidas sobre os magistrados que dirigem a investigação do "caso Freeport".
O CSMP justificou na altura a instauração do inquérito por subsistirem "divergências de interpretação sobre os factos ocorridos entre os magistrados titulares do processo [Paes de Faria e Vítor Magalhães] e o membro nacional da Eurojust [Lopes da Mota] no sentido de ocorrência de pressões".
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público , João Palma, foi quem primeiramente denunciou alegadas pressões sobre os magistrados responsáveis pela investigação do "caso Freeport".
Também o ministro da Justiça foi envolvido nesta polémica pelo semanário "Sol", que noticiou que Alberto Costa estaria, em nome do primeiro-ministro, por detrás das alegadas pressões exercidas por Lopes da Mota sobre os magistrados titulares do "caso Freeport".
Alberto Costa desmentiu a notícia e decidiu processar judicialmente o semanário.
O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete prende-se com alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.
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Re: O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, defendeu hoje, em Bruxelas, que Lopes da Mota "tem toda a legitimidade de continuar" na presidência do Eurojus
Que eu saiba, Dias Loureiro mantem-se como conselheiro de estado aguardando a investigação. Sá Carneiro, quando vítima de ataques pessoais sobre a compre de uma casa com dinheiros ilícitos, manteve-se, e muito bem, sem se demitir. Justiça popular faz-se no 3º mundo. Morte por apedrejamento seria aquilo que os novos censores gostariam....
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