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Presidenciais 2011

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RONALDO ALMEIDA
Joao Ruiz
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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Presidenciais 2011

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 05, 2009 11:47 am

Relembrando a primeira mensagem :

Assis diz que Alegre será "candidatura poderosa"

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1226541

Se Manuel Alegre admite já voltar a correr para Belém, a direcção nacional do PS recusa abrir a discussão sobre quem deve ser o candidato a apoiar. Pedro Silva Pereira é claro: "É muito cedo." Mas há quem veja na disponibilidade de Alegre uma oportunidade, como Francisco Assis, que fala mesmo de uma "candidatura poderosa". Quanto a Gama, o tabu continua

As eleições presidenciais continuam matéria-tabu na direcção do PS, mas os alinhamentos internos já começam a fazer caminho.

Ontem, em declarações ao DN, o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, considerou que uma candidatura presidencial de Manuel Alegre seria "poderosa". "Tem todas as condições para ser um excelente candidato e um bom Presidente da República", afirmou o deputado.

Ainda assim, Assis sublinhou, logo de seguida: "Uma candidatura presidencial resulta de um acto individual, só depois o PS se deverá pronunciar. É muito cedo."

É esta a tese oficial na direcção do partido. Pedro Silva Pereira, o braço direito de José Sócrates, afirmou ontem ao DN que "é muito cedo [para discutir as eleições presidenciais]". "A nossa atenção está concentrada noutra coisa: a governação", explicou, recusando comentar a pré-disponibilidade já afirmada por Alegre.

Dito de outra forma: a direcção do PS não quer abrir tão cedo a discussão interna sobre este tema. E nem o posicionamento público de Manuel Alegre, que na noite de quinta-feira avisou que não está "refém de nada nem de ninguém" vai demover José Sócrates e os seus mais próximos dessa decisão.

De resto, o desconforto com que as declarações do histórico socialista foram recebidas no PS é evidente. Poucos militantes ou deputados aceitavam, ontem, falar sobre o assunto. E, em uníssono, a tese geral era de que o problema criado em 2006, quando o PS se confrontou com a existência de dois candidatos, pode bem voltar a repetir-se.

Há na direcção quem admita que o caso não será fácil. Alegre mostra determinação em voltar a correr contra Cavaco Silva; mas também Jaime Gama, número dois do Estado, dá "sinais evidentes" de que pode estar interessado.

Para já, todos juram que não há conversas no partido sobre o assunto - pelo menos não ao mais alto nível. E se, de Sócrates ninguém ouve palavra sobre o caso, tudo indica que a opção será mesmo esperar pelos candidatos que se apresentarem para que, enfim, a decisão oficial seja tomada.

Mas é óbvio que o PS se apresenta, desde já, dividido sobre o caso. As palavras de Assis são importantes na medida em que o líder parlamentar nunca foi - ao contrário de destacadas personalidades do núcleo duro de Sócrates, como Augusto Santos Silva ou Jorge Lacão - um "alegrista" (apoiou Sócrates no congresso de 2004).

O partido está longe da unanimidade. Há até no secretariado nacional do partido quem defenda uma terceira via: Ferro Rodrigues. Os sectores tidos por "soaristas" têm, desde as legislativas, vindo a público reiterar críticas ao comportamento de Manuel Alegre face ao Governo, para reclamar uma segunda via. Disse-o Vítor Ramalho, mas também Correia de Campos - que falou abertamente na hipótese Jaime Gama. Com o tabu aberto pelo presidente da AR, o mais provável é que a tensão se mantenha aberta.

O problema, avisam alguns dentro, é se o partido não se arrisca a cair no mesmo problema que em 2005: deixar Alegre avançar sozinho, potenciando uma divisão que pode levar a nova derrota nas presidenciais.

In DN

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Última edição por Joao Ruiz em Qua Fev 09, 2011 4:20 pm, editado 3 vez(es)

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Um submarino de brincar para um "menino irrequieto"

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 14, 2011 3:10 pm

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Um submarino de brincar para um "menino irrequieto"

por Lusa
Ontem

O candidato presidencial José Manuel Coelho criticou hoje a direita portuguesa, Referiu-se a Cavaco como o "senhor honesto e sério" e fez uma brincadeira com Portas.

"Estou aqui para dar esta prenda a um menino irrequieto que mora aqui. Gosta muito de brinquedos e de submergíveis. Ando aqui a ver se o vejo", disse José Manuel Coelho, em pleno Largo Adelino Amaro da Costa, à porta da sede do CDS-PP, em Lisboa, referindo-se ao antigo ministro da Defesa, Paulo Portas.

Coelho

"Isto dá para ver a solidariedade da Direita. Na primeira volta, o PSD custeou a campanha de Freitas do Amaral. Depois, deixou-o sozinho. Dá para ver o comportamento do actual candidato, o Sr. Honesto e Sério", ironizou, referindo-se a Cavaco Silva.

Segundo o deputado regional madeirense do Partido Nova Democracia, Freitas do Amaral teve de ir trabalhar "três anos e meio para pagar os empréstimos contraídos para a segunda volta eleitoral, dando aulas e pareceres jurídicos".

Entre as muitas buzinadelas das viaturas impedidas de circular, devido à acção de campanha de

"Queria só desejar-lhe muita sorte e dar-lhe os parabéns. Ele (Jardim) é um arrogante", afirmou Leonilda, a quem



In DN

Presidenciais 2011 - Página 5 00020386

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Nobre acusa Cavaco de estimular o medo

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 14, 2011 4:06 pm

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Nobre acusa Cavaco de estimular o medo

por Pedro Olavo Simões
Ontem

Fernando Nobre nega centrar os ataques em Manuel Alegre, "atirando-se" a Cavaco Silva, que, afirma, "está a estimular o medo" ao falar na possibilidade de crise política.

"Só haverá uma crise política se ele a provocar", na eventualidade de ser reeleito, acusa Fernando Nobre, considerando que Cavaco Silva, com tais declarações, está a dar um "sinal de fim de ciclo". Na sequência, assume-se como marca do novo ciclo de que o país necessita, voltando a mostrar esperança no "voto silencioso" dos portugueses. O que é um bom resultado? "É o que os portugueses entenderem dar-me".

Nobre anda hoje, quinta-feira, por terras alentejanas. Com espessa névoa a cobrir toda a planura, chegou a Beja para ser recebido por um apoiante significativo, o socialista Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara Municipal.

"Há muitos socialistas que apoiam Fernando Nobre", afirma o autarca, que não teme qualquer retaliação por não apoiar o candidato ao lado do qual estão os órgãos dirigentes do partido em que milita: "Nestas eleições, são os projectos e as pessoas que contam, não as estruturas partidárias".

Sobre Manuel Alegre, o presidente da Câmara de Beja diz, não dizendo: "Considero que Fernando Nobre tem um projecto melhor para o país".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Sócrates com ataques velados a Cavaco

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 14, 2011 4:12 pm

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Sócrates com ataques velados a Cavaco

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1426683

O secretário-geral do PS apareceu com Manuel Alegre. Atacou Cavaco Silva mas sem lhe dizer o nome, num comício em Castelo Branco como nunca se tinha visto nesta campanha.

Cavaco Silva foi ontem, embora sem nunca ter sido referido, a presença central no discurso que José Sócrates fez num comício de Manuel Alegre em Castelo Branco, no pavilhão (cheio) do Núcleo Empresarial da cidade.

Referindo-se "àqueles que nos últimos dias apenas falaram de crise e de instabilidade", o líder socialista - na primeira de duas aparições previstas para a campanha de Alegre - considerou que esses "não prestaram um bom serviço ao País". "A história - disse - saberá registar quem esteve à altura e quem faltou à chamada", prosseguiu, referindo implicitamente Cavaco como um dos que "semearam a desconfiança". "O que o nosso país precisa - disse - é de unidade entre todos os órgãos de soberania, para que todos possamos enfrentar os problemas."

No maior comício até agora da campanha do candidato apoiado pelo PS e pelo BE, Sócrates disse que Alegre é "alguém que tem connosco a mesma visão dos poderes do Presidente da República". "O Presidente - acrescentou - é eleito para presidir e não para governar. A Presidência deve ser um símbolo de unidade" e "um garante de estabilidade".

Sublinhou ainda que "o País precisa de um PR que saiba que a cultura, a história e a língua são factores de unidade". Acrescentando que os seus poderes constitucionais devem ser exercidos em nome de uma "visão progressista" e "não em nome de uma visão retrógrada, de preconceito e de resistência à mudança".

