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Douro vinhateiro

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Douro vinhateiro

Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 4:48 am

Relembrando a primeira mensagem :

Foi um amor à primeira vista

Enólogo francês adopta o Douro

Nasceu em Paris há 42 anos, mas foi a região vinícola portuguesa que escolheu para viver e para trabalhar.

O enólogo francês Jean-Hugues Gros, que estagiou em várias regiões produtoras de vinho do mundo - Marrocos, Califórnia, Bordéus e Champagne - escolheu o Douro para trabalhar e viver.

Nasceu em Paris há 42 anos e foi um amor à primeira vista o que sentiu pelo Douro. Na primeira vez que esteve na mais antiga região demarcada do mundo, soube que queria voltar. \"É uma região muito bonita. Posso fazer vinhos de mesa, brancos ou tintos, ou vinho do Porto. É uma região muito interessante\", diz.

Terminado o curso na Borgonha, França, Jean-Hugues Gros veio estagiar na empresa Sandeman, no Porto, onde ficou um ano e meio e fez a vindima de 1993.

\"Foi assim que conheci o verdadeiro vinho do Porto, porque o que tinha bebido em França era muito mais fraco\", afirma. Todos os anos tentava voltar ao Douro, até que o dia chegou, em 1999. \"Vi um artigo num jornal francês sobre a Quinta do Convento, que tinha adquirido outra quinta. Mandei o currículo, sem esperança. Mas funcionou e um mês depois já tinha as malas feitas\", diz.

Apesar de sonhar ter uma quinta sua, o enólogo compra as uvas a vários produtores para fazer os seus vinhos. No último ano juntou-se à garrafeira Vinhos & Companhia, no Peso da Régua, para fazer o Homenagem, um dos primeiros a ser feito por uma garra- feira em Portugal e que será lançado no primeiro fim-de-semana de Maio, em Angra do Heroísmo,, nos Açores.

DN, 2010-04-06

Douro vinhateiro - Página 4 Bouteilles-06

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty IVDP selou vinho generoso de adega até pagamento de dívida aos viticultores

Mensagem por Joao Ruiz Ter Fev 28, 2012 4:51 am

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Adega de Abaças

IVDP selou vinho generoso de adega até pagamento de dívida aos viticultores

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) informou hoje que procedeu à selagem do vinho generoso de uma adega de Abaças, concelho de Vila Real, tornando-o indisponível até à confirmação do pagamento aos viticultores.

Muitos viticultores do Douro queixaram-se de não receberem o dinheiro pelas uvas que entregaram à empresa Fernando Mendes & Bior e ameaçam avançar para tribunal contra os proprietários.

Em relação a este assunto, o IVDP informou que procedeu, conforme previsto no n.º 36 da Base IV do Comunicado de Vindima de 2011, \"à selagem do vinho generoso, indisponibilizando-o até à confirmação do pagamento aos viticultores\".

Lusa, 2012-02-28

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Projeto alltodouro.com valoriza vinho do Porto e região do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Mar 03, 2012 8:55 am

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alto.douro.com

Projeto alltodouro.com valoriza vinho do Porto e região do Douro

Com o objetivo claro de divulgar e valorizar no mercado internacional a marca do vinho do Porto e a toda a região do Douro, nasceu o projeto privado alto.douro.com, iniciativa desenvolvida por 13 empresas ligadas aos vinhos, turismo e cultura.

Estruturado numa espécie de rede, o alltodouro.com é uma ideia inovadora e única no país e visa criar uma economia de escala entre empresas dinâmicas, abertas ao risco em torno de um projeto voltado para a exportação e para a afirmação internacional.

Há muito que o projeto está a ser estudado mas só agora será colocado em prática, em 2012 como ano piloto, período durante o qual haverá uma aprofundamento da estratégia coletiva à volta do vinho do Porto e da região e um dos objetivos passa por uma elaboração do modelo de funcionamento e de gestão do grupo, uma conceção e elaboração do programa de ação para o biénio 2013/2014.

Propõe-se assim conjugar e dinamizar a criação de programas turísticos, colocando os diversos parceiros a trabalhar em rede e direcionando os turistas para os produtos do próprio grupo.

A médio e longo prazo a ideia é diminuir a sazonalidade e aumentar a atratividade do Douro através de momentos de animação, sobretudo na época considerada baixa.

Os programas podem combinar visitas a quintas e adegas, cursos e provas de vinho, passeios de barco, comboio e helicóptero, alojamento em quintas e hotéis, gastronomia e bem-estar. As empresas que se associaram ao projeto são a Douro Family Estates, Galeria Momentos, Lavradores de Feitoria, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Wine & Soul (ligadas aos vinhos e enoturismo), Museu do Coa (cultura), Casa Mendiz, Casa de Pasto Chaxoila, Casas do Coro, Ervas Finas, Hotel Teatro, Pipadouro e restaurantes DOC e DOP (ligadas ao turismo e gastronomia).

Tendo como mercados-alvo prioritários Reino Unido e Brasil, os organizadores pretendem efetuar ações de comunicação internacional a serem preparadas em conjunto com as embaixadas portuguesas e o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Haverá lugar também a encontros para consolidação do grupo e desenvolvimento do conceito e aprofundamento da estratégia coletiva de todas as empresas, que estão abertas à entrada de mais interessadas neste projeto.

O alltodouro.com pretende romper as amarras da crise e colocar o nome do vinho do Porto e de toda a região envolvente nos mais variados pontos do Mundo.

Paulo Pinto, 2012-03-02
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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Autarcas vão apresentar ao Governo propostas para evitar «extinção» dos pequenos e médios viticultores

Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 06, 2012 5:24 am

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Diagnóstico e apresentar propostas

Autarcas vão apresentar ao Governo propostas para evitar «extinção» dos pequenos e médios viticultores

Os autarcas do Douro apresentam na quinta-feira, ao secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, um conjunto de propostas para travar a quebra de rendimentos e evitar que os pequenos e médios viticultores se transformem numa espécie em extinção.

O conselho executivo da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) reuniu hoje, em Vila Real. No final do encontro, o presidente da CIM Douro anunciou que os autarcas vão na quinta-feira, a Lisboa, entregar um documento que faz um diagnóstico da região do Douro e apresenta propostas.

De acordo com o também presidente da Câmara de Alijó, a comunidade intermunicipal foi incumbida por Daniel Campelo de avaliar os problemas que afetam a região, para o que foram ouvidos os principais intervenientes, desde a Casa do Douro, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), adegas cooperativas ou Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP).

Lusa, 2012-03-06

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Vinhos do Douro e Porto surpreendem na Alemanha

Mensagem por Joao Ruiz Sex Mar 09, 2012 6:50 am

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Investimento nas exportações

Vinhos do Douro e Porto surpreendem na Alemanha

Os produtores da Região Demarcada do Douro representados na feira alemã do setor Prowein superaram todas as expetativas pela elevada procura manifestada por empresários internacionais, designadamente do continente asiático e norte-americano.

A presença dos vinhos portugueses na Prowein, feira alemã realizada em Dusseldorf, na Alemanha, ocupa mais de 1000 metros quadrados, sendo o quinto maior espaço, relevando o investimento que o setor está a fazer nas exportações.

\"O balanço não podia ser mais positivo\", adianta Manuel de Novaes Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), no último dia da Prowein, a maior feira internacional de vinhos para profissionais.

Este ano, o IVDP fez-se acompanhar por 47 produtores da Região Demarcada do Douro que, diariamente, organizam provas comentadas para profissionais e contatam com o público especializado que procura a feira para consolidar negócios ou iniciar outros.


, 2012-03-07
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Início de ano vitícola no Douro entre os mais secos dos últimos 40 anos

Mensagem por Joao Ruiz Sex Mar 16, 2012 9:32 am

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«Ainda nada está perdido»

Douro vinhateiro - Página 4 Douro_vinha_rio3

Início de ano vitícola no Douro entre os mais secos dos últimos 40 anos

O início de ano vitícola na Região Demarcada do Douro (RDD) situa-se entre os seis mais secos desde há 40 anos, uma situação que está a deixar os produtores de vinho cada vez mais apreensivos.

Segundo dados da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), este período de inverno (dezembro, janeiro e fevereiro) foi o mais seco dos últimos 40 anos, com reflexos imediatos nos valores de água acumulada no solo.

