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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 13, 2010 4:26 am

Acidente na linha do Tua

Família da última vítima mortal continua à espera do inquérito judicial e de uma indemnização

A família da mulher que morreu no último acidente na linha do Tua continua à espera, quase dois anos depois, da conclusão do inquérito judicial, sem ainda ter sido indemnizada, disseram hoje à Lusa familiares.

\"Ninguém nos contactou, ninguém nos disse nada, portanto não sabemos absolutamente nada\", disse à Lusa Rosa Barros, irmã de Olema, a única vítima mortal do acidente de 22 de agosto de 2008.

A carruagem em que viajavam cerca de 50 pessoas tombou causando um morto e dezenas de feridos, naquele que foi o quarto acidente com outros tantos mortos em um ano e meio.


Lusa, 2010-04-12

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Linha do Tua Empty «Páre, Escute, Olhe» já foi visto por mais de três mil

Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 26, 2010 3:14 am

Filme de Jorge Pelicano

«Páre, Escute, Olhe» já foi visto por mais de três mil

O documentário «Pare, Eswcute, Olhe», de Jorge Pelicano, já foi visto por mais de três mil pessoas, em duas semanas de exibição.
A obra, que chegou ao grande ecrã dia 8 de Abril, está a ser exibida nos cinemas Lusomundo Amoreiras, Parque Nascente, Cinema City Alvalade, e nas exibições descentralizadas em Torres Novas, Vila Real, Mirandela, Guarda, Faro, Tavira, Castelo Branco e Redondo.

Na sequência de «muitos espectadores, quando acabam de ver o filme, perguntarem o que podem fazer em nome da defesa do património do Tua, foi lançado um manifesto online pela preservação do vale do Tua (http://www.peticao.com.pt/vale-do-tua), bem como um «apelo aos deputados».


SINOPSE DE «PÁRE, ESCUTE, OLHE»

, 2010-04-26
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Linha do Tua Empty Movimento Cívico acusa ministro dos Transportes de «total desrespeito»

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 08, 2010 6:37 am

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Movimento Cívico acusa ministro dos Transportes de «total desrespeito»

O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) acusou hoje o ministro dos Transportes de «total desrespeito» pelos habitantes do vale do Tua por ter faltado à audição, na Assembleia da República, sobre a ferrovia transmontana.

A reunião da Comissão Parlamentar de Obras Públicas para ouvir o ministro foi agendada por iniciativa do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) e estava marcada para sexta-feira, mas António Mendonça não compareceu.

O MCLT manifesta, em comunicado, “a sua indignação pela atitude de total desrespeito manifestada pelo ministro para com a Assembleia da República e, sobretudo para com os habitantes do vale do Tua, com a sua ausência inesperada”.

O movimento questiona também a tentativa de o ministro se fazer substituir pelo secretário de Estado dos Transportes e a posição da deputada socialista e ex-secretária de Estado, Ana Paula Vitorino, que acusou os partidos da oposição de quererem fazer “chicana política e de não estarem interessados em ser esclarecidos ao rejeitarem a substituição”.

“Se o secretário de Estado está tão a par da realidade das vias estreitas do Douro, o que se passou então no lamentável episódio de Abril último, em que manifestou total desconhecimento sobre a situação da linha do Corgo, enquanto recebia três autarcas trasmontanos servidos por esta via?”, questionam os defensores da ferrovia.

Para o MCLT, “este tem sido o modus operandi deste e do anterior Governo, que tudo têm feito para se esquivarem a perguntas incómodas sobre um tema para o qual não conseguem arranjar nenhuma base de sustentação - a construção criminosa da barragem do Tua - agindo assim à margem da democracia e numa linha que se confunde de forma notável com a de uma qualquer ditadura”.

A linha do Tua esta encerrada na maior parte da sua extensão há quase dois anos, desde o acidente de agosto de 2008, o último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.

Entretanto recebeu “luz verde” a barragem de Foz Tua que vai submergir 16 quilómetros da via férrea.