Manuel Alegre tratou Sócrates por "amigo e camarada". A mobilização - completamente diferente (para maior) da que se tem visto até agora - levou-o a dizer que "o PS está em força" na sua campanha, pelo que acredita numa segunda volta. Mas logo acrescentou: "O PS e todas as forças políticas que me apoiam."

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 14, 2011 4:16 pm

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Cavaco defende criação do Ministério do Mar

por Paula Sá
Hoje

Cavaco Silva defendeu hoje, sexta-feira, a criação do Ministério do Mar, num almoço em Viana do Castelo. No dia em que também se recusou a comentar a queda que sofreu nas intenções de voto nas sondagens.

O candidato a Belém, num hotel virado para o Oceano, insistiu na ideia de que Portugal deve eleger o mar como a "prioridade nacional". A criação de um ministério responsável por esta pasta, permitiria "uma direcção política muito clara" na defesa "dos interesses das gentes do mar".

Cavaco recordou que foi no seu governo que o mar teve direito a ministério. E sublinhou que as actividade que dele dependem ainda estão presas a "uma teia que impede" a aposta neste sector.

Logo pela manhã, no centro da "princesa do Lima", como apelidou Viana do Castelo, Cavaco foi recebido por muitos populares. Na arrruada, ao som dos tambores, foi confrontado com a sondagem do dia e a queda da sua candidatura nas intenções de voto. "Não comento, não comento", foi tudo o que o jornalistas lhe conseguiram arrancar.

Já sobre as declarações dos seus adversários de que se começa a desenhar a possibilidade de uma segunda volta foi mais expressivo. Remeteu os jornalistas para as boas recepções que teve no dia anterior em Valpaços, Chaves e Vila Real.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Cavaco admite "alguma injustiça" nos cortes salariais

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 14, 2011 4:22 pm

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Cavaco admite "alguma injustiça" nos cortes salariais

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1427742

O candidato presidencial admitiu que possa ter havido "alguma injustiça" nos cortes salariais na função pública, referindo que "outros, com maiores rendimentos, não foram chamados a dar o seu contributo".

Num jantar-comício, com mesas postas para cerca de duas mil pessoas, todas ocupadas, Cavaco Silva falou pela primeira vez nesta campanha eleitoral dos funcionários públicos, aludindo aos cortes que vão ser aplicados a partir deste mês no seu rendimento.

"Estou nesta campanha para falar a todos os portugueses: empresários e trabalhadores, comerciantes e agricultores, pescadores, funcionários públicos, que tão duramente foram atingidos nesta crise", declarou o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP.

O ainda Presidente da República acrescentou que os funcionários públicos foram atingidos "talvez, nalguns casos, com alguma injustiça, porque outros, com muito maiores rendimentos, não foram chamados a dar o seu contributo". Sem esclarecer a quem se referia, Cavaco Silva apontou: "A eles não lhes foram pedidos contributos como foram pedidos aos funcionários públicos".

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty José Manuel Coelho acusa Cavaco de "despesismo"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 15, 2011 11:12 am

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José Manuel Coelho acusa Cavaco de "despesismo"

por Lusa
Hoje

O candidato presidencial acusou esta sexta-feira Cavaco Silva de "despesismo" na manutenção da Presidência da República, afirmando que o gasto anual de 16 milhões de euros não é coerente com o discurso de "poupança e racionalização".

"A manutenção da Presidência da República, de todos os serviços, custa 16 milhões de euros por ano aos contribuintes portugueses. Aqui vemos a diferença, o despesismo à portuguesa que existe. Quando o [actual] Presidente da República fala em austeridade, poupança e em racionalização de meios ele não é coerente", afirmou o candidato, em declarações aos jornalistas à porta do Palácio de Belém.

O deputado da assembleia regional da Madeira pelo Partido Nova Democracia, lembrou que, por exemplo, a Casa Real espanhola custa menos sete milhões de euros por ano. "Feitas as contas, cada português paga de impostos, anualmente, para manter a Presidência da República 1,58 euros e cada espanhol paga 19 cêntimos", acrescentou, apresentando depois um gráfico que mostra que "o pico mais alto" da despesa com o Palácio de Belém "é atingido com Cavaco Silva".

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Nobre promete resolver problemas dos cidadãos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 15, 2011 4:21 pm

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Nobre promete resolver problemas dos cidadãos

por Lusa
Hoje

Fernando Nobre prometeu esta sexta-feira ser uma espécie de "Presidente na hora" se for eleito, garantindo que quando andar pelo país exigirá a resolução imediata dos casos que os cidadãos lhe apresentarem.

Num jantar com apoiantes num restaurante em Faro, o candidato afirmou que "quando andar pelo país nas comitivas, esses casos serão resolvidos na hora" porque assim o irá exigir.

O que o levou a dar esta garantia foram casos como os que lhe surgiram hoje: o de uma mulher que lhe disse estar a pensar no suicídio por causa de uma dívida à Segurança Social, segundo o candidato. "Eu não quero um país assim, não o suporto", exclamou perante cerca de 150 pessoas.

Com um veemente apelo aos seus apoiantes para que se "ergam", Fernando Nobre repetiu a esperança numa hipótese de passagem à segunda volta e de vitória sobre Cavaco Silva. Os outros candidatos são "homens do passado", reiterou. "Esta candidatura não tem autocarros nem jantares pagos por câmaras municipais", alegou o candidato, elogiando o "grupo coeso" dos seus apoiantes.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Defensor Moura enaltece trabalho voluntário

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 15, 2011 4:24 pm

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Defensor Moura enaltece trabalho voluntário

por Lusa
Hoje

O candidato presidencial enalteceu esta sexta-feira, durante uma visita ao Hospital de Viana do Castelo, o trabalho dos voluntários, considerando que é importante cada um dar alguma coisa ao país.

O candidato médico e que é o voluntário número um da Liga dos Amigos do Hospital de Viana do Castelo dedicou a tarde mais uma vez ao tema da saúde. "É importante exaltar nesta altura o trabalho voluntário para que o país possa finalmente começar a recuperar com estabilidade, níveis e padrões de civilização e desenvolvimento como os outros", afirmou o antigo autarca.

O candidato independente referiu que um dos objectivos da sua candidatura é "promover e estimular" o trabalho voluntário, para que "todos possam dar alguma coisa ao país".

Durante a visita à unidade hospitalar, o deputado socialista voltou a defender o Sistema Nacional de Saúde (SNS) e aproveitou para chamar a atenção para a falta de médicos. "Não é perseguição a ninguém mas foi durante um período marcado na história portuguesa recente que se reduziu a entrada de médicos para as faculdades de medicina e as consequências estão a ver-se agora", salientou.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Jerónimo aquece motores para voto em Francisco Lopes

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 15, 2011 4:29 pm

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Jerónimo aquece motores para voto em Francisco Lopes

por EVA CABRAL
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428241

"Francisco Lopes tem feito mais do que sua parte. Façam vocês a vossa!" acaba de exortar o líder comunista Jerónimo de Sousa pedindo que todos conquistem mais e mais votos até 23 de Janeiro.

Falando num almoço-comício na Ovibeja para o qual a organização vendeu mais de setecentas entradas o líder do PCP garante: "Fizemos bem em propor Francisco Lopes para esta responsabilidade, para esta importante batalha. Aqueles que profetizavam uma candidatura que se andasse a arrastar pelo terreno hoje já dizem que é a máquina do PCP que faz avançar o candidato. Mas é importante dizer que essa máquina tem consigo os valores "da solidariedade e de uma luta por uma vida melhor".

Quando vemos Cavaco Silva ir "enchendo a boca de povo e com pena dos pobres e dos desempregados ou até dos cortes da função pública é espantoso como é possível sacudir tanta água do capote".

Também Francisco Lopes não perdeu mais esta oportunidade de chamar o Presidente às suas responsabilidades. Cavaco Silva foi mesmo aconselhado a "olhar-se ao espelho e ver que é um dos principais responsáveis pelos cortes de salários dos funcionários públicos".

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Cavaco defende cortes salariais no privado

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 15, 2011 4:34 pm

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Cavaco defende cortes salariais no privado

por Paula Sá
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428309

Cavaco Silva defendeu, numa acção de campanha em Penafiel, de cortes salariais no sector privado. O candidato a Belém considera mais "justo" que "directores e funcionários de altos rendimentos" fossem abrangidos por esta medida.

