Taleban desafia Obama e promete resistir
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Taleban desafia Obama e promete resistir
Taleban desafia Obama e promete resistir
02/12/09 às 21:43
Afeganistão — O grupo fundamentalista Taleban prometeu, ontem, aumentar a resistência e lutar contra o reforço de mais 30 mil soldados norte-americanos, anunciado na noite de terça-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. “Obama irá testemunhar muitos caixões chegando à América do Afeganistão”, afirmou um porta-voz do grupo, Qari Yousuf Ahamdi. “O desejo deles de controlar o Afeganistão por meios militares não se tornará realidade”, afirmou Ahamdi. “As 30 mil tropas extras provocarão resistência e luta mais fortes”.
Arsenais
Líbano — O novo governo do Líbano endossou ontem o direito do grupo xiita Hezbollah manter os próprios arsenais, no mais recente sinal de que a organização não pretende cumprir uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede o seu desarmamento. O governo do Líbano é uma complexa coalizão formada por facções apoiadas pelo Ocidente e pelo grupo Hezbollah e seus aliados. O Hezbollah tem poder virtual de veto sobre as decisões do governo Acredita-se que o Hezbollah tenha milhares de foguetes escondidos em porões e bunkers em áreas de maioria xiita no Líbano.
Detido
Israel — A polícia de Israel deteve ontem o prefeito de um assentamento judaico na Cisjordânia. A detenção de Avi Naim ocorreu depois de forças de segurança terem entrado na comunidade para garantir que fosse cumprida a paralisação das obras na colônia. A manifestação dos assentados foi o primeiro incidente sério desde que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou na semana passada um congelamento de dez meses na construção de novas casas nos assentamentos judaicos mantidos por Israel na Cisjordânia ocupada.
Atentado
Rússia — Rebeldes chechenos reivindicaram ontem a responsabilidade pelo atentado a bomba contra um trem no qual 26 pessoas morreram e dezenas mais ficaram feridas na Rússia na semana passada, segundo uma página na internet simpática aos insurgentes. A reivindicação, publicada na página Kavkazcenter.com, confirma as suspeitas das autoridades russas de que o ataque teria sido perpetrado por separatistas islâmicos do Cáucaso do Norte.
Retorno
Honduras — O Congresso de Honduras começou a decidir, ontem, sobre a volta ou não do presidente deposto Manuel Zelaya ao poder. Afastado em um golpe em 28 de junho, Zelaya chegou a ser expulso do país, mas retornou e desde 21 de setembro está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Com um forte esquema de segurança nas proximidades do Congresso, os deputados chegaram e começaram os debates com duas horas de atraso. “Acho que vamos ratificar o que decidimos em 28 de junho”, o dia do golpe de Estado, disse o deputado Johnny Handal, do Partido Nacional.
Invasão
Grécia — Um homem armado invadiu ontem uma escola alemã na cidade grega de Tessalonica e chegou a manter três funcionários reféns. Uma hora depois, porém, ele acabou se entregando, segundo informações da polícia local. O invasor foi identificado como Constantinos Arabadzis, de 55 anos. Ele já havia entrado armado na escola três anos antes. Dessa vez, chegou a dizer que queria uma soma em dinheiro e que tinha explosivos e armas. Centenas de alunos do ensino fundamental e médio foram retirados da escola. Ninguém ficou ferido no incidente, segundo afirmou a polícia.
Combustível
Irã — O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse ontem que o Irã vai enriquecer urânio para um nível mais elevado, aparentemente descartando um acordo acertado com a Organização das Nações Unidas (ONU) para dirimir temores de que Teerã esteja tentando desenvolver armas nucleares. Diplomatas ocidentais afirmaram que há dois meses o Irã havia aceitado um plano de enviar 75 por cento de seu urânio de baixo enriquecimento (LEU) à Rússia e à França para enriquecimento posterior e então ser convertido em combustível para o programa de medicina nuclear do Irã.
Adiado
Alemanha — A Audiência Provincial de Munique decidiu suspender temporariamente o julgamento contra o suposto criminoso nazista John Demjanjuk, acusado pela morte de 27,9 mil judeus no campo de extermínio de Sobibor, por conta do estado de saúde o réu. O julgamento do ucraniano de 89 anos pode ser o último dos grandes processos de crimes de guerra envolvendo supostos nazistas. O presidente do tribunal, o juiz Ralph Alt, disse nesta manhã que Demjanjuk está com uma infecção.
Campanha
Bolívia — O candidato de oposição à Presidência da Bolívia, Manfred Reyes Villa, criticou o presidente Evo Morales pelas despesas em sua campanha para as eleições gerais que acontecem no próximo domingo. Após encerrar sua campanha eleitoral em La Paz, Reyes Villa disse à imprensa que “foi um insulto à pobreza o gasto de tantos milhões de dólares” pelo partido governista Movimento ao Socialismo (MAS) para conseguir a reeleição de Evo.
