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Médio Oriente

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Fev 01, 2010 2:40 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Abbas alerta que colonização leva a um só Estado

por DN.pt
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1249744

O presidente da Autoridade Palestiniana considera que a ocupação da Cisjordânia por Israel impede a solução de dois estados.

Mahmud Abbas, em entrevista exclusiva ao diário britânico Guardian, afirmou que a continuação da colonização da Cisjordânia por Israel levará inevitavelmente à solução de um único estado.

A afirmação do presidente da Autoridade Palestiniana criou alguma preocupação em Israel, onde um único estado para os dois povos é o seu maior pesadelo. Tendo em conta a taxa de natalidade dos palestinianos, rapidamente seriam a maioria.

Talvez por isso, o ex-general israelita e hoje político do partido Kadima, Shaul Mofaz, tenha afirmado durante uma conferência em Herzliya a importância de relançar as negociações de paz entre Israel e os palestinianos. Objectivo: recuperar a esperança e, sublinhou, concretizar a solução dos dois estados.

O presidente palestiniano garantiu também que não haverá um regresso à resistência armada porque "isso destruiria os nossos territórios e o nosso país".

Um alerta foi, porém, deixado na entrevista: "Terei de dizer ao meu povo que não vale a pena manter-me em exercício ou fazer eleições" se a ocupação continuar.

In DN

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Última edição por João Ruiz em Dom Fev 28, 2010 2:41 pm, editado 3 vez(es)

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jun 03, 2010 8:22 am

Israel enfrenta retaliação turca

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1301157

Governo de Benjamin Netanyahu viu-se obrigado a libertar todos os activistas detidos segunda-feira.

"A hostilidade da Turquia pode ser tão decisiva como a sua amizade é valiosa." A declaração do primeiro-ministro turco Recep Erdogan ilustra a gravidade da crise surgida com o ataque israelita à flotilha que procurava aportar na Faixa de Gaza, com ajuda para o território isolado desde 2006.

O ataque causou nove mortos e 30 feridos confirmados entre os activistas e quatro feridos entre os militares israelitas.

Para demonstrar a força da sua hostilidade e o valor da sua amizade, Ancara chamou o seu embaixador em Israel, cancelou exercícios militares conjuntos, anunciou a revisão de projectos de cooperação energética e exigiu um pedido de desculpas formal do Estado israelita.

O Parlamento turco reuniu-se para propor um plano mais vasto de sanções, mas este permanecia ontem mais como um cenário do que uma decisão concreta.

Ancara exige ainda o julgamento dos responsáveis pelo ataque ao barco Mavi Marmara e restantes embarcações, o pagamento de indemnizações, a realização de um inquérito internacional independente e o fim do bloqueio à Faixa de Gaza, em vigor desde 2006, quando os islamitas do Hamas assumiram o poder no território.

No plano da diplomacia multiplicaram-se os contactos, com o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Ahmet Davutoglu, a telefonar ao ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, e Recep Erdogan a conferenciar, também por telefone, com o Presidente americano Barack Obama.

Os jornais turcos noticiaram ontem, citando fontes oficiais, que dirigentes do Governo de Ancara mantiveram vários contactos com a Alta Representante para a Política Externa da UE, Catherine Ashton.

A Turquia tem sublinhado que este não é um diferendo bilateral com Israel, mas uma questão de direito internacional. O que, em síntese, deixa espaço para uma resposta adequada em que o Governo turco se fortaleça no plano regional, internacional e, muito em particular, perante o mundo muçulmano.

No plano interno, perante a possibilidade de ataques à importante comunidade israelita na Turquia foram tomadas medidas de segurança juntos de sinagogas e outros sinais da presença judaica no país. Davutoglu excluiu peremptoriamente qualquer possibilidade dos judeus turcos serem perseguidos pelo sucedido. Israel ordenou, por seu lado, às famílias dos diplomatas e pessoal não indispensável para deixarem a Turquia.

Confrontado com o quase total isolamento internacional, Israel libertou os cerca de 690 detidos segunda-feira - tendo a Turquia enviado uma delegação para supervisionar o regresso dos seus nacionais - e divulgou novas imagens e gravações audio para demonstrar que a acção das suas forças foi precedida de provocações.

Significativamente, e de algum modo respondendo à exigência turca formulada na véspera, o Governo de Benjamin Netanyahu libertou incondicionalmente todos os detidos, ainda que, tendo estes agredido militares israelitas, possam ser acusados judicialmente.

Quanto às gravações, o objectivo é o de provar que os activistas reagiram com violência à presença dos militares, tendo-os agredido e disparado sobre estes. As gravações, realizadas pelo exército israelita, mostram de facto alguns activistas empunhando bastões, correntes, mangueiras de alta pressão. Nas recolhas audio divulgadas por Israel, ouvem-se as vozes de alguns soldados afirmando estarem a ser alvo "de munições reais". As imagens e sons foram realizadas antes da abordagem à flotilha, explicou um porta-voz militar israelita.

In DN

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Médio Oriente - Página 2 Empty 'Peace convoy'? This was an Islamist terror ambush

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 04, 2010 9:17 am

'Peace convoy'? This was an Islamist terror ambush

Monday, 31st May 2010

Médio Oriente - Página 2 Ashdod%20flotilla%20incident,%20may%2031%202010

As the international community rushes to condemn Israel for the violence on board one of the ships in the Gaza flotilla, which left a reported 10 people dead and dozens injured, it is now obvious that the real purpose of this ‘armada of hate’ was not merely the further delegitimisation of Israel but something far worse.

Gaza’s markets are full of produce, thousands of tons of supplies are travelling into Gaza every week through the Israeli-controlled border crossings, and there is no starvation or humanitarian crisis. It was always obvious that the flotilla was not the humanitarian exercise it was said to be. Here is footage of the IDF offering to dock the Marmara -- the main flotilla ship -- at Ashdod and transfer its supplies and being told ‘Negative, negative, our destination is Gaza’.

And now we can see that the real purpose of this invasion -- backed by the Turkish Humanitarian Relief Foundation (IHH), a radical Islamic organization outlawed by Israel in 2008 for allegedly serving as a major component in Hamas’s global fund-raising machine -- was to incite a violent uprising in the Middle East and across the Islamic world. As I write, reports are coming in of Arab rioting in Jerusalem.

The notion – uncritically swallowed by the lazy, ignorant and bigoted BBC and other western media – that the flotilla organisers are ‘peace activists’ is simply ludicrous. This research by the Danish Institute for International Studies details the part played by the IHH in Islamist terror in Afghanistan, Bosnia and Chechnya. According to the French magistrate Jean-Louis Bruguiere testifying at the Seattle trial of would-be al Qaeda Millenium bomber Ahmed Ressamin, the IHH had played ‘[a]n important role’ in the al Qaeda Millenium bomb plot targeting Los Angeles airport. It was also involved in weapons trafficking, and played in addition a key role in galvanizing anti-Western sentiment among Turkish Muslims in the lead-up to the 2003 war in Iraq. ‘Peace activists’ these people most certainly are not.

And this flotilla was but the latest jihadi attack, deploying the Islamists’ signature strategy of violence and media manipulation. Here from MEMRI (via Just Journalism) is a clip showing the hysteria against Israel being whipped up on board before the ships set sail, with the chanting of intifada songs about ‘Khaybar’ – the iconic slaughter of Jews by Muslims in the 7th century which is used as a rallying cry to kill the Jews today -- and threats of ‘martyrdom’. This was not merely a propaganda stunt, but a terrorist attack.

This is what the Jerusalem Post reported earlier today about what happened last night:

According to the IDF, the international activists ‘prepared a lynch’ for the soldiers who boarded the ships at about 2 a.m. Monday morning after calling on them to stop, or follow them to the Ashdod Port several hours earlier.

... Upon boarding the ships, the soldiers encountered fierce resistance from the passengers who were armed with knives, bats and metal pipes. The soldiers used non-lethal measures to disperse the crowd. The activists, according to an IDF report, succeeded in stealing two handguns from soldiers and opened fire, leading to an escalation in violence.

Also in the Jerusalem Post, David Horowitz wrote:

Benayahu said soldiers, who had been dispatched to block the flotilla because of fears that it was carrying weaponry and other highly dangerous cargo into the Hamas-controlled Strip, were attacked with knives and bars and sharpened metal implements.

Benayahu said two pistols that had been fired were subsequently found aboard the one ship, the Marmara, on which the violence erupted. And, most dramatically, he said that one IDF soldier had his weapon snatched away by one of the ‘peace activists’ on board, that this weapon was then turned against the IDF soldiers, who came under fire, and that they had no choice but to shoot back in self-defense.