Verificou-se menos 52%, em média, de precipitação acumulada, nas estações da rede climática da ADVID, instaladas na Régua, Adorigo, Pinhão, Tua, Vesúvio e Vilariça.

Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), a 29 de Fevereiro, grande parte da RDD encontrava-se em situação de seca extrema. As projeções a curto prazo (mensal) do IM indicam uma probabilidade de ocorrência de precipitação inferior ao normal, durante o mês de Março.

Por esta altura, ocorre nas vinhas a fase do novo rebentamento da videira, o abrolhamento. No entanto, de acordo com Fernando Alves, da ADVID, este processo está \"um pouco atrasado\" relativamente ao ano passado, não tanto pelo tempo seco, mas mais por causa do frio que se verificou.

A falta de água poderá provocar um início irregular do abrolhamento. Mas, segundo salientou o responsável, «ainda nada está perdido».

\"Se chover e houver condições para um bom desenvolvimento fenológico, podemos assistir a uma recuperação\", frisou.

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) lançou também hoje, em comunicado, um alerta para a seca na RDD.

Embora a vinha tenha estado em repouso vegetativo, a associação deixa, desde já, um aviso para a situação que se vai verificar e que poderá ter \"consequências graves a nível de doenças e pragas\", devido à falta de precipitação e ao \"perigo de geadas negras\".

\"Situações que vão agravar ainda mais a já desgraçada situação que se vive no Douro\", salientou a AVIDOURO.


, 2012-03-15
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Vinho do Porto quer deixar de ser gerido por instituto público

Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 29, 2012 11:58 am

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Passaria a «entidade privada»

Vinho do Porto quer deixar de ser gerido por instituto público

A Associação das Empresas de Vinho do Porto e a Casa do Douro apresentam hoje ao secretário de Estado uma proposta conjunta para a alteração do estatuto jurídico do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, que passaria a »entidade privada de carácter interprofissional».

Segundo a informação enviada ao Negócios pela directora executiva da AEVP, Isabel Marrana, os representantes do comércio e da produção chegaram a acordo para a transformação “urgente” da natureza jurídica deste instituto, presidido desde Novembro por Manuel Cabral. “A total independência financeira do IVDP garante que o Estado não ficará lesado com esta alteração”, sustentam.

Na reunião que terão hoje com o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, os interlocutores irão argumentar por que é que esta alteração é encarada pela produção e pelo comércio como “essencial para a implementação de uma nova estratégia promocional do Vinho do Porto”, que permita estancar “um ciclo de dez anos de crise”.

“A eficiência e a correcta gestão que o IVDP tem tido são suficientes para assegurar a não existência de qualquer tipo de aproveitamento na alteração da sua caracterização”, referem no mesmo comunicado.

O saldo do instituto público relativo a 2011 só será fechado no final de Março, mas nos últimos anos apresentou sempre contas positivas. As suas competências são de fiscalização, certificação e regulamentação do sector, bem como a sua promoção interna e externa.

No entender da AEVP e da Casa do Douro, “é fundamental para o crescimento do sector a criação de um fundo especial para a promoção das marcas próprias dos comerciantes, que são aquelas que aportam valor ao negócio”.

O IVDP é um organismo dotado de autonomia financeira, sendo que as suas receitas são geradas pelas taxas e serviços cobrados à produção e comercialização do vinho do Douro e do Porto e não depende de transferências do Orçamento do Estado. Comércio e Produção receiam sobretudo que as regras apertadas que estão a ser aplicadas à Administração Pública, directa e indirecta, que podem prejudicar a acção promocional do IVDP.

Evitar que o Tesouro se aproprie das reservas financeiras

Além da maior liberdade do ponto de vista administrativo, para tomar decisões de forma mais autónoma, esta transformação evitaria também que, tal como aconteceu no ano passado, o Estado se aproprie das reservas financeiras conseguidas ao longo de vários anos pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto. E que o sector legitimamente considera como suas.

O Tesouro, através do antigo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, apropriou-se no ano passado de um valor que ultrapassou os 8 milhões de euros, precisamente por se tratar de um instituto público, mesmo que seja totalmente auto-financiado pelo sector. Uma decisão que revoltou os agentes da mais antiga Região Demarcada do Douro, cujos produtores atravessam graves dificuldades financeiras.

Governo disponível para rever o estatuto jurídico

Desde que foi eleito, há menos de um ano, o Governo já demonstrou abertura para esta alteração estatutária do IVDP, desde que os representantes do Comércio e da Produção chegassem a um acordo. Algo que agora acontece.

Em Outubro, durante uma audição parlamentar, o secretário de Estado Daniel Campelo afirmou que “a alteração do modelo tem virtudes e vantagens que têm de ser aceites por todos”, admitindo que “o Governo quer envolver todas as partes para que o modelo que venha a ser encontrado, caso seja alterado, seja não só melhor para todos, mas também para o vinho”.

Mais recentemente, numa entrevista publicada em Janeiro deste ano na “Revista dos Vinhos”, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, reconhecia a ambição do sector de que o IVDP passasse “a ser uma entidade privada de fins públicos”. “Temos de perceber em que medida é que isso faz sentido e, se isso acontecer, como é que se relaciona com o próprio Instituto da Vinha e do Vinho, se fica com todas as competências ou não”.

No fundo, acrescentou, “e salvaguardando as necessárias especificidades, saber se o IVDP deveria passar para algo mais próximo daquilo que é uma Comissão de Viticultura Regional [como têm as outras regiões de vinhos]”.

António Larguesa, Jornal Negócios, 2012-03-24


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Douro vinhateiro - Página 4 Empty IVDP quer mais vinho do Porto à mesa dos franceses

Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 04, 2012 4:43 am

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Alunos das escolas de hotelaria

IVDP quer mais vinho do Porto à mesa dos franceses

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto apresentou, esta segunda-feira, em Paris, um projeto para levar mais Porto à mesa dos franceses. Pretende que os alunos das escolas de hotelaria de França conheçam melhor o genuíno néctar português. Para que um dia, nos seus restaurantes, o passem a privilegiar na harmonização com os seus pratos.

O projeto tem o carimbo do Ministério da Educação de França e dá pelo nome: \"Les vins de Porto, Connaissance des produits européens et inter culturalité\". De acordo com o IVDP, a iniciativa visa \"reforçar o posicionamento do Vinho do Porto nos currículos das escolas, associá-lo à gastronomia de cada região francesa e desenvolver o conhecimento de alunos e professores\" acerca deste produto.

O projeto foi apresentado publicamente na escola Guilhaume Tirel, na capital gaulesa, num evento em que alunos e professores de diversas escolas, bem como empresas de Vinho do Porto, apresentaram uma harmonia entre o vinho e a gastronomia local associada ao estabelecimento de ensino que representam.

Este projeto envolve 220 escolas de 11 academias francesas, prevendo-se que sejam dadas 50 aulas ou eventos especiais por ano. A esta aposta não é alheio o facto de a França continuar a ser o principal mercado de exportação do vinho do Porto. Representa cerca de 30% de toda a comercialização.


Eduardo Pinto in JN, 2012-04-03

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Vinhos do Douro vão «superar» alterações climáticas

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 17, 2012 9:54 am

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Tendências do clima observadas

Vinhos do Douro vão «superar» alterações climáticas

Um estudo de Gregory Jones, um dos maiores especialistas a nível mundial em alterações climáticas na vinha, conclui que a mais antiga região demarcada do mundo está preparada para o aumento das temperaturas e a redução da precipitação na Primavera.

De acordo com a informação fornecida ao Negócios pela Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), a organização sem fins lucrativos que encomendou o estudo que está a ser apresentado esta tarde no Porto, a Região Demarcada do Douro \"vai superar com sucesso as alterações climáticas previstas e o seus efeito no clima e no cultivo da vinha\".

Segundo Gregory Jones, do departamento de estudos ambientais da Southern Oregon University, a região do Douro – produziu mais de metade dos 675 milhões de euros de vinho português exportados no ano passado – “apresenta uma grande variedade geomorfológica e as suas videiras uma enorme capacidade adaptativa”.

“Técnicas como o controlo da restrição hídrica da planta e incremento da utilização eficiente de água, zonagem geoclimática, diversidade genética da videira e medidas de curto prazo como a aplicação de “protetores solares” nas folhas ou a alteração dos sistemas de condução também estão disponíveis aos produtores”, atestou o cientista norte-americano, que esteve nesta região vitícola nos últimos meses.

