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SABIAM QUE HERMAN JOSE E CIDADAO ALEMAO E OPTOU POR ISSO NUNCA SENDO CIDADAO PORTUGUES?

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SABIAM QUE HERMAN JOSE E CIDADAO ALEMAO E OPTOU POR ISSO NUNCA SENDO CIDADAO PORTUGUES? Empty SABIAM QUE HERMAN JOSE E CIDADAO ALEMAO E OPTOU POR ISSO NUNCA SENDO CIDADAO PORTUGUES?

Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Ago 10, 2009 1:10 pm

Herman José von Krippahl (Lisboa, 19 de Março de 1954) é um humorista, cantor, actor e entertainer português.
Cresceu em Lisboa, sendo filho de pai alemão e mãe portuguesa. Com quatro anos de idade protagoniza os filmes do seu pai, cineasta amador. Aos cinco anos vai para o Kindergarten, na Deutsche Schule Lissabon (Escola Alemã de Lisboa). Tem um comportamento e resultados pouco lineares, à medida que vai tendo primeiros contactos com o teatro e a música. Estudava ainda quando comprou a sua primeira viola-baixo. Através da música conhecerá a vida artística.
Por volta dos 18 anos de idade tem as primeiras aparições na televisão, em No Tempo Em Que Você Nasceu, integrando o grupo residente In-Clave, dirigido pelo maestro Pedro Osório. É também nessa altura que a PIDE lhe faz um ultimato – ou se naturaliza português e cumpre o serviço militar, ou terá que ir para a Alemanha, como alemão. Herman José opta pela nacionalidade alemã e pensa matricular-se num Curso Superior em Munique.
No entanto, com o 25 de Abril de 1974, acaba por permanecer em Portugal e, em Outubro desse ano, estreia-se no teatro, contracenando com Ivone Silva, José de Castro, João Lagarto, entre outros no Teatro ABC. A peça, empresariada por Sérgio de Azevedo, era Uma no Cravo, Outra na Ditadura, assinada por José Carlos Ary dos Santos, César de Oliveira e Rogério Bracinha. É levado por Nicolau Breyner a estrear-se na televisão em 1975, participando na rábula Sr. Feliz e Sr. Contente. Os críticos diriam, pouco tempo depois, que Herman «metera o veterano ao bolso».
Não abandona a música e, em 1977, edita Saca o Saca-Rolhas, que alcançou o Disco de Ouro. Durante cinco anos percorre o país em espectáculos de província onde debita anedotas, canta, inventa personagens e improvisa. Em 1980 A Canção do Beijinho é novamente Galardão de Ouro. Nesse mesmo ano a criação do personagem Tony Silva («O "creador" de toda musica Ró» latino-romântico de brilhantina e lantejoulas que retratava a sociedade nas suas canções) conquista o grande público n' O Passeio dos Alegres, emitido nas tardes de Domingo, na RTP, com Júlio Isidro.
Em 1983, ano da sua participação no Festival da Canção com o tema A Cor do Teu Baton, O Tal Canal, permite a unanimização à volta do seu humor, numa dos seus mais profícuos trabalhos. A sua equipa regressa em Hermanias (1984). Humor de Perdição (1987) envolve o humorista numa polémica, após a proibição por parte do Conselho Administrativo da RTP, das entrevistas históricas, rubrica permanente do programa, sendo a série suspensa precisamente quando estava para ser transmitida a 'entrevista' à Rainha D. Isabel. Data também de 1987, a participação no cinema, com Artur Semedo, em O Querido Lilás, de Artur Semedo.
Só regressa à televisão em 1990, com Casino Royal, uma mistura de noite de teatro com programa de variedades. Ainda no início da década de 1990 entrega-se à apresentação de concursos como Com a Verdade M' Enganas e A Roda da Sorte, para, logo de seguida, apresentar Parabéns (1993), onde inaugura um espaço talk-show, trazendo, entre outros, Mário Soares, Roger Moore e Cher.
Em 1996 deixa o Parabéns, após a censura da rubrica Última Ceia que juntou cem mil assinaturas num abaixo-assinado a reclamar a proibição daquela rábula. Regressa com Herman Enciclopédia (1997), com duas séries de sucesso, de onde saem figuras o provedor Diácono Remédios ou Melga e Mike das televendas. Para 1998, altura em que Lisboa recebeu a Exposição Mundial lança Herman98 e depois Herman99.
Em 2000 muda-se para a SIC, apresentando aos Domingos, o talk-show HermanSIC, mantendo, contudo uma equipa de actores, constituída por Maria Rueff, Joaquim Monchique, Ana Bola, Maria Vieira, Manuel Marques, Vítor de Sousa e, durante algum tempo, Nuno Lopes. Em 2007 estreia Hora H, à semelhança de outros programas do actor está dividido em sketchs humorísticos. Apesar do fracasso, foi nomeado como Melhor Programa de Humor, no único festival da especialidade: o Festival de Humor de Monte Carlo
RONALDO ALMEIDA
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