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Moçambique: Ex-ministro condenado em direto na TV a vinte anos de prisão
por Kllüx Sáb Fev 27, 2010 7:51 am
Moçambique: Ex-ministro condenado em direto na TV a vinte anos de prisão
O Tribunal de Maputo condenou hoje António Munguambe, ex-ministro dos Transportes e Comunicações, e Diodino Cambaza, ex-presidente da empresa aeroportuária moçambicana, a 20 e 22 anos de prisão por desvio de bens públicos.
O Tribunal considerou o ex-ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano autor moral e material do desvio de dinheiro da empresa Aeroportos de Moçambique e de ter "jogado baixo para se apoderar de bens públicos dos pobres", desfalque ocorrido entre 2005 e 2008.
"É grave o seu envolvimento", pois António Mungambe "jogou baixo, usou da posição que exercia como membro do Governo para tirar o dinheiro dos pobres deste país", disse hoje o juiz Dimas Marroa durante a leitura da sentença, excecionalmente transmitida em direto nas rádios e televisões.
Durante o julgamento, iniciado em finais do ano passado, o antigo governante respondeu ao tribunal em liberdade, acusado pelo Ministério Público de ter beneficiado indevidamente de 33.000 dólares (22.000 euros) da empresa Aeroportos de Moçambique (ADM), de ter recebido um automóvel também indevidamente e de desvio de fundos e bens do Estado na condição de encobridor.
Diodino Cambaza e mais três arguidos foram responsabilizados pelo saque de fundos e bens do Estado da instituição, estimado em 54 milhões de meticais (mais de 1,3 milhões de euros).
Outros condenados no processo são António Bulande, antigo chefe de gabinete do ministro, a então dirigente da empresa SMS (Sociedade Moçambicana de Serviços) Deolinda Matos (de nacionalidade portuguesa), ambos com dois anos de prisão, e o ex-diretor financeiro da ADM Antenor Pereira, com 20 anos.
O Tribunal de Maputo ordenou que os cinco compensem a empresa em 90 milhões de meticais (dois milhões de euros).
Todos os advogados de defesa afirmaram que vão recorrer da decisão.
A sentença hoje ditada pelo Tribunal de Maputo surge num momento em que os doadores externos de Moçambique exigem maior responsabilização dos dirigentes moçambicanos envolvidos em crimes económicos.
Na sexta feira, o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, defendeu uma "maior transparência na gestão da coisa pública", como um dos pilares na luta contra a pobreza, que afeta mais da metade da população moçambicana.
António Manguambe era o titular da pasta dos Transportes e Comunicações aquando da revolta dos transportadores públicos (chapas), a 5 de fevereiro de 2007 e que deixou a cidade de Maputo paralisada.
O Tribunal de Maputo condenou hoje António Munguambe, ex-ministro dos Transportes e Comunicações, e Diodino Cambaza, ex-presidente da empresa aeroportuária moçambicana, a 20 e 22 anos de prisão por desvio de bens públicos.
O Tribunal considerou o ex-ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano autor moral e material do desvio de dinheiro da empresa Aeroportos de Moçambique e de ter "jogado baixo para se apoderar de bens públicos dos pobres", desfalque ocorrido entre 2005 e 2008.
"É grave o seu envolvimento", pois António Mungambe "jogou baixo, usou da posição que exercia como membro do Governo para tirar o dinheiro dos pobres deste país", disse hoje o juiz Dimas Marroa durante a leitura da sentença, excecionalmente transmitida em direto nas rádios e televisões.
Durante o julgamento, iniciado em finais do ano passado, o antigo governante respondeu ao tribunal em liberdade, acusado pelo Ministério Público de ter beneficiado indevidamente de 33.000 dólares (22.000 euros) da empresa Aeroportos de Moçambique (ADM), de ter recebido um automóvel também indevidamente e de desvio de fundos e bens do Estado na condição de encobridor.
Diodino Cambaza e mais três arguidos foram responsabilizados pelo saque de fundos e bens do Estado da instituição, estimado em 54 milhões de meticais (mais de 1,3 milhões de euros).
Outros condenados no processo são António Bulande, antigo chefe de gabinete do ministro, a então dirigente da empresa SMS (Sociedade Moçambicana de Serviços) Deolinda Matos (de nacionalidade portuguesa), ambos com dois anos de prisão, e o ex-diretor financeiro da ADM Antenor Pereira, com 20 anos.
O Tribunal de Maputo ordenou que os cinco compensem a empresa em 90 milhões de meticais (dois milhões de euros).
Todos os advogados de defesa afirmaram que vão recorrer da decisão.
A sentença hoje ditada pelo Tribunal de Maputo surge num momento em que os doadores externos de Moçambique exigem maior responsabilização dos dirigentes moçambicanos envolvidos em crimes económicos.
Na sexta feira, o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, defendeu uma "maior transparência na gestão da coisa pública", como um dos pilares na luta contra a pobreza, que afeta mais da metade da população moçambicana.
António Manguambe era o titular da pasta dos Transportes e Comunicações aquando da revolta dos transportadores públicos (chapas), a 5 de fevereiro de 2007 e que deixou a cidade de Maputo paralisada.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: Moçambique: Ex-ministro condenado em direto na TV a vinte anos de prisão
por Kllüx Sáb Fev 27, 2010 7:56 am
Em Moçambique o SOL brilha mais que em Portugal e não há tantos Robalos...
Ganda
Ganda
Kllüx- Pontos : 11225
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