As tendências relativas ao clima observadas no Douro projectam aumentos mais significativos nas temperaturas médias durante o Verão, uma maior variedade e frequência de anomalias mensais de temperatura e também uma maior redução de chuvas nos meses de Primavera.

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense foi fundada em 1982 por um grupo de empresas ligadas à produção e comércio de vinhos do Douro, com o objectivo de estudar e divulgar as técnicas vitivinícolas adequadas às especificidades desta região e que a tornem mais competitiva nos mercados nacional e internacional.

António Larguesa, JN, 2012-04-16

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Os SYMINGTON estão ligados ao Douro há quatro gerações

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 17, 2012 10:00 am

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Sotaque inglês no Douro

Os SYMINGTON estão ligados ao Douro há quatro gerações

Os SYMINGTON estão ligados ao Douro há quatro gerações. O bisavô de Paul chegou ao Porto em 1882, e desde então a família inglesa não parou de produzir vinhos. Hoje estão entre os principais produtores de vinhos do porto e do Douro e são proprietários de cerca de trinta quintas no grande vale vinhateiro, com marcas como Dow\"s, Graham\"s, Warre\"s e Quinta do Vesúvio. Paul Symington está à frente de um império com cerca de mil hectares de videiras e muitos anos de história.

Paul Symington apresenta-se como uma mistura de escocês, inglês e português. A génese da família é escocesa, a educação é inglesa e a terra de eleição é a portuguesa. O pai, Michael, está prestes a completar 87 anos, já nasceu no Porto e apesar de ter combatido pela Inglaterra na Segunda Guerra Mundial nunca pôs sequer a hipótese de sair de Portugal. Depois de uma deslocação recente ao país de Sua Majestade, fez questão de dizer aos filhos: «Se eu morrer em Inglaterra, por favor, não me deixem lá.» Os Symington adotaram Portugal como a sua terra, é um facto indiscutível. E a resistência que tiveram nas adversidades não deixa margem para dúvidas: nos décadas de 1940 e 1950, quando o vinho do porto estava de rastos e pouco vendia, a maioria das famílias britânicas com responsabilidades no negócio regressou ao Reino Unido. «Nós não, a nossa vida é cá, não temos refúgio em mais pais nenhum», explica Paul, 59 anos. Isto apesar de todos os descendentes Symington estudarem sempre em países da Commonwealth. «Essa é a grande diferença dos Symington em relação às outras famílias britânicas em Portugal.»

É uma história de amor, a que está na origem da história desta família - que hoje é a maior proprietária de quintas no Douro, e uma das maiores produtoras de vinho do Porto - em Portugal - . Andrew James, bisavô de Paul, chegou ao Porto com 18 anos, vindo de Glasgow. Inicialmente veio para trabalhar no negócio dos têxteis da família Graham, mas em pouco tempo tornou-se negociante de vinho do porto. Quando conheceu Beatriz Atkinson, filha de mãe portuguesa e pai inglês, foi todo um mundo novo o que se desenhou para o jovem empreendedor: não havia por que hesitar. A família de Beatriz era católica e a de Andrew era, naturalmente, anglicana. A força de permanecer e criar raízes em Portugal impôs-se de tal forma que se tornou normal seguir os hábitos e costumes dos locais em tudo. Até no culto religioso. «Não era a religião em si que nos definia, mas, tornando-nos católicos, sentíamo-nos mais enraizados no país.» Beatriz devia ser mulher de coração e mãe carinhosa, a julgar pelas cartas dos filhos do casal fundador, que Paul está agora a recuperar - começavam todas com «Dear father and minha» e Paul acredita que «minha» significava «mãezinha», sinal especial de afeto. Beatriz morreu em 1916, deixando uma herança de amor pela família e pela terra que ainda hoje se sente. E a raiz portuguesa também se fortaleceu: «A minha mãe nasceu em Lisboa, a minha avó era Ferreira Pinto Basto.» Portugueses bem portugueses. «Só acho que somos, salvo raras exceções, torpes na pronúncia do português», diz a rir, no seu gabinete, na sede da empresa em Vila Nova de Gaia, na antiga casa do célebre barão de Forrester.

Paul Symington assistiu àquelas que podem ter sido as maiores mudanças no Douro e no vinho do porto nas últimas décadas - e foi protagonista de muitas delas. A mais determinante foi talvez a da renúncia da família à tradicional permanência em Gaia, longe das vinhas. Se hoje isso parece trivial para os proprietários, há uma geração não era comum ir ao Douro ou acompanhar os lavradores. Os pais de Paul mudaram essa filosofia. «Eles foram brilhantes. Lutaram na época em que todas as adversidades aconteceram no vinho do porto.» A mentalidade da época levava as produtores «a estar em Gaia e receber os lavradores que percorriam com as suas amostras as casas mais importantes, para lhes vender os vinhos». Hoje o pensamento é outro e é impossível estar longe da vinha, com viagens frequentes entre as quintas e as cidades de Gaia, onde estão os escritórios, e do Porto, onde vivem e convivem socialmente. É aqui que o líder da Symington Family Estates, a holding familiar, deixa cair uma das máximas da família: «Estar no Douro como lavradores.» O próprio Paul tem uma quinta em Provesende, junto ao Pinhão, onde comprou também uma pequena casa à mulher, Jane, para fazer uma loja de produtos tradicionais portugueses.

O negócio do vinho do porto começou a descolar nos anos 70 e 80 do século passado e, mesmo com o 25 de Abril de permeio, o negócio foi fortemente impulsionado, não só em rendimento mas também em qualidade. «Os nossos lucros de então foram totalmente investidos no Douro.» A família conseguiu sempre decidir e fazer as coisas em sintonia. «Somos três ramos da família, e cada um continua hoje a deter exatamente um terço do capital. E as decisões são tomadas por todos e com o mútuo consentimento de todos.» [Ver árvore genealógica] Na família Symington, a primeira pessoa do singular não se conjuga. «Utilizamos sempre o \"nós\".» E a ideia era essa, desde o início. «Tínhamos a Quinta do Bomfim [Pinhão], bem como a da Senhora da Ribeira [Carrazeda de Ansiães] e a do Zimbro [Régua]. Nos anos 1950 tivemos de vender a Senhora da Ribeira e o Zimbro, com grande tristeza.» Mais tarde recuperaram as duas primeiras, voltando a ter, também, a estabilidade emocional necessária para continuar o caminho de crescimento e consolidação.

«Quando eu comecei, muitas famílias já cá estavam. Mas hoje já não.» Cálem, Barros, Burmester e outras marcas viram-se forçadas a perder o controlo e a propriedade para grupos e empresas mais sólidos ao longo da última década. «Nós conseguimos, com a nossa estratégia, vencer e assegurar um crescimento sustentado.» Qual é a diferença, então? Como conseguem? «Manter a família unida, custe o que custar. Uma família unida é imbatível.» Quanto à liderança no setor do vinho do porto, «reconhecemos que não podemos estar quietos e sozinhos, temos de seguir em frente». A compra da Cockburn, em 2006, custou muito caro à empresa. «Foi de longe o maior negócio da história da Symington», por valores ainda não revelados. Uma opção defensiva «porque alguma empresa familiar que comprasse a Cockburn ficaria de repente muito forte». A Symington antecipou-se, comprando assim os ativos da empresa que produzia o Special Reserve, tido como o vinho do porto mais vendido no mundo. Não foi, como muitos interpretaram, para reforçar uma espécie de império, «até porque a Gran Cruz, a Fladgate, a Sogevinus e outros são grandes players deste mercado».

Mas não há dúvida de que o peso da empresa é assinalável no seio da mais antiga vinícola demarcada e regulamentada do mundo. Com um volume de negócios anual na ordem dos oitenta milhões de euros e com marcas emblemáticas como Dow\"s, Graham\"s, Cockburn\"s, Altano, Quinta do Vesúvio, a Symington é um nome incontornável no meio. Conquistado com muito esforço. «Estamos aqui para trabalhar duro e não para ter uma vida faustosa e relaxada.» Todos os dias, o primeiro funcionário a chegar à sede da empresa é sempre um Symington. «Temos 360 empregados a tempo inteiro, vinte por cento dos quais já estão em permanência no Douro.» E muitos trabalhadores rurais também, claro. «A empresa é muito exigente e, no entanto, quando estamos num convívio com clientes ou visitantes, temos de estar totalmente relaxados, como se não tivéssemos mais nada para fazer.» Noblesse oblige.