De acordo com informações prestadas pela EDP à Lusa, a empresa deverá concluir ainda este mês a entrega de toda documentação exigida pela Declaração de Impacto Ambiental.

Uma das obrigações impostas é o estudo de mobilidade na zona afetada, incluindo a alternativa ferroviária que a EDP descarta apontando como alternativa à perda do comboio, as viagens de barco e de autocarro.

Toda a documentação apresentada pela EDP será analisada pela Agência Portuguesa do Ambiente e competirá ao Governo decidir se a barragem avança e a linha do Tua encerra ou não definitivamente.

O MCLT classifica de ”indesculpáveis os atrasos em relação à linha” e responsabiliza o Governo pelos “avultados prejuízos que a situação está a causar à Câmara e ao Metro de Mirandela, que assegura o transporte na via ao serviço da CP.

“Têm suportado estoicamente custos motivados pela cobiça do Governo e da EDP por impedir ou dificultar ao máximo a deslocação diária de centenas de passageiros locais, e pelo decréscimo do número de turistas que se deslocam na Linha do Tua e do efeito que têm sobre o comércio da região”, refere.

O movimento exorta os “responsáveis políticos a terem vergonha e sentido de honra e compromisso para com os cidadãos”.

Lusa, 2010-06-08
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Linha do Tua Empty Movimento cívico quer referendo popular

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 26, 2010 9:33 am

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Movimento cívico quer referendo popular

O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) desafiou hoje autarcas portugueses e espanhóis a promoverem um referendo sobre a reabertura, modernização e prolongamento da linha do Tua até Espanha.

O movimento defende que as populações locais devem pronunciar-se sobre o assunto e enviou as razões desta posição em documentos dirigidos aos autarcas de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Murça, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, e para os alcaides espanhóis de Pedralba de la Pradería e de Puebla de Sanábria.

O MCLT acredita que os nove municípios ainda podem vir a estar unidos pela ferrovia que há mais de 120 anos foi pensada com esse propósito de ligar o Douro, no sul do Distrito de Bragança, à fronteira com Espanha, a norte.


Lusa, 2010-06-25

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 31, 2010 10:40 am

IGESPAR aceitou a petição

Classificação da linha do Tua como monumento nacional pode travar barragem

Os defensores da linha do Tua anunciaram esta quinta-feira que conseguiram abrir o processo de classificação da ferrovia transmontana como monumento de interesse nacional, o que poderá travar a construção da barragem de Foz Tua se a decisão for favorável, noticia a Lusa.

A construção da barragem do Foz Tua, que se encontra ainda em fase de aprovação, está prevista para a zona da linha-férrea e a albufeira submergirá 16 quilómetros.

De acordo com a Lusa, o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) aceitou a petição assinada por cerca de cinco mil pessoas para a classificação da Linha do Tua como Património de Interesse Nacional. A petição foi entregue a 26 de Março e mereceu agora parecer favorável do IGESPAR, que abriu um processo de classificação, o que implica a suspensão de obras na linha.

«Foi ultrapassada a primeira barreira», disse à Lusa a primeira subscritora do requerimento. Manuela Cunha explicou que «foi aberto o processo de classificação» que pode «ser conclusivo ou não». Mas, para os subscritores, «é sinal de que existem condições, caso contrário teria sido recusado».

Representantes dos subscritores vão divulgar, na sexta-feira, numa conferência de imprensa, no Porto, o despacho do IGESPAR.

A Lusa contactou aquele organismo, que remeteu para a Direcção Regional de Cultura do Norte, entidade que conduzirá o processo de classificação. A regional informou apenas que «não há ainda nada a dizer» sobre o mesmo.

A EDP também não comenta o processo de classificação da linha nem eventuais consequências para a barragem, cujo concurso para a construção já foi lançado, estando prevista para Outubro a entrega de propostas.

