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Presidenciais 2011

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RONALDO ALMEIDA
Joao Ruiz
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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Presidenciais 2011

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 05, 2009 11:47 am

Relembrando a primeira mensagem :

Assis diz que Alegre será "candidatura poderosa"

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1226541

Se Manuel Alegre admite já voltar a correr para Belém, a direcção nacional do PS recusa abrir a discussão sobre quem deve ser o candidato a apoiar. Pedro Silva Pereira é claro: "É muito cedo." Mas há quem veja na disponibilidade de Alegre uma oportunidade, como Francisco Assis, que fala mesmo de uma "candidatura poderosa". Quanto a Gama, o tabu continua

As eleições presidenciais continuam matéria-tabu na direcção do PS, mas os alinhamentos internos já começam a fazer caminho.

Ontem, em declarações ao DN, o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, considerou que uma candidatura presidencial de Manuel Alegre seria "poderosa". "Tem todas as condições para ser um excelente candidato e um bom Presidente da República", afirmou o deputado.

Ainda assim, Assis sublinhou, logo de seguida: "Uma candidatura presidencial resulta de um acto individual, só depois o PS se deverá pronunciar. É muito cedo."

É esta a tese oficial na direcção do partido. Pedro Silva Pereira, o braço direito de José Sócrates, afirmou ontem ao DN que "é muito cedo [para discutir as eleições presidenciais]". "A nossa atenção está concentrada noutra coisa: a governação", explicou, recusando comentar a pré-disponibilidade já afirmada por Alegre.

Dito de outra forma: a direcção do PS não quer abrir tão cedo a discussão interna sobre este tema. E nem o posicionamento público de Manuel Alegre, que na noite de quinta-feira avisou que não está "refém de nada nem de ninguém" vai demover José Sócrates e os seus mais próximos dessa decisão.

De resto, o desconforto com que as declarações do histórico socialista foram recebidas no PS é evidente. Poucos militantes ou deputados aceitavam, ontem, falar sobre o assunto. E, em uníssono, a tese geral era de que o problema criado em 2006, quando o PS se confrontou com a existência de dois candidatos, pode bem voltar a repetir-se.

Há na direcção quem admita que o caso não será fácil. Alegre mostra determinação em voltar a correr contra Cavaco Silva; mas também Jaime Gama, número dois do Estado, dá "sinais evidentes" de que pode estar interessado.

Para já, todos juram que não há conversas no partido sobre o assunto - pelo menos não ao mais alto nível. E se, de Sócrates ninguém ouve palavra sobre o caso, tudo indica que a opção será mesmo esperar pelos candidatos que se apresentarem para que, enfim, a decisão oficial seja tomada.

Mas é óbvio que o PS se apresenta, desde já, dividido sobre o caso. As palavras de Assis são importantes na medida em que o líder parlamentar nunca foi - ao contrário de destacadas personalidades do núcleo duro de Sócrates, como Augusto Santos Silva ou Jorge Lacão - um "alegrista" (apoiou Sócrates no congresso de 2004).

O partido está longe da unanimidade. Há até no secretariado nacional do partido quem defenda uma terceira via: Ferro Rodrigues. Os sectores tidos por "soaristas" têm, desde as legislativas, vindo a público reiterar críticas ao comportamento de Manuel Alegre face ao Governo, para reclamar uma segunda via. Disse-o Vítor Ramalho, mas também Correia de Campos - que falou abertamente na hipótese Jaime Gama. Com o tabu aberto pelo presidente da AR, o mais provável é que a tensão se mantenha aberta.

O problema, avisam alguns dentro, é se o partido não se arrisca a cair no mesmo problema que em 2005: deixar Alegre avançar sozinho, potenciando uma divisão que pode levar a nova derrota nas presidenciais.

In DN

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Última edição por Joao Ruiz em Qua Fev 09, 2011 4:20 pm, editado 3 vez(es)

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 01, 2010 5:20 am

Há 5 anos Manuel Alegre era uma esperança. Hoje é a certeza de uma escolha que só trará problemas a qualquer governo, seja ele de esquerda ou de direita. E é a certeza de mais uma derrota eleitoral da esquerda.

Uma esperança?

Foi antes um escape para quem, não querendo votar Cavaco nem Soares, preferiu engolir um sapo a votar em branco. A votação que obteve resulta antes do demérito do actual PR e por ser um mal menor.


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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty "Sócrates cometeu erro grave, que poderá ser-lhe fatal"

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 01, 2010 10:26 am

"Sócrates cometeu erro grave, que poderá ser-lhe fatal"

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1300584

O antigo presidente da República, em artigo de opinião no DN, ataca a opção do PS de apoiar Manuel Alegre nas presidenciais de 2011. Mário Soares diz: "Como socialista, e pensando como sempre e só pela minha cabeça, entendo ter a obrigação de dizer o que penso." Mas Soares não está sozinho na crítica à solução.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1583340

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Mensagem por Viriato Ter Jun 01, 2010 3:54 pm

Ofereçam-lhes dois jogos de dominó

A direita está convencida de que com Cavaco Silva terá todo o poder, a maioria das autarquias, o governo e a Presidência da República, a esquerda descobriu nas presidenciais a oportunidade de se digladiar à base de golpes baixos e Alegre ganhou o torneio ao fazer-se candidato da extrema esquerda e forçar o PS a apoiá-lo com receio de uma cisão.
Nem a direita nem a esquerda equacionaram se Cavaco ou Alegre estão à altura de serem Presidente da República e impingem ao país dois candidatos que se fossem cidadãos comuns estariam a jogar umas partidas de dominó num qualquer jardim de Lisboa.

Cavaco tem sido um facto de instabilidade, apoiou, permitiu ou fez que não viu os golpes contra a democracia protagonizados pelo seu braço direito, usou um mandato presidencial com o único objectivo de o prolongar para um segundo, usou as suas comunicações oficiais para lançar alarde na vida política. Cavaco tem sido um mau Presidente da República, não evidenciou estatura política nem qualidades para o desempenho do cargo, não merece ser reeleito.

Manuel Alegre fez da vingança a sua estratégia política, dividiu ainda mais a esquerda que pretende unir para poder alargar a sua base de apoio, apoiou movimentos populistas fazendo surf na ignorância popular e aproveitando-se de movimentos de contestação de organização duvidosa, usou o seu estatuto de divisionista para beneficiar de tempo de antena substituindo a direita na oposição ao governo do seu próprio partido. È um político que um dia está ao lado da extrema-esquerda e no outro, se isso for da sua conveniência, apoia as medidas de austeridade do governo.

Quer a direita quer a esquerda apostam em dois cadáveres da vida política portuguesa, um representando o cavaquismo dos anos 80 de que ninguém tem saudades e já nem no PSD consegue fazer eleger líderes, o PS aposta no romantismo da treta sustentado pela extrema-esquerda e por uma imensa colecção de deserdados da esquerda, gente que se zangou com os sues partidos ou ficaram sem eles com o fim de uma infinidade de partidos e movimentos, que vão do MDP ao PRD.

O PSD e o PS, com o CDS e o BE a fazerem de apêndices, apostaram em políticos que estão fora do seu tempo, que evidenciam sinais de velhice, que julgam ter o direito à cadeira presidencial como se fosse um prémio de carreira, quero os partidos que os apoiam, quer os candidatos pensam mais em si próprios do que nos interesses do país.

O PSD e o PS teriam prestado um serviço ao país se em vez de apresentarem Cavaco e Alegre como candidatos presidenciais lhes tivessem oferecido um jogo de dominó.

Publicada por Jumento
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 01, 2010 4:16 pm

O PSD e o PS teriam prestado um serviço ao país se em vez de apresentarem Cavaco e Alegre como candidatos presidenciais lhes tivessem oferecido um jogo de dominó.


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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Alegre acusa Cavaco de querer derrubar Sócrates

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jun 03, 2010 4:52 am

Alegre acusa Cavaco de querer derrubar Sócrates

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1301118

Manuel Alegre afirma que a uma recandidatura de Cavaco está subjacente a "tentação" de derrubar o actual Governo.

"Não estou aqui para derrubar Governos." Da parte de Cavaco Silva é que existirá, depois de eventualmente reeleito, "a tentação de dissolver a Assembleia da República". "Sou um factor de estabilidade." Palavras, ontem à noite, do candidato presidencial Manuel Alegre, em entrevista a Judite Sousa na RTP1. A primeira entrevista depois de o PS lhe ter decretado apoio oficial.

Alegre aproveitou a ocasião para, mais uma vez, discordar do conceito cavaquista de "cooperação estratégica". Garantiu que não irá "interferir" na acção do Governo, mas acusou Cavaco disso mesmo. E portanto, no seu entender, o actual Presidente da República (PR) "é co-responsável por esta situação do País". "Sendo economista, criou a ilusão que poderia ajudar a criar um país mais próspero."

Manuel Alegre desafiou Cavaco a assumir-se já como recandidato a um segundo mandato. "Mais vale dizer que é. Seria útil que não houvesse mais tabus."

A economia deu-lhe pretexto para explicar mais uma diferença face ao PR: é a favor do investimento público e "ele [Cavaco] pronunciou-se contra". "O investimento público é essencial. É um estímulo fundamental para a economia", disse, referindo-se especificamente à reconstrução do parque escolar, ao crescimento da rede hospitalar, em mais barragens e ao TGV.