São conhecidos e reverenciados os contratos de aperto de mão que os Symington fazem no Douro com os lavradores. A sua palavra é, ainda hoje, um valor seguro. Em pleno verão quente de 1975, a seguir à revolução de abril de 1974, a banca foi nacionalizada e não emprestava dinheiro. «Durante as quatro semanas de vindima temos de desembolsar muito dinheiro e naquele tempo vimo-nos num grande embaraço, porque não podíamos pagar com a prontidão que gostávamos.» O pai e os tios de Paul explicaram isso aos lavradores com quem tinham relações nessa altura dizendo-lhes, em jeito de garantia: «Vamos produzir o vinho e ele fica registado em vosso nome.» Isso foi um sinal único de confiança, e as coisas funcionaram. «Em janeiro de 1976 estávamos a pagar a toda a gente e ao mesmo tempo ficávamos eternamente gratos aos lavradores do Douro.» A dívida continua a ser paga - com o trabalho que continuam a garantir a muita gente.

A sustentabilidade do negócio permitiu novas estratégias. Como a do desinvestimento do vinho Madeira, tendo a Symington e a Blandy posto termo a cerca de duas décadas de trabalho conjunto. A lógica foi recentrar esforços no Douro. E os grandes investimentos sucedem-se, especialmente em vinhas e tecnologia. A Quinta dos Canais, em Carrazeda de Ansiães, é o exemplo mais recente. «Foi uma das razões principais para a compra da Cockburn: tem umas vinhas fantásticas e de grande qualidade, com as castas corretas plantadas nos locais mais adequados.» O encanto que sentiram pela vinha e pela propriedade acabou por ter, contudo, um contrapeso na adega. «Ficámos um pouco chocados com o equipamento que encontrámos.» Enquanto isso não foi sanado, a vinificação das melhores uvas foi feita na Quinta Senhora da Ribeira, a cinco quilómetros.

A preocupação com o equipamento é, atualmente, uma das imagens de marca da Symington. Fica para a história do vinho do porto a introdução, levada a cabo pela empresa, há cerca de uma década, de lagares robotizados no processo de vinificação, num processo que custou milhões de euros - da investigação à implementação. Não é que quisessem desativar os lagares tradicionais Queriam era produzir mais, nos mesmos sítios. «Mantemos lagares tradicionais de pedra, com pisa a pé, em muitas das nossas propriedades. Com os robotizados é menos romântico, já que não há as rogas, o acordeão, as vozes nem todos os outros aspetos clássicos da produção de vinho do porto.» Mas tudo isto é para manter, nos locais onde é possível. «Sou um apaixonado pela história do vinho do porto e nunca poderíamos renunciar a ela num aspeto tão fundamental.»

As movimentações nas vinhas também são cuidadosamente planeadas para preservar o valor da tradição. «O facto de o vintage só acontecer quando tudo corre muito bem torna-o de facto um produto único. Há que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance por ele.» Mas é aqui que surgem alguns dos problemas de perceção de valor que continuam a dificultar um pouco as coisas em termos de negócio, acredita Paul. «Enquanto a garrafa de vinho do porto vintage continua a valer cerca de cinquenta euros quando vai para o mercado, em Bordéus um grand château já custa hoje em dia cerca de mil.» Próximo grande desafio do setor? Fazer o vinho do porto valer mais dinheiro.

«O vintage nunca foi tão bom.» Viticultura cuidada, acompanhamento de perto dos tempos ótimos de vindima e vinificação por terroir - solo e clima - e castas são alguns dos fatores que catapultaram a qualidade do porto vintage. Então porque não há mudança no preço? A dúvida persiste. Tanto entre os produtores em Portugal como pelo mundo inteiro. «Estive em Londres com o arquiduque do Luxemburgo, proprietário do château Haut-Brion, em Bordéus, França, e com o atual proprietário da casa Louis Jadot [Borgonha]. Provámos um Warre vintage 1983, num grande jantar na Royal Opera House, e o dono da Louis Jadot disse que queria uma caixa daquele vinho. Tínhamos o maior gosto em enviar o vinho como oferta, mas ele recusou, insistindo em pagar.» Para Paul, isto é um sinal claro de reconhecimento e respeito pela qualidade do porto vintage, quando o gesto vem de alguns dos melhores produtores do mundo. As regras do vinho do porto estão a mudar, até porque a vida das pessoas, os seus padrões, também estão a mudar. «Hoje em dia já não temos garrafeiras em nossas casas para guardar vinhos ao longo de muitos anos. Almoçamos e jantamos na mesa da cozinha e vivemos de uma forma impensável há duas gerações. Acho que hoje se come muito melhor, mas como se passou para uma sala mais informal, o vinho do porto tem de ir buscar esses novos padrões e estilo de vida.» Menos cerimónia, portanto. «O vinho do porto corre o risco de se confinar a um gueto de adeptos fervorosos, quando ele merece e precisa estar em todas as mesas.»

Mas não é só de vinho do porto que se faz o trabalho da Symington. Com os projetos de vinho de mesa (os DOC Douro) Chryseia, Vesúvio e Altano, a Symington fez uma aposta clara na diversificação de produto, demarcando-se dos rivais da Fladgate, que continuam estritamente concentrados nos portos. Por outro lado, a empresa inglesa proprietária das marcas Taylor e Fonseca, entre outras, investiu forte no turismo, com o megaprojeto do Hotel Yeatman, em Gaia, enquanto a empresa liderada por Paul Symington tem sido relativamente modesta neste ramo. Mas em breve haverá novidades.

«Estamos a ultimar uma obra grande nos armazéns da Graham\"s, em Gaia, com um investimento real de dois milhões de euros.» Esse espaço dará brevemente lugar ao novo Wine Lodge da Graham\"s, com outra novidade: um restaurante «em modelo de concessão, mas com a família a ter sempre uma palavra a dizer em relação a pratos, menus e degustações». No Pinhão, compraram à Real Companhia Velha a Quinta do Curval, junto à Quinta do Bomfim. «Entregámos há duas semanas o projeto na Câmara de Alijó, para fazer no piso de baixo oito lagares e em cima sala de receção para turismo.»

A aposta no turismo passa primeiro pela formação de recursos humanos. «Temos a melhor equipa de guias turísticos em Gaia.» Fazem formação ali, no Douro, nas vinhas, provam os vinhos e conhecem tudo. É ponto de honra da casa. «A qualidade é muito importante e sem recursos humanos não há qualidade.»

Mas há outra coisa que faz a diferença, além da qualidade e das pessoas: o reconhecimento. No mês passado, Paul Symington foi considerado, pela revista inglesa de vinhos Decanter, «Man of the Year». O reconhecimento da publicação, uma das mais legitimadas no meio, deixou o homem forte da família a pensar. «Quando comecei a ver a lista das pessoas que me antecederam, fiquei abismado.» O homem magro com ar sempre juvenil e brilho quase infantil no olhar chegou a pensar que a Decanter não tinha mais ninguém para eleger, mas estava naturalmente enganado. «Depois pensei nas pessoas que me tinham acompanhado até aqui: João Nicolau de Almeida, Adrian Bridge, Cristiano van Zeller, Dirk Niepoort, John Graham e tantos outros. De certa forma, achei que o trabalho que tínhamos feito na família, afinal, sendo semelhante ao que outras famílias fizeram, foi reconhecido internacionalmente.» No fundo, sente que foi sobretudo uma forma especial de estar no negócio do vinho que foi premiada pela revista britânica. E compara, inevitavelmente, com o caso de Fernando Nicolau de Almeida (criador do mítico Barca Velha) e o filho, João, que lhe tinha telefonado uns dias antes a dar os parabéns pelo galardão. Face ao que eles fizeram, «eu não fiz praticamente nada».

Claro que não é bem assim. Fez. E não foi pouco. E continua a fazer. O consumo do vinho do porto, analisado nas suas diversas vertentes, ocupa constantemente o pensamento de Paul Symington. «Há dois grandes desafios que enfrentamos, ambos cruciais para o vinho do porto: mantê-lo relevante para o consumidor de hoje e regulamentar o setor.»

