Líder do Hamas diz que EUA dificultam unidade palestina
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Líder do Hamas diz que EUA dificultam unidade palestina
Líder do Hamas diz que EUA dificultam unidade palestina
Plantão | Publicada em 08/02/2010 às 19h37m
Reuters/Brasil Online
MOSCOU (Reuters) - O líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaal, acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos de prejudicarem a unidade palestina e disse não ver perspectiva de paz no Oriente Médio sob a atual liderança israelense.
Rejeitado no Ocidente por causa da recusa do Hamas em reconhecer Israel, Meshaal usou a hospitalidade russa como plataforma para culpar Washington e o governo de Israel pela falta de avanços no processo de paz.
Em entrevista coletiva após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, Meshaal disse que o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, quer a reconciliação com a facção Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia.
"Infelizmente, há uma série de obstáculos a uma pronta reconciliação, a começar pela influência externa e a pressão orquestrada dos Estados Unidos", afirmou o dirigente do grupo islâmico.
O Egito vem tentado mediar essa reconciliação, mas um acordo foi alterado sem o aval do Hamas, e Meshaal disse que o grupo não assinará o texto na sua forma atual.
O grupo quer garantias do Egito, por exemplo, de que o resultado da eleição palestina de junho será respeitado. O Hamas venceu a eleição parlamentar de 2006, mas não é reconhecido como partido dominante desde que rompeu com a Fatah e assumiu sozinho o controle de Gaza, após uma quase guerra civil em 2007.
Meshaal culpou o governo de Israel pelo colapso daquilo que o Hamas chama de negociações indiretas para a troca de um soldado israelense sequestrado por alguns dos mais de 7.000 palestinos presos em Israel.
Por meio de um intérprete, Meshaal disse que a razão da demora "é o jogo que Netanyahu está jogando."
Israel exige que dezenas de palestinos condenados por envolvimento em crimes mortais sejam deportados depois de serem soltos.
Meshaal, embora não seja parte de qualquer esforço diplomático sob mediação dos EUA, afirmou: "Não vejo quaisquer perspectivas na trilha palestina, síria ou qualquer outra no processo de paz do Oriente Médio, porque a liderança israelense é uma liderança de guerra, agressão e ocupação."
O dirigente, que vive exilado na Síria, acusou Washington de recuar em exigências feitas a Israel, e criticou a suposta incapacidade europeia de obrigar Israel a cumprir seus compromissos. Já a Rússia, à qual faz sua segunda visita oficial desde 2007, mereceu elogios.
Os EUA consideram o Hamas como um grupo terrorista, enquanto Moscou diz que a facção não deveria ser isolada. Na segunda-feira, no entanto, o governo local evitou manifestar apoio explícito ao dirigente islâmico. A Rússia é, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), EUA e União Europeia, parte do chamado "Quarteto" de mediação no Oriente Médio.
(Reportagem de Steve Gutterman
Plantão | Publicada em 08/02/2010 às 19h37m
Reuters/Brasil Online
MOSCOU (Reuters) - O líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaal, acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos de prejudicarem a unidade palestina e disse não ver perspectiva de paz no Oriente Médio sob a atual liderança israelense.
Rejeitado no Ocidente por causa da recusa do Hamas em reconhecer Israel, Meshaal usou a hospitalidade russa como plataforma para culpar Washington e o governo de Israel pela falta de avanços no processo de paz.
Em entrevista coletiva após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, Meshaal disse que o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, quer a reconciliação com a facção Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia.
"Infelizmente, há uma série de obstáculos a uma pronta reconciliação, a começar pela influência externa e a pressão orquestrada dos Estados Unidos", afirmou o dirigente do grupo islâmico.
O Egito vem tentado mediar essa reconciliação, mas um acordo foi alterado sem o aval do Hamas, e Meshaal disse que o grupo não assinará o texto na sua forma atual.
O grupo quer garantias do Egito, por exemplo, de que o resultado da eleição palestina de junho será respeitado. O Hamas venceu a eleição parlamentar de 2006, mas não é reconhecido como partido dominante desde que rompeu com a Fatah e assumiu sozinho o controle de Gaza, após uma quase guerra civil em 2007.