"Tenho uma visão que não é neoliberal", acrescentou, expressando as suas reservas face ao aumento de impostos ("preferia que não se tivesse chegado aqui") e prometendo que fará tudo para que o diálogo parlamentar se "estenda" para lá do PS e do PSD, a todos os outros partidos parlamentares "e sobretudo aos parceiros sociais". Quer também pôr o País a discutir a UE, numa perspectiva de recuperação da soberania.

Alegre assumiu o apoio do PS como importante porque "é muito difícil a esquerda ganhar sem o apoio do PS". Elogiou Sócrates pela "racionalidade e inteligência" que demonstrou e porque "não é de meias tintas, ou é a favor ou é contra". Espera agora dos socialistas "um apoio empenhado". Evitou mostrar-se preocupado por entre os seus partidos apoiantes estarem dois importantes rivais, o PS e o Bloco de Esquerda: "Uma coisa é o debate parlamentar, outra é a eleição presidencial. Não sou eu que tenho de gerir isso."

Sobre futuras e eventuais aparições de José Sócrates e Francisco Louçã na sua campanha mostrou--se prudente: "Vamos ver como decorrerá."

Quanto às críticas de Mário Soares, "chutou" para canto: "É a opinião dele. É livre. Foi por isso que lutamos. Tenho muita pena, mas não posso fazer nada", disse, recordando que se reviu nos dois mandatos do fundador do PS como PR mas não já na sua recandidatura de 2006.

Desvalorizou também as divisões internas no PS face à sua candidatura: "Sempre houve problemas, divisões." Com o PCP, que já anunciou que terá candidato próprio, mostrou-se, mais uma vez, apaziguador: "Sempre fez isso. Mas nunca foi por causa do PCP que a esquerda perdeu uma eleição presidencial."

In DN

Presidenciais 2011 - Página 3 00020637

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jun 03, 2010 4:58 am

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Quem te viu e quem te vê!

A sede de poder é danada. Até atira com utopias pela janela!!!


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Mensagem por Viriato Sex Jun 04, 2010 4:40 am

O quadrado

Na Comissão Nacional do PS, do passado domingo, éramos quatro no quadrado.

Aquele que Manuel Alegre celebrizou como metáfora da sua solidão partidária prestes a iniciar a caminhada presidencial, que defendia com sangue, suor e lágrimas em guerra não dizia ele com quem.

Pois bem, num órgão nacional que alberga umas três centenas de eleitos mais arredores, pelas inerências, guerra, guerra, só mesmo comigo. Fomos quatro a declarar desapoio ao candidato proposto pelo Secretário-Geral. Um histórico, dois tarimbados e uma "jovem". Juntaram-se mais seis na hora de votar de braço no ar e, olhares atentos, e fomos dez contra.

Isto foi domingo, e continua a alimentar a história de umas presidenciais onde ninguém tem o candidato que quer: as presidenciais do possível.

José Sócrates apresentou Manuel Alegre com a destreza que o país lhe conhece, mesmo quando se zanga com ele. Sem pinças. As reuniões anteriores com autarcas, distritais e afins deram espaço à destilação de veneno. No domingo, já só se destilava com o calor. Os meus camaradas saíram do Altis a proclamar apoio substantivo ao poeta, o tal do milhão de votos. Mas há dúvidas, na cabeça de alguém, que Alegre é apenas o candidato possível, num deserto sem possibilidades? Que Louçã gozou o prato ao imaginar-se de bandeirinha num comício ao lado de Sócrates, de quem terá dito as piores infâmias horas antes? Com o PCP, pragmático, a ver se há uma segunda volta em redor do problema. Como escreveu em 2005, no seu "Quadrado", Alegre gastou os últimos anos sendo "o homem que se bate, talvez em sonho, porque tudo se calhar é sonho". A esquerda unida é sonho, o que nem quatro anos de tentativas mudou.

Para os lados da direita o sonho também se cruza com o pesadelo. Um governo, uma maioria, um presidente. Governo, o PSD ainda não tem. E quem assistiu à destreza do PM no domingo, percebeu bem que tirá-lo de lá é guerra que alguém travará com pouca glória. Uma maioria, se chegarem a ter um governo, só com Portas ao colo. Perguntem a Durão Barroso quanto pesa. E o presidente... Mas há dúvidas, na cabeça de alguém, que Cavaco é apenas o candidato possível, num deserto sem possibilidades? O passismo é a antítese do cavaquismo, e os inimigos de Passos são sonoros nomes desta corrente. A direita católica zangou-se e abriu concurso público presidencial. Ficou deserto. E se há contas a ajustar entre José Sócrates e Manuel Alegre, façam as contas a três décadas de acerto entre Passos Coelho e Cavaco Silva. São muitas contas com atraso, mais elevados juros de mora. Se os cubículos de voto tivessem olhos e falassem, diriam tanto sobre o famoso quadrado onde se põe a cruz.

Quanto a mim, experimentei a democrática experiência de ser vaiada por uns 30 a 50 "camaradas", grandes democratas e muito crentes na fragilidade feminina. Posso ocupar o lugar de Alegre e ficar lá pelo quadrado, sozinha, arma em punho, que não me importo. Barulho não me faz mossa. Como não sou feita de plasticina, os "sins" de ocasião não me moldam as convicções. O Secretário-Geral zangou-se com tal intolerância. A mim cansa-me a ignorância e a vénia cínica.
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Marta Rebelo, Jurista
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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Marcelo: candidatura à direita seria "suicida"

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 07, 2010 8:37 am

Marcelo: candidatura à direita seria "suicida"

por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1302490

Ex-líder do PSD diz que aparecimento de candidatura de alternativa a Cavaco Silva é "indesejável" pois daria a vitória a Alegre.

O ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa disse ontem, em declarações à agência Lusa, que o surgimento de um novo candidato presidencial à direita é "impossível e indesejável".

Um dos motivos pelos quais o comentador considera "impossível" o aparecimento de uma candidatura a Belém é o facto de não ver "nenhuma personalidade nem nenhum sector que possam avançar com uma alternativa forte, significativa e de peso". Por outro lado, esta seria "indesejável" porque seria "suicida da parte da direita, tendo um candidato potencialmente vencedor, ir entregar a vitória à esquerda".

Ainda que respeite o candidato que o PCP apresentará, Marcelo Rebelo de Sousa reduz a corrida a dois nomes: Manuel Alegre e Cavaco Silva. "Só há dois candidatos fortes", disse o comentador, acrescentando que "Fernando Nobre não disse nada sobre o País que impressionasse os portugueses".

Santana responde a críticas

Santana Lopes continua a querer marcar posição no que diz respeito a presidenciais. Após responder de forma agressiva a Marques Mendes e António Capucho por o terem criticado nesta matéria, ontem foi a vez do programa Eixo do Mal, da SIC Notícias. Santana ficou indignado com um dos comentadores que disse que só agora descobriu a questão do casamento entre homossexuais.

Sobre presidenciais, Santana escreveu ainda no seu blogue que Cavaco e Alegre são "muito, muito diferentes", mas "parecem comungar de uma leitura excessivamente estática da Constituição".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Alegre já tem mandatários

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 09, 2010 10:56 am

Alegre já tem mandatários

por JPH
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1303477

Maria de Belém, Daniel Sampaio e Jacinto Lucas Pires são os primeiros mandatários de Manuel Alegre na corrida a Belém.

A deputada socialista, desde sempre apoiante de Alegre, será a mandatária nacional, ao passo que Daniel Sampaio, irmão do ex-Presidente Jorge Sampaio, será o cabeça de cartaz por Lisboa.
Quanto ao escritor Jacinto Lucas Pires, filho do ex-líder do CDS Francisco Lucas Pires, vai ser o mandatário para a Juventude.

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Lima apela ao bom senso para evitar várias candidaturas

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jun 17, 2010 4:04 pm

Lima apela ao bom senso para evitar várias candidaturas

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1306595

O dirigente do CDS-PP António Pires de Lima apelou hoje ao "bom senso" da direita para que se concentre na reeleição de Cavaco Silva, considerando que seria um "erro político" a dispersão de candidaturas presidenciais não socialistas.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Conselho Nacional do CDS-PP manifestou preocupação com "a tendência de pressão" para uma candidatura presidencial alternativa a Cavaco Silva.

António Pires de Lima defendeu que uma candidatura alternativa seria "um erro político potencialmente muito grave" e poderia resultar na eleição de um "esquerdista conservador e retrógrado", como classificou o candidato apoiado pelo PS e pelo BE, Manuel Alegre.

"Daí o meu apelo para que todo o espaço não socialista meça bem as implicações de uma candidatura alternativa e concentre a sua energia nos próximos meses em procurar reeleger o atual Presidente. Esse deve ser o ponto de focagem absoluto da direita nos próximos meses", disse.

Hoje o Público noticia que um movimento de cem mulheres católicas vai escrever ao ex-ministro Bagão Félix para que se candidate à Presidência da República, afirmando-se "desiludidas" com Cavaco Silva depois da promulgação da lei dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

"Compreendendo eu a deceção das pessoas, um protesto é manifestamente pouco para funcionar como ideologia mobilizadora de uma candidatura a Presidente da República", disse Pires de Lima, acrescentando esperar que o CDS não esteja "por trás" desses movimentos.

