Rússia: Estudante guineense refugia-se na embaixada do seu país em Moscovo
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Rússia: Estudante guineense refugia-se na embaixada do seu país em Moscovo
Rússia: Estudante guineense refugia-se na embaixada do seu país em Moscovo
by José Milhazes, da Agência Lusa
Um estudante finalista guineense refugiou-se na embaixada da Guiné-Bissau para escapar aos Serviços de Imigração da Rússia. Celestino Nhagh e mais cinco estudantes querem regressar ao seu país, mas não têm ainda o bilhete de avião prometido pelo Governo de Bissau.
“Fui obrigado a refugiar-me na embaixada do meu país, pois encontro-me ilegal na Rússia e posso ser detido pela polícia”, declarou Celestino à Lusa por telefone.
O estudante guineense, que terminou um curso universitário na cidade de Voronej, situada a sul de Moscovo, teve de abandonar a residência estudantil a 28 de setembro passado e foi detido pelos Serviços de Imigração da Rússia por “residência ilegal” no país.
“Estive algumas horas na esquadra e foi-me dada uma autorização para eu me deslocar à nossa embaixada, onde hoje me encontro refugiado”, explicou.
“Sei que provoco sérios incómodos à embaixada, pois ela é muito pequena, tem pouco espaço. Eu durmo na sala”, disse o estudante guineense.
A Embaixada da Guiné-Bissau, devido a dificuldades económicas, encontra-se instalada num apartamento de três assoalhadas num dos bairros de Moscovo.
“Mas não tenho outra saída, não tenho para onde ir, pois posso ser novamente preso”, sublinhou Celestino.
Mais cinco estudantes guineenses encontram-se numa situação idêntica e escondem-se em casas de amigos, pois a representação diplomática não tem condições para os acolher a todos.
Celestino Nhagh contou à Lusa que o embaixador guineense em Moscovo já contactou várias vezes o Governo de Bissau, mas o problema continua por resolver.
“Telefonámos para o Ministério da Educação e um dos seus dirigentes disse-nos que devem ser as nossas famílias a pagar os bilhetes de regresso, mas elas não têm meios, vivem com dificuldades”, afirmou o estudante.
Este problema repete-se anualmente e irá continuar, pois na Rússia estudam cerca de 245 estudantes da Guiné-Bissau, encontrando-se, presentemente, seis na situação de não conseguirem regressar ao país.
Os bolseiros guineenses que vão estudar para a Rússia com bolsas do Governo de Moscovo recebem mensalmente 1200 rublos (cerca de 30 euros), quantia claramente insuficiente para se viver no país, e muito menos para poupar para o bilhete de avião de regresso.
by José Milhazes, da Agência Lusa
Um estudante finalista guineense refugiou-se na embaixada da Guiné-Bissau para escapar aos Serviços de Imigração da Rússia. Celestino Nhagh e mais cinco estudantes querem regressar ao seu país, mas não têm ainda o bilhete de avião prometido pelo Governo de Bissau.
“Fui obrigado a refugiar-me na embaixada do meu país, pois encontro-me ilegal na Rússia e posso ser detido pela polícia”, declarou Celestino à Lusa por telefone.
O estudante guineense, que terminou um curso universitário na cidade de Voronej, situada a sul de Moscovo, teve de abandonar a residência estudantil a 28 de setembro passado e foi detido pelos Serviços de Imigração da Rússia por “residência ilegal” no país.
“Estive algumas horas na esquadra e foi-me dada uma autorização para eu me deslocar à nossa embaixada, onde hoje me encontro refugiado”, explicou.
“Sei que provoco sérios incómodos à embaixada, pois ela é muito pequena, tem pouco espaço. Eu durmo na sala”, disse o estudante guineense.
A Embaixada da Guiné-Bissau, devido a dificuldades económicas, encontra-se instalada num apartamento de três assoalhadas num dos bairros de Moscovo.
“Mas não tenho outra saída, não tenho para onde ir, pois posso ser novamente preso”, sublinhou Celestino.
Mais cinco estudantes guineenses encontram-se numa situação idêntica e escondem-se em casas de amigos, pois a representação diplomática não tem condições para os acolher a todos.
Celestino Nhagh contou à Lusa que o embaixador guineense em Moscovo já contactou várias vezes o Governo de Bissau, mas o problema continua por resolver.
“Telefonámos para o Ministério da Educação e um dos seus dirigentes disse-nos que devem ser as nossas famílias a pagar os bilhetes de regresso, mas elas não têm meios, vivem com dificuldades”, afirmou o estudante.
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