Cavaco justificou desta forma aos jornalistas o que quis dizer no jantar/comício de sexta-feira à noite, em Arcos de Valdevez, quando referiu que houve "alguma injustiça" nos cortes salariais da função pública. Quando, disse na altura, "outros não foram chamados" a esse sacrifício.

"Largos milhares de portugueses" do sector privado ficaram fora dessa tributação, lembrou o candidato a Belém em Penafiel. "Não se sabe que as reduções de rendimentos só foram aplicadas a funcionários públicos? Não percebo...", disse Cavaco perante as perguntas dos jornalistas.

Interpelado sobre a possibilidade de cortes salariais para escalões mais elevados de rendimentos, através do IRS, respondeu: "Não há formas diferentes de fazer a questão, que não seja pela via dos cortes salariais".

Nesta acção de campanha em Penafial, animada por bombos e gigantones, Cavaco teve ao seu lado o vice-presidente do PSD Marco António Costa e o centrista Lobo Xavier. Ao almoço, já em Vila do Conde, contou com a companhia do eurodeputado e antigo líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Casa de Alegre em Águeda assaltada e vandalizada

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 15, 2011 4:39 pm

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Casa de Alegre em Águeda assaltada e vandalizada

por JOÃO PEDRO HENRIQUES, com Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428297

A casa de Águeda do candidato presidencial Manuel Alegre foi ontem assaltada e vandalizada.

A ocorrência já foi entregue à GNR e está a ser feito o levantamento dos bens roubados e danificados. Terá sido, na zona em que encontra - rua Vasco da Gama, no centro de Águeda - a única casa a ser assaltada.

A candidatura não comenta o caso. O candidato apoiado pelo PS e pelo BE soube da ocorrência hoje a meio da manhã. Quando, esta manhã, a empregada de Manuel Alegre chegou à casa, deparou-se com as portas traseiras arrombadas e vestígios de vandalismo.

A campanha de Alegre tem, neste sábado, percorrido o distrito de Coimbra. Teresa Portugal, ex-deputada do PS e que acompanhava o périplo de campanha do seu irmão, partiu imediatamente para Águeda para se inteirar das proporções do assalto e acompanhar as diligências policiais.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty "Sempre a sorrir, não é?"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 15, 2011 5:16 pm

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"Sempre a sorrir, não é?"

por FERNANDA CÂNCIO, LÍLIA BERNARDES E PAULO JULIÃO
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428079

São seis, como os candidatos. Todas mulheres. As cônjuges - uma das quais fará o papel que a Constituição não prevê e a lei acolhe de revés, na bizarria de um gabinete sem funções. Isso que se chama de "primeira dama" e erige uma relação afectiva em cargo político. Aqui estão, por ordem alfabética.

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428084
Joana Moura, mulher de Defensor Moura

Aos 64 anos, há quem apelide Joana Moura de "mãe" da pediatria em Viana do Castelo, especialidade que liderou, no então Hospital de Santa Luzia, durante 25 anos. O mesmo hospital em que acompanhou o marido, também médico, durante uma década. "Foi algo que me deu muito prazer, começar uma coisa do zero. As condições do Serviço de Pediatria em Viana eram muito más", recorda. Em 1983 ajuda a "dar à luz" o departamento de pediatria do novo hospital da cidade. "Há um dia que nunca mais me esqueço: o da a transferência das crianças, que ainda hoje me emociona".

Nascida em Cabo Verde, saiu de lá aos 17 anos, em 1963, quando o pai funcionário público é destacado para o novo serviço na pequena vila de Cacuso, próximo de Malange, Angola. A família, que inclui a mãe, modista, fixa-se na então jóia da coroa do império colonial. É lá que Joana tira o curso de medicina, na Universidade de Luanda, onde logo no primeiro ano conhece o hoje marido. Mas só ao fim de cinco anos passam do "amigos" a "namorados". "O que me atraiu mais nele foi o facto de, apesar de termos apenas nove meses de diferença, parecer mais velho e com uma história de vida muito mais rica e interessante que o resto dos colegas". Defensor Moura era na altura trabalhador-estudante, como controlador aéreo no aeroporto da capital da colónia. "Também a argúcia e inteligência era fora do normal", acrescenta Joana, que entretanto decidira seguir Pediatria. "Desde pequena que sonhava trabalhar com crianças."Acaba o curso aos 25 anos, em 1971, ano em que casa com Defensor. Em 1974, é a debandada. Decide com o marido que se estabelecerão em Viana do Castelo. A África regressará todos os Verões - com a excepção do de 2010. "Este ano é que não deu mesmo. Por motivos óbvios". Os de ajudar o marido na pré-campanha e, antes ainda, na recolha de assinaturas para formalizar a candidatura.

Desde que em 1993 Defensor conquistou pela primeira vez a maioria na autarquia que sabe o que é ser "mulher de" presidente. Antes fora mulher de deputado (ele foi eleito pela primeira vez nas listas do PRD). Sem nunca se "meter" na política, convive com ela há muito. Mesmo se confessa ter ficado surpreendida com a decisão do último Verão. "Nesta altura já me imaginava a ter uma vida mais calma. Mas com o meu marido é difícil, ele é muito activo. E muito determinado." Quanto ao papel que lhe cabe nessa empresa, "será o mesmo que tenho desempenhado há 40 anos, partilhando as responsabilidades profissionais, sociais e políticas do meu marido, mas mantendo as minhas próprias actividades sociais, profissionais e familiares". Tendo abandonado em 2006 a direcção do serviço de pediatria do hospital, faz agora clínica privada num consultório a meias com um dos filhos e voluntariado em instituições de solidariedade. E, pelo meio, dança umas mornas.

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428083
Leonor Alves, mulher de Francisco Lopes

Ironias: a única assumida política de entre as mulheres dos candidatos é uma das menos conhecidas. Leonor Alves, 53 anos, nascida em Vialonga (concelho de Vila Franca de Xira), funcionária do Partido Comunista Português desde 1977, responde por mail às perguntas alinhadas pelo DN para este perfil. A todas, porém, embora sem grande palavreado, mesmo se as respostas são acompanhadas por fotografias sorridentes em que beija na boca o candidato na sua apresentação oficial ou o enlaça, suave, num cenário campestre. Tem o 11º ano, informa, e o PCP é o seu primeiro e único trabalho até agora. Foi no partido e pelo partido, no início da década de 80, "na antiga sede da António Serpa", que conheceu Francisco Lopes, com quem vive em união de facto há 25 anos e de quem tem uma filha, Rita, de 22. "O convívio comum e a partilha dos mesmos ideais criaram os laços de amizade, cumplicidade e afecto que nos uniram." Sobre si, além de localizar as origens da mãe (Vialonga) e do pai (Castelo Branco), dá coordenadas gerais: "Tenho uma intervenção activa e sigo interessadamente os problemas da freguesia onde resido. Tendo tido participação em colectividades e organizações populares, designadamente comissões de residentes, sou desde há alguns anos eleita autárquica na freguesia, integro actualmente a Junta de Freguesia de Vialonga. Partidariamente, exerço tarefas várias na Organização do PCP desta freguesia." Quanto à candidatura daquele que designa como companheiro, vê-a, sendo vitoriosa, a implicar "uma organização de tempos e novas responsabilidades que, sem prejuízo do seu exercício, deve preservar aspectos da vida que são próprios à família. É esse apoio solidário de vida e luta em comum que continuará a estar presente." A si, não se revê "nem no papel, nem na definição de «primeira dama»." E conclui: "Os portugueses elegem um Presidente da República."

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428086
Maria Luísa Nemésio, mulher de Fernando Nobre

Ainda assim, quem se imagina nesse lugar estranho que é o de uma função designada mas sem conteúdo constitucional toma precauções. É o caso de Luísa Nemésio, mulher de Fernando Nobre: "Já me estive a informar, pode-se continuar a trabalhar porque não há funções. Não posso afirmar peremptoriamente que ficaria na AMI (Assistência Médica Internacional, da qual é secretária-geral) se o meu marido ganhasse as eleições. Mas posso dizer que, para começar, detesto o nome de 1ª dama. E depois a imagem de uma senhora sempre bem arranjada para receber as pessoas não combina nada comigo. O poder e ser figura pública não é uma coisa que me atraia."

