Bahrein

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Polícia dispersa manifestantes com gás lacrimógeneo

por Lusa
Hoje


A polícia do Bahrein lançou hoje gás lacrimogéneo para dispersar cerca de 300 manifestantes, acampados desde 19 de Fevereiro no centro de Manama em protesto contra o primeiro-ministro, enquanto o príncipe herdeiro apela à oposição para dialogar.

Os manifestantes tentavam bloquear o acesso ao distrito financeiro quando foram confrontados com a polícia.

O príncipe herdeiro do Bahrein, Salman bem Hamad Al-khalifa, apelou entretanto ao diálogo com a oposição depois de um encontro com o secretário da defesa norte-americano em que Robert Gates defendeu que o regime devia adotar rapidamente reformas importantes para não arriscar uma intervenção do Irão.

"Espero que se juntem ao diálogo sem condições. Demos-lhes a melhor proposta que podiam esperar", disse aos jornalistas o príncipe Salman, garantindo que o acordo será submetido a um referendo. "O povo de Bahrein será o último árbitro", afirmou.

O príncipe herdeiro foi encarregado pelo rei do Bahrein, rei Hamad ben Issa Al-Khalifa, de iniciar o diálogo com os opositores mas o poderoso movimento xiita Wefaq exigiu condições, incluindo a demissão do governo.

Robert Gates, que chegou na sexta-feira ao Bahrein, aliado estratégico dos Estados Unidos, explicou que se deslocou àquele reino para encorajar os dirigentes a tomar "medidas de grande amplitude" para responder aos manifestantes.

As manifestações começaram em Fevereiro no Bahrein, cuja população local é constituída maioritariamente por xiitas mas que é governado por uma dinastia sunita

In DN

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Rei proclama estado de emergência por três meses

por Lusa
Hoje


O rei do Bahrein, Hamad Ben Issa Al-Khalifa, proclamou o estado de emergência por três meses, um dia depois da chegada de tropas do Golfo para o ajudar a conter a contestação xiita.

Nas últimas horas têm-se registado confrontos, execuções sumárias e ataques a estrangeiros.


"Devido às circunstâncias no Bahrein (...) o rei proclama o estado de emergência por um período de três meses", anunciou um comunicado divulgado pela televisão oficial.

Segundo o comunicado, o rei encarregou o comandante das Forças Armadas de restabelecer a ordem recorrendo ao exército, à polícia, às unidades da guarda nacional e a "qualquer outra força, se necessário".

Esta última referência parece ser relativa às unidades enviadas para o Bahrein pela Arábia Saudita e Emiratos Árabes Unidos, parceiros do Conselho de Cooperação do Golfo.

A vaga de contestação popular no Bahrein, que dura há mais de um mês, já causou pelo menos sete mortos. Os protestos são impulsionados sobretudo pela oposição xiita. Os xiitas constituem a maior parte da população do pequeno reino, governado por uma dinastia sunita.

Vivem no Bahrein 60 portugueses, que estão retidos em casa. Em declarações à RTP, uma residente nacional definiu a situação como assustadora.

In DN

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Cinco mortos em manifestação no Bahrein

por Lusa
Hoje


Pelo menos três manifestantes e dois polícias morreram hoje no centro de Manama durante uma intervenção das forças policiais para travar uma manifestação da oposição.

Pelo menos três manifestantes morreram e dezenas ficaram feridos nos confrontos na Praça da Pérola, no centro de Manama, afirmou fonte da oposição citada pelas agências noticiosas.

O Ministério do Interior, por seu lado, anunciou a morte de dois polícias.

No seguimento destes confrontos, as autoridades do Bahrein decretaram recolher obrigatório entre as 16h00 (13h00) em Lisboa) e as 4h00 (1h00 em Lisboa) na Praça da Pérola e no centro financeiro de Manama.

O objectivo principal da operação da polícia, apoiada com tanques do exército e helicópteros, foi a praça da Pérola, onde estavam acampados há semanas cerca de 500 manifestantes da oposição.

A situação é extremamente tensa no Bahrein , onde o rei Hamad Ben Issa Al-Khalifa proclamou o estado de emergência por três meses, um dia após a chegada de tropas do Golfo para ajudar a travar a contestação xiita num país governado por sunitas.

In DN

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Polícia dispara sobre manifestantes em Deih

por Lusa
Hoje


A polícia do Bahrein disparou hoje sobre manifestantes na aldeia xiita de Deih, a oeste de Manama, disse um defensor dos direitos humanos no local citado pela agência noticiosa francesa AFP.

Nabil Rajab, diretor do Centro do Bahrein para os Direitos Humanos, organização próxima da oposição, afirmou que a polícia disparou tiros de espingarda e lançou granadas de gás lacrimogéneo contra algumas centenas de pessoas que saíram às ruas de Deih numa manifestação espontânea.

Um jornalista da mesma agência relatou ter visto agentes da polícia antimotim na entrada da aldeia lançando granadas lacrimogéneas.

Vários veículos da política antimotim bloquearam a estrada que liga Deih à aldeia vizinha, também xiita, de Jidhafs.

Na quarta-feira, as forças de segurança do Bahrein dispersaram pela força uma manifestação xiita na Praça Pérola, na capital, Manama. Cinco pessoas, duas delas polícias, foram mortas.

As autoridades anunciaram no mesmo dia que as manifestações e marchas estavam a partir de então proibidas em todo o país.

In DN