Pinto da Costa não troca Hulk por um palhinhas do Cartaxo akilo sim é ka um golaço

Pinto da Costa não troca Hulk por Cristiano Ronaldo
02 Agosto 2011 | 08:01
Lusa

O dirigente realçou que dificilmente Falcão sairá do FC Porto esta temporada.
O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, afirmou ontem que poderá haver clubes dispostos a pagar a cláusula de rescisão de Hulk, de 100 milhões de euros, e que não aceitaria trocar o brasileiro por Cristiano Ronaldo.

Em entrevista ao Porto Canal, que começou com imagens da conquista do título nacional da época de 2010/11 no Estádio da Luz, em Lisboa, o dirigente realçou que dificilmente Falcão sairá do FC Porto esta temporada.

"Poderá parecer uma heresia, mas eu não trocava o Hulk pelo Cristiano Ronaldo. Não trocava um pelo outro. É a minha opinião. Se calhar o treinador pode dizer o contrário. Se virmos o preço do Ronaldo, também podemos achar que é possível alguém pagar 100 milhões pelo Hulk", disse Pinto da Costa, garantindo que Alex Sandro chegará dentro de dias e Danilo apenas em janeiro.

Para Pinto da Costa não faz sentido o FC Porto apoiar um candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, mas o líder dos "dragões" deixou bem claro que o Governo não deve imiscuir-se nas eleições.

"O FC Porto não vai interferir na escolha do presidente da Federação. Assusta-me que o governo tenha um candidato [Hermínio Loureiro]. É uma lamentável ingerência por parte do governo. Apoiarei quem for independente. Na Federação não interessa ter alguém do FC Porto, mas sim quem defenda o interesse dos clubes", sustentou Pinto da Costa, que defendendo ainda a criação de um tribunal do desporto com juízes independentes.

"Penso que este deve ser constituído da mesma forma que o Tribunal do Trabalho ou da Família, onde os juízes não são escolhidos nem por empresas, nem pelas famílias. Por isso, não faz sentido haver um Tribunal do Desporto com juízes escolhidos pelas instituições desportivas", explicou.

As "picardias" com o Benfica marcaram parte do discurso do presidente portista, que usou da ironia ao comentar a venda do guarda-redes Roberto ao Saragoça, por 8,6 milhões de euros: "Isso são milhões da treta, os nossos são milhões reais...".