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Antigo presidente do ICN questionado sobre "subornos"

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Out 21, 2009 8:59 am

Antigo presidente do ICN questionado sobre "subornos"

por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje

Antigo presidente do ICN questionado sobre "subornos" Ng1206698

Processo. Fax que menciona pagamento de dois milhões de euros surge na sequência de um documento que terá sido feito por um escritório de advogados. Juiz perguntou a Carlos Guerra se conhecia a história dos dois milhões em 'luvas'

Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza e um dos arguidos do caso Freeport, foi confrontado pelo juiz Carlos Alexandre com um documento que terá sido feito por um escritório de advogados e no qual é feito um pedido de três milhões de libras para se conseguir a aprovação do outlet de Alcochete. Foi este documento que esteve na origem de um fax, recentemente revelado pela TVI, onde se abordava a questão de um suborno de dois milhões de euros.

Segundo soube o DN, no interrogatório ao ex-líder do ICN (em Julho deste ano), Carlos Alexandre perguntou a Carlos Guerra se tinha conhecimento de um documento alegadamente escrito por um escritório de advogados (do qual faziam parte Albertino Antunes, Alexandre Oliveira e José Francisco Gandarez, já ouvidos no processo como testemunhas) em que se fazia referência a um pagamento de três milhões de libras, tal como o DN tinha já adiantado em Março deste ano. Carlos Guerra, de acordo com informações recolhidas pelo DN, terá simplesmente dito que nada sabia do assunto.

Mas o facto de o arguido ter sido questionado sobre o documento poderá indiciar que a investigação do caso Freeport não descurou totalmente esta pista. Esta semana, a TVI revelou um fax enviado por um cidadão inglês Keith Payne para Rick Datani, administrador da Freeport. Este, por sua vez, reenviou o documento para Jonathan Rawsnley, outro administrador, dando-lhe conta, em nota de rodapé que "este [Keith Payne] era o indivíduo que me falou do suborno de dois milhões". Ora, esta versão parece encaixar nas declarações de Charles Smith (outro dos arguidos no caso) que afirmou ter conversado com Keith Payne sobre o alegado pedido de dinheiro por parte dos advogados. O próprio Keith Payne já terá declarado à Polícia Inglesa isto mesmo.

De acordo com informações no recolhidas, no processo Freeport constará mesmo um e-mail enviado por um elemento da sociedade de advogados em questão (datado de 5 de Dezembro) para a Smith &Pedro com o texto de um "memorando" em que se fazia alusão às verbas em questão. No dia seguinte, os advogados enviaram nova comunicação a Charles Smith e a Manuel Pedro, dizendo que não os poderiam representar.

Foi após a notícia do DN sobre o memorando dos advogados que Albertino Antunes, Alexandre Oliveira e José Francisco Gandarez (que publicamente sempre se recusaram a comentar o caso, invocando sigilo profissional como advogados) foram chamados a prestar declarações como testemunhas no processo.

Por sua vez, Charles Smith, antigo sócio de Manuel Pedro (também arguido) na empresa Smith&Pedro, vai prestar, em Dezembro, novas declarações à polícia inglesa. Este depoimento esta previsto para acontecer este mês, mas foi adiado. O que indicia que a conclusão da investigação não deverá ocorrer antes do final do ano.

DN

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