Esta é uma vitória humilde de um povo que trabalha"
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Esta é uma vitória humilde de um povo que trabalha"
"Esta é uma vitória humilde de um povo que trabalha"
por LÍLIA BERNARDESHoje
"Esta é uma vitória humilde de um povo que trabalha"
José Manuel Coelho deixou-se ontem dormir depois das emoções inesperadas de domingo à noite. O DN acompanhou-o de visita a cafés onde muitos o ajudaram a recolher assinaturas para a candidatura.
Toda a noite choveu e a manhã acordou fria. Nas zonas altas do concelho de Santa Cruz, no sítio das Regadinhas, a humidade entrava nos ossos. Não apetece andar pela rua. José Manuel Coelho deixou-se dormir até mais tarde. Deitara-se de madrugada. A campanha e a noite das eleições foram duras. As emoções também. Apesar do discurso optimista, não esperava um resultado de 4,5% dos votos expressos. Dos quase 190 mil votos obtidos a nível nacional, 46 mil saltaram das urnas da Madeira, obtendo, assim, um segundo lugar no arquipélago, retirando a maioria absoluta a Cavaco Silva e arrasando à esquerda todos os outros candidatos.
Ainda a sonhar com o impossível, Coelho foi acordado pelos jornalistas. Um dia seguinte de agenda cheia, mas descontraída. Logo requisitado por uma estação de televisão, saltou da cama, fechou a porta da casa do pai, onde vive com a mulher e as filhas, subiu a vereda íngreme, cheia de erva e lodo, escorregadia, até à estrada estreita, e sentou-se ao volante da carrinha rumo ao centro de Santa Cruz, um dos concelhos onde venceu, a par de Funchal e Machico. Quer agradecer ao povo que o ajudou na caminhada que não sabe onde irá parar.
De guarda-chuva no braço, encosta-se ao balcão do café Prego, brinda com os amigos, e por lá fica o resto da manhã antes de mais uma ronda pelo centro. "Gostei muito de ver a forma como falaste, aplicaste os termos certos. Esperemos que isto agora mude", diz-lhe uma voz que o abraça e que logo é identificada. "É o senhor eng. Gil Barreto, reformado e que trabalhou muitos anos nos serviços florestais do Governo. Muito obrigado pelo seu voto", diz um sorridente Coelho, enquanto partilha cervejas num dos bares onde foram recolhidas muitas das assinaturas para a sua candidatura.
O deputado do PND é conhecido por todo o lado, as pessoas aproximam-se, abraçam- -no, fazem-lhe queixas de histórias ligadas à autarquia. "Esta é uma vitória humilde e transparente de um povo que trabalha", disse Coelho, "mas lá no Continente houve jornalistas que quiseram achincalhar-me, que não tinha estudos. Ainda há dias me disseram que Vicente Jorge Silva, madeirense, fundador e ex-director de um jornal nacional de referência [Público], não tinha o 5.º ano do liceu. E isso tirou-lhe mérito e competência?", pergunta.
Coelho não perdeu uma oportunidade para enviar farpas, sem panos quentes. "Quando cheguei a Braga, havia lá um grupo de socialistas que me abraçaram quando comecei a dizer mal do Cavaco, mas quando ataquei o Mesquita Machado [presidente da câmara e militante do PS] chamaram-me 'bandido, a gente vai afiambrá-lo'."
por LÍLIA BERNARDESHoje
"Esta é uma vitória humilde de um povo que trabalha"
José Manuel Coelho deixou-se ontem dormir depois das emoções inesperadas de domingo à noite. O DN acompanhou-o de visita a cafés onde muitos o ajudaram a recolher assinaturas para a candidatura.
Toda a noite choveu e a manhã acordou fria. Nas zonas altas do concelho de Santa Cruz, no sítio das Regadinhas, a humidade entrava nos ossos. Não apetece andar pela rua. José Manuel Coelho deixou-se dormir até mais tarde. Deitara-se de madrugada. A campanha e a noite das eleições foram duras. As emoções também. Apesar do discurso optimista, não esperava um resultado de 4,5% dos votos expressos. Dos quase 190 mil votos obtidos a nível nacional, 46 mil saltaram das urnas da Madeira, obtendo, assim, um segundo lugar no arquipélago, retirando a maioria absoluta a Cavaco Silva e arrasando à esquerda todos os outros candidatos.
Ainda a sonhar com o impossível, Coelho foi acordado pelos jornalistas. Um dia seguinte de agenda cheia, mas descontraída. Logo requisitado por uma estação de televisão, saltou da cama, fechou a porta da casa do pai, onde vive com a mulher e as filhas, subiu a vereda íngreme, cheia de erva e lodo, escorregadia, até à estrada estreita, e sentou-se ao volante da carrinha rumo ao centro de Santa Cruz, um dos concelhos onde venceu, a par de Funchal e Machico. Quer agradecer ao povo que o ajudou na caminhada que não sabe onde irá parar.
De guarda-chuva no braço, encosta-se ao balcão do café Prego, brinda com os amigos, e por lá fica o resto da manhã antes de mais uma ronda pelo centro. "Gostei muito de ver a forma como falaste, aplicaste os termos certos. Esperemos que isto agora mude", diz-lhe uma voz que o abraça e que logo é identificada. "É o senhor eng. Gil Barreto, reformado e que trabalhou muitos anos nos serviços florestais do Governo. Muito obrigado pelo seu voto", diz um sorridente Coelho, enquanto partilha cervejas num dos bares onde foram recolhidas muitas das assinaturas para a sua candidatura.
O deputado do PND é conhecido por todo o lado, as pessoas aproximam-se, abraçam- -no, fazem-lhe queixas de histórias ligadas à autarquia. "Esta é uma vitória humilde e transparente de um povo que trabalha", disse Coelho, "mas lá no Continente houve jornalistas que quiseram achincalhar-me, que não tinha estudos. Ainda há dias me disseram que Vicente Jorge Silva, madeirense, fundador e ex-director de um jornal nacional de referência [Público], não tinha o 5.º ano do liceu. E isso tirou-lhe mérito e competência?", pergunta.
Coelho não perdeu uma oportunidade para enviar farpas, sem panos quentes. "Quando cheguei a Braga, havia lá um grupo de socialistas que me abraçaram quando comecei a dizer mal do Cavaco, mas quando ataquei o Mesquita Machado [presidente da câmara e militante do PS] chamaram-me 'bandido, a gente vai afiambrá-lo'."
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117569
Re: Esta é uma vitória humilde de um povo que trabalha"
As emoções também. Apesar do discurso optimista, não esperava um resultado de 4,5% dos votos expressos. Dos quase 190 mil votos obtidos a nível nacional, 46 mil saltaram das urnas da Madeira, obtendo, assim, um segundo lugar no arquipélago, retirando a maioria absoluta a Cavaco Silva e arrasando à esquerda todos os outros
bem este gajo tem politicamente a vida garantida
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117569
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