Lusa, 2010-07-31

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 19, 2010 7:15 am

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Juntar dez mil assinaturas

Novas vozes pela reabertura da Linha do Tua

Um novo movimento de cidadãos criado numa aldeia do concelho de Carrazeda de Ansiães quer juntar dez mil assinaturas para pedir a reabertura da Linha do Tua até Bragança.

Há dois dias que o Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua está no terreno a recolher assinaturas e a angariar defensores para salvar a última ferrovia do Nordeste Transmontano, ameaçada pela barragem de Foz Tua.

O movimento nasceu na aldeia de Codeçais "entre familiares, amigos e vizinhos", como contou à Lusa a principal dinamizadora, Graciela Nunes. Os promotores acreditam que "há financiamento europeu para preservar comboios históricos" como o do Tua, "só falta vontade". "Nós temos paisagens únicas que em países como a Suíça e Espanha são preservadas, enquanto nós deitamos aquilo que é bom fora", considerou.

O novo movimento defende que "a preservação da Linha do Tua pode trazer novo vigor à região" e vai lutar não só para preservar os cerca de 60 quilómetros que restam entre Mirandela e o Tua mas também pela reabertura de Mirandela até Bragança, troço desactivado em 1992. Graciela Nunes espera poder entregar "em meados de Setembro", na Assembleia da República, as dez mil assinaturas com a pretensão do movimento. Até lá, em vez de recorrerem à Internet, os promotores preferem ir "de terra em terra" a angariar assinaturas e a distribuir dossiers com os motivos desta causa.

Acreditam que ainda é possível "salvar a linha" a poucas semanas de ser tomada a decisão política sobre a barragem que pode inundar os 16 quilómetros mais atractivos da ferrovia e do vale do Tua.

A esperança dos promotores do novo movimento assenta sobretudo na eventual intervenção da UNESCO no processo pelos impactos que a barragem possa ter no Alto Douro Vinhateiro, Património da Humanidade. Graciela Nunes acredita que o facto de a UNESCO poder desclassificar a zona se for afectada, pode influenciar a decisão sobre a barragem.

A linha faz parte da paisagem e da memória colectiva destas gentes que acreditam que a sua "voz também tem importância".

Lusa, 2010-08-19


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Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 19, 2010 8:47 am

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Linha ferroviária do Tua

Cidadãos apelam em Lisboa à manutenção da linha do Tua

Defensores da linha ferroviária do Tua estão a realizar, este sábado, no centro de Lisboa uma vigília de protesto para «sensibilizar» os moradores na capital para a manutenção da linha.

A acção, que decorrerá até às 24:00, é promovida por três movimentos de cidadãos e pelo partido ecologista "Os Verdes", e ao fim da tarde algumas dezenas as pessoas já se concentravam no Largo Camões, junto a uma exposição fotográfica sobre a linha do Tua.

Um dos objevtivos da ação em Lisboa passa por apresentar um abaixo-assinado a entregar na Assembleia da República e que contém as reivindicações dos cidadãos abrangidos pela linha do Tua, nomeadamente impedir que a barragem prevista, e que coloca em risco a linha, se construa e a linha ferroviária seja submersa.

O texto apela ao Governo para que olhe para os transmontanos «com olhos de ver».

Até às 24:00 deste sábado, diversas animações culturais animam o largo Camões com o intuito de alertar os noctívagos lisboetas para a situação da linha do Tua.


TSF, 2010-09-19
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 16, 2010 6:33 am

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Petição arquivada

Refer paga 132 mil euros... em táxis

«Porque é que nos tiraram o comboio? A pergunta é de José Celestino, 80 anos, residente em Vilarinho, concelho de Vila Flor. Mas reflecte o estado de desânimo de todos os que olham a Linha do Tua, em Trás-os-Montes, já amputada num troço e prestes a ser submersa noutro por uma barragem.

"Sem o comboio estamos desgraçados, a nossa aldeia tem 60 habitantes todos já velhos a necessitar de assistência médica. A Refer dá-nos a possibilidade de ir de táxi, mas temos de partir às sete da manhã e regressar depois das sete da noite. O que fico a fazer em Mirandela? Assim ou não vamos ao médico ou desembolsamos quinze euros para um táxi nos vir trazer a casa", diz José Celestino.