"Ficaria preocupado se o meu partido estivesse por trás dessas pressões potenciando uma candidatura que por aquilo que posso perceber da leitura dos jornais é uma candidatura do ponto de vista ideológico algo vazia porque está assente num protesto", reforçou.

O presidente do Conselho Nacional do CDS-PP disse registar "o bom senso do dr. Bagão Félix", que já recusou os apelos a uma candidatura.

"Espero que o CDS, nos órgãos próprios, discuta esta matéria e que prevaleça o essencial, a focagem na previsível eleição do atual presidente e o não dar espaço a divergências", afirmou.

"É natural que muitas pessoas do CDS não se revejam em algumas atitudes e posições do Cavaco Silva e isso também acontece comigo em alguns casos mas não deixo de considerar que numa altura destas é fundamental definir prioridades", disse.

Quanto à convocação de um Conselho Nacional para discutir as eleições presidenciais, Pires de Lima considerou que só faz sentido "depois de estar claro o quadro de candidaturas".

"Não é urgente a marcação de qualquer Conselho Nacional. O que eu esperaria é que no próprio espaço do CDS se pudesse ver com clareza aquilo que é essencial", disse

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Manuel Alegre prestes a ir para a estrada em campanha

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 18, 2010 2:34 pm

Manuel Alegre prestes a ir para a estrada em campanha

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1306970

A partir do final deste mês, o histórico socialista terá iniciativas todas as semanas. Lista de mandatários na próxima semana.

A candidatura presidencial de Manuel Alegre partirá dia 25 para a estrada. Um jantar em Setúbal - terra do mais soarista dos dirigentes do PS, Vítor Ramalho - dará o tiro de partida. Daí em diante, terá iniciativas todas as semanas. Só estará parado três semanas, de férias, da última semana de Julho ao final da primeira quinzena de Agosto.

Na semana que vem, o histórico socialista apresentará os seus mandatários distritais.

A candidatura de Alegre - e todo o PS - foi ontem surpreendida com a notícia de que o deputado socialista Defensor Moura, ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo, "pondera" também ele candidatar-se a Belém.

A resposta - tanto do PS como de Alegre - foi o silêncio. O DN interpelou a mandatária nacional do histórico socialista, Maria de Belém. "Não estou a par. Não me merece nenhum comentário nem o deveria fazer. Cheguei agora [de Paris], estou fora das notícias", respondeu.

Falando ao DN, Defensor Moura confirmou estar a ponderar a candidatura porque "o centro-esquerda ainda não tem um candidato" e essa é, no seu entender, a única maneira de vencer Cavaco Silva. "Manuel Alegre não cobre o centro-esquerda", afirmou.

Na reunião do grupo parlamentar do PS, onde Sócrates ouviu os deputados sobre as eleições presidenciais, em 26 de Maio passado, Defensor Moura foi um dos sete deputados que se manifestou contra o apoio do partido a Alegre (que viria a confirmar-se depois, numa reunião da comissão nacional, por proposta de Sócrates).

O ex-autarca afirmou ainda que tem recebido "pressões" para avançar tanto de dentro da bancada do PS "como sobretudo de fora". "Dentro de dias" anunciará uma decisão final. Para já, não revela se falou ou não com José Sócrates. "Não digo com quem falei." J.P.H.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Freitas "desimpedido" já pode apoiar Cavaco Silva

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 20, 2010 8:57 am

Freitas "desimpedido" já pode apoiar Cavaco Silva

por ROBERTO DORES, S
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1307868

O fundador do CDS vai apoiar o PR e explica porque não o fez nas outras duas candidaturas. Soares mantém o seu tabu

Não é de agora que Diogo Freitas do Amaral apoia Cavaco Silva para Presidente da República, mas só desta vez é que o professor tem condições de expressar publicamente a sua preferência.

Pelo menos, foi esta a explicação dada ontem por Freitas do Amaral, ao recordar que na primeira candidatura de Cavaco, há 15 anos, ocupava o cargo de presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, enquanto nas últimas presidenciais era ministro num Governo do PS, que apoiava Mário Soares.

"Das outras vezes eu estava impedido", garantiu, alertando que nem o presidente da Assembleia Geral da ONU podia intervir na política interna de um país membro nem o ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo socialista podia apoiar um candidato diferente daquele que era apoiado pelo PS. "Por isso não apoiei nenhum", justificou.

Agora "desimpedido", por estar retirado da vida política, Freitas não hesitou um segundo em manifestar publicamente o seu apoio incondicional, revelando que o fez sem falar com Cavaco Silva. "Não falei, nem vou falar com ele sobre isso. Tenho plena liberdade de opção. Quero e devo apoiá-lo e tenho o direito de o dizer", referiu, dizendo ser normal que Cavaco atrase o anúncio da sua recandidatura: "Quem quer ser presidente e ainda não o é, tem vantagem em anunciar a candidatura o mais cedo possível, para ter mais tempo de pré-campanha. Quem é Presidente e quer ser reeleito tem vantagem em ser o último a anunciar e o mais tarde possível."

Freitas deixou um recado à direita, considerando "inconveniente" a apresentação de mais candidaturas, justificando que vão criar "divisões" e abrir portas a uma eventual segundo volta, o que seria mais complicado para Cavaco Silva, porque iria enfrentar um candidato apoiado por toda a esquerda.

Freitas do Amaral falava, à entrada da Universidade de Verão do PS de Setúbal, onde participou num debate ao lado de Mário Soares e Ângelo Correia, sobre a crise do País, tendo defendido que "nem a culpa é só do Governo", como diz a oposição, "nem só do exterior", como diz o Governo. "Começou lá fora, mas 2009 foi um de três actos eleitorais e isso gera despesismo, porque é preciso mostrar obra", disse, justificando assim que o défice tenha disparado dos 2,8 para os 9,4%, tendo elogiado o "sentido do Estado" da nova direcção do PSD" ao votar as medidas de austeridade "sem fazer disso um negócio".

Também Mário Soares elogiou Pedro Passos Coelho. Começou por defender José Sócrates das "várias injúrias", referindo Manuel Ferreira Leite: "Cada vez que o injuriava descia nas sondagens. O Passos Coelho, que tem aguentado os cavalos porque sabe que esta não é a melhor altura de se ir para o Governo (risos), disse que estava ali para ajudar a salvar o País e teve logo bons resultados."

Soares também foi questionado sobre as presidenciais, continuando a recusar dizer quem apoiará. "Estou a seguir isso com atenção, mas naturalmente que estou mais interessado agora no problema da crise e em dar contributos para resolver a crise do que em discutir assuntos que vêm daqui a meses."

In DN

Presidenciais 2011 - Página 3 Notsure

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Situação de Portugal é como uma "hérnia estrangulada"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 27, 2010 3:39 pm

Situação de Portugal é como uma "hérnia estrangulada"

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1311145

O candidato presidencial Fernando Nobre comparou hoje a situação de Portugal a "uma hérnia estrangulada", que precisa de ser operada antes que surja "a terrível peritonite e a irremediável morte".

"Portugal precisa de trabalho e de acção, só com retórica não vamos lá", referiu, em Arcos de Valdevez, Fernando Nobre, numa conferência integrada numa homenagem a Mário Soares.

Para o também presidente da Assistência Médica Internacional, o país "está na iminência de uma gravíssima crise" e, por isso, precisa de "um plano de emergência", que passe, desde logo, pelo "encerramento imediato de centenas ou até milhares de institutos e fundações públicos inúteis, salvo para os seus gestores".

O fim de "certas" parcerias público privadas, a definição de medidas "moralizadoras nos salários, mordomias e reformas dos servidores de topo do Estado" e a racionalização dos meios utilizados na Função Pública são outras medidas que Nobre preconiza para o plano de emergência".

Defende ainda o congelamento de "todos os megaprojectos", apostando os investimentos públicos para o apoio às pequenas e médias empresas, e a discriminação positiva do IVA e IRS.

"Já não há volta a dar, chegou a hora de encarar a realidade. É tempo de marcharmos todos contra os canhões que nos atingem: o fatalismo, o Chico espertismo, a paralisante e sufocante partidarite aguda, a corrupção, a irresponsabilidade, a incompetência e o laxismo", alertou.

Nobre lembrou que Portugal "já viveu outros momentos semelhantes ou até piores" do que o actual, mas sempre teve "arte e engenho" para os ultrapassar.

"Este dado histórico acalentador deve obstar ao pessimismo e ao fatalismo lusitano do momento", disse ainda.

Em relação a Mário Soares, Fernando Nobre classificou-o como "um grande português de ontem, de hoje e de amanhã" e um estadista "corajoso e indomável".

"A biografia de Mário Soares já pertence ao património nacional", afirmou.

Nobre disse ainda que guardará "sempre com muito orgulho" o facto de ter pertencido à comissão de honra e à comissão política da última candidatura presidencial de Mário Soares.

