Netanyahu enfrenta o desafio de manter unido um governo de 'falcões'

Netanyahu enfrenta o desafio de manter unido um governo de 'falcões'
A pressão internacional sobre Israel coloca sobre as cordas do Primeiro-Ministro

JUAN MIGUEL MUÑOZ - Jerusalém -- 20/03/2010

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No bairro de Jerusalém Sheikh Jarrah, palco de todas as manifestações festivas sexta-feira contra a expulsão de palestinos de suas casas, seus rostos sempre, aqueles de jovens activistas judeus e veteranos, foram ontem à tarde um pouco menos sombria. No governo israelense, porém, a resolução do Quarteto, como desfavoráveis aos seus interesses, sentou-chifre queimado. "A paz não pode ser imposto artificialmente e com um calendário irrealista. Ser estabelecida através de acções e não pela força", disse o ministro Avigdor Lieberman. Suas palavras um dos principais actores da extrema-direita em um governo de frente para um incerto se seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, é forçado por Washington para impedir a colonização de Jerusalém Oriental e Cisjordânia. Muitos gaviões, nada pronto para concessões. Barack Obama está tentando derrubar o governo de Netanyahu?, Alguns analistas maravilha.



O gabinete de segurança de sete membros, órgão decisivo em Israel é repleta de identidade política marcada pelos sinais idênticos. O ex-chefe de pessoal, Moshe Yaalon, Benny Begin, o filho do ex-primeiro ministro, o ultra-ortodoxo Eli Yishai e Lieberman, famoso por sua fobia anti-árabe, ou acreditar que a paz com os palestinos é possível e que pode levar um casal gerações. Ele também se junta a sua recusa em ceder um centímetro da Palestina Jerusalém.

"O Quarteto está a ignorar 16 anos de tentativas por parte de Israel e os palestinos está dando a impressão de que eles podem continuar a recusar negociações directas sob pretextos. O Governo israelita fez muitos gestos significativos. Agora é a vez dos palestinos para provar que são realmente envolvidos em negociações ", disse Lieberman. Não tome este ponto de vista da UE, ONU, Rússia e Estados Unidos, que mostrou que quando joga a trombeta, os demais poderes são correspondidos.

A ofensiva diplomática contra Israel não pára por 10 dias. Porque se apenas algumas semanas atrás Clinton elogiou os esforços de Netanyahu em congelar muito parcial de assentamento na Cisjordânia, agora líderes E.U. no ataque contra o seu turbilhão aliado natural. O Governo tem uma batata quente nas mãos, porque o Quarteto coloca o ónus da prova, desta vez o Governo israelita.

O ex-diretor do American Jewish Congress, Henry Siegman, escrita nestes dias que a administração E.U. até agora tem sido a política de "escandaloso" que Israel tem incentivado a ignorar suas obrigações internacionais. A política é a de considerar que só "parar o roubo contínuo de terras palestinas" foi conseguida "uma concessão de Israel tem de ser recompensado pelos palestinos e países árabes para concessões reais. Assim como foi do agrado do assessor do presidente Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rudeina: "A declaração do Quarteto está em perfeita harmonia com a posição árabe e palestina".

O prefeito de Jerusalém, à direita Nir Barkat, falou nesta quinta-feira que Netanyahu poderá usar uma fórmula que agrade Tyrian e cavalos de Tróia "para manter a status quo". O que significa? Que a colonização momentaneamente paralisado. Haverá olhos atentos para ver se construir ou expandir os assentamentos judaicos são desmontados e se pequenos povoados, ilegal israelense próprio Supremo Tribunal. Mas o voto de colonos que nada vai impedi-los. muito complicada Netanyahu irá satisfazer a todos e que o seu governo permanece intacta.