Terrorismo

Relembrando a primeira mensagem :

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Segundo atentado em 24 horas



Dois agentes da Guarda Civil espanhola morreram nesta quinta-feira em Palmanova, na ilha turística de Maiorca.

De acordo com o jornal El País, a explosão ocorreu pouco antes das 14h nas proximidades de um quartel da Guarda Civil no município de Calvía, e causou ferimentos a várias pessoas.

A origem da explosão pode ser uma bomba colocada num carro de patrulha ou numa mochila que explodiu no momento em que o veículo passava.

A região foi fechada para evitar uma segunda explosão.

O local onde ocorreu a explosão fica apenas a 500 metros de uma praia numa região turística e a poucos quilómetros do Palácio de Marivent, onde a família real espanhola costuma passar o Verão.

A explosão em Maiorca é o segundo atentado em Espanha em 24 horas. Nesta quarta-feira, 60 pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba na cidade de Burgos.

Msn Notícias

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Acordo entre Portugal e EUA publicado em DR

por Lusa
Hoje

A resolução que ractifica o acordo assinado entre Portugal e os EUA para reforçar a cooperação na área da prevenção e do combate ao crime, em particular o terrorismo, foi hoje publicada em Diário da República.

O acordo foi assinado em Lisboa a 30 de Junho de 2009 e hoje saiu em Diário da República a resolução aprovada no parlamento no final de Agosto.

O compromisso entre os dois países servirá para "partilha de informação", sendo esta considerada "uma componente essencial da luta contra o crime, em particular o terrorismo".

Está previsto que as duas partes assegurem, "nos termos das respectivas leis nacionais, a disponibilização de dados datiloscópicos [impressões digitais], criados para efeitos de prevenção e investigação criminal, bem como, para o mesmo efeito, de perfis de ADN".

Segundo o acordo, o acesso às bases de dados só deve ser exercido "apenas para efeitos de prevenção, detecção, repressão e investigação do crime".

Este acordo tem gerado alguma polémica, desde logo pela não existência de um parecer prévio da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), que quando o elaborou considerou o compromisso insconstitucional.

O protocolo foi assinado pelo então ministro da Administração Interna, Rui Pereira, pelo ex-ministro da Justiça, Alberto Costa, e pela secretária de Estado norte-americana, Janet Napolitano, a 30 de Junho de 2009.

In DN

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ETA pode anunciar fim de quatro décadas de violência

por Lusa
Hoje


A organização terrorista basca ETA, responsável pela morte de mais de 800 pessoas nos últimos 40 anos, poderá anunciar esta semana um fim definitivo da violência, segundo noticia o jornal inglês The Guardian.

Citando "fontes próximas às negociações", o jornal inglês refere que o anúncio poderá vir na sequência da conferência internacional que decorre hoje em San Sebastián, na qual participam, entre outros, o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

O jornal não identifica as fontes nem explica a que "negociações" se refere já que, não estão em curso quaisquer negociações entre o Governo espanhol ou o governo basco e a organização terrorista.

O jornal recorda ainda a recente declaração de centenas de presos da ETA, que defenderam um fim da violência e declarações recentes de alguns responsáveis do Governo espanhol que admitem esperar um anúncio em breve.

A ETA tem em vigor, desde Setembro de 2010, um cessar-fogo "permanente", ainda que no passado a organização tenha violado anúncios de cessar-fogo que eles próprios fizeram.

O The Guardian refere que ainda não é claro o conteúdo ou tom que a ETA utilizará para comunicar o que "aparenta ser um passo irreversível para o fim de um grupo que matou mais de 800 pessoas durante os últimos 43 anos".

In DN

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Governo exige à ETA fim irreversível da violência

por Lusa
Hoje

O ministro do Interior espanhol afirmou hoje que o Governo exige à ETA "o fim definitivo e irreversível da violência", assegurando que essa posição se manterá até que a organização terrorista "desapareça".

António Camacho reagiu assim em conferência de imprensa em Pamplona (norte) depois de ser questionado sobre a posição do Governo face à declaração aprovada na conferência internacional de paz que decorreu na segunda-feira em San Sebastian (País Basco).

Esse comunicado, lido depois do encontro em que participaram, entre outros, o antigo secretário-geral da ONU Kofi Annan e o líder do partido irlandês Sinn Fein, Gerry Adams, instou a ETA fazer uma "declaração pública do fim definitivo da actividade armada", e pediu "diálogo com os governos de Espanha e França para tratar exclusivamente as consequências do conflito".

Para Camacho, "não se trata de que o Governo assuma qualquer ponto", já que o Executivo mantém a postura de exigir à ETA que "decida de uma vez por todas o fim da violência".

"Não assumimos nada. Esta é a nossa posição, a nossa posição histórica, e vai continuar a sê-la até que a organização desapareça", afirmou.

O governante insistiu que "a democracia venceu a organização terrorista ETA", acrescentando que "a situação em que se encontra é uma vitória da democracia na qual tiveram um papel essencial as forças de segurança" espanholas.

Vários observadores anteciparam que a ETA pode fazer, nos próximos dias, um comunicado. As forças de segurança e alguns quadrantes políticos afirmaram duvidar que traduza o fim definitivo da organização.

In DN

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Clérigo radical Abu Hamza chega aos Estados Unidos

por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje


O clérigo muçulmano radical Abu Hamza e dois outros presumíveis terroristas extraditados do Reino Unido chegaram hoje aos Estados Unidos, anunciou a cadeia de televisão CNN, citando responsáveis norte-americanos não identificados.

A situação de dois outros suspeitos também extraditados do Reino Unido, que viajaram num avião diferente, não é conhecida de momento.

Abu Hamza é suspeito nos Estados Unidos por ter instalado um campo de treino de ativistas islâmicos como os da Al-Qaida em Oregon e pelo seu envolvimento no sequestro de 16 reféns no Iémen em 1998.

Hamza deverá comparecer ainda hoje perante um juiz de New Haven, Connecticut.

O clérigo radical tornou-se conhecido nos anos de 1990 pelos sermões radicais na mesquita de Finsbury Park no norte de Londres e passou oito anos na prisão no Reino Unido depois de ter sido condenado por incitação ao ódio.

Os outros presumíveis terroristas são Khaled Al-Fawwaz, Syed Tahla Ahsan, Adel Abdul Bary e Babar Ahmad.

Os suspeitos Ahmad e Ahsan, os dois cidadãos britânicos descritos como peritos em informática, são acusados de ter gerido sites na Internet que apoiavam as insurreições chechenas e afegãs.

Fawwaz e Bary são os dois acusados nos Estados Unidos pelo presumível envolvimento nos atentados à bomba contra duas embaixadas norte-americanas na África oriental em 1998, dos quais resultaram centenas de mortos.

Estes dois terroristas também são suspeitos de ter trabalhado para os media da Al-Qaida em Londres nos anos 1990.

In DN