... What seems urgent now is to make publicly available footage that shows exactly what did unfold. In early afternoon, video footage screened on Israel’s Channel 2 appeared to show one of those aboard the Marmara stabbing an IDF soldier. Any such footage should have been made available hours earlier. Critically, if footage showing a soldier’s weapon being snatched and turned on the IDF troops exists, it should be broadcast, and the sooner the better.

Some of this footage is now available on the web but much of it is hard to follow: as ever, the Israelis have been far too slow in making the most telling images and information available in comprehensible form (including in English rather than in Hebrew, for heaven’s sake!). This clip appears to show masked and armed flotilla activists beating Israeli soldiers (although here is the BBC report accompanying that footage, in which the voiceover appears to be claiming, perversely, that the people in masks were Israeli soldiers. That said, the report on Radio Four’s World at One was fair and balanced).

This clip shows an Israeli soldier being stabbed. This IDF clip and this one show attacks on the commandoes including throwing one off the deck, attacking others with a metal pole and a firebomb and an attempted kidnap of another.

It is also becoming clearer as the day wears on that, far from storming the boats in order to attack those on board, the Israelis were hopelessly ill-prepared for the violence they encountered. Israel’s Channel 10 and IDF radio have reported that the Israeli naval commandos were equipped with paint ball rifles to ensure minimum casualties among the flotilla terrorists, with their hand guns to be used only as a last resort. The terrorists tried connecting the steel cables from the overhead helicopters to the boat's antenna, in order to cause the helicopters to crash. Only when the terrorists beat the soldiers with iron rods, stabbed them with knives and tried to lynch them did the soldiers respond. The Israeli commandoes were pushed down stairs, thrown overboard, and shot at.

Here is a report by an Israel army radio reporter on board:

‘The activists had many things ready for an attack on the soldiers,’ Lev-Rom said, ‘including, for instance, a box of 20-30 slingshots with metal balls; these can kill. There were also all sorts of knives and many similar things. These are what they call “cold” weapons, as opposed to live fire. It was quite clear that a lynch had been prepared.’

Lev-Rom said, however, that it appears the army, ‘even though it prepared for many different scenarios, was not ready for this one. The army seems not to have known what type of people were there and what type of weapons they had. It was hard for Israel to conceive that the ship, sponsored by the country of Turkey, would have such weapons. Israel was prepared to deal with anarchists, and instead had to deal with terrorists – that’s the feeling here.’

Here** is an even more vivid account showing how unprepared the Israeli soldiers were:

Navy commandoes slid down to the vessel one by one, yet then the unexpected occurred: The passengers that awaited them on the deck pulled out bats, clubs, and slingshots with glass marbles, assaulting each soldier as he disembarked. The fighters were nabbed one by one and were beaten up badly, yet they attempted to fight back.

However, to their misfortune, they were only equipped with paintball rifles used to disperse minor protests, such as the ones held in Bilin. The paintballs obviously made no impression on the activists, who kept on beating the troops up and even attempted to wrest away their weapons.

One soldier who came to the aid of a comrade was captured by the rioters and sustained severe blows. The commandoes were equipped with handguns but were told they should only use them in the face of life-threatening situations. When they came down from the chopper, they kept on shouting to each other ‘don’t shoot, don’t shoot,’ even though they sustained numerous blows.

The Navy commandoes were prepared to mostly encounter political activists seeking to hold a protest, rather than trained street fighters. The soldiers were told they were to verbally convince activists who offer resistance to give up, and only then use paintballs. They were permitted to use their handguns only under extreme circumstances.

The planned rush towards the vessel’s bridge became impossible, even when a second chopper was brought in with another crew of soldiers. ‘Throw stun grenades,’ shouted Flotilla 13’s commander who monitored the operation. The Navy chief was not too far, on board a speedboat belonging to Flotilla 13, along with forces who attempted to climb into the back of the ship.

The forces hurled stun grenades, yet the rioters on the top deck, whose number swelled up to 30 by that time, kept on beating up about 30 commandoes who kept gliding their way one by one from the helicopter. At one point, the attackers nabbed one commando, wrested away his handgun, and threw him down from the top deck to the lower deck, 30 feet below. The soldier sustained a serious head wound and lost his consciousness.

Only after this injury did Flotilla 13 troops ask for permission to use live fire. The commander approved it: You can go ahead and fire. The soldiers pulled out their handguns and started shooting at the rioters’ legs, a move that ultimately neutralized them. Meanwhile, the rioters started to fire back at the commandoes.

It is becoming ever more clear that Islamist terror attacks like this are fiendishly staged theatrical events in which the western media – and beyond them, western governments -- play an absolutely essential role in the drama. If those media and governments refused to swallow the lies and instead called operations like this and the players behind it for what they actually are, such terrorist operations would not happen. The Islamist strategy of war against Israel is carefully calibrated to deploy the most effective weapon in its armoury in the cause of jihadi violence – the western media. Right on cue, western governments accordingly deliver their own script in condemning the victims of terror for defending themselves. And so, courtesy of the west’s fifth columnists, yet another nail is driven into the west’s own coffin.

Let’s see whether this time the western elites show any signs of waking from their lethal trance.

Update: I am told that the Jewish Chronicle website was taken down earlier (now restored) by a massive denial of service, apparently to shut down its balanced coverage of the Ashdod flotilla incident. The JC's teccies, and the server hosts, say this hasn't been caused by just one or two people --- it's clearly now co-ordinated and growing.

**Update 2: The journalist who wrote this account, Ron Ben-Yishai, cannot be accused of being an Israel government stooge: it was Ben-Yishai who in 1982 was first into the Palestinian refugee camps at Sabra and Shatila in Beirut and blew the whistle on the massacre there that had been perpetrated by the Phalangists while Ariel Sharon looked the other way.

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 04, 2010 9:33 am

Quem é Melanie Phillips?

Médio Oriente - Página 2 Melaniephillips

Melanie Phillips é escritora e jornalista britânica, bem conhecida por seus artigos controversos acerca de temas sociais e políticos. Agraciada com o Prémio Orwell de jornalismo em 1996, é autora de All Must Have Prizes, Londonistan e vários outros livros.

Considerada conservadora por seus oponentes, ela mesma prefere considerar-se uma defensora dos autênticos valores liberais, contra a tentativa de destruir a cultura ocidental a partir de dentro.

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Médio Oriente - Página 2 Empty Israel recusa comissão de inquérito internacional

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 04, 2010 11:01 am

Israel recusa comissão de inquérito internacional

por LUÍS NAVES
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1301451

EUA apoiam rejeição de interferência da ONU e Liga Árabe pede justiça

Israel recusou ontem uma resolução do Conselho de Direitos do Homem da ONU, em Genebra, que aprovou um inquérito internacional ao incidente da flotilha interceptada pela marinha israelita. O ataque ocorreu segunda-feira, em águas internacionais, quando os seis navios se dirigiam para Gaza com ajuda humanitária.

Na abordagem do Mavi Marmora por comandos navais israelitas morreram nove pessoas, oito turcos e um cidadão americano de origem turca, de 19 anos e que foi abatido com quatro tiros. Os EUA querem um inquérito sobre este caso. Na ocasião, foram detidos os activistas, entretanto expulsos. Ontem, em Istambul, começaram os funerais das vítimas (todas feridas por balas) e houve cenas de grande emoção.

Os EUA votaram derrotados contra a resolução da ONU, apesar do apoio da Holanda e Itália. França e Reino Unido abstiveram-se. Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado adiantou que Israel é capaz de uma investigação adequada. "Israel pode conduzir um inquérito justo, transparente e credível? A resposta é sim", disse Philip Crowley, em nome da diplomacia americana.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já recusou as críticas internacionais e, num discurso pela televisão, prometeu manter o bloqueio a Gaza, numa altura em que os árabes tentam desafiar as restrições. Acusando os críticos de "hipocrisia", Netanyahu explicou que sem o bloqueio o "Irão iria estabelecer um porto em Gaza". Em Washington, esta tese é apoiada por congressistas influentes, que querem impedir eventuais sanções contra Israel. Para muitos, Israel usou de forma "legítima" o direito "à autodefesa".

O ministro israelita Moshe Yaalon, responsável pelos assuntos estratégicos do país, explicou desta forma a recusa da interferência externa: "Aos apelos lançados para a criação de uma comissão de inquérito internacional é preciso responder sem hesitação que Israel é um estado democrático e não uma república das bananas".