Nascida em Coimbra em 1959, filha de um diplomata e de "uma licenciada em histórico-filosóficas que nunca exerceu", Luísa, terceira filha do casal (são três raparigas e um rapaz) viveu os três primeiros anos em Bruxelas e os quatro seguintes no Rio de Janeiro. Entre os sete e os 11 esteve em Portugal, onde os pais, que tinham decidido colocar os filhos no Liceu Francês ("Os filhos dos diplomatas perdiam muitos anos pelas diferenças de ensino, e nós estudámos sempre no mesmo sistema") foram viver para casa do avô paterno, Vitorino Nemésio, por não terem fundos para fazer face às mensalidades escolares e a uma casa ao mesmo tempo. A voz da neta ilumina-se a falar do escritor: "Ele estava muito presente, vinha sempre passar temporadas connosco nos postos onde estávamos." Voltam a partir em 1969 para Toules, França, onde abrira um consulado devido ao afluxo de emigração portuguesa. Chegam no rescaldo do Maio de 68 e assistem à morte de De Gaulle. Tempos impressivos a que se segue o 25 de Abril. "Quando viemos a Portugal de férias achámos muito estranho andar tudo a ler o livro vermelho do Mao. Para nós não fazia sentido, vínhamos de um país onde não existia censura." Seguem para Barcelona, onde acompanham a transição para a democracia, com a morte de Franco. "Lembro-me da euforia... Foi um período muito interessante da minha vida, dos 15 aos 20 anos, em que era já muito consciente politicamente." Acaba o liceu em 1976 e o plano é entrar para a faculdade em Portugal, mas o ambiente universitário da época demove os pais, que a encorajam a tirar um curso profissional enquanto espera. Inscreve-se num de secretariado de direcção e tradução. A família regressa a Lisboa em 1979 mas a entrada na faculdade gora-se para Luísa, dividida entre medicina e arquitectura. O pai morre (aos 50 anos) e a mãe fica com uma reforma ínfima. Voltam para casa do avô paterno, que morrera no ano anterior, e Luísa decide trabalhar. "Acabei por me empregar em várias empresas da indústria farmacêutica. Um dia a ler uma publicação, o Notícias Médicas, vi que existia uma associação humanitária à procura de voluntários. Era um dos meus sonhos de miúda: a medicina humanitária e os grandes espaços..." A AMI fora fundada em Dezembro de 1984, Luísa inscreveu-se em 1985. Narra com um sopro épico o entusiasmo dos primeiros tempos, as reuniões até altas horas num prefabricado. Tal era o empenho que acabou por procurar um emprego mais flexível. Encontrou-o na embaixada do Canadá. Em 1988, partia na primeira missão, para Cabo Verde. Conhece Fernando Nobre então casado e já com dois filhos, logo no início. "Ele tinha um sotaque francês muito carregado e muito pouco contacto com Portugal. Ao ponto de alguém dizer que eu era neta do Vitorino Nemésio e ele perguntar quem era." Ri. "Dei-lhe um livro para ele conhecer."

Mas quando abandona o emprego na embaixada, em 1993, para se dedicar só à AMI, já estão juntos. "Tanto que a nossa filha mais velha - temos duas, uma de 18 anos e outra com 14 - nasceu em 1993." Habituada, até profissionalmente, a ser "a mulher de Fernando Nobre", resiste à ideia da candidatura. "Achei que a nossa vida ia mudar muito, e queria proteger as minhas filhas. Disse logo que no período da campanha não contassem muito comigo, porque em primeiro lugar estão as minhas filhas e até a AMI."

Com planos de, finalmente, voltar a estudar - "Vou tirar uma pós-graduação em Ética e Responsabilidade Social" - Luísa assegura: "Nunca disse ao meu marido em quem votava, até porque não sou uma pessoa muito engagée politicamente - tenho os meus valores e a minha maneira de ver as coisas, mas essa coisa de esquerda e direita não me interessa. Interessa-me é como as pessoas se comportam. Penso continuar a ser igual a mim própria e algo que não penso fazer é algum teatro. Incomoda-me a exposição das coisas para mostrar que se está presente - mesmo na AMI precisamos de donativos mas sou contra explorar a desgraça. Há uma espécie de indústria da acção humanitária e eu sou muito contra a caridadezinha - sou muito dura nisso, como sou muito dura em relação a muitas coisas, mesmo com o meu marido. Há coisas que não digo publicamente, mas se achar que devo criticá-lo, critico-o." Quanto à mediatização que advém da campanha e às entrevistas que, como esta, lhe acontecem na qualidade de cônjuge, suspira. "Às vezes penso - fui a neta do Vitorino Nemésio, agora sou a mulher do Fernando Nobre... Quem sou eu, afinal?" Ri.

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428085
Mafalda Durão, mulher de Manuel Alegre

Mulher de: uma das perguntas que numa entrevista ao Expresso, no Verão de 2010, fazem a Mafalda Durão é se esse rótulo lhe desagrada. Responde com despacho: "Não. Sou 'a mulher de', não sou?" A mulher de Manuel Alegre, então, que às vezes, mesmo se não adoptou, ao casar depois de quatro anos de união de facto no exílio de Argel e dois filhos, o nome do marido, se identifica como "Mafalda Alegre" para, explica, "a situarem". Mesmo se, quando se fala com ela, fica claro que situá-la não é a mais fácil das tarefas. Nascida em Dezembro de 1947 em Lisboa, "em casa" - frisa - filha de uma enfermeira que nunca o foi ("Era proibido as enfermeiras casarem") e de um jurista que foi quadro da administração pública, muito católico e conservador, esta ex subdirectora-geral dos Assuntos Consulares (reformada desde os 60 anos) assume-se como "uma filha rebelde". A filha rebelde que aos 17 anos assumiu perante o pai, que a questionava sobre as ausências da missa, já não acreditar muito, e ouviu da boca dele: "Está bem. Mas faz-me uma promessa, que de vez em quando rezas uns Pais Nossos" e que, admite, os reza ainda. "Se calhar é ridículo, mas não tenho medo disso. Se me perguntar 'acredita em deus', sou tentada a responder que anda muito distraído, mas não posso dizer que sou completamente agnóstica ou completamente ateia e percebo que as pessoas tendam a acreditar numa divindade, a relacionar-se com o transcendente, e eu não renego isso. Ou pelo menos falo para lá". A filha rebelde que aos 21 anos, com quatro anos do curso de Ciências Sociais e Políticas, partiu para Paris para um trabalho de assistente social junto da comunidade emigrante portuguesa. "Os meus pais atravessavam um período económico complicado e surgiu essa hipótese. Eles eram conservadores mas eram fora de série do ponto de vista cultural e de informação, e informei-os de que ia. Como mais tarde os informei de que ia para Argel. Sempre fui uma pessoa bastante autónoma neste tipo de decisões." O trabalho era duro. "Muito exigente do ponto de vista psicológico. Tinha de resolver faltas de documentos, juntar famílias dispersas, visitar pessoas internadas em prisões e asilos, que não sabiam falar francês, que tinham vindo directamente do campo para ali... Pessoas completamente desprotegidas e desprevenidas que viviam de forma infra-humana." Foram dois anos de mergulho nos bidonvilles, até que uma bela noite, numa ida ao cinema, vê pela primeira vez Alegre. Dias mais tarde é-lhe apresentada. É a Primavera de 1971. No Verão parte com ele para a Argélia. Um coup de foudre, admite. Vive em Argel até ao 25 de Abril. Casa depois, em Portugal, "para fazer o gosto aos pais". Mas, frisa, não usam aliança e a data que celebram é 7 de Abril, o dia em que se conheceram.

Sobre o "papel" do cônjuge, o do candidato e o do presidente, parece ter ideias muito definidas. Nada de discursos em campanha - "só se for umas palavras de circunstância" - e, se em Belém, "valorizar tudo o que de bom se faz no país." Mesmo se reconhece que essa "função" de prolongamento, decoração e representação maternal que se atribui às mulheres dos presidentes é "um pouco a expressão da nossa sociedade no que diz respeito à mulher, o reiterar do estereótipo." Um modelo que vem da monarquia e que tem vindo a ser, reflecte, reforçado nas últimas décadas. "Esta atenção que é dada à 'mulher de', o interesse que isso desperta e a forma como pode influenciar o voto das pessoas. É um convite à formatação e é preocupante, porque tem a ver com a ideia de uma incapacidade de autonomia e independência em relação ao homem. Mesmo nos casos em que as pessoas estão de acordo, é o meu caso com o meu marido em muitas coisas, esse acordo é diminuído, como se fosse natural, automático, e não o resultado de uma caminhada comum."

