Abbas crê que Israel possa negociar com medo de isolamento
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Abbas crê que Israel possa negociar com medo de isolamento
Abbas crê que Israel possa negociar com medo de isolamento
22 de abril de 2011 • 07h47 • atualizado às 08h51
O presidente francês Nicola Sarkozy dá boas vindas ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas em Paris. Foto: AFP
O presidente francês Nicola Sarkozy dá boas vindas ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas em Paris
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, confia em que o reconhecimento como Estado na assembleia geral das Nações Unidas em setembro force Israel a negociar diante do risco de isolamento.
"Se existe consenso internacional sobre o reconhecimento e se os israelenses não o fizerem, estarão sozinhos", ressaltou em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal francês Le Figaro Abbas, que acrescentou que "vão ter de fazer seus próprios cálculos".
Insistiu que "não ameaçam ninguém, queremos viver junto do povo israelense", mas também "é preciso preparar a paz para as gerações futuras e a bola está em seu telhado".
Destacou que, por enquanto, "130 países" já reconheceram o Estado palestino, alguns desde 1988 e outros "nos últimos tempos". Só na América Latina, uma dezena se somou e outros 20 se acrescentarão "em breve".
"Os países da Europa ocidental que não reconheceram o Estado o tratam como tal e aumentaram o nível de delegações em ''missão''", acrescentou antes de detalhar que na sua visita na véspera a Paris foi recebido no aeroporto "com ritos oficiais" por um ministro francês.
"É um sinal da França, que demonstra que não se opõe ao reconhecimento do Estado palestino", ressaltou. Neste contexto, assinalou o papel-chave de Washington: "são eles os que podem convencer Israel. Enquanto os Estados Unidos deixarem que uns e outros façam o que quiserem, não haverá solução".
Abbas se reuniu na quinta-feira no Palácio do Eliseu com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e segundo seu próprio relato o apoiou em sua iniciativa para conseguir a reconciliação palestina e formar um Governo de tecnocratas que prepare eleições gerais e trate da reconstrução da Faixa de Gaza.
A esse respeito, o presidente da ANP contou ao "Le Figaro" que aceitou a proposta do líder do Governo do Hamas em Gaza, Ismael Haniyeh, de uma reunião e propôs a formação de um executivo de "tecnocratas designados por consenso que decidiria eleições legislativas e presidenciais.
Afirmou ainda que um acordo com o Hamas é uma condição prévia à realização de eleições, já que "se organizássemos uma apuração em uma parte dos territórios, isso significaria que assentamos a divisão".
22 de abril de 2011 • 07h47 • atualizado às 08h51
O presidente francês Nicola Sarkozy dá boas vindas ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas em Paris. Foto: AFP
O presidente francês Nicola Sarkozy dá boas vindas ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas em Paris
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, confia em que o reconhecimento como Estado na assembleia geral das Nações Unidas em setembro force Israel a negociar diante do risco de isolamento.
"Se existe consenso internacional sobre o reconhecimento e se os israelenses não o fizerem, estarão sozinhos", ressaltou em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal francês Le Figaro Abbas, que acrescentou que "vão ter de fazer seus próprios cálculos".
Insistiu que "não ameaçam ninguém, queremos viver junto do povo israelense", mas também "é preciso preparar a paz para as gerações futuras e a bola está em seu telhado".
Destacou que, por enquanto, "130 países" já reconheceram o Estado palestino, alguns desde 1988 e outros "nos últimos tempos". Só na América Latina, uma dezena se somou e outros 20 se acrescentarão "em breve".
"Os países da Europa ocidental que não reconheceram o Estado o tratam como tal e aumentaram o nível de delegações em ''missão''", acrescentou antes de detalhar que na sua visita na véspera a Paris foi recebido no aeroporto "com ritos oficiais" por um ministro francês.
"É um sinal da França, que demonstra que não se opõe ao reconhecimento do Estado palestino", ressaltou. Neste contexto, assinalou o papel-chave de Washington: "são eles os que podem convencer Israel. Enquanto os Estados Unidos deixarem que uns e outros façam o que quiserem, não haverá solução".
Abbas se reuniu na quinta-feira no Palácio do Eliseu com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e segundo seu próprio relato o apoiou em sua iniciativa para conseguir a reconciliação palestina e formar um Governo de tecnocratas que prepare eleições gerais e trate da reconstrução da Faixa de Gaza.
A esse respeito, o presidente da ANP contou ao "Le Figaro" que aceitou a proposta do líder do Governo do Hamas em Gaza, Ismael Haniyeh, de uma reunião e propôs a formação de um executivo de "tecnocratas designados por consenso que decidiria eleições legislativas e presidenciais.
Afirmou ainda que um acordo com o Hamas é uma condição prévia à realização de eleições, já que "se organizássemos uma apuração em uma parte dos territórios, isso significaria que assentamos a divisão".
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Abbas crê que Israel possa negociar com medo de isolamento
A esse respeito, o presidente da ANP contou ao "Le Figaro" que aceitou a proposta do líder do Governo do Hamas em Gaza, Ismael Haniyeh, de uma reunião e propôs a formação de um executivo de "tecnocratas designados por consenso que decidiria eleições legislativas e presidenciais.
Afirmou ainda que um acordo com o Hamas é uma condição prévia à realização de eleições, já que "se organizássemos uma apuração em uma parte dos territórios, isso significaria que assentamos a divisão".
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