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PR/Barcelona - "Portugal não é a Grécia, é um país forte" - Cavaco Silva

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Mensagem por Vitor mango Sex Mar 05, 2010 12:27 am

PR/Barcelona - "Portugal não é a Grécia, é um país forte" - Cavaco Silva
Sexta-Feira, 05 Março de 2010

Portugal não pode ser colocado ao mesmo nível da Grecia quando o assunto é a crise económica que ambos atravessam, mas também não ocupa a "periferia" de Espanha, nas relações políticas e económicas entre os dois países da península Ibérica.

Em declarações ao jornal La Vanguardia, o presidente Cavaco Silva sublinhou que Portugal "é uma Nação milenar, com fronteiras muito bem definidas esde o século XII" e tem "uma identidade muito forte".

Numa entrevista alargada publicada por aquele diário no dia em que iniciou uma visita à Catalunha, o Presidente da República falou sobre a crise económica, as parcerias entre os dois países ibéricos, eas relações de Portugal com os países lusófonosmas também da importancia da comunidade portuguesa radicada na Catalunha e do desejo de que o português seja ensinado nas escolas espanholas.

Na entrevista, destacada na primeira página do jornal espanhol com o título "Nem Grécia, nem periferia de Espanha; Portugal é um país forte", o Chefe de Estado acusou alguns analistas internacionais e diários económicos" de terem "cometido graves erros de análise" ao compararem os indicadores económicos de Portugal e de Espanha com os da Grécia, afirmando ter sido "um erro" colocar os três países "no mesmo saco".

"Tenho a impressão que se cometeu um erro intencional, com o consequente prejuízo para Portugal e Espanha", acusou o presidente que pensa ainda ter havido "alguma dose de má fé" nas análises divulgadas pelas agências de rating.

"A dívida pública espanhola é baixa, tão baixa como as da Alemanha e da França. E a de Portugal é mais baixa que a da Bélgica, da Itália e, certamente, que a da Grécia", frisou.

Portugal não é um país periférico

Sobre as relações económicas e políticas entre os dois países da Península Ibérica, o Chefe de Estado efirmou que Portugal quer aproveitar as potencialidades que representa um mercado único ibérico dentro do mercado único europeu, mas alertou que o seu país não pode ser visto como uma «periferia» de Espanha e que a sua centralidade deve ser valorizada.

"Não ignoramos a força de Espanha", que é "um grande vizinho" de Portugal, mas "também nos consideramos vizinhos da França e da Alemanha", sublinhou Cavaco Silva ao responder a uma pergunta sobre a "tensão" entre centro e periferia no âmbito da península Ibérica.

Ainda em relação a esse tema, o presidente lembrou que Portugal tem uma "forte vocação" Atlântica" e uma estreita relação com África e América Latina, "especialmente com o Brasil". "Portanto, creio que a centralidade de Portugal deve ser valorizada", sublinhou.

Comunidade e língua

Cavaco Silva não deixou de falar na presença dos portugueses na Comunidade Autónoma da Catalunha e da importâncias das relações económicas entre Portugal e esta região, que considerou serem as mais fortes de entre todas as comunidades espanholas.

Referiu que a segunda maior comunidade portuguesa em Espanha está na Catalunha, caracterizando-a como uma comunidade "jovem entre cujos membros figuram muitos investigadores e quadros de empresas".

Sobre a importância da presença portuguesa em Espanha, sublinhou a ambição de ver a língua portuguesa a integrar o curriculo escolar espanhol, "pelo menos como língua de opção". "Neste aspecto, recebemos sinais positivos de Espanha, inclusive da Catalunha", revelou.

Questionado sobre a possível candidatura a um segundo mandato, o Presidente da República voltou a frisar que neste momento, as suas principais preocupações são "o desemprego em Portugal, a dívida externa e as finanças públicas".

"Preocupam-me os índices de pobreza e a competitividade do meu país. (...) E falta mais de um ano para que termine o mandato presidencial", concluiu.

Ana Grácio Pinto -Em Barcelona

apinto@mundoportuguês .org
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PR/Barcelona - "Portugal não é a Grécia, é um país forte" - Cavaco Silva Empty Comissão estuda medidas que permitam auxiliar a Grécia

Mensagem por Joao Ruiz Qua Mar 10, 2010 6:38 am

Comissão estuda medidas que permitam auxiliar a Grécia

Hoje

PR/Barcelona - "Portugal não é a Grécia, é um país forte" - Cavaco Silva Ng1265249

Durão Barroso considera que os especuladores agravaram a situação de Atenas, aumentando a sua dificuldade de se financiar

A Comissão Europeia está a estudar mecanismos de auxílio na Zona Euro, os quais poderão ser utilizados já no caso da Grécia, soube-se ontem em Bruxelas. Numa declaração escrita, o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, esclareceu que este mecanismo em estudo será compatível com o Tratado de Lisboa.