In DN

Presidenciais 2011 - Página 3 00020293

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Marcelo: Passos pode "liquidar" campanha de Cavaco

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 19, 2010 9:08 am

Marcelo: Passos pode "liquidar" campanha de Cavaco

por DN.pt
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1320352

Marcelo Rebelo de Sousa considerou esta noite, no seu comentário semanal na TVI, que o líder do PSD, Pedro Passos Coelho pode, ao inviabilizar a aprovação do Orçamento de Estado para 2011, "liquidar a campanha de Cavaco Silva" para as eleições Presidenciais.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, Passos Coelho tem de escolher "quando é que lhe dá jeito ter eleições". Para acelerar o processo pode "provocar a crise, não viabilizando o Orçamento" de 2011, que acontece no final deste ano.

Na opinião do analista, se o líder do PSD decidir chumbar o próximo Orçamento de Estado e o CDS o acompanhar, tal obriga o Presidente da República a dissolver o Parlamento e a convocar eleições antecipadas, o que pode comprometer a campanha de Cavaco Silva às presidenciais.

Marcelo Rebelo de Sousa acredita que, caso o Orçamento seja chumbado, a campanha eleitoral de Cavaco Silva - que ainda não anunciou a sua candidatura a um segundo mandato presidencial - será vista como "um frete à direita para meter a direita lá [no Governo, através de eleições antecipadas após a dissolução do Parlamento] logo que seja eleito".

"A esquerda toda vai dizer [que] o PSD e o CDS chumbaram o Orçamento para o Presidente chegar a pôr lá um governo de centro-direita", declarou Marcelo.

O comentador considera ainda que "a pior coisa para um Presidente é passar a campanha eleitoral toda a mentir", quer fuja à questão, quer admita ou não admita dissolver a Assembleia da República.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Alegre: Cavaco "não pode deixar de emitir uma opinião"

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 20, 2010 2:27 pm

Alegre: Cavaco "não pode deixar de emitir uma opinião"

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1320967

O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou hoje que o Presidente da República, Cavaco Silva, terá de se pronunciar sobre a proposta de revisão constitucional do PSD, que representa "uma revisão e subversão da democracia" em Portugal.

"O Presidente da República não pode deixar de emitir uma opinião sobre uma proposta [do PSD] que, mais do que uma revisão constitucional, é uma revisão e subversão da democracia", declarou Manuel Alegre à agência Lusa.

Quarta feira, em Conselho Nacional, o PSD irá aprovar sua proposta de revisão constitucional, cujo teor leva Manuel Alegre a considerar que o país está perante "uma regressão civilizacional".

"É imperioso que o Presidente da República se pronuncie sobre uma proposta que prevê o reforço dos poderes presidenciais e que põem em causa o conteúdo social da nossa democracia", sustentou o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.

Para Manuel Alegre, a proposta de revisão constitucional do PSD representa "uma regressão democrática, porque põe em causa o equilíbrio de poderes presidenciais".

"Essa proposta desequilibra o sistema político tal como tem funcionado", apontou o ex-vice-presidente da Assembleia da República.

Ainda de acordo com Manuel Alegre, a proposta de revisão constitucional do PSD representa "uma regressão social, porque põe em causa o modelo social consagrado na Constituição da República, nomeadamente o serviço de saúde tendencialmente gratuito e a escola pública".

"É também uma regressão social porque, ao substituir a justa causa por um conceito em que cabe tudo, como o da 'razão atendível', abre a porta à liberalização dos despedimentos", acrescentou.

Em síntese, para Manuel Alegre, a proposta de revisão constitucional do PSD "não é de modernidade mas de arcaísmo, porque nos faz andar 35 anos para trás".

"É ao fim e ao cabo uma regressão civilizacional", defendeu o candidato presidencial

In DN

Presidenciais 2011 - Página 3 00020378

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty 'Católicos' dão passo atrás na candidatura a Belém

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 24, 2010 4:04 pm

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'Católicos' dão passo atrás na candidatura a Belém

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1322360

Conservadores estão convencidos de que a oportunidade passou. Só um deslize de Cavaco pode desenterrar o projecto.

As portas do Palácio de Belém estão fechadas para um candidato de direita alternativo a Cavaco Silva. Pelo menos, por enquanto. Entre os "católicos" mais inconformados reina a convicção de que a oportunidade passou e só um deslize de Cavaco ressuscitará o projecto.

A ideia de uma candidatura alternativa de direita surgiu depois de o Presidente ter promulgado a lei do casamento homossexual. Sectores da Igreja e a direita conservadora levantaram-se contra a "traição" e grupos católicos lançaram-se em busca de um candidato próprio para correr para Belém.

No final de Maio, Santana Lopes apostava que haveria uma candidatura até Julho. Mas a previsão saiu errada. A insistente recusa de Bagão Félix - tido como o preferido - e do próprio Santana e a demarcação da hierarquia da Igreja ergueram obstáculos inesperados e tiraram fôlego à iniciativa.

Isilda Pegado, rosto da luta contra o aborto e o casamento homossexual, disse ontem ao DN que "o clima continua a ser favorável a uma candidatura alternativa que respeite os valores da família e da vida". Mas o DN sabe que o projecto está em banho-maria à espera de... Cavaco Silva.

Entre os católicos e adversários de Cavaco, a expectativa é grande para saber se o Presidente se recandidata e, se for esse o caso, ouvir o que ele dirá no anúncio que possa tocar no coração dos católicos. Para os conquistar ou afastá-los de vez.

Cavaco reconheceu esta semana numa entrevista à RTP que vai ponderar e falar com a família sobre o assunto durante as férias de Verão. A decisão, porém, só será anunciada em Setembro ou Outubro, coincidindo com o centenário da República.

Até Outubro, porém, há outras provas de fidelidade que podem mexer com os católicos e abrir uma janela de oportunidade. A primeira é a lei das uniões de facto. O diploma que Cavaco vetou há um ano está de regresso a Belém, embora com alterações.

Mais polémico - uma verdadeira bomba relógio para Cavaco - será a lei que permite a alteração de sexo, uma reivindicação dos transexuais. BE e PS prometem negociar o projecto no recomeço da legislatura. Se Cavaco promulgar, arrisca-se a provocar uma reacção parecida à do casamento gay.

Contactado ontem pelo DN, Santana Lopes não quis fazer comentários. Há uma semana, disse que seria "útil haver uma candidatura no espaço liberal e mais conservador". E acrescentou: "Isso não prejudicava em nada o professor Cavaco Silva."

in DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Defensor Moura quer Presidente com mandato único

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 29, 2010 6:39 am

Defensor Moura quer Presidente com mandato único

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1324252

De Viana do Castelo saiu o desafio para os adversários: PR não devia poder recandidatar-se e fim aos 'outdoors' de campanha.

O Presidente da República deve ter mandato único, limitado entre cinco e sete anos, para evitar posturas "maléficas" em final de mandato. O desafio foi colocado por Defensor Moura, agora formalmente candidato a Belém.

"Reprovo com veemência a flexibilidade táctica do final dos primeiros mandatos, que privilegia a reeleição do titular em desfavor do exercício cabal das competências presidências, numa postura especialmente maléfica em períodos de crise como a que vivemos", apontou ontem o deputado socialista. Aplaudido por cerca de uma centena de populares que assistiram, em Viana do Castelo, ao lançamento da candidatura, Moura prometeu que não será "espectador, nem comentador da vida social e política do País", numa crítica que mantém há várias semanas a Cavaco Silva. O actual Presidente é mesmo o principal alvo da candidatura de Moura, que o próprio justificou, de novo, com o facto de o Bloco de Esquerda estar colado a Manuel Alegre. Com isto, insistiu, o eleitorado do centro po-deria estar "inclinado" para Cavaco, por isso Moura pretende ocupar parte desse espaço.

E no dia em que arrancou a recolha das 7500 assinaturas necessárias para formalizar a candidatura, Moura ainda garantiu que na campanha eleitoral não instalará cartazes fixos para "a economia de meios que a crise impõe".

"Desde já desafio as outras candidaturas a seguir este meu propósito de despoluição visual das cidades portugueses", assinalou ainda o ex-autarca de Viana, sem esconder a satisfação de ter contado com o apoio de dezenas de militantes Evangelistas - apesar do apoio nacional "rosa" a Alegre -, na apresentação do manifesto "Contra a Resignação". A regionalização será outras das batalhas, mas "diferente" dos restantes candidatos.

In DN

Presidenciais 2011 - Página 3 00020637

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Manuel Alegre reúne tropas e prepara 'rentrée'

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 17, 2010 6:42 am

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Manuel Alegre reúne tropas e prepara 'rentrée'

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1331112

Dia 11 de Setembro haverá reunião geral da candidatura alegrista. Toda a hierarquia nacional e distrital chamada a Lisboa.

Uma semana depois das rentrées do PS (4 de Setembro, em Matosinhos) e do PCP (5 de Setembro, na Festa do Avante!), Manuel Alegre promoverá uma reunião geral das suas tropas. Será em Lisboa (local ainda por escolher), no dia 11 de Setembro.

Segundo Duarte Cordeiro, director da campanha presidencial de Manuel Alegre, reunirão os mandatários da candidatura (nacionais e distritais), as equipas nacionais e distritais de coordenação da campanha, o mandatário financeiro nacional (o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais António Carlos Santos).