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428087
Maria Cavaco Silva, mulher de Cavaco Silva

Identificação: é ou parece um pouco a regra em todos estes casais mas em nenhum como no caso de Maria Cavaco Silva, a mais conhecida, et pour cause, das mulheres dos candidatos e a única que se recusou a falar com o DN para este trabalho.

Nascida em Março de 1938 em São Bartolomeu de Messines, ensombra-a uma tragédia precoce: a morte da mãe, de tuberculose, quando era ainda bebé. Foi criada por tios, em Lisboa, numa casa em Campo de Ourique onde o futuro marido virá a passar algum tempo, quando vem por sua vez para Lisboa, para estudar. Conheceram-se na praia, no Algarve, mas será na capital que a relação engrena. Determinada e ambiciosa, no seu auto-retrato, Maria Alves da Silva escolheu o liceu em vez da escola comercial e a literatura como universo académica, licenciando-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa com uma tese sobre a saudade na poesia de Hölderlin. Fazia parte da Juventude Universitária Católica e garante-se apoiante fervorosa de Delgado, ao ponto de aventar a existência de uma ficha na PIDE (que no entanto diz não ter procurado). Em 1960 inicia-se na actividade lectiva, em vários liceus públicos e colégios privados, e dará também aulas em Moçambique, quando para ali se desloca após o casamento intempestivo com Aníbal Cavaco Silva, em 1963, devido ao facto de este ter sido chamado para o serviço militar. Segue também o marido quando este parte para Inglaterra, para se doutorar. No regresso vai para a Universidade Católica como regente da disciplina de Português.

No sítio da internet da presidência, Maria Cavaco Silva está identificada como "dra", e referem-se "artigos publicados sobre autores como Luís de Camões, Gil Vicente, Bocage, Camilo Pessanha, Cesário Verde, José Régio, Natércia Freire, Ruy Belo, Vergílio Ferreira e Sophia de Mello Breyner Andresen." A mulher do político há mais tempo em actividade em Portugal, e que mais rejeita o rótulo de político, não tem, como a maioria das mulheres retratadas (à excepção de Leonor Alves), filiação política nem actividade formal nessa área - "Não seria feliz", comenta - mas assume a autoria de um dos discursos que o marido leu ao congresso do PSD em que saltou para a liderança, o célebre "acaso" da Figueira da Foz. Mesmo se assevera que quando em 1980 lhe disseram que o marido ia para a política exclamou: "Só por cima do meu cadáver". 30 anos depois, comenta, numa entrevista ao Expresso: "Veja lá em que estado está o meu cadáver." Ainda assim, não hesita em assumir-se "razoavelmente em paz no papel de primeira dama", que define como "um voluntariado" e lhe merece uma definição arreigada ao chamado papel tradicional da mulher: "Esta situação de mulher de Presidente só faz sentido, só tem importância, se nós nos sentirmos verdadeiramente mães daqueles que precisam de nós."

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428088
Rita Jesus, mulher de José Manuel Coelho

E chegamos a Rita, a última. Nasceu no norte da Madeira, freguesia de Santana. Aos 17 anos transfere-se para o Funchal. Era preciso trabalhar. O emprego surge através de uma tia, funcionária de um orfanato, instituição religiosa ligada ao "Hospício D. Maria Amélia", que possui, ainda nos dias de hoje, um lar para jovens e crianças (deixaram se chamar-lhe orfanato), um colégio privado de referência, e um centro de terceira idade. Rita vem do mundo rural e adapta-se àquela quinta imensa, cheia de arvoredo casas dispersas, povoada pelas Irmãs, Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo. Começa como ajudante de cozinha, e a cuidar das meninas e meninas do infortúnio. Mas não se fica por aqui. Resolve estudar à noite numa escola secundária e consegue diploma do antigo 2º ano dos liceus. Colega de carteira? José Manuel Coelho, um jovem, filho de um poeta popular que vendia pelas ruas romances de cordel e, mais tarde, flores à gente que passa. Coelho, mais velho seis anos, faz-lhe namoro. O rapaz da construção civil morre de amores, Rita era uma mulher bonita. Casam sete anos depois do encontro de sala de aulas, nascem duas filhas (Raquel de 22 anos, estudante de economia na Universidade do Algarve, e Sílvia de 17 anos, estudante de 12º ano) e aprende a lidar com os tachos e as panelas. Há 33 anos que por ali anda, discreta, mãe de família, lutando pela vida, dela e dos outros.

Apresenta-se como "uma mulher simples, casada com um homem simples, bom marido e bom pai, um pai presente" que não gosta de mediatização."De início não gostei nada que o José Manuel tivesse esta exposição. Mas agora, não me importo. As pessoas acarinham-no porque ele diz o que pensa. Sempre foi assim". Rita não se vê a atravessar os corredores de Belém. A própria pergunta provoca-lhe gargalhadas. O mesmo acontece quando se questiona o papel da primeira-dama. "Não sei. Nunca pensei nisso. Acho que tem de andar sempre a sorrir. Acho que é obrigada a ter um sorriso bonito, não é?", pergunta e sorri. Mas será esse o seu papel?

"Nunca liguei a essas coisas. Mas a mulher do presidente da República poderia ter um papel social mais activo mas não falo em caridadezinha, diz. Rita sente-se embaraçada por responder a algumas perguntas. "Credo, até tenho vergonha. Eu, uma mulher do povo, primeira-dama? Deixe-me rir", e ri.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Coelho espreitou casa de Cavaco na urbanização da Coelha

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 16, 2011 10:52 am

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Coelho espreitou casa de Cavaco na urbanização da Coelha

por JOSÉ MANUEL OLIVEIRA
Hoje

Um GNR perguntou-lhe se tinha autorização para estar ali. Coelho respondeu-lhe que o militar devia ter "saltado uma folhinha do livro de instruções".

José Manuel Coelho decidiu visitar, ontem de manhã, a casa de férias de Cavaco na urbanização da Coelha, nos arredores de Albufeira, apesar das limitações impostas naquela rua, onde os transeuntes são normalmente identificados pela GNR, além de existir uma placa com a indicação de trânsito proibido, "excepto para residentes e pessoal autorizado".

"Uma casa que tem muito de curioso. É que existem mais duas semelhantes a esta que são de dois amigos do sr. dr. Cavaco Silva - Oliveira e Costa e Dias Loureiro. O sr. dr. Cavaco Silva é muito amigo desses senhores, que são dos maiores burlões que apareceram em Portugal, a seguir ao Alves dos Reis", afirmou, aos jornalistas, com a sua habitual ironia, junto ao portão de uma das entradas da moradia do PR. O táxi em que viaja, com vários colaboradores, ficou noutra zona da urbanização.

O candidato até pareceu surpreendido por não encontrar logo qualquer elemento da GNR a travar esta insólita acção de campanha. "Eles fugiram, esconderam--se. Não condicionaram o meu acesso", observou, em tom sarcástico, espreitando o espaço junto ao jardim da moradia.

Pouco depois surgiu, finalmente, um GNR. "Como está Vossa Excelência? Prazer em vê-lo!", disse--lhe José Manuel Coelho, cumprimentando-o com um aperto de mão. "Você tem autorização para estar aqui?" - perguntou-lhe o militar, que logo foi interrompido pelo candidato proveniente da Madeira. "Eu não preciso de autorização para circular no território nacional. Aqui não há fronteiras, não é um Estado dentro de outro Estado. O senhor parece que tem a lição mal estudada. Saltou uma folhinha do livrinho de instruções", ripostou, divertido, José Manuel Coelho. O GNR acabou por voltar as costas e ir embora para as instalações onde se encontrava, sem mais nada dizer.

"Já estava a contar com isto", comentou Coelho, "porque as pessoas são mal formadas. Há liberdade de circulação em todo o território nacional e isto é território nacional. Não é do senhor professor Cavaco Silva. Aqui na rua é praça pública", conclui, radiante por mais um show off.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Um deputado do PS foi dar uma ajuda

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 16, 2011 11:03 am

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Um deputado do PS foi dar uma ajuda

por RAQUEL DE MELO PEREIRA
Hoje

Defensor Moura teve ontem o apoio de um colega seu de partido e Parlamento. E voltou a dar mais um pé de dança nesta campanha.