Os países árabes lançaram um desafio ao bloqueio a Gaza. Ontem de madrugada foi adoptada pela Liga Árabe uma resolução com um apelo à ONU. A reunião dos países árabes foi convocada para planear uma resposta "colectiva" e as negociações de paz para o Médio Oriente parecem ameaçadas. Na terça, o Egipto, por vezes acusado de colaborar com Israel no estrangulamento de Gaza, abriu a passagem de Rafah para transportes humanitários e trânsito de doentes. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que o bloqueio deve terminar.

Ontem, chegaram à Turquia 488 activistas turcos que viajavam nos navios interceptados e a recepção tumultuosa juntou milhares de pessoas no aeroporto de Istambul. As emoções estão ao rubro e houve informações sobre "desaparecidos", mas o primeiro-ministro turco já desmentiu essa possibilidade. Uma das entidades da organização turca da flotilha, a ONG islamista IHH, foi acusada de ligações terroristas. Os israelitas dizem que é próxima do Hamas.

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 04, 2010 3:51 pm



Muito elucidativo!

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 05, 2010 10:31 am

Obama recusa condenar agressão de Israel contra barco da Turquia

Hoje

Barack Obama foi extremamente cauteloso na reacção ao ataque de comandos israelitas a um barco turco que se dirigia a Gaza. Em declarações à CNN, o Presidente norte-americano decepcionou todos quantos pretendiam que condenasse energicamente a acção das tropas israelitas, limitando-se a uma proclamação de carácter genérico contra a violência.

"Os EUA, tal como os outros membros do Conselho de Segurança da ONU, afirmaram já de forma clara que condenam todos os actos de violência", declarou o inquilino da Casa Branca.

A moderação de Obama contrasta com as palavras inflamadas do primeiro-ministro turco. Recep Tayyip Erdogan fez aumentar ainda mais a escalada de conflito verbal com Israel ao declarar ontem, na televisão turca, que o Hamas não é um grupo terrorista. Isto no mesmo dia em que Ancara anunciou a redução drástica dos laços económicos com o Estado hebraico, na sequência da morte de nove cidadãos turcos por comandos israelitas a bordo de um navio que se dirigia em missão humanitária para Gaza. Telavive não tolerou a violação do bloqueio naval imposto a Gaza, território palestiniano dominado pelo Hamas.

Na Turquia, sucedem-se as manifestações contra Israel, enquanto sobe a popularidade de Erdogan, que acusa Israel de "dinamitar a paz regional". O chefe do Governo turco fez um sério aviso a Telavive: "A amizade da Turquia é preciosa, mas a sua inimizade pode causar danos."

Numa das principais mesquitas de Istambul, cerca de 20 mil fiéis concentraram-se ontem para orar e gritar palavras hostis a Israel. "Somos todos soldados do Hamas", foi um dos slogans mais entoados pela multidão.

A figura de Erdogan, que lidera um país muçulmano laico, tem ganho popularidade junto dos movimentos religiosos islâmicos do Médio Oriente, incluindo os que advogam a destruição do Estado de Israel. O chefe do Governo turco foi agora um dos raros aliados de Telavive na região, uma das mais turbulentas do globo.

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Médio Oriente - Página 2 Empty Milhares protestaram na Europa contra Israel

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 05, 2010 2:05 pm

[size=150]Milhares protestaram na Europa contra Israel[/size]

por Lusa
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1302045

Vários milhares de pessoas protestaram hoje contra Israel nas ruas de diversas cidades europeias, cinco dias depois de o Exército israelita ter atacado uma frota humanitária internacional pró palestiniana.

As manifestações aconteceram no mesmo dia em que Israel voltou a impedir outro navio de ajuda humanitária de chegar à Faixa de Gaza.

Em Paris, perto de cinco mil pessoas desfilaram no centro da cidade. Muitas exibiam os tradicionais lenços palestinianos, conhecidos como kaffiyeh, segundo testemunhou um jornalista da agência AFP.

Várias personalidades da esquerda francesa e organizações sindicais e pró palestinianas também participaram na manifestação.

Outras cidades francesas, como Nice e Marselha, também foram palco de acções de protesto.

Em Londres, vários milhares de pessoas saíram à rua e concentraram-se nas imediações da residência oficial do primeiro ministro britânico, David Cameron. Os manifestantes seguiram depois para a Embaixada de Israel na capital britânica.

As vítimas "não morreram em vão e ajudaram a chamar a atenção do mundo sobre o crime horrível que é o bloqueio de Gaza", declarou Lindsey German, activista e porta-voz da organização internacional "Stop the War Coalition".

"Libertem a Palestina" e "Somos todos palestinianos" foram algumas das frases entoadas pelos manifestantes britânicos.

Também em Istambul, perto de 10 mil pessoas responderam ao apelo da organização não governamental islamista IHH, uma das principais organizadores da frota humanitária atacada na segunda feira, e concentraram-se nas ruas da cidade turca.

O Exército israelita subiu hoje a bordo do cargueiro irlandês Rachel Corrie, um novo barco humanitário que se dirigia para Gaza, sem registo de vítimas, segundo fontes militares israelitas.

A abordagem militar aconteceu depois de o cargueiro irlandês ter ignorado quatro contactos por parte dos navios militares israelitas, que escoltavam o barco de ajuda humanitária, para que este atracasse no porto israelita de Ashdod e desistisse de continuar em direcção a Gaza.

Este incidente ocorreu cinco dias depois de o Exército israelita ter atacado, em águas internacionais, os navios de ajuda humanitária a Gaza que integravam a "Frota de Liberdade", num ataque em que morreram oito activistas turcos e um americano de origem turca.

In DN

Médio Oriente - Página 2 00020461

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Médio Oriente - Página 2 Empty Governo turco afirma que activistas foram torturados

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 06, 2010 4:45 pm

Governo turco afirma que activistas foram torturados

por Lusa
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1302340

O vice primeiro ministro da Turquia e porta-voz do Governo, Cemil Çiçek, disse que os activistas da Frota da Liberdade foram torturados durante o período em que estiveram em Israel, informou hoje a imprensa local.

"Eu visitei, juntamente com o primeiro ministro [turco, Recep Tayyip Erdogan], os feridos hospitalizados. O que nos explicaram é algo que a consciência humana é incapaz de aceitar. Sofreram sérias torturas. Vê-se claramente as marcas que ficaram nos seus corpos", declarou o porta-voz do Governo ao diário Milliyet.

O Exército israelita abordou na segunda feira em águas internacionais os navios que integravam a Frota de Liberdade, num ataque em que morreram oito activistas turcos e um americano de origem turca. Dezenas de pessoas ficaram ainda feridas.

O ataque à frota, que levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, provocou a condenação da comunidade internacional e o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução para a realização de um inquérito sobre o incidente, o que Israel já repudiou.

O presidente da organização não governamental (ONG) turca IHH e um dos principais organizadores da frota, Bülent Yildirim, acusou na sexta feira Israel de ter submetido os activistas a "tortura física e psicológica."

Em declarações ao canal de televisão NTV, membros turcos da frota asseguraram que tinham sofrido "toques genitais" e outros tipos de torturas sexuais.

O porta-voz do Governo turco manifestou a esperança de que os organismos internacionais investiguem estas denúncias e oiçam as vítimas turcas do ataque israelita.

Em particular, Cemil Çiçek pediu ao Comité para a Prevenção da Tortura da União Europeia para ir à Turquia e entrevistar as alegadas vítimas de tortura.

"Estas agências devem esclarecer o que aconteceu nos casos de tortura realizada por soldados israelitas", exigiu Çiçek, que lembrou que "a tortura é um crime contra a humanidade".

Por outro lado, o diário Hürriyet publicou uma série de fotografias tiradas pelos membros da frota nas quais vários soldados israelitas estão feridos.

Numa das imagens vê-se um soldado a chorar e com a cabeça a sangrar, depois de ter sido, supostamente, espancado pela tripulação do navio, e outra em que está um militar encapuzado, parcialmente coberto de sangue, no chão e cercado por vários activistas.

De acordo com Hürriyet, as imagens foram tiradas de cartões de memória das máquinas fotográficas com a ajuda de programas de recuperação de dados, pois as autoridades israelitas tentaram inutilizá-las supostamente para não prejudicar a imagem das suas Forças Armadas.

Noutra fotografia vê-se o corpo do fotógrafo turco Cevdet Kiliçlar, morto com um tiro na cabeça.

Uma última fotografia mostra membros da frota com cebolas, com as quais "atacaram" os helicópteros israelitas, segundo o jornal turco.