O primeiro desafio passa, sobretudo, por proporcionar condições e produtos atraentes para quem pretende entrar no universo fascinante do vinho do porto. O aspeto mais importante será porventura conseguir figurar no topo das prioridades em termos de investimento ou gastos com vinho nos lares, restaurantes e comércio. Os vinhos de mesa do Douro estão a conseguir maior mobilização do que o vinho do porto propriamente dito, com a consequente subida de preços e valorização do mercado. Há um nível de aviso dos vinhos do Douro que está a sobrepor-se ao dos vinhos do porto. Além disso, a estratificação de categorias e níveis de qualidade não é clara para o consumidor, especialmente a partir da leitura simples de um rótulo - quem nunca ficou baralhado com os Vintage, LBV, tawny, ruby reserva ou outras designações? O consumo continuado de vinho do porto pressupõe a iniciação prévia ou aconselhamento profissional. Por outro lado, iniciativas felizes como os concursos de gastronomia com vinho do Douro e portos estão a dar frutos, colocando restaurantes de todo o país na função de promotores dos vinhos do grande vale do Douro. Fundamental é que o vinho do porto entre nos hábitos de consumo e lazer dos consumidores.

O segundo desafio, o da regulamentação do setor, já levanta questões mais complexas. O atual sistema de benefício, conjugado com a regra do terço [ver caixa], «não tem feito bem ao negócio do vinho do porto», defende Paul. «As reuniões da Casa do Douro são mais para discutir a dívida e questões ligadas à lavoura do que propriamente para falar sobre regulamentação e revisão de regulamentos.» Não há aí lugar nem sede para discutir a longevidade e a sanidade do negócio do vinho do porto e os tempos são hoje particularmente adversos. «Penso que há uma consciência de que o benefício deve ser planeado com algum tempo de antecedência. Mas a crise é de tal maneira grave que temos de repensar as coisas com profundidade e maturidade.» Dentro da Associação de Exportadores de Vinho do Porto, o assunto tem sido discutido de forma construtiva. Por isso, e ao contrário do que se passava até ao início da década de 1980, em que apenas se podia exportar vinho do porto a partir de Gaia, hoje a concorrência é um fenómeno que os produtores como Paul Symington consideram desejável e saudável. «Quando estou nas feiras, agora vejo produtores do Douro, que levam orgulhosamente os seus produtos para mercados exteriores, sem ter de passar pelo crivo de Gaia. O pior que podia acontecer era ficar tudo na mão apenas dos grandes.»

Entretanto, enquanto esta revolução tranquila se impõe vagarosamente - e pelo menos até aos 65 anos, idade em que os membros da família se retiram de funções ativas na empresa, de acordo com a tradição - Paul Symington, o irmão Dominic e os primos John, Charles, Clare e Rupert [ver árvore genealógica] continuarão unidos a produzir vinho de extraordinária qualidade no vale do Douro. Tal como os pais deles, os avós e o bisavô fizeram antes. E tal como os filhos farão também.

A causa de Paul

São regras antigas no Douro: o sistema de benefício, uma espécie de licença para produzir vinho do Porto; e a lei do terço, que estabelece que dois terços da produção devem ficar armazenados e apenas um terço pode ser vendido. As duas imposições têm criado distorções de leitura e estratégia comercial. «Com os números de 2009, era como se houvesse uma empresa fantasma», diz Paul Symington. Os stocks excedentários implicavam cerca de 95 mil pipas em Gaia, a deturpar a natureza e resultados do negócio do vinho do porto.» Os excedentes de todas as empresas produtoras valiam cerca de cem milhões de euros. Paul defende que «a fixação anual do benefício tem de ser regulada de outra maneira». A palavra final é sempre do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto. «Tenho feito força no sentido de que o benefício seja planeado a três anos.» Isso já permitiria um horizonte diferente, em que produtores e lavradores saberiam com o que podem contar. No formato atual, de reuniões com pouca antecedência, «quase tudo é discutido entre todos no próprio dia, em cima do joelho, supostamente por não haver tempo nem lugar para fazer de outra forma». O excesso de reservas leva necessariamente a situações do tipo dumping, porque os produtores se veem na necessidade de escoar stocks e as grandes cadeias de distribuição servem-se dessa necessidade para comprar mais barato. «Isso pode, a prazo, matar o negócio do vinho do porto.»


Fernando Melo, JN, 2012-04-16

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Marcha de 300 agricultores contra a crise no Douro

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 24, 2012 7:57 am

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Cooperativa afogada em dívidas

Marcha de 300 agricultores contra a crise no Douro

Cerca de três centenas de viticultores do concelho de Alijó reivindicaram, este domingo, mais ajudas para a Região Demarcada do Douro, no geral, e, em particular, para a sua adega cooperativa que está afogada em dívidas. A atividade principal da região, a produção de vinho, atravessa uma crise sem precedentes e está a deixar os lavradores na miséria.

A manifestação de protesto realizou-se após uma assembleia geral extraordinária em que foi eleita uma nova direção para a Adega Cooperativa de Alijó, instituição com cerca de 2000 associados a quem deve entre duas a quatro colheitas. O leme foi assumido Anabela Pinto Coelho, de 29 anos, engenheira agrónoma e também viticultora.

Anabela aceitou o \"grade desafio\" de liderar a adega durante o próximo ano e meio, até completar o triénio iniciado pela anterior direção, porque também ela é viticultura e sente na pele o que \"custa chegar ao final do ano e não receber pelas uvas entregues na cooperativa\". Aos restantes sócios deixou a promessa de \"continuar o trabalho para tentar aliviar a situação financeira da instituição\".

\"A manifestação de hoje representa, em primeiro lugar, um grito de revolta contra a situação que se vive na vitivinicultura duriense\", sublinhou o presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo.

Juntamente com vereadores, inclusive da oposição, direção anterior e a recém-eleita, encabeçou a marcha, segurando uma tarja \"em defesa da nossa adega cooperativa\", que terminou com uma volta à rotunda do Homem do Douro, que simbolizou \"um abraço a todos os viticultores durienses\".


Eduardo Pinto, JN, 2012-04-23

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Resolver problema das cooperativas fundamental para garantir permanência de produtores

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 09, 2012 4:17 am

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Problema das dívidas
Douro


Resolver problema das cooperativas fundamental para garantir permanência de produtores

O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural afirmou hoje que \"resolver o problema das cooperativas\" é uma das questões principais para \"garantir a permanência de produtores na região do Douro\".

\"O grande problema do Douro é resolver o problema das cooperativas e o problema das dívidas que as cooperativas têm\", disse Daniel Campelo na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, na qual foi ouvido a pedido do PCP.

Para o governante, esta é \"uma das questões centrais para garantir a sustentabilidade da região do Douro e a permanência dos produtores\".

Lusa, 2012-05-09

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Ministério da Agricultura proíbe transferência de vinha de fora da região demarcada

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 09, 2012 4:31 am

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Medida de proteção

Douro vinhateiro - Página 4 Vinha_trabalhos

Ministério da Agricultura proíbe transferência de vinha de fora da região demarcada

O Ministério da Agricultura determinou hoje o fim da transferência de direitos de replantação para a Região Demarcada do Douro, uma medida de proteção à qualidade dos vinhos do Porto e Douro reclamada pelos viticultores.

O ministério liderado por Assunção Cristas anunciou hoje, em comunicado, que esta proibição da transferência de direitos de replantação «contribui de forma decisiva para o processo de estabilização e incentivo à preservação das vinhas do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade e como reforço da coesão social tão importante para este território».

Acrescenta ainda que vem dar »aos anseios de uma parte significativa dos vitivinicultores do Douro e de várias entidades que há muito reclamavam esta medida de proteção à qualidade e excelência da produção do vinho do Porto e Douro».

Lusa, 2012-05-09

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Vinho do Porto é convidado de honra na Festa da Europa, em Bordéus

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 11, 2012 8:29 am

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Reforçar o investimento

Vinho do Porto é convidado de honra na Festa da Europa, em Bordéus

O vinho do Porto é hoje um dos convidados de honra da Festa da Europa, que decorre em Bordéus, França, mercado que, no primeiro trimestre deste ano, registou um crescimento de 3,5 por cento nas vendas deste produto.

\"Esta presença vem reforçar o investimento em promoção que tem vindo a ser feito no mercado francês, que continua a ser dos mais importantes para o vinho do Porto\", afirmou o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), Manuel Cabral.