Ao que o DN apurou, a Refer paga aos quatro taxistas que efectuam o transporte de utentes entre as nove estações desactivadas e Mirandela cerca de onze mil euros por mês, 132 mil euros por ano. Daniel Conde, líder do Movimento Cívico pela Linha do Tua alega: "preferem o investimento rodoviário ao ferroviário..." (ver entrevista da última página).

Daniel, José e muitos transmontanos viram esta semana esgotar-se uma das derradeiras esperanças de preservação da centenária linha ferroviária, a petição pela classificação da Linha do Tua como património nacional. Subscrita por milhares de pessoas e entregue em Março ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), deu lugar a um processo que foi arquivado (ver caixa).

José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela, disse ao DN que o arquivamento desta petição põe fim às suas esperanças de evitar a construção da barragem. "Irei lutar com todas as minhas forças para que o restante troço entre Brunheda e Mirandela se mantenha com a reabertura das estações entretanto encerradas."

As duas velhas automotoras que restam - das quatro que antes rolavam sobre carris, uma caiu ao rio no acidente de Fevereiro de 2007 e a outra está inactiva há mais de um ano nas oficinas de Carvalhais - fazem o percurso entre Cachão e Mirandela. Têm a alegria perversa das cores dos graffiti mas deslizam tristes. Joaquim Cardoso, há mais de 50 anos atrás do café junto à estação do Cachão, diz que "os horários praticados pelos comboios não estão ajustados aos dos estudantes e pessoas que trabalham em Mirandela. Muitas vezes andam vazios porque as pessoas optam pelo autocarro".

Entre o Cachão e Brunheda a linha foi desactivada, não por culpa da barragem, que ali não chega, mas por opção da Refer. Naquele troço reina o silêncio. As estações estão em ruínas, as ervas tapam as travessas da via, os fios de cobre e postes das telecomunicações foram retirados.

O edifício da estação de Ribeirinha é ocupado por Abílio Augusto, com a mulher e seus dois filhos. Reformado da CP, em que trabalhou durante 42 anos na estação de Mirandela, mora ali há cerca de 37 anos, paga cinco cêntimos de renda, mas a manutenção da habitação tem de ser feita por si. "Sou pobre e tenho de aqui morar mas a casa não tem condições. E agora, com a suspensão dos comboios, estamos cada vez mais sós..."

José Cardoso in DN, 2010-11-16

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Nov 28, 2010 8:26 am

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Foz Tua

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Silvano diz que a linha do Tua já tem sentença de morte

Está confirmada a sentença de morte da linha do Tua. Pelo menos é essa a conclusão a que chega José Silvano, presidente do Município de Mirandela, depois do Governo ter aprovado, ontem, em Conselho de Ministros a suspensão parcial dos Planos Directores Municipais dos concelhos abrangidos pela futura barragem do Tua, para impedir alterações de uso do território, bem como a emissão de licenças ou autorizações que possam comprometer a concretização do aproveitamento hidroeléctrico de Foz Tua. José Silvano admite ainda que a empresa Metro de Mirandela venha a ser extinta.

José Silvano admite ainda que a empresa Metro de Mirandela venha a ser extinta.

José Silvano a admitir que o governo deu ontem o passo definitivo para a machadada na linha do Tua ao aprovar a suspensão parcial dos PDMs dos concelhos abrangidos pela futura barragem do Tua. Esta é uma das cinco novas barragens que a EDP irá desenvolver em Portugal. Situada no rio Tua, afluente do Douro, a barragem de Foz Tua terá uma potência total de 255 megawatts, estando o investimento estimado em cerca de 300 milhões de euros. A entrada em operação está prevista para 2014.

