Irão pode tornar-se parceiro de relevo para a economia portuguesa
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Irão pode tornar-se parceiro de relevo para a economia portuguesa
12.11.2009 - 17h59
Por Lusa
Por Lusa
O Irão pode tornar-se num parceiro de relevo para a economia portuguesa, considerou o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, avaliando o interesse e participação de empresários dos dois países num evento de dois dias em Portugal.
Fernando Serrasqueiro participou, com o vice-ministro das Finanças e Economia do Irão, no encontro empresarial "Uma visão sobre o Irão: oportunidades de negócio e investimento", que hoje se realizou em Lisboa, e salientou "o interesse suscitado pela iniciativa", que surgiu depois da sua recente visita ao Irão, a primeira de um membro do Governo.
"Registo com agrado que no âmbito deste evento se realizaram vários encontros bilaterais", salientou o secretário de Estado, defendendo que sectores ditos tradicionais mas hoje modernizados, como calçado, têxteis e cerâmicas, além de outros como a electrónica, equipamentos de saúde, comunicações e energia renováveis "podem corrigir o desequilíbrio que existe na balança comercial".
As trocas comerciais entre os dois países são reduzidas - 0,1 por cento das exportações portuguesas e 0,5 por cento da importações em 2008 -, mas a balança é claramente desfavorável a Portugal com os dados deste ano, até Julho, a mostrarem um saldo negativo de 55,52 milhões de euros.
Para dinamizar as relações comerciais e de investimentos, além da vontade dos empresários, "é preciso a preparação jurídica", defendeu por seu turno o vice-ministro das Finanças e Economia do Irão, Behrouz Alishiri.
Nesse sentido, o governante iraniano propôs a assinatura entre os dois países dos acordos-tipo - sobre dupla-tributação, alfândegas e restantes aspectos - para o desenvolvimento de relações comerciais bilaterais.
"Estamos ainda numa fase muito inicial", referiu o secretário de Estado do Comércio, adiantando à agência Lusa que o governante iraniano informou que vai enviar os projectos desses acordos, que terão depois de ser analisados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
No discurso dirigido aos empresários portugueses, Behrouz Alishiri referiu que "o Irão é uma economia emergente, onde tudo está em desenvolvimento" e que "em nenhum outro país os empresários podem obter o retorno de investimento de forma tão rápida e segura", para além de não haver limites ao investimento dos estrangeiros e de estes beneficiarem de apoios estatais iguais aos concedidos aos iranianos.
O encontro com a delegação iraniana, que conta com 30 altos responsáveis de empresas públicas e privadas de vários sectores, foi organizado pela Associação Industrial Portuguesa e o Portugal Iran Business Council e teve uma primeira sessão no Porto, com a participação de 60 empresários portugueses, e hoje em Lisboa, com cerca de 60 outros empresários.
Fernando Serrasqueiro participou, com o vice-ministro das Finanças e Economia do Irão, no encontro empresarial "Uma visão sobre o Irão: oportunidades de negócio e investimento", que hoje se realizou em Lisboa, e salientou "o interesse suscitado pela iniciativa", que surgiu depois da sua recente visita ao Irão, a primeira de um membro do Governo.
"Registo com agrado que no âmbito deste evento se realizaram vários encontros bilaterais", salientou o secretário de Estado, defendendo que sectores ditos tradicionais mas hoje modernizados, como calçado, têxteis e cerâmicas, além de outros como a electrónica, equipamentos de saúde, comunicações e energia renováveis "podem corrigir o desequilíbrio que existe na balança comercial".
As trocas comerciais entre os dois países são reduzidas - 0,1 por cento das exportações portuguesas e 0,5 por cento da importações em 2008 -, mas a balança é claramente desfavorável a Portugal com os dados deste ano, até Julho, a mostrarem um saldo negativo de 55,52 milhões de euros.
Para dinamizar as relações comerciais e de investimentos, além da vontade dos empresários, "é preciso a preparação jurídica", defendeu por seu turno o vice-ministro das Finanças e Economia do Irão, Behrouz Alishiri.
Nesse sentido, o governante iraniano propôs a assinatura entre os dois países dos acordos-tipo - sobre dupla-tributação, alfândegas e restantes aspectos - para o desenvolvimento de relações comerciais bilaterais.
"Estamos ainda numa fase muito inicial", referiu o secretário de Estado do Comércio, adiantando à agência Lusa que o governante iraniano informou que vai enviar os projectos desses acordos, que terão depois de ser analisados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
No discurso dirigido aos empresários portugueses, Behrouz Alishiri referiu que "o Irão é uma economia emergente, onde tudo está em desenvolvimento" e que "em nenhum outro país os empresários podem obter o retorno de investimento de forma tão rápida e segura", para além de não haver limites ao investimento dos estrangeiros e de estes beneficiarem de apoios estatais iguais aos concedidos aos iranianos.
O encontro com a delegação iraniana, que conta com 30 altos responsáveis de empresas públicas e privadas de vários sectores, foi organizado pela Associação Industrial Portuguesa e o Portugal Iran Business Council e teve uma primeira sessão no Porto, com a participação de 60 empresários portugueses, e hoje em Lisboa, com cerca de 60 outros empresários.
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Irão pode tornar-se parceiro de relevo para a economia portuguesa
MARAVILHA. IRAO, VENEZUELA E ANGOLA!!! So falta a COREIA DO NORTE!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Irão pode tornar-se parceiro de relevo para a economia portuguesa
O LAGOSTAS escreveu:MARAVILHA. IRAO, VENEZUELA E ANGOLA!!! So falta a COREIA DO NORTE!!!
Mas não é você que grita constantemente com os êxito da Mota Engil em Angola?? Eu de lá, tirando ser o meu berço de nascimento, não tenho nada!!!!
Viriato- Pontos : 16657
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