No primeiro trimestre de 2012, verificou-se um crescimento neste mercado de 3,5 por cento relativamente ao mesmo período do ano passado.

Lusa, 2012-05-11

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Quarenta especialistas da área vitivinícola reunidos a 30 e 31 de maio

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 11, 2012 8:34 am

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Fileira vitivinícola

Douro vinhateiro - Página 4 Douro_vinha_rio

Quarenta especialistas da área vitivinícola reunidos a 30 e 31 de maio

Quarenta especialistas internacionais da fileira vitivinícola participam, a 30 e 31 de maio, no fórum Infowine, que quer juntar, em Vila Real, a investigação, a produção e a comercialização, anunciou hoje a organização.

O encontro, de caráter técnico e científico nas áreas da viticultura, enologia e mercado, é organizado pela Vinideias.

O infowine.forum quer promover o contacto entre profissionais e a partilha de trabalhos realizados no âmbito da Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT).

Lusa, 2012-05-11

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Metade das adegas do Douro com dificuldades económicas

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 16, 2012 10:28 am

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«Todas as adegas são recuperáveis»

Metade das adegas do Douro com dificuldades económicas

O caso da Adega de Santa Marta de Penaguião não é o único no Douro: cerca de 50 por cento das 20 cooperativas espalhadas pela região demarcada estão em dificuldades financeiras.

O presidente da União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Douro José Manuel Santos disse à agência Lusa que existem neste território 20 unidades e grupos cooperativos que possuem cerca de 20 mil associados.

Estas adegas representam 40 por cento do vinho de mesa produzido na região e cerca de 30 por cento do vinho do Porto.

\"Cerca de 50 por cento das cooperativas estão com condições de sobrevivência e os outros 50 por cento devem ter alguma dificuldade, que é ultrapassável se forem criadas as condições necessárias para que isso possa acontecer\", afirmou o responsável.

À divida acumulada pelas instituições, junta-se também a quebra nas vendas devido à redução do consumo em alguns mercados.

José Manuel Santos lembrou que as cooperativas foram criadas fundamentalmente para resolver os problemas dos pequenos e médios viticultores. Por isso, considerou que o fim das adegas pode \"significar o desastre para estes produtores\".

É preciso, defendeu, que se criem condições para que possam renegociar os seus passivos e ter mais tempo para pagar.

José Manuel Santos acredita que \"todas as adegas são recuperáveis\", agora, acrescentou, \"provavelmente não serão é todas necessárias\".

\"O ideal seria existirem três ou quatro unidades cooperativas que congregassem todas, com uma gestão profissionalizada e uma visão de mercado atual\", sublinhou.

O esforço a fazer passa por \"criar massa crítica para reduzir custos e rentabilizar melhor\".

\"Fala-se em fusões ou em parcerias. O que é preciso é que haja da parte de todos os atores, desde poderes públicos, dirigentes a associados, a consciência de que é preciso alterar alguma coisa\", frisou.

José Manuel Santos alertou para o facto de o sector cooperativo \"não ser igual a uma empresa\". Desde logo, explicou, porque \"se obriga a receber toda a produção dos seus associados, enquanto que uma empresa só compra o que quer de acordo com o seu mercado\".

\"Há aqui uma diferença substancial que é importante que o Governo tenha em atenção\", salientou.

Esta semana, o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, afirmou que \"resolver o problema das cooperativas\" é uma das questões principais para \"garantir a permanência de produtores na região do Douro\".

O governante garantiu que o Governo está a fazer \"um grande esforço de diálogo com as cooperativas, com a Caixa Geral de Depósitos, que é dos principais credores, com o IAPMEI [Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação] e com os municípios\".

Na sua opinião, \"é óbvio que o código cooperativo tem que ser mudado\" e que \"tem que haver uma alteração da escala de funcionamento das adegas na região do Douro\".

Lusa, 2012-05-15

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Birdwatching na Quinta das Carvalhas, no Alto Douro Vinhateiro

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 18, 2012 9:50 am

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Junto ao Pinhão

Birdwatching na Quinta das Carvalhas, no Alto Douro Vinhateiro

A 28 de Maio, a Real Companhia Velha vai organizar uma sessão de birdwatching na Quinta das Carvalhas, junto ao Pinhão, em pleno coração do Alto Douro Vinhateiro, contando com a participação de Steve Wratten (Universidade de Lincoln), neozelandês e especialista em biodiversidade funcional.

A observação das aves vai ser orientada pelos investigadores do Laboratório de Ecologia Aplicada (LEA/CITAB) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Paulo Travassos e Mário Santos, e acompanhada por técnicos de viticultura da Real Companhia Velha – Rui Soares, Álvaro Lopes e Sérgio Soares – e da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID).

Sendo o início da manhã o período ideal para a observação de aves, o programa começa às 08h00 e termina às 12h30, com um almoço (opcional) na “Casa Redonda”, localizada no topo da propriedade. A participação na sessão de birdwatching é gratuita e o almoço tem um custo de € 25,00 por pessoa. A inscrição, limitada a 20 pessoas, é obrigatória e feita até dia 24 de Maio.

No mesmo dia, a ADVID está a organizar um workshop sob o tema “Valorização de Serviços do Ecossistema na Actividade Vitivinícola”, com o objectivo de apresentar resultados e discutir metodologias com os seus associados (entre eles a Real Companhia Velha), aproveitando a presença, a experiência e o conhecimento do Professor Steve Wratten.

Com esta iniciativa, a Real Companhia Velha – produtora de vinhos do Porto e Douro fundada por alvará régio de El-Rei D. José I em 1756, quer marcar a aposta no turismo ornitológico, \"identificado pelo Turismo de Portugal como um dos dez produtos no Plano Estratégico Nacional de Turismo de 2007 a 2015\".

O Alto Douro Vinhateiro é um importante habitat natural para uma grande variedade de aves, desde as mais pequenas – passeriformes – às grandes aves de rapina.

Segundo os organizadores, a Quinta das Carvalhas é a primeira no Douro a convidar para a observação de aves \"dentro de portas\".

Equipamento Necessário/recomendado:

- Vestuário prático e discreto; calçado adequado ao campo ou à montanha;

- Binóculos;

- Guia de observação de aves para identificação das mesmas;

- Bloco de notas ou caderno de campo;

- Água, chapéu e protector solar;

- Paciência e entusiasmo, qb.

Contactos:

Telef: 254.312.940

Email: advid@advid.pt


, 2012-05-18
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Viticultores de Nogueira queixam-se de estragos na vinha devido ao mau tempo

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 22, 2012 10:10 am

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Viticultores da zona de Nogueira

Viticultores de Nogueira queixam-se de estragos na vinha devido ao mau tempo

Alguns viticultores da zona de Nogueira, concelho de Vila Real, queixaram-se de estragos provocados esta tarde em cerca de 70 por cento destas vinhas do Douro devido à queda de granizo e trovadas.

Um desses viticultores é Marco Gonçalves que disse à agência Lusa que, cerca das 14:00, começou a trovejar e a cair granizo com muita intensidade.

\"Foram cerca de 15 minutos. No final, quase 70 por cento da vinha estava destruída, as folhas todas rasgadas e as videiras todas partidas\", salientou.

Lusa, 2012-05-22

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Viticultores do Douro afetados pelo granizo querem apoios excecionais

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 28, 2012 4:13 am

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«Situação dramática»

Douro vinhateiro - Página 4 Uvas_brancas

Viticultores do Douro afetados pelo granizo querem apoios excecionais

Dezenas de viticultores durienses afetados pela queda de granizo juntaram-se, esta quinta-feira, em Nogueira, Vila Real, para reivindicar apoios excecionais ao ministério da Agricultura que colmatem os prejuízos causados em 70% das suas vinhas.

\"A vindima que devia ser feita em outubro, infelizmente, fez-se em maio\", afirmou Joaquim Palma, presidente da Junta de Nogueira e também viticultor.

A queda de granizo, no domingo, durante 15 minutos, terá destruído cerca de 100 hectares de vinha nesta freguesia e ainda em Tanha e Ermida, afetando cerca de 100 lavradores.

Videiras partidas, folhas rasgadas e uma cor acastanhada a substituir o verde, completaram o cenário encontrado pelos agricultores. Mas, para além da vinha, o granizo provocou ainda estragos nas hortas, nas árvores de fruto e nas oliveiras.