Meshaal culpou o governo de Israel pelo colapso daquilo que o Hamas chama de negociações indiretas para a troca de um soldado israelense sequestrado por alguns dos mais de 7.000 palestinos presos em Israel.
Por meio de um intérprete, Meshaal disse que a razão da demora "é o jogo que Netanyahu está jogando."
Israel exige que dezenas de palestinos condenados por envolvimento em crimes mortais sejam deportados depois de serem soltos.
Meshaal, embora não seja parte de qualquer esforço diplomático sob mediação dos EUA, afirmou: "Não vejo quaisquer perspectivas na trilha palestina, síria ou qualquer outra no processo de paz do Oriente Médio, porque a liderança israelense é uma liderança de guerra, agressão e ocupação."
O dirigente, que vive exilado na Síria, acusou Washington de recuar em exigências feitas a Israel, e criticou a suposta incapacidade europeia de obrigar Israel a cumprir seus compromissos. Já a Rússia, à qual faz sua segunda visita oficial desde 2007, mereceu elogios.
Os EUA consideram o Hamas como um grupo terrorista, enquanto Moscou diz que a facção não deveria ser isolada. Na segunda-feira, no entanto, o governo local evitou manifestar apoio explícito ao dirigente islâmico. A Rússia é, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), EUA e União Europeia, parte do chamado "Quarteto" de mediação no Oriente Médio.
(Reportagem de Steve Gutterman
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Líder do Hamas diz que EUA dificultam unidade palestina
O grupo quer garantias do Egito, por exemplo, de que o resultado da eleição palestina de junho será respeitado. O Hamas venceu a eleição parlamentar de 2006, mas não é reconhecido como partido dominante desde que rompeu com a Fatah e assumiu sozinho o controle de Gaza, após uma quase guerra civil em 2007.
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Líder do Hamas diz que EUA dificultam unidade palestina
O líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaal, acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos de prejudicarem a unidade palestina e disse não ver perspectiva de paz no Oriente Médio sob a atual liderança israelense.
Rejeitado no Ocidente por causa da recusa do Hamas em reconhecer Israel, Meshaal usou a hospitalidade russa como plataforma para culpar Washington e o governo de Israel pela falta de avanços no processo de paz.
Coitado do desmemoriado Khaled, que esqueceu outro lado - Síria e Irão, e vai a correr queixar-se do Ocidente à Rússia , que se negou, todo ele e não só os EUA, a ouvi-lo.
Em entrevista coletiva após reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, Meshaal disse que o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, quer a reconciliação com a facção Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia.
"Infelizmente, há uma série de obstáculos a uma pronta reconciliação, a começar pela influência externa e a pressão orquestrada dos Estados Unidos", afirmou o dirigente do grupo islâmico.
Acredito, acredito que o Hamas queira encostar a Abbas, para poder usufruir do prestígio que este goza e espetar-lhe uma faca nas costas, como aliás já fez, logo que conseguidos os seus intentos.
O Egito vem tentado mediar essa reconciliação, mas um acordo foi alterado sem o aval do Hamas, e Meshaal disse que o grupo não assinará o texto na sua forma atual.
O grupo quer garantias do Egito, por exemplo, de que o resultado da eleição palestina de junho será respeitado. O Hamas venceu a eleição parlamentar de 2006, mas não é reconhecido como partido dominante desde que rompeu com a Fatah e assumiu sozinho o controle de Gaza, após uma quase guerra civil em 2007.
Desde Junho de 2006 para cá, muita coisa aconteceu, para que o Hamas se possa agarrar ainda a uma eleição ultrapassada, mas ainda o não vimos falar em novas eleições, para confirmar que o seu estatuto de vencedor não foi, entretanto, alterado. É o falas! Não, que o grupelho sabe bem, que não tem hipótese e escusa de culpar terceiros (Egipto), pelo terror que instalou em Gaza.
