PCP e BE censuram ida de Branquinho para Ongoing
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PCP e BE censuram ida de Branquinho para Ongoing
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PCP e BE censuram ida de Branquinho para Ongoing
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Deputado do PSD vai renunciar ao mandato para aceitar cargo na empresa no Brasil. Esquerda questiona "transparência".
O deputado que, em Fevereiro passado, na comissão de inquérito ao caso PT/TVI, perguntava ao jornalista António Costa (director do Diário Económico) "o que é a Ongoing?" (porque na informação disponível online "não se percebia bem..."), está prestes a tornar-se alto funcionário daquele grupo de comunicação social.
A notícia foi ontem avançada pelo Jornal de Negócios e Agostinho Branquinho, deputado do PSD, ex-vice-presidente da bancada (no tempo de José Pedro Aguiar-Branco), confirmou-a, anunciando também que irá, por isso, renunciar ao mandato de deputado, um acto que considerou da "maior lisura".
Branquinho, interpelado por jornalistas ontem no Parlamento, negou comparações entre o seu caso e o de, por exemplo, Jorge Coelho (o ex-dirigente do PS foi ministro das Obras Públicas e hoje é presidente da Mota-Engil). "Das minhas decisões e daquilo que eu fiz na comissão de ética não resultou qualquer benefício ou nenhum prejuízo para qualquer grupo empresarial português. Os deputados não tomam decisões executivas sobre o que quer que seja, apenas escrutinam. E sobre o escrutínio do meu escrutínio os senhores jornalistas são a melhor prova daquilo que eu consegui e não consegui fazer. Ficou claro que nunca me inibi de fazer as perguntas que devia fazer, mesmo quando as pessoas que iam à comissão de inquérito não gostavam das perguntas", argumentou.
O PCP e o Bloco de Esquerda criticaram a transferência do (quase) ex-deputado do PSD.
João Semedo, do BE - que com Branquinho integrou a comissão de inquérito ao caso PT/TVI - disse que "a contratação directa de um deputado por uma empresa de comunicação social introduz novamente o problema das transparências das relações entre o mundo da política e o mundo dos negócios e da comunicação social". João Oliveira, do PCP, disse algo parecido: "Independentemente do cumprimento das regras que, segundo o que está noticiado, está a ser feito relativamente ao Estatuto dos Deputados, consideramos que é uma situação que agrava todos os indícios públicos destas relações de promiscuidade que não devem existir."
Agostinho Branquinho, 54 anos, foi convidado para a Ongoing Brasil Participações, supervisionando a actividade da Ejesa, que detém seis jornais. Foi jornalista no Porto. Há muito que é um dos principais especialistas do PSD em questões de media.
In DN
PCP e BE censuram ida de Branquinho para Ongoing
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Deputado do PSD vai renunciar ao mandato para aceitar cargo na empresa no Brasil. Esquerda questiona "transparência".
O deputado que, em Fevereiro passado, na comissão de inquérito ao caso PT/TVI, perguntava ao jornalista António Costa (director do Diário Económico) "o que é a Ongoing?" (porque na informação disponível online "não se percebia bem..."), está prestes a tornar-se alto funcionário daquele grupo de comunicação social.
A notícia foi ontem avançada pelo Jornal de Negócios e Agostinho Branquinho, deputado do PSD, ex-vice-presidente da bancada (no tempo de José Pedro Aguiar-Branco), confirmou-a, anunciando também que irá, por isso, renunciar ao mandato de deputado, um acto que considerou da "maior lisura".
Branquinho, interpelado por jornalistas ontem no Parlamento, negou comparações entre o seu caso e o de, por exemplo, Jorge Coelho (o ex-dirigente do PS foi ministro das Obras Públicas e hoje é presidente da Mota-Engil). "Das minhas decisões e daquilo que eu fiz na comissão de ética não resultou qualquer benefício ou nenhum prejuízo para qualquer grupo empresarial português. Os deputados não tomam decisões executivas sobre o que quer que seja, apenas escrutinam. E sobre o escrutínio do meu escrutínio os senhores jornalistas são a melhor prova daquilo que eu consegui e não consegui fazer. Ficou claro que nunca me inibi de fazer as perguntas que devia fazer, mesmo quando as pessoas que iam à comissão de inquérito não gostavam das perguntas", argumentou.
O PCP e o Bloco de Esquerda criticaram a transferência do (quase) ex-deputado do PSD.
João Semedo, do BE - que com Branquinho integrou a comissão de inquérito ao caso PT/TVI - disse que "a contratação directa de um deputado por uma empresa de comunicação social introduz novamente o problema das transparências das relações entre o mundo da política e o mundo dos negócios e da comunicação social". João Oliveira, do PCP, disse algo parecido: "Independentemente do cumprimento das regras que, segundo o que está noticiado, está a ser feito relativamente ao Estatuto dos Deputados, consideramos que é uma situação que agrava todos os indícios públicos destas relações de promiscuidade que não devem existir."
Agostinho Branquinho, 54 anos, foi convidado para a Ongoing Brasil Participações, supervisionando a actividade da Ejesa, que detém seis jornais. Foi jornalista no Porto. Há muito que é um dos principais especialistas do PSD em questões de media.
In DN
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