Acompanhados pela Associação dos Viticultores Independentes do Douro (AVIDOURO), os viticultores reivindicaram \"apoios excecionais\" para colmatar esta \"calamidade\" e exigiram a presença \"urgente\" de técnicos do ministério da Agricultura para uma avaliação dos estragos.

E, se esta avaliação não for feita até quarta-feira, os lavradores prometeram sair à rua em protesto ou até cortar a estrada.

\"As pessoas estão desesperadas. Os viticultores já não têm dinheiro para pagar os tratamentos normais que têm que fazer na vinha, quanto mais agora\", afirmou a dirigente da AVIDOURO, Berta Santos.

Os pequenos e médios produtores de vinho do Douro queixam-se de uma crise que se arrasta há cerca de uma década, de quebras nos rendimentos que ascendem aos 60% devido à falta de escoamento, do preço baixo a que o vinho é pago e à redução do benefício (quantidade de vinho do Porto que cada um pode produzir).

Berta Santos referiu ainda que os seguros existentes não se adaptam à região, enquanto Joaquim Palma adiantou mesmo que mais de 90% dos viticultores não possuem, nem sequer têm dinheiro para pagar os seguros.

\"Muitos de nós vivem da agricultura, não têm outra fonte de rendimento. Com estes prejuízos, os agricultores não podem sobreviver\", frisou o autarca.

Armindo Carvalho tem três hectares de vinha e mais de metade ficou \"completamente estragada\". \"Não sei o que fazer. Tiro da minha reforma de 200 euros para por a vinha em condições e agora acontece isto\", salientou.

Este produtor recusa-se a fazer as contas mas garante que a vindima está praticamente feita.

Os viticultores já enviaram documentos para o Ministério da Agricultura, Comissão Parlamentar de Agricultura e todos os partidos com representação na Assembleia da República a alertar para mais esta \"situação dramática\" que atingiu a Região Demarcada do Douro.


JN, 2012-05-28

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Presidente da Symington criticou falta de planeamento no Douro

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 24, 2012 10:56 am

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Vinhos, o turismo e a indústria

Presidente da Symington criticou falta de planeamento no Douro

O presidente executivo da Symington Family States criticou hoje, em Vila Real, a falta de planeamento na região do Douro, onde ao mesmo tempo que as vendas de vinho do Porto decresceram se aumentou a área de vinha.

\"A falta de planeamento está a colocar a economia da região em péssimo estado\", afirmou Paul Symington, que falava no decorrer do ciclo de conferências \"Portugal - A Soma das partes: As economias como fator de desenvolvimento\", organizado pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, em parceria com a TSF e o Jornal de Notícias.

No decorrer do evento, os vinhos, o turismo e a indústria extrativa foram considerados como setores-chave para revitalizar o distrito de Vila Real onde, desde 2007, se assiste ao encerramento de muitos negócios.

Lusa, 2012-06-19

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Nova direção quer credibilizar a União das Adegas

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 24, 2012 11:27 am

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Unidouro

Douro vinhateiro - Página 4 Adegaalijo

Nova direção quer credibilizar a União das Adegas


O novo presidente da União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Douro (UNIDOURO) quer credibilizar esta estrutura e unir as adegas, numa altura em que cerca metade das 20 cooperativas durienses atravessa dificuldades financeiras.

Ilídio Santos, eleito no sábado, dirige há sete anos a Cooperativa de Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa, que se dedica à produção de vinho e de azeite.

Espalhadas pela Região Demarcada do Douro, existem 20 unidades e grupos cooperativos que possuem cerca de 20 mil associados.

Lusa, 2012-06-21

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Especialista do IVDP eleito responsável pelos métodos de análise de vinhos de todo o mundo

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 02, 2012 3:54 am

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Importante posicionamento estratégico

Douro vinhateiro - Página 4 Vinhos_copos


Especialista do IVDP eleito responsável pelos métodos de análise de vinhos de todo o mundo

Estes métodos de controlo, a cargo, pela primeira vez, de um português, são fundamentais à normalização do comércio internacional e à proteção do interesse dos consumidores e são adotados, automaticamente, em toda a União Europeia.

Portugal passa a deter, com esta eleição a liderança da mais importante instância regulamentar vinícola do mundo. Paulo Barros, agora eleito presidente da órgão da OIV incumbido de definir os métodos de análise de vinhos de todo o mundo, tem como objetivo primordial promover o desenvolvimento de novos métodos de análise de vinho.

O especialista em análise química enológica pretende, por exemplo, avaliar a importância das novas tecnologias na produção de vinhos e assegurar que estas vão, em termos qualitativos, ao encontro da expectativa dos consumidores.

Para Portugal, esta eleição representa um importante posicionamento estratégico face às grandes instituições vitivinícolas de todo o mundo. Isto porque os métodos de análise aprovados e publicados pela OIV são automaticamente adotados pela União Europeia, constituindo elementos fulcrais em matéria de avaliação da qualidade dos vinhos e de outros produtos vitivinícolas comunitários e, em consequência, das políticas fixadas para a sua produção e comercialização.

É a primeira vez que Portugal assume esta responsabilidade na OIV, instituída pelo Acordo Mundial de 3 de abril de 2001, e que sucede ao «Office International du vin», criado em Paris em 1924, por acordo firmado entre Portugal, Espanha, Tunísia, França, Hungria, Luxemburgo, Grécia e Itália. A OIV agrega hoje 45 estados membros, em representação dos cinco continentes.

, 2012-06-26
In DTM

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty AVIDOURO considera insuficiente aumento do benefício para as 96.500 pipas

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 11, 2012 4:33 am

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Manifestação na quarta-feira

AVIDOURO considera insuficiente aumento do benefício para as 96.500 pipas

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) afirmou hoje que as 96.500 pipas a transformar em vinho do Porto nesta vindima não satisfazem as necessidades nem repõem o rendimento dos lavradores durienses.

Pelo que, segundo a dirigente da AVIDOURO, Berta Santos, os viticultores mantêm a manifestação agendada para quarta-feira, no Peso da Régua.

O conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) reunido hoje, na Régua, decidiu fixar em 96.500 o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto).

Lusa, 2012-07-10

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Viticultores manifestam-se hoje contra «catástrofe social»

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 11, 2012 4:37 am

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Na cidade de Peso da Régua

Viticultores manifestam-se hoje contra «catástrofe social»

Viticultores do Douro saem hoje à rua, na Régua, em protesto contra a «catástrofe social» provocada pela quebra de rendimentos.
A manifestação é organizada pela Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro) para chamar a atenção para os preços baixos dos vinhos e o aumento dos custos de produção.

Os lavradores vão juntar-se no largo da estação, na cidade de Peso da Régua, caminhando depois de forma «ruidosa» até à sede do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), onde pretendem entregar um documento com as suas principais reclamações.

«A situação tem-se agravado ano após ano», adianta a dirigente da associação, Berta Santos, realçando que a situação é muito complicada, «com preços muito baixos a ser pagos aos viticultores» e «atrasos significativos por parte das adegas cooperativas que estão em situação de falência».

Lusa, 2012-07-11

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Muito barulho na Régua a alertar para situação de miséria

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 12, 2012 9:40 am

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Manifestação de agricultores

Muito barulho na Régua a alertar para situação de miséria

Buzinas, panelas, bombos e até espanta-espíritos, tudo serviu para fazer barulho ontem, na Régua, num protesto que juntou cerca de 400 viticultores contra a «miséria» que assola o Douro.

\"Meu Douro adorado, que estás a ser tão maltratado\" era a mensagem que José Ventura, lavrador em Folgosa do Douro, trazia presa ao pescoço num cartaz improvisado.

\"Agora chegam-nos a oferecer 55 euros por 750 quilos de uvas, não dá sequer para comprar uma caixa de sulfato\", afirmou o viticultor.

Lusa, 2012-07-12

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Região prevê produção média de 295 mil pipas nesta vindima

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 12, 2012 9:44 am

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Região Demarcada do Douro

Região prevê produção média de 295 mil pipas nesta vindima

A Região Demarcada do Douro prevê para esta vindima uma produção média de vinho a rondar as 295 mil pipas, o que representa um aumento de cerca de 23 por cento em relação às estimativas para 2011.