Ainda não está decidido se a reunião terminará aberta aos apoiantes da candidatura - ou, dito de outra forma, permanece em aberto transformá-la (ou não) na "rentrée" do candidato apoiado pel o PS e pelo Bloco de Esquerda.

A agenda do encontro para já definida tem mais a ver com questões de organização da candidatura: a recolha de assinaturas (7500, no mínimo), a organização dos voluntários, a constituição da comissão de honra, o financiamento da campanha.

Até dia 11 de Setembro não estão marcadas iniciativas públicas para Manuel Alegre. O tempo é de encontros à porta fechada. Vai-se organizando a agenda do candidato pelo menos até meados de Outubro. Por essa altura Cavaco Silva deverá anunciar se é ou não recandidato - e todos os prognósticos, a começar pelos de Manuel Alegre, vão no sentido afirmativo. Nessa altura o país também já deverá saber quem será o candidato presidencial do PCP.

A rentrée de Manuel Alegre deverá ser marcada, no essencial, por quatro temas: a aproximação da discussão parlamentar do Orçamento do Estado para 2011 (que o PS e o PSD têm estado a preparar em modo de braço de ferro), as questões da Justiça (e, em particular a profunda crise interna que o caso Freeport gerou no Ministério Público), críticas a Cavaco Silva e ainda a revisão constitucional (sendo que aqui Alegre, que tem no currículo ter votado contra todas as revisões da Lei Fundamental, deverá aproveitar para, mais uma vez, fazer uma defesa acérrima do Estado Social, agitando, com base no projecto do PSD, os fantasmas das privatizações da Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde).

O tema mais delicado para Alegre será o da Justiça - dado que os dois partidos que apoiam a candidatura, PS e Bloco de Esquerda, têm visões dissonantes.

O Governo defende a manutenção em funções do procurador-geral da República (PGR), Fernando Pinto Monteiro, e Alegre tem no ministro da pasta, Alberto Martins, um dos seus principais apoiantes no PS.

Além do mais, o secretário de Estado da Justiça, João Correia, é há muito um "alegrista" convicto, tendo aliás presidido ao MIC (Movimento de Intervenção e Cidadania), o movimento criado pelos "alegristas" depois da candidatura presidencial de 2006.

O Bloco de Esquerda, pelo contrário, revelou-se crítico, considerando que o PGR , "num momento de crise e dificuldades" do MP, "lavou as mãos como Pilates".

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Xico Lopes, o camarada 'operário' para Belém

Mensagem por Joao Ruiz Qua Ago 25, 2010 10:11 am

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Xico Lopes, o camarada 'operário' para Belém

por PAULA SÁ
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1334295

Jerónimo de Sousa garantiu que o deputado e dirigente do partido vai mesmo a votos

"O camarada Xico Lopes foi uma decisão do grande colectivo." O secretário-geral comunista anunciou, desta forma cúmplice, o nome do candidato do PCP a Belém. Jerónimo de Sousa até fez uma confissão pouco usual no seu partido sobre a "unanimidade e aclamação" com que o Comité Central escolheu Francisco Lopes. Um candidato que o secretário- -geral do PCP garantiu que vai mesmo "a votos" nas presidenciais de Janeiro.

Jerónimo de Sousa rejeitou a ideia de que "mais um" nesta disputa eleitoral vá dividir a esquerda e favorecer o previsível candidato da direita, Aníbal Cavaco Silva. "Se algum candidato conseguir 50% dos votos, o problema está resolvido", argumentou o líder do PCP. Senão... não disse o que o PCP fará numa hipotética segunda volta, na qual Manuel Alegre ainda corra contra Cavaco.

Mas foi precisamente ao candidato apoiado pelo PS e BE, que Jerónimo contrapôs a necessidade de mais uma candidatura à esquerda.

O líder comunista mediu as palavras com que falou de Alegre, que meteu no mesmo saco de Fernando Nobre, o das "candidaturas ambíguas". De ambos disse terem "um discurso democrata", sem dúvida, mas frisou que nada têm dito sobre à política social e económica do Governo. Nem sobre "as coisas que afligem o nosso País".

Manuel Alegre e Fernando Nobre, garantiu Jerónimo, "representam percursos, práticas e projectos que comprovadamente se diferenciam e afastam das exigências necessárias de um novo rumo para o País".

Já para o candidato que "já era antes de ser", Cavaco Silva, as palavras foram obviamente mais duras. O actual Presidente da República foi acusado de ter "uma acção convergente com a política de direita e de abdicação nacional ao serviço dos grupos económicos e financeiros defendida pelo PSD e CDS e prosseguida pelo Governo do PS".

Nos argumentos que usou para defender a candidatura de Francisco Lopes -, um dos mais destacados dirigentes e deputado do PCP, embora pouco conhecido do País-, o líder comunista falou de "um camarada profundamente ligado ao mundo do trabalho" e "com força para travar a batalha" num momento de "agravamento da situação económica e social" (ver texto ao lado).

Francisco Lopes, 55 anos, é um dos homens-fortes do PCP e é visto como o "estratega" do partido para a área sindical e laboral. Electricista de profissão, embora com frequência da licenciatura em Electrotecnia, é membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central do PCP.

Deputado eleito pelo círculo de Setúbal, tem a garantia de um aparelho eficaz e um distrito dos mais fortes do partido, o que também dá ao PCP a perspectiva de um resultado confortável nas presidenciais. Na última corrida a Belém, o próprio secretário-geral deu o corpo aos votos e conseguiu mais de 8%.

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty 'Xico' anda pela festa a mostrar que é o candidato

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 05, 2010 8:59 am

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'Xico' anda pela festa a mostrar que é o candidato

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1338287

Presidenciais estão fora do programa, mas Francisco Lopes tirou proveito da festa.

À direita da porta da Medideira, uma das entradas para a Quinta da Atalaia, há um cartaz do PCP grande demais para passar despercebido: "Francisco Lopes, uma candidatura patriótica e de esquerda". O catrapázio dá as boas-vindas ao Avante! e prova como, para lá dos copos e dos concertos, a festa aqui também é política. A sério.

O PCP tinha prometido que não ia fazer do seu evento mais ecléctico um comício de pré-campanha para as presidenciais. A promessa foi cumprida: Francisco Lopes, lançado há duas semanas na corrida a Belém, não discursa no Avante!. Mas nem por isso deixou de se mostrar aos camaradas e sobretudo ao povo e aos jovens que, sem rodeios, admitem, pouco ou nada conhecem dele.

"O Avante! não é uma acção de campanha. Mas entendemos dar aqui a primeira expressão sobre as presidenciais", conta Francisco Lopes ao DN, enquanto anda pelo recinto da Quinta da Atalaia. "Tenho estado a fruir do convívio e dos eventos culturais da festa. Ontem dei uma volta por todas as regiões e ainda assisti à parte final do espectáculo da Carvalhesa."

Ontem, o "Xico", como é conhecido entre os camaradas, era um homem ocupado. A umas horas estava na pele do dirigente partidário que desaparecia para fazer "contactos com as delegações dos partidos comunistas do resto do mundo". A outras fazia de candidato que andava pelo recinto com as câmaras e os microfones a dar entrevistas, à vez, a tudo o que era televisão, rádio e jornal. Nos intervalos, uns minutos para tomar um café sentado numa esplanada a ver a gente que passa.

Com um pólo lilás e umas calças de ganga - bem mais descontraídos do que o fato e gravata com que se deixou fotografar para os cartazes que se repetem pelo recinto - mostra aos jornalistas o trabalho do partido. Quando lhe fazem uma pergunta sobre política, entusiasma-se, gesticula mais rápido e fala mais alto. A mensagem repete-se: "Não nos podemos resignar com as desigualdades."

Assim o "Xico" vai desviando alguns olhares quando passa. Ouve--se um homem velho e com pronúncia do norte a dizer para o camarada ao lado: "Não o vês, vai ali de camisa lilás." Outros entusiasmam-se. Carlos, homem de barbas brancas, corre para o "Xico" e dá-lhe um abraço para dar força. "És o homem certo." Mais à frente, uma mulher grita e deixa um desejo: "Avante 'Xico', com confiança. Se não ganhares à primeira, que vás à segunda."

Mas nesta festa de comunistas também há quem não se conforme com a escolha deste ortodoxo do Comité Central que fazia a ligação aos sindicatos sem sair da sombra. "Acho que o PCP tinha lá melhor para escolher. É um candidato pouco conhecido mas vou votar nele só pela confiança que tenho no partido", diz Maria.

Entre os milhares de jovens que vêm ao Avante! pelo convívio e pelos concertos, as reacções são diferentes. Um grupo de sentados à sombra grita "Oh Xico, Oh Xico" quando a câmara da televisão está a filmar. Ao lado, Carla pergunta, "Quem é ele?" Quando lhe respondem, a rapariga de 20 anos confessa: "Não sabia. Eu voto sempre em branco. Vim cá para os concertos. Quero ver o Pedro Abrunhosa."

Nada que retire determinação ao candidato: "O facto de ser candidato tem levado muitas pessoas a ter o impulso de me vir dar apoio. Isso é um estímulo que levo desta festa para a candidatura.