02/12/09 às 21:43
Afeganistão — O grupo fundamentalista Taleban prometeu, ontem, aumentar a resistência e lutar contra o reforço de mais 30 mil soldados norte-americanos, anunciado na noite de terça-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. “Obama irá testemunhar muitos caixões chegando à América do Afeganistão”, afirmou um porta-voz do grupo, Qari Yousuf Ahamdi. “O desejo deles de controlar o Afeganistão por meios militares não se tornará realidade”, afirmou Ahamdi. “As 30 mil tropas extras provocarão resistência e luta mais fortes”.
Arsenais
Líbano — O novo governo do Líbano endossou ontem o direito do grupo xiita Hezbollah manter os próprios arsenais, no mais recente sinal de que a organização não pretende cumprir uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede o seu desarmamento. O governo do Líbano é uma complexa coalizão formada por facções apoiadas pelo Ocidente e pelo grupo Hezbollah e seus aliados. O Hezbollah tem poder virtual de veto sobre as decisões do governo Acredita-se que o Hezbollah tenha milhares de foguetes escondidos em porões e bunkers em áreas de maioria xiita no Líbano.
Detido
Israel — A polícia de Israel deteve ontem o prefeito de um assentamento judaico na Cisjordânia. A detenção de Avi Naim ocorreu depois de forças de segurança terem entrado na comunidade para garantir que fosse cumprida a paralisação das obras na colônia. A manifestação dos assentados foi o primeiro incidente sério desde que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou na semana passada um congelamento de dez meses na construção de novas casas nos assentamentos judaicos mantidos por Israel na Cisjordânia ocupada.
Atentado
Rússia — Rebeldes chechenos reivindicaram ontem a responsabilidade pelo atentado a bomba contra um trem no qual 26 pessoas morreram e dezenas mais ficaram feridas na Rússia na semana passada, segundo uma página na internet simpática aos insurgentes. A reivindicação, publicada na página Kavkazcenter.com, confirma as suspeitas das autoridades russas de que o ataque teria sido perpetrado por separatistas islâmicos do Cáucaso do Norte.
Retorno
Honduras — O Congresso de Honduras começou a decidir, ontem, sobre a volta ou não do presidente deposto Manuel Zelaya ao poder. Afastado em um golpe em 28 de junho, Zelaya chegou a ser expulso do país, mas retornou e desde 21 de setembro está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Com um forte esquema de segurança nas proximidades do Congresso, os deputados chegaram e começaram os debates com duas horas de atraso. “Acho que vamos ratificar o que decidimos em 28 de junho”, o dia do golpe de Estado, disse o deputado Johnny Handal, do Partido Nacional.
Invasão
Grécia — Um homem armado invadiu ontem uma escola alemã na cidade grega de Tessalonica e chegou a manter três funcionários reféns. Uma hora depois, porém, ele acabou se entregando, segundo informações da polícia local. O invasor foi identificado como Constantinos Arabadzis, de 55 anos. Ele já havia entrado armado na escola três anos antes. Dessa vez, chegou a dizer que queria uma soma em dinheiro e que tinha explosivos e armas. Centenas de alunos do ensino fundamental e médio foram retirados da escola. Ninguém ficou ferido no incidente, segundo afirmou a polícia.
Combustível
Irã — O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse ontem que o Irã vai enriquecer urânio para um nível mais elevado, aparentemente descartando um acordo acertado com a Organização das Nações Unidas (ONU) para dirimir temores de que Teerã esteja tentando desenvolver armas nucleares. Diplomatas ocidentais afirmaram que há dois meses o Irã havia aceitado um plano de enviar 75 por cento de seu urânio de baixo enriquecimento (LEU) à Rússia e à França para enriquecimento posterior e então ser convertido em combustível para o programa de medicina nuclear do Irã.
Adiado
Alemanha — A Audiência Provincial de Munique decidiu suspender temporariamente o julgamento contra o suposto criminoso nazista John Demjanjuk, acusado pela morte de 27,9 mil judeus no campo de extermínio de Sobibor, por conta do estado de saúde o réu. O julgamento do ucraniano de 89 anos pode ser o último dos grandes processos de crimes de guerra envolvendo supostos nazistas. O presidente do tribunal, o juiz Ralph Alt, disse nesta manhã que Demjanjuk está com uma infecção.
Campanha
Bolívia — O candidato de oposição à Presidência da Bolívia, Manfred Reyes Villa, criticou o presidente Evo Morales pelas despesas em sua campanha para as eleições gerais que acontecem no próximo domingo. Após encerrar sua campanha eleitoral em La Paz, Reyes Villa disse à imprensa que “foi um insulto à pobreza o gasto de tantos milhões de dólares” pelo partido governista Movimento ao Socialismo (MAS) para conseguir a reeleição de Evo.
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