O também administrador da empresa Metro de Mirandela, que sempre se manifestou contra a barragem, deita a toalha ao chão e considera que é inevitável o encerramento da circulação ferroviária na extensão total entre Mirandela e o Tua. José Silvano está mesmo convencido que até ao final do ano o processo vai ficar concluído e a obra deve arrancar no início de 2011.

“Para que haja a construção da barragem na Foz do Tua, a EDP precisa que haja a suspensão do PDM. Antes, a câmara contestou essa suspensão em tribunal mas eles ganharam. Aliado à proposta de desclassificação que a REFER fez ao Governo e à decisão condicionada de a EDP construir a barragem, são um conjunto de factos que levam que até 30 de Dezembro a barragem seja um facto consumado”, explica o autarca.

Mesmo assim, José Silvano ainda espera, em conjunto com os restantes quatro autarcas dos concelhos atravessados pela linha, conseguir amenizar os efeitos desta decisão reivindicando à EDP a concretização de um plano de mobilidade que contemple a ligação ferroviária entre Mirandela e Brunheda, ou seja, o troço que não ficará submerso pela construção da barragem.

“Porque entre não ficar com nada e ficar com a linha a funcionar entre a Bruneda e Mirandela, e depois ligação através de outros meios até ao Tua, do mal o menos. O importante para Mirandela continua a ser o início e o fim de um percurso turístico que pode atrair gente ao Tua.”

José Silvano entende ainda que a circulação ferroviária deve passar a ser assegurada por uma nova operadora, o que implicará a extinção da empresa Metro de Mirandela.

“Tem de ser o mesmo operador a fazer o transporte ferroviário, fluvial e rodoviário. Será o fim da Metro de Mirandela e os trabalhadores serão integrados, uns nessa empresa e outros na câmara municipal.”

No entanto, Silvano promete que os autarcas do vale do Tua não vão desistir de lutar pela criação de uma agência de desenvolvimento regional, como contrapartida da construção da barragem.


Brigantia, 2010-11-28
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 30, 2010 7:44 am

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4.500 assinaturas

Mais de quatro mil assinaturas pela reabertura da linha do Tua

O Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua entrega, esta terça-feira, na Assembleia da República uma petição com 4.500 assinaturas em favor da reabertura da linha ferroviária do Tua e da reactivação do troço até Bragança.

O objectivo inicial era recolher dez mil assinaturas. Tal não foi conseguido, mas as 4.500 são suficientes para que a petição seja apreciada em plenário, no Parlamento.

Os responsáveis do movimento serão recebidos pelo presidente da Assembleia Jaime Gama, avança a Sic Notícias.

, 2010-11-30
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Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 04, 2011 11:49 am

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Celebração do 1.º de Dezembro

Manifestação pela linha do Tua reuniu 20 pessoas

Vinte pessoas participaram dia 1 Dezembro, em Mirandela, numa manifestação com velas pelo comboio em Trás-os-Montes e contra a barragem de Foz Tua, uma iniciativa a que se juntou o duque de Bragança.

O representante da monarquia em Portugal foi pela segunda vez a Mirandela participar numa cerimónia de celebração do 1.º de Dezembro,
a que se seguiu a manifestação, que terminou com a colocação de velas no cais de embarque da antiga estação da linha do Tua na cidade.

Duarte Pio disse que viajou várias vezes, desde criança, nesta linha centenária. A última foi mesmo antes de ser desativada, em agosto de 2008, na sequência do último de quatro acidentes com outros tantos mortos.

O metro de Mirandela, que ligava ao Tua, já só circula até ao Cachão e a parte mais procurada turisticamente da linha vai ficar submersa na albufeira da barragem que está em construção na foz do rio Tua.

Pela última linha de Bragança


O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) continua a defender a reativação da última ferrovia do distrito de Bragança e foi um dos promotores da manifestação de hoje que se seguiu à cerimónia do 1.º de Dezembro, em que foi homenageado o presidente da Câmara de Mirandela, a um mês de deixar o cargo.