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Re: Presidenciais 2011

Mensagem por Viriato Ter Set 07, 2010 3:03 am

Cavaco Silva

É aceitável e compreensível que um presidente que se recandidate tenha inevitavelmente de desempenhar o cargo ao mesmo tempo que o gere a pensar na recandidatura. O que não é aceitável é que um presidente que faz de conta que não é candidato tenha uma agenda que mais parece um roteiro permanente usando o cargo para promover a sua imagem ao mesmo tempo que ao se escudar nas funções presidenciais escapa ao confronto de ideias dos outros candidatos.


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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Alegre veta tudo o que seja contra o Estado social

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 12, 2010 4:17 am

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Alegre veta tudo o que seja contra o Estado social

por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1340961

Candidato avisa que se for eleito vetará leis liberalizadoras do emprego

Manuel Alegre disse, ontem, que se for eleito utilizará "todos os poderes de que dispõe um Presidente da República para impedir a liberalização de despedimentos, através do despedimento por justa causa". Naquela que foi a sua rentrée política, o candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda definiu como alvos a proposta de revisão constitucional do PSD e "o candidato que sem o anunciar é aquele que está em campanha há mais tempo": Cavaco Silva.

Num discurso virado à esquerda, Alegre tentou bipolarizar a luta entre si e aquele que apelidou de "candidato dos interesses" e garantiu ser incondicional defensor do Estado social. "Se algum Parlamento tentar acabar com os serviços públicos de saúde [disse ao mesmo tempo que saudou António Arnault], de educação ou de segurança social exercerei, sem hesitações, o meu direito de veto."

Para este combate, que se reiniciou ontem, Manuel Alegre contou com o apoio de peso do presidente do PS, António Almeida Santos, tendo também contado com a presença de várias figuras do Bloco de Esquerda, encabeçadas pelo líder parlamentar, José Manuel Pureza, também presente no Centro Cultural de Belém.

Manuel Alegre diz que não está nestas eleições "para cumprir calendário mas para garantir a vitória" e apontou baterias para Cavaco Silva: "Os portugueses esperam que o Presidente fale com clareza nos momentos difíceis, que não se esconda por detrás de formalismos, ambiguidades e silêncios geradores de equívocos."

No rol de críticas, Alegre garantiu que se na qualidade de primeira figura da Nação "tiver algum desacordo ou reserva em relação a uma lei, falarei antes, não depois, e, se promulgar, não virei a seguir desvalorizar a lei que foi promulgada. E se tiver que vetar, vetarei, sem me esconder atrás de falsos pretextos e álibis".

O histórico socialista acusou ainda Cavaco de "não estar isento" da actual situação de dívida pública, dizendo que esta "aumentou mais" nos dez anos em que o actual Presidente foi chefe de Governo. A não-presença de Cavaco Silva no funeral do escritor José Saramago também foi alvo de críticas.

Apesar das várias farpas, Alegre não quis, porém, comentar a polémica carta enviada pela dirigente do PS Edite Estrela às bases do partido, que ontem mereceu uma reacção de Cavaco Silva (pág. 11).

A mandatária nacional, Maria de Belém, também discursou, dizendo que Alegre é o candidato que garante o respeito "pela separação de poderes". O mandatário da juventude da campanha de Alegre, o escritor Jacinto Lucas Pires, foi outro dos que subiu ao palco, numa sala com várias figuras da cultura e da política, com destaque, neste capítulo, para os socialistas Vera Jardim, Edite Estrela e Alberto Martins e para as bloquistas Helena Pinto e Ana Drago.

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Presidenciais 2011 - Página 3 0002041D

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Cavaco reage: "Prezo-me de ser educado"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 12, 2010 4:21 am

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Cavaco reage: "Prezo-me de ser educado"

por PAULO JULIÃO
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1341007

Em Ponte de Lima, com milhares à volta, o PR pareceu tenso quando questionado sobre Edite Estrela

O Presidente da República passeou-se ontem, muito sorridente, pelas festas de Ponte de Lima, mas a certa altura o seu rosto fechou-se. Foi quando lhe perguntaram sobre a carta que a dirigente do PS Edite Estrela escreveu aos militantes do partido em que Cavaco foi acusado, por exemplo, de "nunca ter perdido uma oportunidade" para "dificultar, aberta ou dissimuladamente, a acção do Governo". "Não devo fazer comentários. Eu prezo-me por ser uma pessoa educada e gosto de respeitar os outros."

"Senhor Presidente, é hoje que anuncia a recandidatura?", gritava-se ontem em Ponte de Lima, perante a passagem de Cavaco Silva. Ao apelo, o Presidente da República respondia com um sorriso, perante milhares de pessoas que assistiam ao desfile das Feiras Novas, as festas maiores do concelho de Ponte de Lima e que tiveram na presença do Presidente da República o destaque principal.

O apelo de um popular parece ter surtido efeito em Cavaco: "Senhor Presidente, hoje não venha fazer comentários políticos. Venha como cidadão às Feiras Novas." Cavaco Silva ouviu e pouco mais adiantou.

Com o caso Edite parecia começar com o pé esquerdo a incursão pela vila, mas pouco depois recuperava com um banho de multidão ao percorrer a pé o centro histórico de Ponte de Lima, ovacionado e literalmente parado por dezenas de populares a cada metro. Das fotografias ao cumprimento dos mais pequenos tudo servia, mas na boca dos curiosos sempre a mesma pergunta: "É candidato?", perguntava uma mulher, dos seus 60 anos, e fervorosa apoiante.

"Já tenho ouvido esses apelos muitas vezes. Aqui foi apenas mais uma", comentou, depois, o Presidente. Visivelmente bem-disposto e depois de ser brindado com ofertas de vinho, queijo, milho, mel, fogo de artificio e até pequenas "discussões" entre falsos militares da GNR e populares embriagados, ao fim de um desfile popular pelas ruas da vila que demorou mais de duas horas, a pergunta da recandidatura repetia-se, mas a resposta pouco adiantava de novo: "O povo português é bom, é muito generoso. Mas sobre essa matéria já disse o que tinha a dizer", começou por responder, agora aos jornalistas. Sou o Presidente da República, estou no exercício das minhas funções, tenho uma agenda muito, muito cheia, mas não deixarei de fazer em 2010 aquilo que fiz em 2006, 2007, 2008 e 2009", acrescentou.

As próximas eleições presidenciais quase se iam cruzando com o PR de outra forma: a poucos metros deles passou Defensor Moura, o deputado PS de Viana do Castelo que decidiu avançar com uma candidatura a Belém (não apoiada pelo seu partido).

Cavaco viu de perto o cortejo etnográfico, um museu vivo das tradições, usos e costumes de Ponte de Lima, em que cada uma das 51 freguesias do concelho mostra o que tem de melhor e mais genuíno. Para o Presidente, este cortejo é a prova de que "vale a pena sublinhar o peso da tradição do mundo rural, um pilar essencial da identidade portuguesa."

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Castro inseguro para Belém, sem apoio do CDS

Mensagem por Joao Ruiz Qui Set 16, 2010 10:52 am

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Castro inseguro para Belém, sem apoio do CDS

por DAVID DINIS
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1342358

Deputado foi a jantar de apoio, mas sem se comprometer. Portas fora do jogo

José Ribeiro e Castro esteve vai- -não-vai para não ir ao jantar que alguns apoiantes seus promoveram ontem, para o convencer a avançar com uma candidatura presidencial. Só às 22.00 confirmou que por lá passaria, mas explicando-lhes que não se comprometeria. A caminho do jantar, antes do fecho desta edição, o ex-líder e actual deputado do CDS deixou-o claro: "Decidi ir para falar com eles sobre essa ideia [de haver um candidato de direita alternativo a Cavaco], mesmo sem ter evoluído na minha reflexão", sobre se poderá ser ele mesmo o candidato. Assim, falaria, noite fora, "dos prós e contras" da decisão.

Ontem, antes do jantar - que ficou abaixo das expectativas, com meia centena de pessoas, metade do objectivo -, Ribeiro e Castro chegou a ser mais afirmativo, admitindo preto no branco a hipótese de correr para a Presidência: "Estou em avaliação", disse.

As primeiras reacções, porém, não foram entusiásticas. Na actual direcção do CDS lembrava-se ontem as palavras de Paulo Portas, há uns meses, em que dizia desejar uma recandidatura de Cavaco Silva. E só Bagão Félix - que se recusou terminantemente a avançar contra o actual Presidente - conseguiria virar esta intenção.

Ao final do dia, o porta-voz do partido, Nuno Magalhães, deixou claras as reservas do líder: "O CDS tem uma estratégia que não sofre alterações. Em 2006 [era líder Ribeiro e Castro, sublinhe-se], o partido apoiou Cavaco Silva. Agora, aguardamos que tome a decisão de recandidatura que", disse, "vemos como provável e natural."

Há um motivo que leva os centristas (que foram avisados da iniciativa e não querem novas rupturas com Castro) a nada querer de uma alternativa para Belém: a convicção de que, no último minuto, e com a esquerda a apresentar várias candidaturas, nenhum nome conseguirá evitar uma fuga de votos para Cavaco. "Quatro por cento, máximo", é o resultado que se estima para tal alternativa.

Quanto a Bagão Félix, foi ultracauteloso na reacção à notícia: "Não quero pronunciar-me mais sobre presidenciais", disse ao DN o mais pressionado dos putativos candidatos.