Protagonista de uma campanha quase solitária, elogios é coisa que Defensor Moura não escutou muito na primeira semana de campanha presidencial. Talvez por isso, o candidato não desperdiçou ontem de manhã um raro louvor vindo de uma vendedora do mercado de Esposende: "Que bailarino que é! Gostei muito de o ver dançar na televisão!", disse referindo-se a dotes exibidos na quinta-feira em Lisboa. Em dia de boa disposição, Defensor não se fez rogado. "Quer dançar comigo agora?", desafiou. E logo avançou para o segundo pé de dança da campanha.

Animado pelo entusiasmo de vendedoras e clientes que o conhecem dos tempos de médico em Barcelos e autarca em Viana do Castelo, Defensor Moura teve em Esposende a iniciativa de campanha mais concorrida e contou com o apoio de um deputado do PS. "Vim aqui cumprimentá-lo, porque está no meu distrito", explicou Ricardo Gonçalves. O eleito por Braga admitiu depois que "há uma percentagem razoável [de deputados do PS] que vota no Defensor Moura", embora não participem nas acções de rua.

Satisfeito pelo apoio "de um deputado, um vereador e um presidente de junta" socialistas, o candidato independente, que é também deputado do PS, comentou: "Só prova que o meu partido é de largo espectro."

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Lopes será o único que não arrumará as botas

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 16, 2011 11:09 am

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Lopes será o único que não arrumará as botas

por EVA CABRAL
Hoje

À entrada da segunda semana da campanha, o candidato comunista acelera o ritmo e conta com Jerónimo de Sousa a seu lado para dar ainda mais gás a militantes e apoiantes. Francisco Lopes exige que se trave a desertificação.

Gelado e verdejante que as chuvas deste Janeiro têm sido generosas nestes campos alentejanos de Beja e Évora. Na Junta de Freguesia de Aguiar, em Viana do Alentejo, as guitarras do fado já ecoavam meia hora antes da chegada de Francisco Lopes - para a sua sexta acção do dia de uma campanha às pre-sidenciais, que entra na segun- da semana com um ritmo cada vez mais intenso e com o líder comunista, Jerónimo de Sousa, a dar ontem ainda mais gás aos militantes.

O secretário-geral do PCP quis deixar bem claro as razões que fazem de Francisco Lopes o candidato de que os portugueses precisam. "Seja qual for o resultado do dia 23, todos os candidatos menos um arrumarão as botas, conformar-se-ão com o resultado. Há um candidato que, quando os trabalhadores e o povo português lutarem, dirá 'presente'", disse o líder comunista.

Para Francisco Lopes, o regresso à produção e a uma integral utilização das terras foram as linhas mestras das várias intervenções ao longo do dia. Travar a desertificação do País é uma das promessas de campanha que o candidato presidencial garante não esquecer em caso algum.

Mas Francisco Lopes já está perfeitamente focado no apelo ao voto na sua candidatura. "Que cada um, no dia 24, diga: 'Eu fiz a escolha que era necessária, eu fiz ouvir a minha voz, aquilo que me ia na alma, a indignação, a voz de Abril e do futuro", disse num almoço em Beja e que reuniu, segundo dados da organização da campanha, mais de setecentos apoiantes. O candidato comunista frisou que o voto é "uma oportunidade de dizer 'basta a uma política', 'basta a um rumo', e de mostrar indignação e protesto".

O dia começou cedo com o candidato a passar por Alvito, Cuba e Vidigueira, antes de chegar ao almoço da Ovibeja, na capital do Baixo Alentejo, onde se reencontrou com Jerónimo de Sousa.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Fernando Nobre acusa 'Expresso'de praticar silenciamento

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 16, 2011 11:12 am

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Fernando Nobre acusa 'Expresso'de praticar silenciamento

por PEDRO OLAVO SIMÕES
Hoje

Candidato vai apresentar queixa à Comissão Nacional de Eleições por não ter sido referido pelo semanário.

Deixou o silenciamento, na forma tentada, de ser um fantasma na campanha de Fernando Nobre. Na Guarda, onde fez a principal intervenção política de ontem, o candidato começou ao ataque, anunciando um exemplo, materializado na edição de ontem do Expresso: "Há referências às outras candidaturas, mas nem uma palavra, nem uma fotografia desta nossa candidatura! Isso é intolerável."

"Se isto não é silenciamento, o que é? Isto é um facto político!", insistiu o cirurgião, para quem o sucedido é a evidência de que "esta é a candidatura que incomoda, por ser a única capaz de derrotar Cavaco Silva na segunda volta". Desde manhã que elementos da comitiva se mostravam indignados, até porque, na mesma edição do semanário, um estudo de opinião dava Nobre como o candidato mais honesto, e à tarde fonte da candidatura disse aos jornalistas que Fernando Nobre vai apresentar uma queixa formal na Comissão Nacional de Eleições.

Contactado pelo DN, Ricardo Costa, director do Expresso, não quis comentar esta questão.

Nobre foi apresentado na Guarda pelo mandatário distrital, Francisco Figueiredo, e por Luís Represas, mandatário em Lisboa, que cantou o tema Sagres, numa associação ao período áureo da História de Portugal, que Nobre já fizera na Covilhã.

De pé no tejadilho de um carro, ao lado da estátua de Pêro da Covilhã, viajante quatrocentista, uma espécie de espião de D. João II que preparou a viagem de Gama à Índia, lançando um tempo novo, o médico assumiu--se como "um homem do futuro, alicerçado no seu povo".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Manuel Alegre promete ser independente em Belém

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 16, 2011 11:17 am

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Manuel Alegre promete ser independente em Belém

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428852

O candidato presidencial Manuel Alegre prometeu hoje que, se for eleito para Belém, não ficará refém do PS e do Bloco de Esquerda, num discurso em que responsabilizou Cavaco Silva pelas cargas policiais contra estudantes e trabalhadores.

Falando no almoço comício de Matosinhos, onde teve uma recepção calorosa, Alegre voltou a acusar o candidato apoiado pelo PSD, CDS e MEP de ser factor de instabilidade política. Neste contexto, Alegre reconheceu ter o apoio do PS - e o apoio "cada vez mais empenhado" dos principais dirigentes socialistas, "a começar por José Sócrates" - e do Bloco de Esquerda (incluindo Francisco Louçã), da Renovação Comunista, assim como de independentes.

"Mas eu não sou refém de ninguém. Eu sou um homem republicano, da família política do socialismo democrático, mas penso pela minha cabeça", declarou. Neste ponto, o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda fez uma promessa: "Enquanto Presidente da República, saberei com toda a independência e com toda a liberdade interpretar o sentimento nacional".

"Eu não sou refém de interesses, não sou refém de dois partidos políticos que querem abrir a porta ao domínio dos grandes interesses -- interesses que durante meio século dominaram Portugal", acrescentou. Na sua intervenção, Alegre deixou várias críticas duras a Cavaco Silva: "Eu não digo que sou um homem do povo, para depois ter na minha comissão de honra os representantes dos interesses mais poderosos que sempre exploraram e oprimiram o povo português".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Cavaco fala em "campanha de calúnias, mentiras e insinuações"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 16, 2011 11:24 am

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Cavaco fala em "campanha de calúnias, mentiras e insinuações"

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1428870

O candidato presidencial Cavaco Silva afirmou hoje que nas eleições de domingo os portugueses "irão dar a resposta" à "campanha de calúnias, de mentiras, de insinuações" que diz ter sido "montada" contra si.

Num almoço-comício em Ribeirão, no concelho de Vila Nova de Famalicão, Cavaco Silva questionou "como é que é possível candidatos à Presidência da República descerem a tal vil baixeza", sem esclarecer a quem se referia.

"É um sinal de alguma doença na vida política portuguesa e cabe ao povo português dar-lhe a devida resposta", considerou o candidato apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP, acrescentando: "E no próximo dia 23, no próximo domingo os portugueses irão dar a resposta". No seu discurso, Cavaco Silva apresentou algumas "conclusões" que disse ter retirado da "jornada" que tem feito pelo país. Uma das conclusões que enunciou foi a de que "o povo tem vindo para a rua também para afirmar que repudia veementemente a campanha de calúnias, de mentiras, de insinuações que foi montada".

"Perante o desespero, para eles vale tudo. Não interessa a dignidade que deve revestir a eleição do mais alto magistrado da nação", criticou, assegurando que nunca irá "por aí, qualquer que seja a circunstância". Segundo o ainda Presidente da República, "o povo já percebeu quem tem uma ideia clara para o futuro de Portugal e aqueles que apenas estão especializados no insulto, na calúnia e na mentira".