José Silvano, o único político a defender a linha contra a barragem na região, não acompanhou a marcha \"pouco participada\", como admitiu Daniel Conde, do MCLT, mas para o ativista \"o que conta é a intenção\".

O defensor da ferrovia reiterou que \"seria necessário um investimento bastante reduzido\" para reabrir a linha do Tua. Segundo as suas contas, \"com a alteração do teto de financiamento do QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional] podia-se reabrir as vias estreitas transmontanas do Tua, Corgo e Sabor, a um custo para o Estado de apenas oito milhões de euros\".

Todavia, \"isto é tudo decisões políticas, favorecimento, corrupção e sabe-se lá mais o que anda misturado com esta história da barragem do Tua\", declarou.

Daniel Conde alertou que a região há de \"colher os dividendos daqui por algum tempo se o Douro ficar intransitável por causa da barragem da Foz do Tua ou se o Douro Vinhateiro deixar de ser património da Humanidade e quando os transmontanos forem todos atirados para as estradas e a nossa economia definhar por causa da dependência do petróleo e das portagens\".

Outra presença nesta marcha foi a do ambientalista do GEOTA João Joanaz de Melo, que se deslocou a Trás-os-Montes para participar na homenagem ao autarca. No seu entender, \"se houvesse mais como ele, as associações ambientalistas tinham eventualmente menos trabalho\".

A barragem vai, ainda de acordo com o ambientalista, acabar com a possibilidade de fazer este tipo de atividades e descaracterizar \"o vale do Tua e a linha, que são tão marco daquilo que é a identidade portuguesa como é o Terreiro do Paço, os Jerónimos ou muitas outras maravilhas naturais e construídas em Portugal\".

O ambientalista defendeu uma política de transportes nacional que aposte mais em meios ferroviários e uma política energética para reduzir a fatura pela via da eficiência e não com a construção de mais barragens.

Expresso, 2011-12-02

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Fev 11, 2012 10:27 am

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O futuro do Vale do Tua

«Descolonização» de Trás-os-Montes

Desde a década de oitenta, a região de Trás-os-Montes tem sido espoliada dos seus facilitadores económicos, entre os quais o caminho-de-ferro, fruto das políticas adoptadas que acabaram por ditar a diminuição da actividade económica, ficando condenada a uma morte lenta...

Fruto do abandono gradual da região, a mesma vê-se, presentemente, esvaziada de gente e com uma actividade económica moribunda, em que apenas a agricultura e o turismo ainda têm alguma expressão, estando à vista a sua extinção, por via da transformação do IP4 numa auto-estrada com custos para o utilizador, descontextualizada da realidade actual da economia de Trás-os-Montes, uma vez que as poucas empresas existentes já não têm capacidade de criação de valor suficiente para incorporar os custos associados às portagens, além de que estas representam uma barreira às viagens de turismo.

Não obstante ser este um cenário já por si bastante recessivo, o risco de ser retirado ao Douro vinhateiro o desígnio de Património da Humanidade, por via da construção da barragem do Tua, fará com que Trás-os-Montes se confronte com uma situação ainda mais difícil, porquanto a criação de valor associada à mesma será inferior àquela que adviria da exploração turística integrada do vale do rio Tua com o caminho-de-ferro que o percorre, cenário que nunca foi avaliado no Estudo de Impacte Ambiental e que se enquadra no touring cultural e paisagísticoe touring da natureza, eixos prioritários na aposta turística portuguesa.

Considerando os impactos e externalidades económicas negativas e irreversíveis, decorrentes da construção da barragem e do consequente risco de o Vale do Douro deixar de ser Património da Humanidade, das perdas que isso representará para a já débil economia local e a destruição definitiva e irreparável do Vale do Tua, os custos associados à suspensão imediata da mesma serão bem inferiores.

Atentos os impactos negativos referidos, a escolha recai entre dois cenários possíveis: a destruição do património natural único e de valor incalculável do Vale do Tua associada ao risco da perda de uma distinção da UNESCO, ou a preservação do mesmo, acrescentando aos dois desígnios já existentes na região - o Vale do Douro e as gravuras rupestres do Côa - um terceiro que se traduziria na candidatura da Linha do Tua a Património da Humanidade.