In DN

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Médio Oriente - Página 2 Empty Israelitas travam ataque por mar

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 08, 2010 5:03 am

Israelitas travam ataque por mar

por LUÍS NAVES
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1302960

Patrulha naval mata quatro palestinianos com fatos de mergulhador, quando se discute o bloqueio.

A marinha israelita matou ontem de madrugada quatro membros de um comando palestiniano, envolvido num possível ataque a Israel. Os homens tinham saído do campo de refugiados de Nusseirat, na Faixa de Gaza, estavam armados e avançavam num bote para norte, vestidos com fatos de mergulhador. O combate ocorreu numa altura em que Israel está sob forte pressão para aceitar um inquérito internacional ao incidente da flotilha humanitária para Gaza, acção que provocou a morte a nove pessoas que estavam a bordo de um barco turco.

Em relação ao incidente de ontem, sabe-se que deram entrada em hospitais palestinianos os corpos de quatro vítimas, duas delas abatidas com tiros na cabeça. Mas as autoridades israelitas dizem que o comando tinha cinco elementos e estaria a treinar para uma acção terrorista de envergadura. Os homens eram membros das Brigadas Al-Aqsa, grupo extremista com origens na Fatah.

Este novo incidente surge uma semana depois do ataque da marinha israelita a uma flotilha de navios turcos que transportava ajuda humanitária para Gaza, num desafio ao embargo imposto por Israel. Os comandos que efectuaram a abordagem foram atacados por passageiros e seguiu-se um tiroteio em que morreram nove turcos. O caso deu origem a uma crise que envolve países árabes, as diplomacias ocidentais e a Turquia.

Ancara exige um inquérito internacional, mas Jerusalém recusa. O ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoglu, disse ontem que as relações entre os dois países estarão comprometidas, mas em vez de "inquérito" falou em "comissão independente" de verificação. "Se eles [israelitas] continuarem a evitar isso, está fora de questão a normalização das relações israelo-turcas", disse. Os dois países mantinham bons contactos, mas Ancara chamou o embaixador em Telavive e anulou exercícios militares conjuntos.

Os turcos também estão activos a reunir apoio em toda a região, do Paquistão à Palestina. Alguns sectores da sociedade israelita tentam entretanto demonizar o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que ameaçou embarcar na próxima flotilha com ajuda humanitária para Gaza. Um general israelita afirmou na rádio que isso seria "um acto de guerra", mas a declaração foi logo suavizada por um responsável do Ministério da Defesa, Amos Gilad, citado pelo Haaretz: "Há uma crise e temos de actuar com sensatez, evitando chamar terrorista a um líder democraticamente eleito".

Os chefes das diplomacias francesa e britânica, Bernard Kouchner e William Hague, defendem um "inquérito internacional" e há uma proposta para serem colocadas forças navais europeias a controlar o acesso a Gaza por mar.

O vice-presidente americano, Joe Biden, esteve ontem no Egipto. Após discutir a situação com o presidente Hosni Mubarak, Biden explicou que os EUA, o Egipto "e outros parceiros" estudam "novos meios para responder aos aspectos humanitários, económicos, políticos e de segurança em Gaza".

O Egipto anunciou que a barreira subterrânea com Gaza estará operacional no Verão. Esta barreira permitirá fechar todos os túneis clandestinos. E em Chipre a organização que formou a flotilha (Movimento Libertem Gaza) fechou as suas portas devido às pressões cipriotas. Em contraponto a estas notícias, que parecem dar alguma vantagem a Israel, o crescente vermelho iraniano anunciou a intenção de enviar para Gaza dois navios com voluntários e ajuda humanitária.

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 14, 2010 4:15 pm

Hamas: os senhores de Gaza

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1305055

Há três anos, o Hamas impunha uma derrota humilhante à organização histórica do nacionalismo palestiniano, a Fatah, e assumia o controlo da Faixa Gaza.

Em apenas três décadas, um grupo que nascera como uma organização social e caritativa - apoiada de diferentes maneiras e com diferentes objectivos por Israel e pela Arábia Saudita - transformou-se num dos principais actores do conflito no Médio Oriente. Uma solução para o conflito israelo-palestiniano não pode hoje esquecer o Hamas. O seu líder histórico foi morto num ataque israelita assim como o imediato sucessor. O seu objectivo é a constituição de um Estado para os palestinianos das margens do Mediterrâneo ao rio Jordão

1987: Xeque Yassin funda o movimento

Ao regressar a Gaza, o xeque Ahmed Yassin, que vivera no Egipto, onde estivera ligado à Irmandade Muçulmana, funda o Movimento Islâmico de Resistência - em árabe: Harakat al-Muqawama al-Islamiyya, de que resulta o acrónimo Hamas. A actuação inicial do Hamas está virada para a população e centrada em acções de caridade e sociais, muitas financiadas pela Arábia Saudita. Nesta fase, Israel apoia indirectamente o Hamas como forma de enfraquecer a Fatah, de Yasser Arafat, cuja corrupção denuncia. O seu principal apoio é hoje o Irão.

1989: Prisão perpétua para líder radical

O uso recorrente de uma retórica inflamada - "escolhemos este caminho que irá acabar no martírio ou na vitória" - e o início de acções armadas do Hamas contra israelitas, leva Israel a prender e a julgar Yassin. Este é condenado a prisão perpétua. O movimento islamita começa a radicalizar a sua acção, procurando apresentar-se como alternativa à OLP, e em particular à Fatah, prosseguindo um objectivo mais ambicioso do que esta: a criação de um Estado palestiniano islâmico do Mediterrâneo ao rio Jordão.

1991: Criação do braço armado

Ainda durante a primeira Intifada (1987/94) é anunciada a criação das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, do nome do pai da resistência árabe ao colonialismo britânico, morto em 1935. A sua missão é "contribuir para o esforço de libertação da Palestina e para a restauração dos direitos do povo palestiniano", lê-se no manifesto. Um dos primeiros comandantes foi Yahya Abd-al-Latif Ayyash, que se destaca como especialista em engenhos explosivos. Ayyash foi morto em 1996 pelos serviços secretos israelitas. O soldado Gilad Shalit está refém das brigadas desde 2006.

1994: Vaga de atentados suicidas em Israel

A partir de Abril, os islamitas desencadeiam uma primeira vaga de atentados que nos cinco anos seguintes vão causar mais de 160 vítimas entre os israelitas. Os ataques sucedem-se em transportes públicos, cafés, zonas comerciais e, por vezes, hotéis. Desde 1994 até 2008, já morreram mais de 500 pessoas nestas acções. Israel retalia com ataques cirúrgicos contra os dirigentes islamitas. Nos últimos anos tem vindo a diminuir a frequência dos ataques levados a cabo pelo Hamas.

1997: Israel tenta matar Khaled Meshaal

O xeque Yassin é libertado no âmbito de um acordo com a Jordânia, após uma tentativa da Mossad para envenenar Khaled Me-shaal, líder do Hamas refugiado em Amã. Numa operação ordenada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a 25 de Setembro, dois agentes da Mossad aproximam-se de Meshaal e um deles introduz no ouvido esquerdo do islamita um veneno letal. Os jordanos prendem os israelitas. O rei Hussein ameaça Israel e consegue o antídoto que permitirá salvar a vida de Meshaal.

2004: Ataque decapita liderança islamita

O xeque Yassin é morto a 22 Março por mísseis disparados de um helicóptero israelita ao sair de casa para as orações da manhã. O líder histórico do Hamas morre instantaneamente com dois dos seus guarda-costas, mais nove civis. Israel já tentara matar Yassin, sem sucesso a 6 de Setembro de 2003. Apesar de se saber alvo das forças israelitas, Yassin nunca alterou a rotina diária. O seu sucessor, Abdel Abdulmajid Rantissi, é morto a 17 de Abril por um míssil israelita.

2006: Vitória nas legislativas

O Hamas obteve 74 dos 132 lugares no Parlamento palestiniano nas legislativas de Janeiro, derrotando a Fatah que obteve 45, e que até então governava a Autoridade Palestiniana (AP). O Presidente Mahmoud Abbas nomeou Ismail Haniyeh para chefiar o novo Governo. Europa, EUA e Israel suspenderam os contactos com a AP. Em Junho de 2007, Abbas demitiu Haniyeh e nomeou um Executivo de salvação nacional dirigido por Salam Fayyad.


2007: Hamas expulsa Fatah de Gaza

Apesar da nomeação de Fayyad, o Hamas insiste que Haniyeh continua a dirigir o Governo. As tensões entre islamitas e Fatah vão culminar na batalha de Gaza, de 7 a 15 de Junho, em que a organização dirigida por Mahmoud Abbas é derrotada e forçada a abandonar a região. Em consequência, o Hamas governa de facto a Faixa de Gaza, estando a Autoridade Palestiniana reduzida à Cisjordânia. Estima-se que tenham morrido, pelo menos, 120 pessoas nos confrontos. É imposto o bloqueio total à Faixa de Gaza por Israel e pelo Egipto.