Neste almoço estiveram, entre outros, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, o antigo presidente do PSD, Luís Marques Mendes, o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo, o deputado do CDS-PP Telmo Correia e o vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Coelho critica comentário de Cavaco à reforma da mulher

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 17, 2011 9:44 am

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Coelho critica comentário de Cavaco à reforma da mulher

por Lusa
Hoje

O candidato presidencial criticou hoje Cavaco Silva por se ter queixado que a mulher recebe uma reforma inferior a 800 euros, sublinhando que o actual chefe de Estado recebe "três reformas e um ordenado".

"Enquanto ele ganha três reformas e um ordenado, a esposa ganha 800 euros e ele acha mal. E então o senhor Cavaco Silva não acha mal todos os outros portugueses que recebem reformas de miséria, muito menos dinheiro que a esposa dele?", questionou José Manuel Coelho.

O candidato madeirense afirmou que Cavaco, além do ordenado como Presidente da República, recebe "uma reforma do Banco de Portugal, uma reforma da Universidade Nova de Lisboa e uma reforma de primeiro-ministro".

"É uma reforma para cada bolso. Três reformas e um ordenado é um escândalo, uma vergonha para um país pobre como Portugal", disse ainda, lembrando que há muitos portugueses que trabalharam toda a vida e recebem reformas de 200 ou 250 euros, "que nem dão para os medicamentos".

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Defensor Moura quer reduzir importações

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 17, 2011 9:51 am

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Defensor Moura quer reduzir importações

por Raquel de Melo
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1429551

O candidato presidencial defendeu, na manhã desta segunda-feira, 17, em Ponte de Lima, que, numa altura tão difícil, para ajudar ao equilíbrio da balança comercial portuguesa é preciso reduzir as importações, sobretudo de produtos alimentares.

"Nós somos actualmente um país absolutamente dependente das importações", garantiu o candidato que considera que "se fecharem as fronteiras, nós morremos de fome".

Defensor Moura sublinha por isso que "é preciso que os governantes e todos os órgãos de poder tenham consciência disso e apostem na valorização do património e da produção agrícola".

Na visita à área protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, naquele concelho, o candidato foi recebido por Daniel Campelo, antigo presidente da câmara de Ponte de Lima e mentor do projecto ambiental, mas nega que lhe tenha pedido apoio. "Não vim cá para conseguir o voto do engenheiro Campelo. Sei que temos ideologias diferentes, mas soubemos, em momentos importantes da vida do Alto Minho, estar juntos", referiu. Já Campelo disse que, de resto, não apoia nenhum dos candidatos nesta corrida a Belém.

Antes da visita, apesar da chuva intensa, Defensor Moura não desistiu dos contactos de rua. Em Ponte de Lima, homenageou Norton de Matos, que também foi candidato à presidência da República. O candidato independente não foi à feira, mas andou no mercado, e percorreu algumas ruas comerciais. Só não encontrou o outro candidato que andava na vila, José Manuel Coelho.


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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Alegre promete lançar grande debate sobre regionalização

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 17, 2011 9:56 am

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Alegre promete lançar grande debate sobre regionalização

por Lusa
Hoje

O candidato presidencial afirmou hoje que pretende lançar um amplo debate nacional sobre a questão da regionalização em Portugal, num discurso em que lamentou a crescente desigualdade territorial e desertificação do interior do país.

Manuel Alegre falava no início de um almoço comício em Bragança - primeira cidade do seu périplo de campanha em Trás-os-Montes. "Se vier a ser Presidente da República, como espero, há vários problemas que penso ocupar-me. Além dos grandes debates nacionais sobre a justiça e sobre os conteúdos da educação, é também minha intenção promover uma profunda reflexão nacional sobre a questão do interior e da desertificação", disse, recebendo palmas dos apoiantes.

O candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda disse estar "à vontade para" para lançar este tema, já que, ao longo da sua vida, "tive muitas dúvidas sobre se [a regionalização] seria uma boa solução". "Mas hoje, comparando com o que acontece aqui na vizinha Espanha e vendo como se tem agravado o problema da desertificação, penso que chegou a altura de se fazer uma reflexão séria e sensata sobre a questão da regionalização como um instrumento para combater a desigualdade e criar a coesão nacional e territorial", justificou.


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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Fernando Nobre critica cortes na educação

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 17, 2011 10:05 am

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Fernando Nobre critica cortes na educação

por Lusa
Hoje

O candidato presidencial criticou esta segunda-feira, 17, os cortes orçamentais que significam que o sector da educação vai ter menos 800 milhões de euros este ano e apelou a que governo e professores retomem o diálogo.

Após uma reunião com sindicatos do sector da educação na sede da Federação Nacional de Professores, Fernando Nobre afirmou que "não é entendível" que se tirem "803 milhões de euros" à educação no Orçamento do Estado deste ano quando se pretende que seja "um desígnio nacional". Sobretudo quando esses cortes e a redução de horários que implica significam que "30 mil postos de trabalho" podem estar em risco, salientou.

"Num momento em que o desemprego já é uma chaga nacional e em que nós gostaríamos de aumentar a qualidade do nosso ensino, acho que esta é uma medida que vai em sentido contrário", declarou. Fernando Nobre reiterou que "não tem cabimento" que "30 mil professores" possam ir para o desemprego se as medidas entrarem em vigor.

O candidato apontou a "falta de diálogo" entre o governo e as associações sindicais e de pais e considerou que "assim não é possível encontrar consensos válidos".

Assim, apelou a uma "retoma de diálogo com os compromissos possíveis para que este setor vital possa encontrar melhores dias.

O dirigente sindical Mário Nogueira afirmou aos jornalistas ter pedido reuniões com todos os candidatos e que Cavaco Silva foi o único que ainda não respondeu.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Entre beijos e a emoção de um caso dramático

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 17, 2011 10:09 am

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Entre beijos e a emoção de um caso dramático

por Eva Cabral
Hoje

O candidato presidencial emocionou-se ao ouvir as queixas de uma idosa que tem um filho deficiente.

Campanha é campanha, e os candidatos não fogem aos beijinhos às mulheres e aos vigorosos apertos de mão aos homens. Mas foi um Francico Lopes emocionado que não resistiu a dar um forte abraço a uma idosa que em Sines lhe relatou as consequências reais do corte do transporte dos bombeiros até ao hospital de Setúbal onde se está a tratar de um problema de visão.

"Dia dois de Fevereiro tenho consulta em Setúbal às sete da noite e os bombeiros não sabem como me podem levar", dizia a senhora visivelmente desorientada. Com um filho deficiente com mais de quarenta anos o caso foi emocionalmente 'pesado' para candidato e para comitiva e para a Imprensa que o ouviu relatado na primeira pessoa.

Francisco Lopes seguiu o guião político e aconselhou ao voto na sua candidatura. Mas viu-se que por muita preparação ideológica que o candidato tenha nem ele tem resposta para tudo a não ser o seu "empenho na luta pelo Serviço Nacional de Saúde".

Mais tarde num almoço em Grândola, o candidato apoiado pelo PCP e pelo PEV tinha à sua espera uma sala de apoiantes convictos e voltou ao apelo ao voto. Francisco Lopes deixou a garantia de ser alguém "que estará disponível e preparado para exercer todas as funções que o povo português lhe decida atribuir".

Mas por muito que a Charanha Huga do Rosário anime as hostes - até à hora de um almoço excelente - o candidato não deixou de voltar a recordar os problemas fundos que Portugal atravessa.

Ainda em Santo André com trabalhadores da autarquia, Francisco Lopes recordou que o "drama imenso" do desemprego não se resolve com declarações de que o "pior já passou", como considerou o secretário de Estado do Emprego, a quem acusou de "querer fugir à realidade".

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Cavaco: "No exterior querem saber qual é o rumo"

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 17, 2011 10:12 am

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Cavaco: "No exterior querem saber qual é o rumo"

por Paula Sá
Hoje

Cavaco Silva alertou, em Santa Maria de Lamas, no distrito de Aveiro, que "os que nos observa do exterior" querem saber "de forma inequívoca" qual a "linha de rumo" do futuro do nosso País. "Portugal vai ter que parar este recurso continuado ao endividamento externo".

Num encontro com empresários do sector da cortiça, esta segunda-feira, dia 17, o candidato a Belém lamentou que "durante muito tempo" os governantes não o tenham escutado sobre as linhas mestras que o País precisava "para não chegar a esta situação" e para "evitar o flagelo do desemprego".

