25 de Abril: A revolução vista por uma espanhola
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25 de Abril: A revolução vista por uma espanhola
25 de Abril: A revolução vista por uma espanhola
Elvira Martín Isabel, Madrid
A 25 de Abril de 1974, eu estava em França e estava a estudar no Ensino Medio num “Lycée”. Morava en Grenoble com a minha familia porque o meu pai era um exilado politico e fazia uns anos que estavámos todos lá.
O meu pai também era um activista politico activo em França porque em Espanha ainda governava Franco. Mas nessa altura estava muito doente e os espanhois esperavam com muita impaciência o desenvolvimento dos acontecimentos.
A comunidade espanhola activa politicamente viveu a “Revolução dos cravos” em Portugal como uma revolução própria, como se nós fossemos portugueses e estivessemos em Lisboa no meio de toda aquela efeverscência histórica, social, humana...
Em Grenoble, muitas comunidades estrangeiras de emigrantes, filhos de emigrantes, espanhóis exilados no tempo da guerra civil (1936-1939), os seus filhos, outros exilados mais novos, a minha famlia, eu própria, estudantes de todas as nacionalidades, e também muitos franceses, vivemos dias imensamente activos a fazer manifestações, encontros politicos, reuniões de amigos e muitas actividades culturales (música, dança, cinema...)
Para nós, espanhóis, isto era a premonição que também a situação iria a mudar em breve em Espanha e a nossa impaciência era enorme.
Mas não precisámos de esperar muito tempo já que a 20 Novembro 1975, Franco delega o poder e o processo democrático começou em Espanha.
Elvira Martín Isabel, Madrid
A 25 de Abril de 1974, eu estava em França e estava a estudar no Ensino Medio num “Lycée”. Morava en Grenoble com a minha familia porque o meu pai era um exilado politico e fazia uns anos que estavámos todos lá.
O meu pai também era um activista politico activo em França porque em Espanha ainda governava Franco. Mas nessa altura estava muito doente e os espanhois esperavam com muita impaciência o desenvolvimento dos acontecimentos.
A comunidade espanhola activa politicamente viveu a “Revolução dos cravos” em Portugal como uma revolução própria, como se nós fossemos portugueses e estivessemos em Lisboa no meio de toda aquela efeverscência histórica, social, humana...
Em Grenoble, muitas comunidades estrangeiras de emigrantes, filhos de emigrantes, espanhóis exilados no tempo da guerra civil (1936-1939), os seus filhos, outros exilados mais novos, a minha famlia, eu própria, estudantes de todas as nacionalidades, e também muitos franceses, vivemos dias imensamente activos a fazer manifestações, encontros politicos, reuniões de amigos e muitas actividades culturales (música, dança, cinema...)
Para nós, espanhóis, isto era a premonição que também a situação iria a mudar em breve em Espanha e a nossa impaciência era enorme.
Mas não precisámos de esperar muito tempo já que a 20 Novembro 1975, Franco delega o poder e o processo democrático começou em Espanha.
Vitor mango- Pontos : 117542
Re: 25 de Abril: A revolução vista por uma espanhola
A comunidade espanhola activa politicamente viveu a “Revolução dos cravos” em Portugal como uma revolução própria, como se nós fossemos portugueses e estivessemos em Lisboa no meio de toda aquela efeverscência histórica, social, humana...
Vitor mango- Pontos : 117542
Re: 25 de Abril: A revolução vista por uma espanhola
Talvez que agora não tenham essa visão contagiante do que pareceu ser... mas não foi...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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