Dez. 2008 a Jan. 2008: Operação militar israelita em Gaza

É desencadeada a 27 de Dezembro de 2008 uma série de ataques aéreos contra alvos militares e edifícios governamentais na Faixa de Gaza na sequência dos contínuos disparos de rockets pelo Hamas. A ofensiva terrestre contra o "governo terrorista e ilegítimo do Hamas" (Tzipi Livni) principia a 3 de Janeiro e nas próximas duas semanas, as forças israelitas vão destruir instalações dos islamitas e boa parte das infra-estruturas da região. O número de vítimas palestinianas situa-se entre os 1166 e 1415; os israelitas sofreram 13 baixas.

31 Maio 2010: Um útil incidente diplomático

Uma flotilha de seis barcos tentou no final de Maio romper o bloqueio de três anos à Faixa de Gaza, originando um incidente diplomático entre Israel e a Turquia, seu principal aliado no Médio Oriente. A viagem, organizada pelo Movimento Gaza Livre e por uma ONG turca ligada ao islão radical, visava abastecer a região de bens essenciais e medicamentos; Israel argumentou que os barcos transportavam armas para o Hamas. O incidente revelou-se útil como propaganda para os islamitas ao mostrar o isolamento de Israel a nível internacional.

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 15, 2010 4:45 pm

Israel cria comissão sem poderes

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1305485

Membros internacionais da investigação ao ataque de 31 de Maio à flotilha humanitária não têm direito a voto

A decisão do Governo de Benjamin Netanyahu de criar uma comissão de inquérito ao incidente de 31 de Maio, envolvendo a flotilha que se dirigia à Faixa de Gaza, foi recebida com críticas pela Turquia, Autoridade Palestiniana e pelo Hamas, que controla o território desde 2007.

A União Europeia e a maioria dos seus membros receberam com reservas o anúncio de Netanyahu. Só a Casa Branca saudou a iniciativa como um "passo em frente", correspondendo aos "critérios de uma investigação credível e imparcial" definidos pelo Conselho de Segurança da ONU.

À entrada para um encontro dos responsáveis pela diplomacia dos 27 ontem no Luxemburgo, Luís Amado notou que os acontecimentos do final de Maio evidenciam apenas uma parte do problema: "O bloqueio a Gaza e o seu fim", aspecto este indissociável "dos desenvolvimentos do processo de paz, designadamente a criação do Estado palestiniano".

No texto final da reunião, a UE evocou a questão de Gaza, mostrando-se disponível para ajudar a resolver o bloqueio (ver caixa) ao mesmo tempo que colocou ênfase numa "participação internacional credível" em qualquer inquérito sobre o sucedido a 31 de Maio.

Nesta data, um comando israelita abordou a principal embarcação da flotilha, o barco turco Mavi Marmara, numa acção que causou nove mortos e dezenas de feridos entre as pessoas a bordo.

A própria composição da comissão origina críticas. Dotada de poderes limitados e formada por três israelitas, dois juristas e um major-general na reserva, por David Trimble, antigo líder unionista da Irlanda do Norte e Nobel da Paz de 1988, e por Ken Watkin, antigo responsável máximo da entidade jurídica do exército canadiano, a comissão está a ser vista nos jornais israelitas como um instrumento para justificar o sucedido.

Aspecto lateral, mas que não escapou à ironia dos diários, é idade dos membros israelitas do painel. Este é presidido por Yaakov Tirkel, de 75 anos, juiz reformado do Supremo Tribunal, integrando ainda Shabtai Rosen, de 93 anos, especialista de direito internacional, e Amos Horev, de 86 anos, general reformado. Os membros internacionais, são um pouco mais novos: Trimble tem 66 anos e Watkin 59. Estes sem direito de voto nos trabalhos ou nas conclusões.

A comissão não poderá interrogar nenhum militar envolvido na operação, só podendo ouvir o chefe de estado-maior; em contrapartida, poderá consultar os sumários da investigação interna em curso no exército israelita.

A tarefa da comissão acabará por se restringir à determinação ou não da conformidade com o direito internacional da operação militar, notavam ontem alguns media israelitas e internacionais.

Se a comissão "é independente e respeitável" para os israelitas, como referiu o ministro da Justiça, Yaakov Neeman, a Turquia insiste na criação de uma comissão sob "o controlo directo da ONU", sustentou o MNE de Ancara, Ahmet Davutoglu. Se "não for criada uma comissão internacional e os interesses da Turquia continuarem a serem ignorados, iremos rever unilateralmente a relação com Israel, com aplicação de sanções".

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, notou, por seu lado, que esta comissão "não corresponde" ao modelo proposto pelo Conselho de Segurança da ONU, e que não serão fiáveis as conclusões a que chegar.

Finalmente, o Hamas considera que "Israel se condena a si próprio" ao recusar um inquérito internacional.

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 16, 2010 7:18 am

ONU vai entregar a Gaza carga apreendida por Israel

Hoje

Um alto responsável das Nações Unidas anunciou ontem que a organização aceitou entregar a carga transportada por uma frota de navios com destino a Gaza, que tinha sido apreendida por Israel numa operação que causou a morte a nove pessoas.

"Conforme o desejo do Conselho de Segurança de que a carga chegue ao seu destino", a ONU "está disponível para aceitar esta responsabilidade a título excepcional", disse o coordenador para o processo de Paz no Médio Oriente, Robert Serry.

O acesso a Gaza encontra-se bloqueado pelas autoridades israelitas e os navios tentaram quebrar esse bloqueio. O caso está a ser investigado por uma "comissão pública independente", criada pelo Governo israelita, mas também pelo controlador do Estado, Micha Lindenstrauss, encarregado de supervisionar a gestão das instituições públicas. Israel admitiu entretanto aligeirar o bloqueio, devendo o tema ser discutido hoje no conselho de ministros, segundo os media locais.

A decisão surge depois da pressão internacional resultante da operação militar de 31 de Maio. Ontem, a organização não governamental britânica Fundo de Ajuda Jurídica à Palestina revelou que está a preparar uma acção contra Israel, em nome dos passageiros dos navios.

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jun 17, 2010 4:16 pm

Israel anuncia alívio do bloqueio em Gaza

Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1306559

O gabinete de segurança de Israel decidiu hoje aliviar o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, facilitando a entrada de "bens de utilização civil" e de "materiais para projectos civis", segundo um comunicado do gabinete do primeiro ministro.

"O gabinete de segurança manteve uma ampla discussão nos últimos dias sobre os ajustes à política de Israel em relação a Gaza", lê-se no texto, que acrescenta ter sido acordado "liberalizar o sistema para que os bens civis entrem" naquele território palestiniano e para "aumentar o acesso aos materiais para projetos civis sob supervisão internacional".

O comunicado do governo israelita afirma que Israel vai "manter os procedimentos de segurança existentes para prevenir a entrada de armas e de material de guerra".

O executivo não precisa que medidas tenciona tomar a curto prazo, que remete para futuras reuniões, "nos próximos dias".

O texto apela à comunidade internacional que desenvolva esforços para a libertação do soldado Gilad Shalit, capturado por um comando palestiniano em junho de 2006, incidente na origem do bloqueio à Faixa de Gaza.

Esta decisão é anunciada depois de vários pedidos da comunidade internacional para um alívio do bloqueio imposto à Faixa de Gaza há quatro anos, na sequência da captura de um soldado israelita, e reforçado um mais tarde depois da tomada do território pelo movimento radical palestiniano Hamas.

As pressões internacionais foram reforçadas depois dos incidentes de 31 de maio, quando um comando militar israelita tomou um navio turco integrado numa frota humanitária que pretendia furar o bloqueio a Gaza. O ataque fez nove mortos e desencadeou protestos de vários países e organizações.

Cerca de 80 por cento dos 1,5 milhões de habitantes da Faixa de Gaza dependem da ajuda internacional.

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 07, 2010 7:55 am

Obama enterra machado de guerra com Netanyahu

Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1315273

Presidente dos EUA quer que Israel retome as negociações directas com os palestinianos antes do fim de Setembro

Barack Obama recebeu, ontem, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu. As declarações proferidas pelos dois responsáveis não revelaram qualquer novidade, deram apenas conta de que a crise nas relações entre Israel e os EUA está ultrapassada. A prová-lo, a conferência de imprensa conjunta no final da reunião de mais de 90 minutos e o aperto de mão para os fotógrafos - algo que não aconteceu aquando do encontro de Março.