Segundo dados da Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), divulgados hoje, a expetativa de colheita para esta vindima é de cerca de 295 mil pipas, num intervalo de previsão entre as 269 e as 325 mil pipas.

As previsões apontam para um aumento de cerca de 23 por cento relativamente ao potencial de produção médio previsto para 2011.

Lusa, 2012-07-12

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Poucos avanços neste ano de Governo PSD/CDS-PP

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 16, 2012 3:59 am

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Casa do Douro

Poucos avanços neste ano de Governo PSD/CDS-PP

Neste ano de Governo PSD/CDS-PP, foram «muito poucos» os avanços para a resolução dos problemas da Casa do Douro, instituição que deve dois anos de salários aos trabalhadores e tem uma dívida de 118 milhões de euros, diz a direção.

Sedeada no Peso da Régua, a associação privada de direito público e de inscrição obrigatória vê a sua situação a agravar-se de dia para dia.

A dívida ao Estado ascende aos 118 milhões de euros e 29 dos seus funcionários do quadro privado não recebem salários há dois anos, enquanto que os que optaram por rescindir contrato se queixam da falta de pagamento das indemnizações.

Lusa, 2012-07-16

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Benefício para 96 500 pipas de vinho do Porto

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 18, 2012 5:33 am

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Campanha de 2012

Douro vinhateiro - Página 4 Pipas_porto

Benefício para 96 500 pipas de vinho do Porto

Flexibilizada a aguardente para produzir vinho do Porto
No Comunicado de Vindima, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) anunciou no dia 11 de Julho «consenso entre as profissões» para fixar o designado «benefício» em 96.500 pipas.

Na prática, é a quantidade de mosto generoso que, somando a aguardente que é preciso adicionar, fixa a quantidade de vinho do Porto que pode ser produzida na vindima seguinte. Depois de dois anos em que permaneceu inalterado nas 110 mil pipas, no ano passado esse valor sofreu uma quebra acentuada, para as 85 mil pipas. Uma decisão que gerou enorme polémica e revoltou milhares de lavradores da mais antiga região demarcada do mundo, para quem a sobrevivência assenta na venda de uvas para Vinho do Porto.

Este é um processo que exige todos os anos uma negociação entre os representantes dos produtores e dos comerciantes de Vinho do Porto, tendo por base um conjunto de critérios técnicos, os níveis de vendas de Vinho do Porto nos últimos meses e as projecções para o resto do ano de 2012, o nível de stocks existentes e as intenções das compras dos comerciantes até ao final do ano.

Em época de crise, agravada na região do Douro, esta decisão vem de encontro às pretensões dos lavradores, com o representante do Governo a reconhecer isso mesmo num comunicado enviado às redacções. O presidente do IVDP, Manuel Cabral, refere que “tendo em conta a diminuição de benefício registada o ano passado e entendendo-se que há condições para isso, considerou-se ser da maior importância dar um sinal de esperança aos viticultores da região\".

“Não podemos deixar de ter em conta que, no sector, o equilíbrio da oferta e da procura é essencial à sustentação dos preços, sendo este equilíbrio um elemento muito importante, quer para o comércio, quer para a produção”, acrescenta o dirigente, que foi nomeado para o cargo em Novembro do ano passado e que “assina” pela primeira vez um Comunicado de Vindima.

Flexibilizada a aguardente para produzir vinho do Porto

O IVDP confirmou ainda uma outra alteração estrutural, aprovada pelo Conselho Interprofissional, que flexibiliza a quantidade de aguardente necessária à produção de vinho do Porto, explicando que, “se até agora, poderiam ser utilizados 126 litros de aguardente em cada pipa de 550 litros, a partir de hoje, os limites da sua utilização estão balizados entre os 65 e os 120 litros”.

O valor final de mosto a beneficiar é decidido pelo vinificador, de acordo com o tipo de vinho do Porto a produzir.

A quantidade de aguardente poderá passar desta forma a ser menor, o que para o Instituto vai “conduzir a uma maior distribuição de mosto generoso por todos os viticultores” e será “duplamente positivo”. Os viticultores poderão vender mais mosto e também os vinificadores podem usar menor quantidade de aguardente para produzir a mesma quantidade de Vinho do Porto.

TD, 2012-07-18

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Comércio repudia utilização de verbas do IVDP para pagar salários da Casa do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 22, 2012 5:17 am

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430 mil euros

Comércio repudia utilização de verbas do IVDP para pagar salários da Casa do Douro

A Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) repudiou hoje a «utilização» de 430 mil euros do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto para pagar os salários de 2011 dos funcionários públicos afetos à Casa do Douro.

Na Casa do Douro, com sede no Peso da Régua, trabalham funcionários do quadro privado da instituição, 29 dos quais não recebem salários há dois anos, e cerca de 30 funcionários públicos.

No ano passado, os salários dos trabalhadores públicos foram pagos pela Secretaria Geral do Ministério da Agricultura.

Lusa, 2012-07-20

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Granizo danificou 700 hectares de vinha

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 30, 2012 8:36 am

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Contas da DRAPN

Granizo danificou 700 hectares de vinha

A Direcção Regional de Agricultura e Pesca do Norte (DRAPN) estima que a queda de granizo tenha atingido «600 a 700 hectares» de vinha, segundo o presidente da Câmara de Sabrosa, no distrito de Vila Real, um dos mais afectados pela intempérie registada na quarta-feira.

No entanto, o autarca, José Marques, estima que a área atingida pelo granizo seja “muito superior”, porque, em determinadas situações, a zona de destruição ronda os 90 a 100%.

Segundo o autarca, a DRAPN confirmou na reunião com vitivinicultores e a autarquia que a região tem “elevados prejuízos” causados pelo granizo, trovoada, chuva e vento forte. Por isso, José Marques quer uma intervenção “urgente” por parte do Ministério da Agricultura.

A intempérie registada na quarta-feira provocou danos em vinhas de três freguesias do concelho de Sabrosa, em área inserida na Região Demarcada do Douro, em Vila Real. Também no distrito de Viseu, concelho de São João da Pesqueira, houve estragos significativos.

Além das vinhas, o mau tempo destruiu hortas, árvores de fruto e olivais.

Para colmatar os “largos milhões” de prejuízos dos vitivinicultores atingidos pela “catástrofe”, José Marques enviou um email ao ministério de Assunção Cristas, pedindo medidas de apoio “urgentes” e que a avaliação dos hectares de vinha atingida seja feita “caso a caso”.

“É importante que o Governo seja sensível a esta questão, porque trata-se da sobrevivência de muitos agricultores e do desenvolvimento económico, turístico e social da região do Douro”. O levantamento dos prejuízos, explicou, foi feito de uma forma “global”, mas considerou “importante” ser efectuado individualmente para que, em caso de apoios, os vitivinicultores recebam a parte correspondente à sua perda.

Neste momento, salientou o autarca, só foi feito o levantamento da área afetada, o número de vitivinicultores e prejuízos ainda não foram calculados.


Lusa, 2012-07-30

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Douro vinhateiro - Página 4 Empty Cristas anuncia apoios para vitivinicultores do Douro afectados pelo mau tempo

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 30, 2012 8:46 am

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Efectuado levantamento no terreno


A ministra da Agricultura disse hoje que haverá apoios para os vitivinicultores do Douro que perderam as sua produções, após a intempérie que se abateu sobre a região do Douro.


\"Vai haver apoios e está ser efectuado um levantamento no terreno, desde a primeira hora. Estamos a falar de cerca 700 hectares de terreno afectados, o que se traduz numa centena produtores prejudicados\", disse Assunção Cristas.

No terreno será feito um \"tratamento\", já no \"imediato\", para que as videiras possam dar continuidade, disse ainda a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do ordenamento do Território (MAMAOT).

\"O tratamento será feito através de cobre e com cal para que plantas nas não se percam no futuro \", assegurou a governante.

O direito à produção de Vinho do Porto será mantido, mesmo para aquelas pessoas que perderam, ou vejam afectadas a produção.

\"Esse direito foi sinalizado para poder ser transaccionado, para o próximo [ano vinícola] e será válido para todas as pessoas\", conclui a ministra da Agricultura.

A queda de granizo e vento forte provocaram, na quarta-feira, estragos em vinhas, pomares, olivais e hortas de três freguesias do concelho de Sabrosa, em área inserida na Região Demarcada do Douro.

Lusa, 2012-07-30

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