Durão Barroso também revelou que a Comissão está a estudar a eventual proibição de alguns mecanismos financeiros usados em ataques contra a dívida soberana de membros do euro. Entre estes produtos, os credit default swaps (CDS) "merecem uma reflexão", segundo explicou Durão Barroso. Na opinião do presidente da comissão, os especuladores agravaram a questão da Grécia, país onde ontem houve a segunda greve geral em duas semanas.

A recente autorização da Comissão Europeia ao cultivo de um organismo geneticamente modificado (OGM) na União Europeia suscitou ontem um animado debate no Parlamento Europeu entre Durão Barroso e Os Verdes, que se manifestaram contra a decisão.

Durante o período de debate consagrado a perguntas dos líderes dos grupos políticos ao presidente da Comissão, a bancada de Os Verdes aproveitou para se manifestar contra a decisão de Bruxelas, questionando Durão Barroso sobre as razões que levaram o seu Executivo a "apressar-se" a dar luz verde ao cultivo da batata amflora.

Com todos os eurodeputados de Os Verdes a empunharem cartazes onde se podia ler "For a GMO-Free Europe" (Por uma Europa livre de OGM), Durão Barroso garantiu que, pessoalmente, não é "nem a favor nem contra" os OGM e indicou que "a Comissão decidiu unanimemente avançar com a autorização" depois de avaliar os pareceres científicos da agência competente e independente da Comissão.

"Não tenho preferência", insistiu, sublinhando que na Comissão "não há discussões ideológicas" sobre organismos geneticamente modificados, limitando-se o seu executivo a seguir as avaliações científicas dos especialistas da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA), que neste caso reiterou a inexistência de indicações de riscos para a saúde pública ou ambiente, como já opinara em 2006. Na semana passada, a comissão autorizou o cultivo e comercialização de organismos geneticamente modificados na UE, no primeiro caso a batata amflora e, no segundo, três variedades de milho. Em Portugal, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) exortou o Governo a não autorizar novos cultivos ou utilizações de transgénicos em território nacional.

In DN

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PR/Barcelona - "Portugal não é a Grécia, é um país forte" - Cavaco Silva Empty Greve geral suspende transportes, rádios e televisão

Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 11, 2010 10:28 am

Greve geral suspende transportes, rádios e televisão

por Lusa
Hoje

PR/Barcelona - "Portugal não é a Grécia, é um país forte" - Cavaco Silva Ng1265759

Desde a meia noite que os transportes aéreos, ferroviários, terrestres e marítimos estão imobilizados na Grécia, que está igualmente sem serviços de rádio e televisão devido à greve geral de 24 horas que hoje decorre.

A paralisação, a segunda em quinze dias, é organizada pelas centrais sindicais contra as medidas de austeridade extraordinárias aprovadas em Fevereiro pelo Governo grego para tentar reequilibrar as finanças públicas.

As principais medidas do Governo incluem cortes salariais para os funcionários públicos, o congelamento das reformas e uma subida de dois pontos percentuais do IVA para 21 por cento.

Na capital grega, Atenas, está a funcionar apenas uma linha de metro para permitir aos grevistas deslocarem-se para os locais onde vão decorrer as várias manifestações convocadas pelos sindicatos, no centro da cidade, ao longo do dia.

Estão igualmente previstas outras manifestações nas principais cidades gregas, nomeadamente em Salónica, no norte, a segunda maior cidade do país.

A greve, que teve início às 00:00 locais (22:00 em Lisboa), deve levar ao encerramento das escolas e da generalidade dos serviços do sector público, ou a um forte abrandamento da sua actividade. Os hospitais públicos estão a funcionar com pessoal específico para os serviços mínimos.

A Grécia está igualmente privada de toda a informação devido à adesão à greve do sindicato dos jornalistas.

A agência de notícias nacional, a ANNA, interrompeu a sua transmissão noticiosa por 24 horas, a partir das 06:00 locais (4:00 em Lisboa) e hoje não há distribuição de jornais.

Com 500 mil filiados, a união sindical dos funcionários do sector público (ADEDY) apelou para a greve em protesto contra o congelamento das reformas e dos salários e contra cortes de prémios e horas extraordinárias.

A Confederação Geral dos Trabalhadores da Grécia (GSEE), que representa mais de 1,5 milhões de trabalhadores do sector privado, protesta contra os cortes salariais, que acredita poderem estender-se às empresas, apesar de a Câmara de Indústrias de Atenas ter dado garantias de que não adoptará esta medida aprovada para o sector público.

As greves sectoriais e manifestações têm-se sucedido nas últimas semanas, desde que foram aprovadas as medidas destinadas a poupar cerca de 4,9 mil milhões de euros e assim reduzir o défice público grego em quatro pontos percentuais, para 8,7 por cento do PIB, em 2010.

In DN

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