As marcas indeléveis do PS no i-Gov
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As marcas indeléveis do PS no i-Gov
A dificuldade das opções
por Ana Pinto Martinho, Directora do iGOV
Data: 2009-09-24
http://www.i-gov.org/index.php?article=11568&visual=1&subject=235
por Ana Pinto Martinho, Directora do iGOV
Data: 2009-09-24
As áreas da modernização administrativa, do eGovernment e da Sociedade da Informação serão as que, provavelmente, mais desafios colocarão aos concorrentes de José Sócrates nestas eleições legislativas de 2009.
A estratégia do actual Executivo ao longo da legislatura conseguiram empurrar estes domínios para o topo das prioridades governativas, do combate político e da praça pública. Não é por acaso que termos como o «Simplex», «Plano Tecnológico», «e-Escolas», «e-Escolinhas», Magalhães, Banda Larga, entre muitos outros, são hoje tópicos em «arranhadelas de Gatos» e «conversas de café». Seja para elogiar o computador portátil que o filho «ganhou» na escola ou para agradecer a comodidade dos serviços públicos em loja, seja para criticar a demora na entrega do Cartão de Cidadão ou o tempo de espera na Loja do Cidadão.
Também os dados de grandes consultoras internacionais, como a Accenture, a Universidade de Brown ou a CapGemini, começaram a descobrir em Portugal uma potência em rápida ascensão no domínio do e-Government. Alguns destes indicadores a colocar mesmo o nosso país entre os sete primeiros a nível mundial. Descontando algum eventual exagero e o carácter sempre discutível destas avaliações, não será justo reduzir os últimos anos da modernização administrativa do Estado português à lógica das percentagens e dos indicadores.
Haverá, de certo, outras áreas da governação socialista com telhados de vidro muito mais apetecíveis ao arremesso de críticas e propostas alternativas. A educação, a economia e finanças, a saúde e a agricultura são terrenos muito mais férteis para a actual oposição.
Mas nesta área, a verdade é que muitas medidas conduzidas pelo Governo nos últimos anos têm tido um impacto concreto no quotidiano de cidadãos e empresas e no aliviar da tradicional «dor de cabeça» do balcão da repartição pública. Os serviços on-line das Finanças, o Cartão de Cidadão, o Documento Único Automóvel ou a Empresa On-Line são disso um bom exemplo. Isto não significa que o marketing das medidas e concretizações do Governo tenha batido sempre certo com os resultados práticos.
O facto é que a análise aos programas eleitorais parece demonstrar que a aposta do actual Governo veio colocar aos restantes partidos em corrida eleitoral algumas dificuldades na idealização e apresentação de propostas para estas áreas.
E, se das próximas eleições resultar um nova «arrumação» política, o Governo de José Sócrates deixa para os seus sucessores um legado difícil de digerir, sobretudo do ponto de vista político.
Logo à partida, o desafio de decidir a continuidade, ou não, da longa lista de programas em curso.
E em alguns projectos que já são incontornáveis no serviço ao cidadão, como o Portal do Cidadão, Cartão de Cidadão ou Simplex, o eventual sucessor do PS terá de se debater com imagens de marca, construídas sob uma estratégia de marketing nunca antes utilizada em serviços públicos, e fortemente associadas a Sócrates e ao Governo PS.
A estratégia do actual Executivo ao longo da legislatura conseguiram empurrar estes domínios para o topo das prioridades governativas, do combate político e da praça pública. Não é por acaso que termos como o «Simplex», «Plano Tecnológico», «e-Escolas», «e-Escolinhas», Magalhães, Banda Larga, entre muitos outros, são hoje tópicos em «arranhadelas de Gatos» e «conversas de café». Seja para elogiar o computador portátil que o filho «ganhou» na escola ou para agradecer a comodidade dos serviços públicos em loja, seja para criticar a demora na entrega do Cartão de Cidadão ou o tempo de espera na Loja do Cidadão.
Também os dados de grandes consultoras internacionais, como a Accenture, a Universidade de Brown ou a CapGemini, começaram a descobrir em Portugal uma potência em rápida ascensão no domínio do e-Government. Alguns destes indicadores a colocar mesmo o nosso país entre os sete primeiros a nível mundial. Descontando algum eventual exagero e o carácter sempre discutível destas avaliações, não será justo reduzir os últimos anos da modernização administrativa do Estado português à lógica das percentagens e dos indicadores.
Haverá, de certo, outras áreas da governação socialista com telhados de vidro muito mais apetecíveis ao arremesso de críticas e propostas alternativas. A educação, a economia e finanças, a saúde e a agricultura são terrenos muito mais férteis para a actual oposição.
Mas nesta área, a verdade é que muitas medidas conduzidas pelo Governo nos últimos anos têm tido um impacto concreto no quotidiano de cidadãos e empresas e no aliviar da tradicional «dor de cabeça» do balcão da repartição pública. Os serviços on-line das Finanças, o Cartão de Cidadão, o Documento Único Automóvel ou a Empresa On-Line são disso um bom exemplo. Isto não significa que o marketing das medidas e concretizações do Governo tenha batido sempre certo com os resultados práticos.
O facto é que a análise aos programas eleitorais parece demonstrar que a aposta do actual Governo veio colocar aos restantes partidos em corrida eleitoral algumas dificuldades na idealização e apresentação de propostas para estas áreas.
E, se das próximas eleições resultar um nova «arrumação» política, o Governo de José Sócrates deixa para os seus sucessores um legado difícil de digerir, sobretudo do ponto de vista político.
Logo à partida, o desafio de decidir a continuidade, ou não, da longa lista de programas em curso.
E em alguns projectos que já são incontornáveis no serviço ao cidadão, como o Portal do Cidadão, Cartão de Cidadão ou Simplex, o eventual sucessor do PS terá de se debater com imagens de marca, construídas sob uma estratégia de marketing nunca antes utilizada em serviços públicos, e fortemente associadas a Sócrates e ao Governo PS.
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