Cavaco sustentou que "é fundamental que o sector privado" também conheça a linha de rumo do País. Na sua opinião, é preciso que o "poder político" tome todas as medidas em função da "competitividade" das empresas. E se não o fizer, exertou o candidato, as associações devem pressionar o poder político nesse sentido.

Às dezenas de empresários presentes pediu que não usem os "baixos salários" para manter a competitividade das suas empresas.`"É preciso inovação e criatividade", disse o candidato apoiado pelo PSD e CDS.

Neste encontro na Associação Portuguesa de Cortiça, Cavaco Silva ouviu o seu presidente, António Amorim, elogiar o apoio dado pelo Governo a uma campanha de promoção da cortiça, com uma dotação de 21 milhões de euros, sendo que 80% são financiados pelo programa Compete.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Batatas em sacos azuis por país "livre de corrupção"

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 18, 2011 8:53 am

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Batatas em sacos azuis por país "livre de corrupção"

por Lusa
Hoje

O candidato presidencial esteve hoje em Gondomar a distribuir sacos de plástico azuis com batatas, numa acção que visou alertar a população local para a necessidade de Portugal ser um país "livre de corrupção".

Numa acção "simbólica", José Manuel Coelho afirmava às poucas pessoas que o rodeavam tratarem-se de "sacos azuis de Felgueiras" para os "amigos de Gondomar", uma cidade onde "é hábito ganharem-se eleições oferecendo-se brindes".

O candidato madeirense disse não ter ido a Gondomar para ser recebido pelo autarca Valentim Loureiro, afirmando estar ali para "falar com o povo anónimo" e "não para cumprimentar pessoas que estão comprometidas com a corrupção neste país".

José Manuel Coelho afirmou lutar "não contra o Valentim Loureiro de Gondomar, mas contra os valentins loureiros deste país, o que ele representa", considerando-o "um artista à portuguesa". O candidato enumerou Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Alberto João Jardim e Jaime Ramos como outros "artistas à portuguesa" com quem Cavaco Silva, disse, "consegue enganar os portugueses".

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty "Nunca desisti de nada"

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 18, 2011 8:58 am

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"Nunca desisti de nada"

Hoje

Defensor Moura garantiu esta manhã em Viana do Castelo que não vai desistir da sua candidatura.

"Eu acho que nunca desisti de nada. Mesmo quando corria acabava sempre por chegar ao fim, nem que chegasse em último lugar", afirmou.

O candidato independente à presidência da República, que convocou uma conferência de imprensa para amanhã à tarde em Lisboa, "para fazer balanço desta campanha", diz que "valeu a pena" entrar na corrida. "Vale a pena fazer política com nobreza, vale a pena fazer política pensado no bem estar das comunidades e pensando no desenvolvimento do país', disse.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Carteiristas atacam na campanha de Alegre

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 18, 2011 9:05 am

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Carteiristas atacam na campanha de Alegre

por Dn.pt/Lusa
Hoje

Em Braga, um carteirista foi apanhado e fizeram-lhe "justiça de Fafe". Atiraram-no ao chão e deram-lhes bofetadas e pelo menos um pontapé.

O candidato presidencial Manuel Alegre teve na manhã desta terça-feira, 18, uma receçpão calorosa em Braga, em que esteve ausente o presidente da Câmara Municipal, o socialista Mesquita Machado, mas em que os carteiristas marcaram presença.

Segundo a Lusa, um carteirista foi apanhado mesmo antes de pôr a mão na mochila de uma jornalista de rádio e fizeram-lhe "justiça de Fafe". Atiraram-no ao chão e deram-lhes bofetadas e pelo menos um pontapé.

Na receçpão a Alegre, compareceu em representação do poder autárquico o vice-presidente da Câmara de Braga, Vítor Sousa, que justificou a ausência de Mesquita Machado por, alegadamente, ter "compromissos e audiências". Alegre procurou desvalorizar a ausência de Mesquita Machado: "Não sei se o presidente da Câmara está aqui ou não, mas o povo de Braga está aqui comigo", respondeu.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Nobre quer recuperar pescas, agricultura e indús

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 18, 2011 9:10 am

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Nobre quer recuperar pescas, agricultura e indústria

por Lusa
Hoje

O candidato comprometeu-se hoje a, se for eleito, apresentar no prazo de um ano um plano estratégico para as pescas, agricultura e indústria, após discussão com outros órgãos de soberania.

Aqueles sectores são "os verdadeiros alicerces de uma nação", disse o candidato hoje na Póvoa de Varzim, onde andou de traineira para chamar a atenção para as dificuldades dos pescadores.

O candidato prometeu "apresentar em discussão com outros órgãos de soberania, mas sob impulsão do Presidente da República, um plano estratégico de revitalização" dos sectores da pesca, agricultura e indústria. "Uma nação não tem futuro quando se sustenta unicamente em serviços", frisou, reiterando que sendo eleito usaria "todos os poderes" para tornar realidade um plano estratégico destes.

O candidato lançou ainda algumas farpas a Cavaco Silva, que "começou agora a falar do mar", mas de quem não se conhece interesse no tema, para além "da destruição da frota pesqueira e das pescarias pessoais". "Temos ali uma visão passadista. Cavaco Silva e Manuel Alegre são duas faces da política que nos levou a um ponto trágico", apontou.

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 18, 2011 9:37 am

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Cavaco garante que "democracia está bem viva"

por Paula Sá
Hoje

Cavaco Silva garantiu esta manhã, em Tábua, distrito de Coimbra, que a "democracia está bem viva". O candidato a Belém respondia a Manuel Alegre que, na noite de segunda-feira, em Vila Real, considerou a corrida à Presidência "uma luta de vida ou morte para a democracia".

Cavaco usou também da ironia na resposta ao adversário socialista: "Pelos vistos terá dito o mesmo há cinco anos". O candidato apoiado pelo PSD e CDS fazia alusão à campanha das presidenciais de 2006 e ao facto de Alegre também ter explorado na altura a mesma ideia de que a democracia estaria em perigo com a eleição de Cavaco para Belém.

Interpelado pelos jornalistas sobre a "animosidade" entre a sua candidatura e o Governo, capaz de pôr em causa a "cooperação estratégica" no futuro, Cavaco foi taxativo: "Não deixarei em nenhumas circunstâncias de exercer as minhas competências e a magistratura de influência que resulta do voto directo dos portugueses". O candidato assegurou, no entanto, que manterá o rigor na "equidistância entre o Governo e a oposição".

Numa fábrica de móveis, inaugurada este ano por José Sócrates, a "Aquinos", Cavaco voltou ainda a considerar "positivo" que "professores, alunos, pais e autarcas defendam a sua escola" através da manifestação pública. Admitiu que não lhe "parece mal" que o diploma contestado pelas escolas privadas e do ensino cooperativo, e que leva a um corte de 30% nos apoios públicos àqueles estabelecimentos de ensino, volte à Assembleia da República para ser alterado.

"Já troquei impressões com os deputados sobre essa matéria", afirmou Cavaco Silva.

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Presidenciais 2011 - Página 5 Empty Belmiro de Azevedo critica candidatos

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 18, 2011 9:46 am

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Belmiro de Azevedo critica candidatos

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 5 Ng1430501

O empresário criticou hoje o sistema de comunicação das campanhas eleitorais em Portugal, defendendo que o discurso político se resume a "três ou quatro frases" e que os políticos não dão explicações nem fazem pedagogia.

"Em campanha eleitoral regressa-se sempre ao mesmo. Há três ou quatro frases que enchem a campanha toda, não se dão explicações, não há pedagogia no sistema de comunicação", afirmou o empresário na apresentação de um estudo do Projecto Farol, em Lisboa, justificando que esta é também uma das razões que contribui para a má informação dos portugueses concluída pelo estudo.

O empresário lembrou que existem em Portugal "muitos empresários e muitos políticos", mas ressalvou que, apesar disso, em campanha eleitoral, "só se vão buscar três ou quatro" e "só se consegue passar mensagens se repetir três vezes a mesma coisa em situações diferentes", o que o empresário considera que "empobrece enormemente" o debate político.

O empresário criticou ainda as palavras dos políticos: "O discurso político é o de que temos dinheiro para fazer todos os projetcos. Continuam a dizer que somos capazes de arranjar dinheiro. Primeiro não é verdade e esquecem-se de dizer que, quanto mais devemos, mais caro é o dinheiro e isso mata toda a economia".

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