"Os EUA nunca pedirão a Israel que ponha em causa a sua segurança", garantiu Obama a Netanyahu ao mesmo tempo que afirmava querer que israelitas e palestinianos retomem as "negociações directas" antes de 26 de Setembro, data em que deveria terminar o congelamento parcial e provisório da construção de colonatos na Cisjordânia.

Netanyahu garantiu ao Presidente americano que está disposto a retomar o diálogo directo com os palestinianos "a qualquer momento", até porque, sublinhou, em "15 minutos" faz-se a ligação entre Jerusalém e Ramallah.

"Acredito que o primeiro-ministro Netanyahu quer a paz, Penso que ele está pronto a assumir riscos pela paz", afirmou Obama.

Os dois responsáveis sabem, porém, que a situação não é tão fácil como quiseram fazer crer. Obama, que aplaudiu ainda o "aligeiramento do bloqueio a Gaza " - algo que os palestinianos não vão entender - , sabe que não pode fazer exigências a Netanyahu: Novembro está à porta com as respectivas intercalares americanas, logo, há que não alienar o eleitorado judaico.Por seu turno, Netanyahu tem a aguardá-lo em casa a pressão dos colonos, apoiados pela extrema-direita.

Um tema recebeu o acordo dos dois políticos: o Irão. O Presidente Obama garantiu que tem a intenção de "manter a pressão sobre o Irão para que respeite os seus compromissos internacionais e acabe com os comportamentos provocadores que fazem dele uma ameaça para os seus vizinhos e para a comunidade internacional".

Netanyahu aproveitou o momento para pedir "sanções bem mais duras" contra Teerão, um tema que irá debater hoje quando visitar a ONU.

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Médio Oriente - Página 2 000203FC

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 07, 2010 8:17 am

"Os EUA nunca pedirão a Israel que ponha em causa a sua segurança", garantiu Obama a Netanyahu ao mesmo tempo que afirmava querer que israelitas e palestinianos retomem as "negociações directas" antes de 26 de Setembro, data em que deveria terminar o congelamento parcial e provisório da construção de colonatos na Cisjordânia.

Tal como sempre tenho dito, Obama nunca exigirá de Israel o que Israel não pode descurar - a sua segurança e isso tem a ver o desejo de extermínio do Hamas...

Os dois responsáveis sabem, porém, que a situação não é tão fácil como quiseram fazer crer. Obama, que aplaudiu ainda o "aligeiramento do bloqueio a Gaza " - algo que os palestinianos não vão entender - , sabe que não pode fazer exigências a Netanyahu: Novembro está à porta com as respectivas intercalares americanas, logo, há que não alienar o eleitorado judaico.Por seu turno, Netanyahu tem a aguardá-lo em casa a pressão dos colonos, apoiados pela extrema-direita.

Pois é!

Tanta lamúria pelos pobres gazenses e, afinal, podem esperar pelas questões políticas a eles alheias, pelo menos no imediato. Nada de especial! Tudo bons rapazes!

Um tema recebeu o acordo dos dois políticos: o Irão. O Presidente Obama garantiu que tem a intenção de "manter a pressão sobre o Irão para que respeite os seus compromissos internacionais e acabe com os comportamentos provocadores que fazem dele uma ameaça para os seus vizinhos e para a comunidade internacional".

Netanyahu aproveitou o momento para pedir "sanções bem mais duras" contra Teerão, um tema que irá debater hoje quando visitar a ONU.

De caminho, os dois aproveitaram para demonstrar, que estão mais empenhados que nunca, numa estreita colaboração contra as pretensões do Irão. Lula e a Turquia bem podem dizer adeus às suas ideias de protagonismo...


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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 15, 2010 9:47 am

Navio líbio troca Gaza por Egipto e evita confronto com Israel

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1318715

Oito vasos da marinha israelita impediram o 'Amalthea' de furar o bloqueio

Cercado por vasos de guerra israelitas, o navio Almathea, de pavilhão moldavo e fretado pela Fundação Kadhafi, optou por rumar ao porto egípcio de Al-Arish. Ao fim da tarde de ontem, o Egipto recebeu do Almathea um pedido para acostar e descarregar no referido porto, 50 km a sudoeste da Faixa de Gaza. Toda a ajuda humanitária será, em seguida, transferida para o pequeno território palestiniano.

A ideia de que o Almathea iria tentar evitar qualquer confronto com os militares israelitas fora avançada, horas antes, por Youssef Sawani. "Antes de mais queremos chegar a Gaza. Mas se isso é impossível, não queremos submeter ninguém a qualquer risco", afirmou à cadeia de televisão Al- -Jazeera este responsável da Fundação Kadhafi para a Caridade e o Desenvolvimento Internacional. Sawani aludia, assim, ao ocorrido no dia 31 de Maio quando um comando israelita atacou, em águas internacionais, o Mavi Marmara. Dos confrontos resultou a morte de nove cidadãos turcos e vários feridos, muitos deles estrangeiros.

A decisão do Almathea de rumar ao Egipto foi confirmada pelo chefe da diplomacia do Cairo, Ahmad Abul Gheit. Isto depois de, ao início do dia, Machallah Zwei - representante da Fundação Kadhafi -, ter revelado que o barco estava cercado por oito vasos de guerra israelitas, assim como por outras embarcações militares de menor calado.

"O Egipto recebeu um pedido para permitir que um cargueiro líbio, transportando ajuda humanitária para a Faixa de Gaza para acostar ao porto de Al-Arish. E o Egipto aceitou o pedido", disse Abul Gheit que adiantou: "Logo que chegue a Al-Arish, as autoridades egípcias procederão ao descarregamento da ajuda humanitária que será entregue ao Crescente Vermelho egípcio [o equivalente à Cruz Vermelha local], que a entregará aos palestinianos".

A chegada do Almathea a Al- -Arish estava prevista para a noite de ontem. A opção de atracar no porto egípcio, evitando assim o confronto com os militares israelitas caso tentassem forçar a passagem para Gaza, terá represen- tado mais uma desilusão para o Governo do Hamas, cujo primeiro-ministro ainda ontem apelava, ao que denominou "a nossa esperança em movimento no Mediterrâneo", para que não caísse em nenhuma armadilha ao acostar noutro porto que não o de Gaza. Para Ismail Hanyeh, isso significaria quebrar o bloqueio que Israel impõe, desde Junho de 2007, à Faixa de Gaza, que conta com mais de 1,5 milhões de habitantes, a maior parte dos quais vive abaixo do limiar da pobreza.

A bordo do barco fretado pela Fundação Kadhafi - presidida por Seif Al-Islam, filho do dirigente líbio Muammar Kadhafi -, encontram-se 21 pessoas: 12 tripulantes, oito activistas pró-palestinianos e um jornalista da Al-Jazeera.

Segundo o jornal israelita Maariv, que cita um responsável militar, as forças navais israelitas consideravam que, perante o número de pessoas a bordo, não seria difícil controlar o Amalthea, que transporta duas mil toneladas de ajuda humanitária - mantimentos e medicamentos - para Gaza.

Ontem e perante o Comité dos Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Israel defendeu o seu direito a exercer "represálias" contra todo e qualquer navio ou cargueiro que tente "violar" o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.

Sari Rubinstein, responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, garantiu que o "bloqueio é absolutamente legítimo - em termos de direito internacional um bloqueio pode ser imposto por mar".

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Médio Oriente - Página 2 Empty Líbano e Israel procuram evitar crise fronteiriça

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 05, 2010 5:32 am

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Líbano e Israel procuram evitar crise fronteiriça

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1326944

Movimento radical xiita Hezbollah ameaça com retaliações "adequadas" em caso de novos ataques israelitas sobre alvos libaneses.

A árvore que esteve no centro de um violento confronto no dia anterior na fronteira israelo-libanesa foi ontem desenraizada, após o Governo de Beirute ter admitido, de acordo com informações prestadas pelas Nações Unidas, que aquela se encontrava em território de Israel.

Beirute concordou com o desenraizamento da árvore, desde que a operação fosse supervisionada pela força da ONU que policia a Linha Azul, zona tampão na fronteira comum entre Israel e o Líbano. O que veio a suceder ontem de manhã com recurso a uma grua.

A árvore foi depois deixada em território israelita. Sob a presença de uma patrulha da FINUL e de um destacamento libanês, cerca de 20 soldados israelitas, protegidos por dois tanques, procederam à operação. A finalidade é desimpedir o terreno para permitir a colocação de câmaras de vigilância, revelaram ontem os media israelitas.

