Mais de 41 horas raptada e vigiada por uma câmara
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Mais de 41 horas raptada e vigiada por uma câmara
Mais de 41 horas raptada e vigiada por uma câmara
por SÓNIA SIMÕES
Hoje
Agressores tinham várias rendas em atraso mas exigiram cem mil euros de resgate
Quando os inspectores da Polí- cia Judiciária abriram o quarto da casa onde estava encerrada há mais de 41 horas, em Cascais, Teresa (nome fictício) tremeu ao pensar serem mais agressores. Mas assim que percebeu quem eram, abraçou-os, chorou e agradeceu.
O calvário de Teresa, 35 anos, começou pelas 18.00 de sábado, quando ela e a mãe se deslocaram à casa que arrendaram há dois anos a um biscateiro, no Bairro da Galiza, Cascais. Com as rendas em atraso e uma acção de despejo em curso, o encontro teria como objectivo um acordo, apurou o DN junto de fonte policial.
Mas o plano do inquilino era outro. Assim que elas chegaram, ele e um amigo conduziram-nas à garagem da casa. E agrediram-nas "barbaramente" com uma arma de aço até à inconsciência, pensavam que as inibiam de se queixar à polícia, adiantou fonte da Unidade Contra o Terrorismo.
Depois enfiaram Teresa dentro de um carro e levaram-na para uma casa no centro de Cascais. Aqui tinham um quarto preparado para a reter enquanto esperavam pelo dinheiro do resgate: exigiram à mãe de Teresa um total de cem mil euros, valor superior às rendas em atraso.
Teresa prometeu não fugir, escapando assim às correntes preparadas para a amarrar. No quarto havia uma câmara de vigilância ligada a uma pequena televisão na sala, que seguia todos os seus movimentos. Teresa permaneceu em verdadeiro terror ao longo de 41 horas, enquanto os seus carrascos tentavam manter uma vida normal na divisão ao lado.
A mãe de Teresa correu para a PSP, que avisou a PJ. Segundo fonte policial, o mais difícil foi encontrar a casa. Veio a saber-se mais tarde que o suspeito tinha aquele espaço a seu cargo para "fazer uns biscates".
Pelas 11.00 de segunda-feira, os dois suspeitos foram traídos pela fome. Os inspectores de vigilância, apoiados pela mãe de Teresa, reconheceram um dos agressores. Saíra para ir comprar um frango assado para o almoço.
Nesse momento, a PJ aproveitou para entrar de rompante na casa. O suspeito que engendrou todo o plano ainda ofereceu resistência, mas foi imobilizado. Minutos depois, o segundo suspeito regressava a casa para ser detido.
Quando abriram a porta a Teresa, ela ainda pensou serem mais agressores. Só depois se abraçou a todos os polícias envolvidos na acção. Os dois suspeitos tinham na sua posse uma arma de fogo ilegal municiada, uma faca, gorros, cadeados, correntes e emissores receptores. Foi tudo apreendido.
In DN
por SÓNIA SIMÕES
Hoje
Agressores tinham várias rendas em atraso mas exigiram cem mil euros de resgate
Quando os inspectores da Polí- cia Judiciária abriram o quarto da casa onde estava encerrada há mais de 41 horas, em Cascais, Teresa (nome fictício) tremeu ao pensar serem mais agressores. Mas assim que percebeu quem eram, abraçou-os, chorou e agradeceu.
O calvário de Teresa, 35 anos, começou pelas 18.00 de sábado, quando ela e a mãe se deslocaram à casa que arrendaram há dois anos a um biscateiro, no Bairro da Galiza, Cascais. Com as rendas em atraso e uma acção de despejo em curso, o encontro teria como objectivo um acordo, apurou o DN junto de fonte policial.
Mas o plano do inquilino era outro. Assim que elas chegaram, ele e um amigo conduziram-nas à garagem da casa. E agrediram-nas "barbaramente" com uma arma de aço até à inconsciência, pensavam que as inibiam de se queixar à polícia, adiantou fonte da Unidade Contra o Terrorismo.
Depois enfiaram Teresa dentro de um carro e levaram-na para uma casa no centro de Cascais. Aqui tinham um quarto preparado para a reter enquanto esperavam pelo dinheiro do resgate: exigiram à mãe de Teresa um total de cem mil euros, valor superior às rendas em atraso.
Teresa prometeu não fugir, escapando assim às correntes preparadas para a amarrar. No quarto havia uma câmara de vigilância ligada a uma pequena televisão na sala, que seguia todos os seus movimentos. Teresa permaneceu em verdadeiro terror ao longo de 41 horas, enquanto os seus carrascos tentavam manter uma vida normal na divisão ao lado.
A mãe de Teresa correu para a PSP, que avisou a PJ. Segundo fonte policial, o mais difícil foi encontrar a casa. Veio a saber-se mais tarde que o suspeito tinha aquele espaço a seu cargo para "fazer uns biscates".
Pelas 11.00 de segunda-feira, os dois suspeitos foram traídos pela fome. Os inspectores de vigilância, apoiados pela mãe de Teresa, reconheceram um dos agressores. Saíra para ir comprar um frango assado para o almoço.
Nesse momento, a PJ aproveitou para entrar de rompante na casa. O suspeito que engendrou todo o plano ainda ofereceu resistência, mas foi imobilizado. Minutos depois, o segundo suspeito regressava a casa para ser detido.
Quando abriram a porta a Teresa, ela ainda pensou serem mais agressores. Só depois se abraçou a todos os polícias envolvidos na acção. Os dois suspeitos tinham na sua posse uma arma de fogo ilegal municiada, uma faca, gorros, cadeados, correntes e emissores receptores. Foi tudo apreendido.
In DN
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