O mesmo vem de... Santana Lopes. O ex-líder do PSD, que muito tem defendido as vantagens de uma candidatura alternativa à direita, escusou-se a comentar o nome de Ribeiro e Castro: "É uma questão séria demais para comentar assim", alegou, sem querer responder sobre se alguma coisa mudou desde que defendeu tal candidatura - mesmo tendo sido avisado do jantar de ontem um dia antes da sua realização. De resto, nem Bagão nem Santana respondem à pergunta sacramental: se apoiariam Castro.

Ontem, para além dos presentes no jantar de Lisboa, só Isilda Pegado - que comandou um dos movimentos mais fortes antiaborto no último referendo - deixou palavras simpáticas para Castro: "Tem dado, na sua vida, provas de defender os valores da vida e da solidariedade", diz ao DN, sem no entanto falar de "candidatos". Em breve o deputado dirá se o é.

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty PS quer alterar regime jurídico da eleição do PR

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 22, 2010 8:53 am

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PS quer alterar regime jurídico da eleição do PR

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1344960

Os deputados do PS Paulo Pisco e Luís Ameixa classificam a proposta do PSD de alteração ao regime jurídico da eleição do Presidente da República "pouco ambiciosa" e defendem alterações mais profundas à lei.

Numa declaração de voto que divulgaram hoje no âmbito da votação da proposta do PSD no Parlamento, na sexta feira, os deputados afirmam que "a proposta feita no projecto de lei do PSD é manifestamente pouco ambiciosa, constitui uma mera alteração provisória e automática e não muda nenhuma das principais limitações que a lei apresenta".

A proposta do PSD pretende alargar o universo dos eleitores para o Presidente da República porque a actual lei "não prevê que possam votar todos os que se recensearam desde as últimas presidenciais", explicou à Lusa o deputado social-democrata José Cesário.

O PSD quer, por isso, garantir que "todos os recenseados até à data da marcação das eleições presidenciais possam votar".

Para os deputados do PS, a "presente lei necessita de ser clarificada e simplificada".

"Não se compreende que para a eleição da Assembleia da República não existam praticamente nenhumas restrições, enquanto para a eleição do Presidente da República, pelo contrário, existam diversas limitações ao exercício do direito de voto", lê-se na declaração de voto.

Os deputados consideram ainda que "a complexidade e as limitações da actual lei" são também um "obstáculo à participação eleitoral dos portugueses a residir no estrangeiro, potenciando a abstenção, que nas eleições para o Presidente da República, em 2006, foi da ordem dos 90 por cento, no conjunto dos dois círculos eleitorais, Europa e Fora da Europa".

A proposta de lei do PSD teve os votos a favor do PSD e a abstenção das outras bancadas, e vai ser debatida na especialidade.

In DN

Presidenciais 2011 - Página 3 Notsure

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Cavaco usa poderes "no sentido oposto às necessidades"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 25, 2010 10:34 am

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Cavaco usa poderes "no sentido oposto às necessidades"

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1346311

O candidato às eleições presidenciais apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, considerou hoje que o Presidente, Cavaco Silva, tem usado os seus poderes "no sentido oposto àquilo que são as necessidades nacionais".

Em entrevista à Lusa, o candidato comunista defende que "há aspectos" que mereciam a intervenção do Presidente, exemplificando que o Chefe de Estado dispõe do poder de "suscitar a declaração de inconstitucionalidade por omissão de normas que estão na Constituição e que não têm aplicação prática", mas nunca o fez.

"Se há vetos em determinadas matérias, há também matérias essenciais, como as questões económicas e financeiras sociais, em que há uma associação muito grande ao Governo", sustentou.

Para Francisco Lopes, o Presidente da República tem o compromisso de "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição [e isso] não devem ser palavras vãs", pelo que "deve usar todos os poderes para que o projecto que está na Constituição se concretize", nomeadamente para "contrariar decisões negativas e para promover a adopção de decisões que não têm sido tomadas no sentido em que é necessário para o país".

Apesar de considerar que os poderes presidenciais não estão a ser utilizados na sua plenitude, Francisco Lopes não defende a sua alteração em sede de revisão constitucional, defendendo que se mantenha "o equilíbrio de poderes que existe neste momento na Constituição entre os vários órgãos de soberania".

Para o candidato comunista, a intervenção de Cavaco Silva tem sido condicionada "por aquilo que é uma característica essencial do actual Presidente da República".

"Tem palavras e mais palavras que se vê que não têm um sentido profundo sobre preocupações sociais, mas é determinado pela matriz da política ao serviço dos grandes grupos económicos e financeiros. O seu cérebro e o seu coração palpitam não em função dos problemas e angústias do povo português, mas em função da flutuação da cotação e dos lucros dos grupos económicos e financeiros", sublinhou.

Instado a comentar se, como Presidente da República, procuraria promover o entendimento entre o Governo e a oposição para matérias como a aprovação do Orçamento do Estado, Francisco Lopes afirmou que procuraria "não um qualquer entendimento entre os partidos, mas que se desenvolvessem os elementos de participação social e política que apontassem para um rumo diferente".

Sobre que modelo de relacionamento defende entre Belém e São Bento, o candidato contrapôs a "cooperação estratégica" com o Governo que tem sido defendida por Cavaco Silva a uma "cooperação estratégica com os interesses nacionais e do povo português, no sentido do desenvolvimento, da justiça, do progresso e da independência nacional".

"É esse sentido profundo de compromisso que introduziria nas relações com o povo português e nas funções externas do Presidente da República e nas suas relações institucionais com outros órgãos de soberania", afirmou.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty PSD vai aplicar 'lei da rolha' nas presidenciais

Mensagem por Joao Ruiz Seg Out 04, 2010 7:43 am

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PSD vai aplicar 'lei da rolha' nas presidenciais

por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1349411

A partir de Novembro, ninguém poderá criticar Cavaco. É o efeito 'lei da rolha'.

A polémica "lei da rolha" do PSD vai mesmo ser aplicada e já nas presidenciais de Janeiro. Caso Cavaco Silva avance com a sua - quase certa - recandidatura, restam menos de dois meses de liberdade de crítica aos militantes do PSD. Apesar da intenção anunciada por Passos Coelho de alterar a norma, aprovada no Congresso de Mafra em Março, já não haverá congresso extraordinário antes das eleições, o que fará com que esta resolução vigore em pleno nos sessenta dias anteriores às presidenciais de Janeiro.

A norma - já incluída nos estatutos - refere que "é tipificada como infracção grave [a deslealdade ao PSD], especialmente quando a mesma se consubstanciar na oposição às directrizes do partido, no período de sessenta dias anterior à realização de actos eleitorais, nos quais o PPD/PSD apresente ou apoie candidatura". Ora, é precisamente a parte final deste ponto 9 do artigo 6.º que faz com que a "lei da rolha" seja aplicada nas presidenciais. Eleições onde o candidato apoiado por Passos Coelho, já se sabe, será Aníbal Cavaco Silva.

Pedro Santana Lopes, o grande obreiro e defensor desta norma, também terá a sua intervenção política limitada por esta novidade estatutária. Por obra do destino, Santana Lopes tem sido o militante social-democrata que mais falou na necessidade de uma candidatura à direita, alternativa a Cavaco Silva. Pois bem, só o poderá fazer até meados de Novembro, caso contrário estará a infringir a regra que criou e a sujeitar-se a sanções que podem ir até à suspensão ou mesmo expulsão. Lida à letra a norma, a hipótese do próprio Santana Lopes avançar para Belém ou de apoiar uma eventual candidatura de Ribeiro e Castro - que decide entre 5 e 15 deste mês - teria consequência interna.

Em declarações ao DN, o presidente da Comissão de Revisão de Estatutos, Rui Machete, defende que "se o PSD apoiar Cavaco Silva, os militantes não podem andar publicamente a dizer que apoiam Manuel Alegre ou outro candidato". Porém, Machete desdramatiza a chamada "lei da rolha", lembrando que está a ser preparada uma modificação no próximo congresso e que não acredita que a norma tenha "vindo a alterar muito o sistema de sanções".

O que é certo é que devido à "situação do País" as prioridades têm sido outras, daí que, de acordo com Rui Machete, "muito provavelmente o Congresso não se realiza[rá] antes das presidenciais". Ou seja, a norma está em vigor. E nem a liderança pode fazer muito para impedir a sua aplicação.

Segundo o presidente do Conselho de Jurisdição (CJ) do partido, Calvão da Silva, este órgão, que aplica os estatutos, "é completamente independente da direcção do partido" e, mesmo que a intenção seja alterar alguma das normas, o CJ limita-se a fazer uma "interpretação dos estatutos que vigoram actualmente". No entanto, mesmo não querendo "antecipar problemas", Calvão da Silva também desvaloriza a questão dizendo que o CJ "analisará caso a caso cada situação".

Contactado pelo DN, o porta- -voz do partido, Miguel Relvas, disse não ter nada a dizer sobre o assunto, uma vez que "há um processo de revisão estatutária em curso".