A atitude de Beirute coincide com a posição do Governo israelita que ontem diminuiu consideravelmente o tom empregue na véspera para comentar o incidente. "Houve uma provocação grave e nós respondemos de forma comedida, justa e imediata", disse o ministro israelita da Defesa Ehud Barak, que acrescentou esperar "um Verão calmo e o regresso à normalidade".

O incidente de terça-feira principiou quando militares libaneses alvejaram um soldado israelita que procurava abater uma árvore nas imediações da aldeia de Aadaise. Seguiu-se uma forte troca de tiros que causou a morte de um oficial superior israelita e três vítimas entre os libaneses, uma das quais civil.

Foi o incidente mais grave desde a guerra de 2006, quando Israel invadiu o Sul do Líbano para tentar neutralizar as milícias do Hezbollah.

Um dos principais líderes do movimento xiita libanês, Naim Kassem, declarou ontem à AFP que as suas forças estavam em condições de ripostar "a qualquer nova agressão de Israel".

O dirigente do Hezbollah ameaçou ainda com "o direito total de resposta da maneira adequada e no momento oportuno" a "frente interior de Israel", em caso de acções sobre alvos libaneses. Em finais de Julho, o ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, anunciara a intenção de destruir edifícios governamentais do Líbano, em caso de ataques do Hezbollah.

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Médio Oriente - Página 2 Empty Médio Oriente teme efeito do embargo russo de trigo

Mensagem por Joao Ruiz Seg Ago 16, 2010 3:49 am

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Médio Oriente teme efeito do embargo russo de trigo

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1330662

Carência de cereais pode aumentar o preço do pão, o que provoca tensões sociais

As consequências nefastas dos fogos que assolaram a região de Moscovo vão muito para além das fronteiras russas: alcançam o Médio Oriente e o mercado internacional. Em causa, a decisão do primeiro-ministro Vladimir Putin de proibir a exportação de cereais até ao fim do ano, uma medida que entrou ontem em vigor e poderá prolongar-se até 2011, caso Moscovo o ache necessário.

Terceiro exportador mundial de trigo, cevada e centeio - entre outros cereiais - a Rússia é praticamente o "celeiro" do Médio Oriente, sendo o Egipto o seu principal comprador. Faltando os cereiais russos, o Cairo - como outras capitais da região - terá de se voltar para outros mercados, provavelmente os dos países da União Europeia, para dar resposta às necessidades das suas populações.

Analistas revelam que a decisão russa se prende com o desejo de evitar qualquer risco de conflitos sociais que ocorreriam caso se verificasse um aumento brutal do preço dos alimentos. Aliás, Putin não o escondeu quando, ao anunciar a medida, afirmou: "É preciso impedir a inflação dos preços e salvar também o gado russo" que teria de ser abatido em consequência do aumento do preço dos cereais no mercado interno.

Mas se Putin resolve os seus problemas internos com a proibição temporária das exportações, outros há que veem nela a ameaça de crise dentro das suas fronteiras. Tanto mais que a medida russa já provocou o aumento do preço dos cereais nos mercados internacionais, em especial no americano.

Uma das consequências desta "especulação" será o aumento do preço do pão, medida explosiva em países do Médio Oriente onde grande parte da população subsiste apenas com esse alimento.

O Egipto é um exemplo acabado dessa situação. Aumentar o preço do pão, quando um quinto dos seus 83 milhões de habitantes vive com menos de um dólar por dia - segundo dados das Nações Unidas -, é uma receita certa para o fantasma da fome e a eclosão de violentos conflitos sociais, uma situação que o Cairo quer evitar. Em 2007, quando o preço dos cereais triplicou nos mercados internacionais, o Egipto viu-se forçado a reduzir a quantidade do pão subsidiado. Em consequência, milhares de pessoas entraram em confronto enquanto esperavam junto às padarias públicas para conseguirem pão, várias pessoas morreram e o Presidente Hosni Mubarak utilizou os militares para acabar com o conflito.

"Não temos qualquer intenção de aumentar os preços dos artigos subsidiados", afirmou, há dias, o ministro da Solidariedade Social egípcio, Ali Moseilhi. Tendo em conta que 2011 é ano de eleições presidenciais, é de crer que o Governo tudo fará para não alterar o preço do pão ou arrisca-se a que o candidato do poder - Hosni Mubarak ou o seu filho Gamal - seja derrotado pelo homem forte da oposição, o ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohammed elBaradei.

Entretanto, a Comissão Europeia revelou estar a seguir "atentamente" a evolução da situação dos mercados de cereais e garante estar pronta para, "se necessário", intervir com medidas apropriadas.

"Exportadora líquida" da ordem dos 12 a 20 milhões de toneladas de trigo, a UE, que apenas importava da Rússia uma ínfima parte (entre 0,3 e 0,8 milhões de toneladas), poderá ser um dos mercados privilegiados

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Médio Oriente - Página 2 Empty Israel quer parceiro para "paz difícil mas possível"

Mensagem por Joao Ruiz Seg Ago 23, 2010 5:51 am

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Israel quer parceiro para "paz difícil mas possível"

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1333541

Palestinianos condicionam diálogo na cimeira de 2 de Setembro em Washington

"A paz é difícil mas possível", garantiu o chefe do Governo de Israel ao referir-se, ontem e pela primeira vez, às negociações directas de paz com os palestinianos, agendadas para 2 de Setembro nos EUA. Benjamin Netanyahu, na reunião semanal do Conselho de Ministros, afirmou querer surpreender os "críticos e cépticos", mas para isso precisa de um "parceiro sério" do lado palestiniano e que faça "cedências".

A cerca de dez dias da cimeira, começam a surgir as "condições" para umas negociações que Washington convocou "sem condições prévias" e, sublinhe-se, também sem ordem de trabalhos. O convite da Administração de Barack Obama, verbalizado pela sua secretária de Estado, Hillary Clinton, pretende relançar as negociações sobre o estatuto final dos territórios palestinianos, uma situação que os EUA querem ver solucionada no espaço de um ano. Ou seja, em 12 meses, Obama espera que Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, cheguem a acordo sobre dossiês tão difíceis como colonatos, refugiados, fronteiras do Estado da Palestina e, consequentemente, de Israel, Jerusalém - um dos mais espinhosos -, prisioneiros e recursos hídricos.

"Estou consciente de que existe grande cepticismo após 17 anos [de processo de paz] e é possível compreender a razão da sua existência", disse Netanyahu, adiantando que vai para as negociações "com o verdadeiro desejo de alcançar a paz , mas preservando os interesses de Israel e, em primeiro lugar e acima de tudo, a sua segurança". Isto além de uma condição criada por Netanyahu: que os palestinianos reconheçam Israel como o Estado do povo judeu. E declarem o "fim do conflito".

Enquanto o primeiro-ministro israelita vai delineando as condições/exigências que tenciona levar à cimeira de Washington, do lado palestiniano e árabe começa a surgir alguma preocupação face ao que poderá acontecer no encontro dos EUA.

Saeb Erakat, um dos mais antigos negociadores palestinianos, afirmou que cabe a Netanyahu provar que quer a paz com o seu mais próximo vizinho.

"Se ele decidir prosseguir com a construção de colonatos, lamentamos muito mas as negociações não poderão continuar", alertou Erakat dando voz a uma preocupação que é comum a todos os responsáveis palestinianos, porque cada colonato judaico implica a redução do seu território. Aliás, essa era uma condição da qual Abbas dizia não abdicar, até perceber que - mais uma vez - os palestinianos estão sós. Apesar de a Liga Árabe - instituição que reúne 26 estados, quatro dos quais como observadores - ter dado ontem conta da sua "extrema inquietação" face à explicação israelita" do que pretende que seja a cimeira de Washington.

Por outro lado, o movimento integrista Hamas cancelou um encontro de reconciliação com a Fatah de Abbas como represália por este ter aceite o convite para a cimeira nos EUA - convite que foi também aceite pelo Presidente egípcio e pelo Rei da Jordânia.

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Médio Oriente - Página 2 Empty Israel volta a construir colonatos e ignora pressão internacional

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 28, 2010 8:02 am

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Israel volta a construir colonatos e ignora pressão internacional

por L.R.
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1347301

Líder palestiniano espera pela reunião da Liga Árabe para se pronunciar sobre a continuação ou fim das negociações de paz.