A suspensão imediata da construção da barragem do Vale do Tua torna-se, portanto, óbvia, sendo a única opção de bom senso. E se ainda subsistem dúvidas, os fundamentos que podem suportar tal decisão deverão ser estudados, nomeadamente no que respeita aos respectivos impactos económicos, caso contrário, estaremos perante mais uma decisão fatalmente penalizadora para Trás-os-Montes, para o Vale do Douro e para os seus habitantes, e mais um passo para a respectiva \"descolonização\" irreversível.

Por último atrevo-me a citar uma frase do livro Comboios Portugueses - Um Guia Sentimental, de Francisco José Viegas: \"Agreste a travessia dos vales ao longo do Tua. (...) São paisagens únicas, deslumbrantes, algumas delas apenas acessíveis ao comboio\". Nem a magnífica leveza do traço de Souto Moura será suficiente para atenuar a ferida que já cresce...

Por Alberto Aroso, 2012-02-10
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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 04, 2012 5:04 am

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Refere José Silvano

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Reactivação da linha do Tua só avança com 75 milhões de fundos comunitários

O plano de mobilidade para o vale do Tua, que contempla a reactivação da ferrovia, necessita de um investimento de 85 milhões de euros, só possível de concretizar com apoio comunitário, revelou hoje o responsável.

O projecto surgiu de uma imposição da Declaração de Impacto Ambiental que aprovou a barragem de Foz Tua como compensação pela submersão de um terço dos menos de 60 quilómetros da linha do Tua, que inviabiliza a sua utilização comercial, por cortar a ligação à linha do Douro e ao litoral.

A EDP, a concessionária da barragem, já disponibilizou 10 milhões de euros para o projecto, um valor oito vezes inferior ao necessário para remodelar e incluir na nova mobilidade da zona o que restará da linha do Tua, entre a Brunheda e Mirandela.

Os números foram avançados hoje por José Silvano, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, um novo organismo, resultado de uma parceria entre a EDP e os municípios da zona, que vai coordenar projetos para o desenvolvimento local.

O plano de mobilidade é o mais emblemático, mas poderá “cair”, segundo admitiu hoje José Silvano, se não obtiver financiamento comunitário para o grosso do investimento necessário.

A agência está a trabalhar na elaboração de uma candidatura ao Programa Operacional do Norte para tentar a aprovação de um financiamento comunitário no valor de 75 milhões de euros.

O director executivo explicou que os dez milhões disponibilizados pela EDP serviriam para cobrir a comparticipação nacional que é sempre necessário assegurar neste tipo de candidatura.

O plano de mobilidade contempla a recuperação de um pequeno troço final da linha, entre a estação do Tua e a barragem, um funicular para subir a encosta da margem esquerda do rio até ao nível do coroamento da albufeira e barcos para transportar as pessoas até à cauda da mesma.

O grosso do investimento teria de ser feito na reabilitação do que resta da linha do Tua, a montante da barragem, para criar condições de segurança necessárias à circulação na ferrovia onde o comboio não viaja desde Agosto de 2008, a data do último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.

Já assegurados estão os dois milhões de euros necessários para a construção do museu da memória do Vale do Tua que está também a cargo da agência.

Outro processo em curso é o da criação de um parque da natureza e biodiversidade em torno da albufeira.

A agência vai também gerir o fundo financeiro correspondente a três por cento da produção de energia, que a EDP está já a aprovisionar e que deverá garantir cerca de um milhão de euros anuais durante 75 anos.

Este organismo é constituído pela EDP e pelos cinco municípios da área da influência da barragem: Mirandela, Alijó, Murça, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.

A barragem de Foz Tua começou a ser construída há um ano, estando prevista para 2015 a sua conclusão.

Lusa, 2012-04-03

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