O assunto é incómodo para a direcção do partido que está contra esta "lei da rolha" desde que nasceu. Minutos após ser aprovada no Congresso de Mafra, já Passos Coelho dizia aos jornalistas que tinha a intenção de a revogar caso fosse eleito presidente do PSD. Certo é que não o pôde fazer até agora e todos os militantes vão ter de a cumprir nas presidenciais, sob pena de sofrerem sanções. Cavaco Silva pode ter assim uma candidatura mais tranquila, graças a... Pedro Santana Lopes.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Congelamento de salários e pensões leva a recessão

Mensagem por Joao Ruiz Qui Out 07, 2010 3:05 pm

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Congelamento de salários e pensões leva a recessão

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1350703

"A resolução dos problemas passa por outros caminhos e soluções", declarou, lembrando que "Portugal é um país pequeno mas que muitas vezes foi pioneiros noutras coisas".

O candidato presidencial Manuel Alegre alertou hoje que "com uma política de congelamento de salários e pensões há grande risco de recessão", defendendo que "sem crescimento da economia Portugal dificilmente se libertará da dependência da dívida".

"O caminho porque vai a Europa é mau", afirmou, lamentando que "a Alemanha esteja a arrastar a União Europeia para a austeridade".

Para Manuel Alegre, Portugal aderiu à UE para estar "numa Europa de prosperidade partilhada e não numa situação de austeridade com austeridade e recessão com recessão".

O político socialista falava à Lusa, a propósito das previsões do Banco de Portugal e do FMI para 2011, no final da visita que hoje efectuou ao Centro de Ciências da Vida da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

Na opinião de Manuel Alegre, que hoje inaugura a sede distrital de campanha e janta com apoiantes, "não é este o caminho, já que as soluções inspiradas na OCDE e no FMI, no neo liberalismo, são as mesmas que estiveram origem da crise mundial".

"Assim não saímos da situação, estamos num ciclo vicioso", sublinhou, defendendo, ainda, que é necessário "resistir também a pressões feitas de Bruxelas e de fora para que haja liberalização dos despedimentos".

Manuel Alegre diz que Portugal "defende o conceito de justa causa pelo que não pode aceitar essas pressões".

Para o candidato, na actual situação de crise, "são os políticos que têm de compreender as pessoas e não o contrário".

"É preciso que haja alguém que seja a voz de quem não a tem e eu, como candidato à Presidência da República, tentarei compreender os problemas das pessoas", disse, sustentando que "não pode haver frieza técnica e insensibilidade social e não se podem pedir sacrifícios sem que isso tenha um sentido".

Alegre considerou negativo que se diga que "isto vai ser mau este ano, para o ano pior e depois ainda mais", sem que se procure "dar um sentido" a esse discurso de austeridade.

"A resolução dos problemas passa por outros caminhos e soluções", declarou, lembrando que "Portugal é um país pequeno mas que muitas vezes foi pioneiros noutras coisas".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Ribeiro e Castro sem condições para ser candidato

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 09, 2010 9:15 am

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Ribeiro e Castro sem condições para ser candidato

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1351477

O deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro justificou hoje a decisão de não avançar com uma candidatura a Belém com a ausência da "mobilização necessária", considerando que Cavaco é quem tem melhores condições.

"Constatei a ausência de condições para esse efeito, para uma candidatura que tivesse utilidade política no quadro muito difícil que a sociedade portuguesa vive", afirmou o deputado CDS-PP e antigo líder democrata cristão, numa entrevista à Lusa.

Recordando as "notícias muito pesadas" que os portugueses receberam nos últimos dias com o novo pacote de austeridade, Ribeiro e Castro sublinhou que "os tempos são muito duros e não estão para divisões".

"O sentimento dominante do país divide-se em três tipos de pessoas: os satisfeitos, os conformados e os indiferentes, a que se acrescenta nos últimos dias, as pessoas que estão assustadas, que estão inquietas", afirmou.

Neste quadro, surgiu, então, a constatação de que "não havia a mobilização necessária para uma candidatura que valesse a pena, que merecesse esse esforço e que tivesse um significado útil, que não fosse apenas um exercício pessoal destituído de qualquer sentido".

Questionado se entende que não existe então espaço para mais candidaturas de direita para as eleições presidenciais de Janeiro de 2011, Ribeiro e Castro reconheceu que a pessoa que está em melhores condições é o actual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

"Aquilo que eu constatei é que a pessoa que está em melhores condições para realizar aquilo que eu considero necessário e muitos consideram que é indispensável, face à situação muito difícil que o país vive, é o atual Presidente da República", sustentou, acrescentando, contudo, que é agora necessário que Cavaco Silva "o queira e que o faça".

O também presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros referiu ainda que, neste momento, o país aspira à rima "esperança, mudança e confiança" e que o país centra essas expectativas no actual chefe de Estado, que ainda não anunciou se irá ou não recandidatar-se ao cargo.

Ribeiro e Castro notou, contudo, que apesar das expectativas das pessoas estarem centrada no primeiro-ministro, quanto mais o Presidente da República for capaz de também "assinalar mudança", mais apoio terá das pessoas.

O antigo líder do CDS-PP lembrou igualmente a tradição existente no sistema político português, que já "é quase uma regra não escrita", de que "presidente eleito é sempre reeleito".

"Essa inércia tem alguma explicação", salientou, considerando que esse é também um dado objectivo "muito poderoso" do actual quadro político.

Questionado se irá então apoiar Cavaco Silva caso o actual Presidente da República avance com a recandidatura a Belém, Ribeiro e Castro remeteu uma resposta para a "altura própria", apesar de admitir que o actual quadro de candidatos não o deixa satisfeito.

"Não me revejo em nenhuma delas", reconheceu, confessando-se um "apoiante crítico e exigente" de Cavaco Silva, que "tem um papel fundamental a desempenhar".

Ribeiro e Castro deixou ainda um 'conselho' ao actual Presidente da República e aos candidatos a Belém.

"As palavras que os portugueses querem ouvir do Presidente da República e que esperarão por certo dos candidatos são palavras de esperança, de caminho e de determinação, não são palavras de resignação", sublinhou.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 3 Empty Santana apoia candidatura presidencial de Cavaco

Mensagem por Joao Ruiz Seg Out 11, 2010 7:55 am

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Santana apoia candidatura presidencial de Cavaco

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 3 Ng1352010

Acabou o sonho de uma candidatura alternativa de direita a Cavaco. A crise "exige convergência e não divergência".

Santana Lopes vai apoiar a candidatura presidencial de Cavaco Silva. Foi o próprio quem o anunciou, ontem, numa declaração citada pela Lusa: "Face à evolução da vida portuguesa nas últimas semanas, a figura de Cavaco Silva é sem dúvida, apesar das divergências que possam existir, uma referência de segurança política."

Segundo o ex-líder do PSD, a situação do País "exige convergência e não divergência". "Acho que neste momento, a situação de Portugal exige pouca dispersão em matéria eleitoral. Exige convergência e não divergência", sublinhou, defendendo que "não fazia sentido nesta fase tão difícil estar a contribuir para dividir".

A "evolução da vida portuguesa nas últimas semanas" de que fala Santana é, obviamente, a ameaça de chumbo do próximo Orçamento do Estado, questão que ameaça entrar pelo meio da campanha presidencial.

Questionado sobre a possibilidade de surgirem outras candidaturas alternativas, o ex-primeiro- -ministro disse que, actualmente, "não há condições para falar muito sobre isso": "Disse sempre que era muito importante ouvir a confirmação da candidatura do professor Cavaco Silva e o conteúdo das palavras que dirá, sendo candidato como se espera."

Sobre a desistência de Ribeiro e Castro, Santana Lopes lembrou que não tinha "nada a ver nem com o surgimento nem com o desaparecimento" do candidato do CDS-PP, apesar de toda a "simpatia pessoal" que nutre por ele.

O ex-primeiro-ministro começou a falar da hipótese de uma candidatura de direita alternativa à de Cavaco Silva depois de o Presidente ter recusado vetar o diploma que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Em Julho afirmou "que o Presidente da República tem uma leitura contida dos poderes presidenciais, das possibilidades de intervenção do Presidente no sistema de Governo".

No mês anterior, numa entrevista à TVI, afirmou mesmo que estava indisponível para votar em Cavaco Silva. "Estava inclinado na votação em Cavaco Silva para esta reeleição. Reabri para mim próprio este dossier e disse: 'Eu não posso votar num Presidente que promulga uma lei como esta e não toma uma atitude'."

Segundo Santana, ao promulgar o casamento gay o Presidente "danificou os laços" e "nalguns casos de forma irreversível" com o eleitorado de direita. "Portugal precisa de um Presidente mobilizador, com uma leitura dinâmica da Constituição da República, que exerça os seus poderes e leia os seus poderes de um modo que leve os outros órgãos do Estado a sentirem-se exaltados e motivados para trabalhar em conjunto por um projecto nacional", afirmou nessa entrevista.

O antigo primeiro-ministro considerou ainda que Cavaco Silva "exerceu o seu mandato com um respeito muito estrito pela letra formal da Constituição, com uma leitura muito estática".

Na altura, Santana Lopes criticou ainda o Presidente da República por Sócrates ter formado um governo minoritário. O seu dever teria sido "exigir" conversações efectivas nos pós-legislativas.

In DN

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