Meshaal culpou o governo de Israel pelo colapso daquilo que o Hamas chama de negociações indiretas para a troca de um soldado israelense sequestrado por alguns dos mais de 7.000 palestinos presos em Israel.
Por meio de um intérprete, Meshaal disse que a razão da demora "é o jogo que Netanyahu está jogando."
Israel exige que dezenas de palestinos condenados por envolvimento em crimes mortais sejam deportados depois de serem soltos.
Meshaal, embora não seja parte de qualquer esforço diplomático sob mediação dos EUA, afirmou: "Não vejo quaisquer perspectivas na trilha palestina, síria ou qualquer outra no processo de paz do Oriente Médio, porque a liderança israelense é uma liderança de guerra, agressão e ocupação."
Mas é claro, que ao Hamas só faltaria lavar-lhe os pèzinhos e pô-lo num altar, se de um santo cristão se tratasse, tanta a inocência em todos os assuntos, que o seu chefe proclama - tudo culpado: EUA, Ocidente, Egipto, Israel, Fatah, menos os seus boys... ! Francamente, já enche tanta hipocrisia...
O dirigente, que vive exilado na Síria, acusou Washington de recuar em exigências feitas a Israel, e criticou a suposta incapacidade europeia de obrigar Israel a cumprir seus compromissos. Já a Rússia, à qual faz sua segunda visita oficial desde 2007, mereceu elogios.
Os EUA consideram o Hamas como um grupo terrorista, enquanto Moscou diz que a facção não deveria ser isolada. Na segunda-feira, no entanto, o governo local evitou manifestar apoio explícito ao dirigente islâmico. A Rússia é, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), EUA e União Europeia, parte do chamado "Quarteto" de mediação no Oriente Médio.
Nem mesmo da Rússia, Meshaal conseguiu apoio explícito, apesar da hospitalidade, porque não só integra o Quarteto de mediação no Oriente Médio, como não ignora que Abbas é reconhecido como único interlocutor válido para a causa palestina, pelas outras nações e isso pesa mais na balança do reconhecimento.
E a crise de confiança continua a ser o grande óbice ao acordo de paz.
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Líder do Hamas diz que EUA dificultam unidade palestina
Sejamos claros
vamos supor que a Europa tinha FORÇA e poder para dizer da eleição do Obama
A Europa nao reconhece as eleições americanas porque elegeram um preto
E depois ...
Nao foi o povo da palestina que escolheu o hamas
O jogo é uma democracia ou nao ?
Goste.se ou nao se goste numa coisa o hamas tem carradas de razao
Foi eleito pelo povo da palestina
vamos supor que a Europa tinha FORÇA e poder para dizer da eleição do Obama
A Europa nao reconhece as eleições americanas porque elegeram um preto
E depois ...
Nao foi o povo da palestina que escolheu o hamas
O jogo é uma democracia ou nao ?
Goste.se ou nao se goste numa coisa o hamas tem carradas de razao
Foi eleito pelo povo da palestina
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Líder do Hamas diz que EUA dificultam unidade palestina
Vitor mango escreveu:Sejamos claros
vamos supor que a Europa tinha FORÇA e poder para dizer da eleição do Obama
A Europa nao reconhece as eleições americanas porque elegeram um preto
E depois ...
Nao foi o povo da palestina que escolheu o hamas
O jogo é uma democracia ou nao ?
Goste.se ou nao se goste numa coisa o hamas tem carradas de razao
Foi eleito pelo povo da palestina
Mango, não deturpe!
As eleições datam de 2006 e o Hamas não cumpriu com a intenção de voto, preferindo, como é seu costume, guerrear o Fatah do Presidente Abbas, apoderando-se de Gaza, unilateralmente e conduzindo o respectivo povo à miséria e degradação.
Ora, depois disto, é imperativo que os palestinos voltem às urnas e digam de sua justiça para, em novas condições democráticas, se aferir da real vontade palestina e não da de um grupelho de fanáticos, sem outro horizonte, que não seja a sua real intenção de exterminar Israel e impor o Grande Califado.
Portanto, muito sangue correu na Palestina, depois de 2006!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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