"Desiludido." Foi a palavra mais utilizada, ontem, pelos responsáveis internacionais face à decisão do Governo de Israel em avançar com a construção nos colonatos judaicos na Cisjordânia ocupada. O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, que ameaçara romper as negociações se a moratória na colonização não fosse prorrogada, optou por manter o silêncio até à reunião da Liga Árabe no próximo dia 4.

"Estamos desiludidos mas vamos continuar concentrados nos nossos objectivos a longo prazo", ou seja, o estabelecimento da paz na região através de negociações directas, afirmou Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.

Washington tentou, até ao último momento, que o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu prorrogasse a moratória na colonização, pelo menos por mais "três ou quatro meses", como pediam os palestinianos, para dar uma hipótese às negociações de paz. Mas Netanyahu, pressionado por vários parceiros da sua coligação governamental, optou por dar luz verde à construção.

Assim, ontem, foi dia de as retroescavadoras retomarem o trabalho em vários colonatos da Cisjordânia, entre os quais Ariel, Adam, Yitzhak, Karmé Tzur e Kyriat Arba, este último junto a Hebron, uma cidade da Cisjordânia onde o ambiente é marcado por uma tensão constante entre palestinianos e colonos judeus.

"Vamos construir mas tranquilamente. Esperamos que esta moratória tenha de facto terminado, que não se trate de mais uma manobra de Netanyahu e que possamos construir em grande, tal como antes", afirmou, à AFP em Hebron, Tzvi Katzover , um líder dos colonos.

Ontem e no final de um almoço de trabalho com Mahmud Abbas em Paris, o Presidente francês Nicolas Sarkozy disse "lamentar" o fim da moratória e afirmou que a "colonização deve acabar".

Catherine Ashton, a chefe da diplomacia da UE, lamentou também o relançar da colonização enquanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon se afirmava "desiludido" com a decisão de Netanyahu e, em Londres, o chefe da diplomacia britânica William Hague deu conta do seu receio de que o retomar da colonização ponha em perigo as negociações de paz.

Abbas afirmara na véspera que Israel tem de escolher entre a paz e os colonatos mas, perante o facto consumado, remeteu a sua decisão sobre o fim, ou não, do diálogo para depois da reunião da Liga Árabe, a 4 de Outubro.

In DN

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Médio Oriente - Página 2 Empty Irão e Síria criticam negociações israelo-palestinianas

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 02, 2010 2:19 pm

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Irão e Síria criticam negociações israelo-palestinianas

por Lusa
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1348958

A Síria e o Irão criticaram hoje o processo de paz israelo-palestiniano apoiado por Washington e anunciaram um reforço das relações bilaterais, durante uma visita do presidente sírio, Bachar al-Assad, a Teerão.

Assad reuniu-se hoje com o seu homólogo iraniano, Mahmud Ahmadinejad, para abordar "questões bilaterais e regionais, incluindo o Líbano, o Iraque e a Palestina", noticiou a agência ISNA, referindo que o presidente sírio deverá ser também recebido pelo guia supremo da República Islâmica, 'ayatollah' Ali Khamenei.

A reunião ocorreu dias antes de uma controversa visita de Ahmadinejad ao Líbano, onde o Irão e a Síria apoiam o movimento xiita Hezbollah, que luta contra Israel.

A visita de Assad a Teerão contraria as esperanças de Washington quanto à ajuda do presidente sírio no processo de paz israelo-palestiniano e contraria também a tentativa norte-americana de afastar Damasco do seu aliado iraniano, numa altura em que as relações entre os Estados Unidos e a Síria começam a melhorar.

Assad e Ahmadinejad reafirmaram publicamente a vontade de reforçar os laços entre os dois países, segundo declarações de ambos divulgadas pelo 'site' da presidência iraniana.

Os dois presidentes criticaram o processo de paz israelo-palestiniano que Washington tenta relançar desde o início de Setembro e que se encontra comprometido devido à recusa israelita em prolongar uma moratória sobre construções nos colonatos da Cisjordânia.

Assad considerou que "nada mudou no processo de paz palestiniano, que se destina unicamente a assegurar apoio interno a Barack Obama", segundo o referido 'site'.

Ahmadinejad defendeu a "consolidação da frente de resistência" a Israel, incluindo o Irão, a Síria e o Hezbollah libanês.

Os dois presidentes deverão assinar vários acordos bilaterais nos domínios da política, da economia e da segurança.

O Irão tem sido alvo de sanções internacionais, nomeadamente financeiras e comerciais, impostas pela ONU, devido à sua política nuclear.

O comunicado iraniano não menciona se nas conversações de hoje foi abordada a situação no Iraque.

Na quarta-feira, o antigo primeiro ministro iraquiano Iyad Allawi, em visita a Damasco, pediu a Assad para intervir junto de Teerão no sentido de travar as "ingerências" iranianas na atual crise política do Iraque.

In DN

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Médio Oriente - Página 2 Empty Ataque de Israel à Síria "escondido" durante sete meses

Mensagem por Joao Ruiz Seg Dez 27, 2010 6:18 am

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Ataque de Israel à Síria "escondido" durante sete meses

Hoje

Israel, Síria e EUA passaram sete meses a desmentir e a dar versões diversas sobre um ataque israelita a um complexo nuclear secreto no deserto sírio, em Novembro de 2007, que estava a ser construído com ajuda da Coreia do Norte.

A diplomacia norte-americana, então ainda liderada pela secretária de Estado Condoleezza Rice, só abriu o jogo aos seus aliados para que estes ajudassem a pressionar o regime de Bachar el Asad a aceitar inspecções da Agência Internacional de Energia Atómica e afastar a Síria da órbita da Coreia do Norte,

O ataque "poderia ter sido o detonador de uma nova guerra no Médio Oriente. Aparentemente, o silêncio e a contenção das partes evitaram o surto de um conflito", escreve hoje o El País, com base nos telegramas da diplomacia norte-americana obtidas pelo WikiLeaks.

In DN

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Médio Oriente - Página 2 Empty Israel e Hamas prontos para novo conflito

Mensagem por Joao Ruiz Seg Dez 27, 2010 8:35 am

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Israel e Hamas prontos para novo conflito

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Médio Oriente - Página 2 Ng1413395

Islamitas mortos e 'rockets' disparados. Há dois anos começava a guerra.

Israel e o Hamas dizem estar prontos para nova guerra, dois anos depois do início do mortífero conflito armado que durante três semanas opôs as duas partes. Ontem, dois palestinianos da Jihad Islâmica foram mortos por disparos israelitas em Khan Younes, no Sul do território palestiniano. E dois rockets foram disparados de Gaza para o distrito de Eshkol, no deserto israelita do Negev. Mas sem sem causar estragos ou feridos. Na última semana foram disparados a partir da Faixa de Gaza 23 obuses de morteiro e quatro rockets.

"Não há trégua no terreno. Ela só seria real no caso de Israel parar a sua agressão e pôr fim ao cerco. Mas se houver a mínima agressão israelita na Faixa de Gaza, responderemos vigorosamente", declarou, citado pela AFP, Abu Obeideh, das Brigadas al-Qassam, a ala armada do Hamas. Este movimento radical islâmico assumiu pela força o controlo de Gaza em 2007, expulsando a Autoridade Palestiniana do presidente Mahmud Abbas. E a 27 de Dezembro de 2008 entrou em guerra com Israel: 1 400 palestinianos e treze israelitas morreram durante esse conflito.

"Espero que não haja necessidade de uma outra operação como a Chumbo Endurecido", explicou, à rádio pública de Israel o ministro do Desenvolvimento regio- nal e vice-primeiro-ministro em exercício, Sylvan Shalom - em referência à resposta militar levada a cabo pelos israelitas de 2008. Na semana passada o general israelita Jon Donnison disse à BBC que "enquanto o Hamas estiver no poder é só uma questão de tempo até haver um novo conflito".

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Médio Oriente - Página 2 Empty Demitiu-se chefe dos negociadores palestinianos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Fev 12, 2011 4:59 pm

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Demitiu-se chefe dos negociadores palestinianos

O chefe dos negociadores palestinianos nas conversações de paz com Israel, Saeb Erakat, apresentou hoje, sábado, a sua demissão, informou fonte oficial palestiniana.


Em declarações à France Presse, Erakat confirmou a demissão e justificou-a com a recente divulgação pela televisão árabe Al-Jazira de documentos confidenciais das negociações israelo-palestinianas de 1999 a 2008.

Erakat disse à agência demitir-se para "assumir a responsabilidade pelo roubo de documentos do seu gabinete", documentos que disse terem sido "falsificados intencionalmente".

Os documentos divulgados pela Al-Jazira em finais de janeiro revelavam amplas cedências palestinianas em troca de um acordo de paz com Israel.

In DN

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