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A invenção do Cristianismo para que os Judeus roubassem a palestina

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A invenção do Cristianismo para que os Judeus roubassem a palestina Empty A invenção do Cristianismo para que os Judeus roubassem a palestina

Mensagem por Vitor mango Dom Mar 25, 2012 1:42 pm








religião - ficção - psicose - roubo - judeus - palestinos












A invenção do Cristianismo para que os Judeus roubassem a palestina
    O que aconteceu depois da Páscoa
    Para criar uma religião mundial, o Jesus libertador do povo judeu foi transformado no Filho de Deus e ganhou o nome de Cristo
    A religião cristã não começou com Jesus. Segundo estudos recentes
    feitos por historiadores e teólogos cristãos, a imagem desse homem como
    Filho de Deus surgiu alguns anos após sua morte em Jerusalém por volta
    do ano 30 do que hoje chamamos Era Cristã. Mais ainda: a versão de que
    Jesus teria sido condenado pelo povo judeu passou a ser construída muito
    depois de sua morte, com a elaboração dos evangelhos. Diante de um
    mundo dominado pelos romanos, o cristianismo evitou complicações
    políticas e se distanciou de sua origem: uma seita judaica formada por
    homens contrários à dominação estrangeira. Liderada por Tiago, irmão de
    Jesus, a seita praticamente desapareceu no massacre de Jerusalém pelos
    romanos na revolta que terminou no ano 70. Para seus integrantes, Jesus
    era o Messias, descendente do rei Davi que nascera para libertar o povo
    judeu da opressão e fora morto sob acusação de rebelião. Fora da
    Palestina o trabalho iniciado pelo apóstolo Paulo prosseguiu, com a
    mensagem de um Cristo divino e descomprometido com a política.
    Até cerca de 50 anos atrás, nas missas católicas da Sexta-Feira Santa,
    os padres diziam aos fiéis para orar pelos "pérfidos judeus", para que
    Deus tivesse piedade deles. Essa expressão discriminatória, que foi
    retirada da liturgia católica durante o papado de João 23 (1958-1963),
    se originou da versão sobre a Paixão de Cristo consagrada pelos
    evangelhos. Estudos críticos da Bíblia, mais freqüentes nas últimas
    décadas – por parte de estudiosos ateus, judeus e até cristãos –
    rejeitam a versão que mostra Pôncio Pilatos comovido com Jesus e
    inconformado com a suposta multidão que teria pedido sua morte.
    Baseados em diversos relatos, como os de Flávio Josefo (35-100
    d.C.), autor de A Guerra Judaica, e nos princípios do Direito Romano,
    esses historiadores estão convencidos de que a condenação de Jesus foi
    apenas mais uma entre as milhares realizadas pelos romanos na Palestina.
    "Foi basicamente um ato oficial de terrorismo. Roma não tolerava
    rebeliões em seus domínios", afirma o teólogo Fernando Altemeyer Júnior,
    professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. A
    morte na cruz era a pena imposta pelos romanos para os delitos contra o
    império.
A invenção do Cristianismo para que os Judeus roubassem a palestina Rep_cristianismo_c


        A cidade da execução
        Jerusalém, onde hoje vivem israelenses e palestinos, teve seu
        antigo Templo destruído e, no Gólgota (local do suposto sepultamento de
        Jesus), está hoje a Igreja do Santo Sepulcro

    Ameaça ao grupo

    A acusação contra Jesus por parte dos judeus se restringiu aos
    saduceus, a facção que apoiava a dominação romana e controlava a
    nomeação dos sumos sacerdotes. Jesus teria sido uma ameaça para eles,
    segundo o teólogo Hermínio Andrés Torices, professor da PUC de Campinas e
    do Instituto Teológico de São Paulo. "Tudo indica que houve um complô
    desse grupo restrito, mas não uma vontade coletiva dos judeus de
    Jerusalém", diz Torices. O judaísmo na época de Jesus era muito
    diversificado, mas apesar das muitas facções, o sentimento contra a
    dominação estrangeira era geral e muito forte na população local.
    Um outro tema tratado nos evangelhos, a libertação de Barrabás,
    serviu para temperar essa suposta vontade coletiva dos judeus de
    condenar Jesus à morte. O privilégio de os judeus poderem pedir durante a
    Páscoa a libertação de um condenado não passa de uma lenda, segundo
    diversos estudiosos, como Paul Winter (1904-1969), em seu livro póstumo
    Sobre O Processo de Jesus, de 1974.
    Acredita-se que, escritos a partir da grande revolta dos judeus
    contra Roma (66-70 d.C.), os evangelhos evitaram acusar o Império pela
    morte de Cristo. "Há uma nítida tendência para amenizar as tensões entre
    romanos e cristãos, até mesmo nos séculos seguintes", afirma Torices.
    Essa tendência só termina no ano 313, quando o imperador Constantino
    decreta o Edito de Milão, estabelecendo uma política de liberdade
    religiosa. Por pouco, segundo Winter, Pilatos não foi canonizado, assim
    como aconteceu com sua mulher pela Igreja Grega por ter sido advertida
    em um sonho que Jesus era inocente (Mateus, 27,19).
    As pesquisas das últimas décadas mostram como a pequena seita
    judaica criada por Jesus conseguiu sobreviver de maneira surpreendente à
    guerra de 66-70 d.C., em que os romanos praticamente massacraram os
    judeus. Isso ocorreu por obra de um homem que havia sido um implacável
    perseguidor desse povo convertido: o apóstolo Paulo, nascido em uma
    família israelita de Tarso, na atual Turquia, com o nome de Saulo.
    Segundo os Atos dos Apóstolos, após presenciar de forma cúmplice o
    apedrejamento de Estevão em Jerusalém, Saulo "devastou a Igreja:
    entrando pelas casas arrancava homens e mulheres e metia-os na prisão".

    Isso ocorreu até que, em uma viagem a Damasco, Jesus teria
    aparecido após uma luz intensa vinda do céu tê-lo cegado, fazendo-o cair
    no chão. Depois da visão, ele deixa de lado o nome judaico e passa a se
    chamar Paulo, da língua do Império Romano, o latim. E começa sua missão
    com os gentios (não-judeus) em viagens a Chipre, à Ásia Menor e à
    Grécia.
A invenção do Cristianismo para que os Judeus roubassem a palestina Rep_cristianismo_d
    Ruptura entre facções
    No ano 48 d.C. , realiza-se o Concílio de Jerusalém. Nessa
    reunião, Paulo conseguiu convencer Tiago, irmão de Jesus e líder da
    seita que continuou na Palestina após a crucificação, a permitir que
    pagãos convertidos fossem dispensados de seguir a Lei judaica, que
    estabelecia, entre outras obrigações, a circuncisão e os princípios de
    seleção e preparação de alimentos. Paulo prossegue com sua missão, mas a
    doutrina pregada por ele já não era a mesma da Igreja de Jerusalém.
    Para Tiago e seus seguidores, Jesus era o Messias, que teria vindo
    ao mundo para livrar o povo judeu da opressão. Era o escolhido para
    implantar o Reino de Deus, isto é, governar Israel conforme a Lei.
    Paulo, porém, apresentava Jesus sob o nome grego Cristo, cujo
    significado era o mesmo de Messias em hebraico: "Ungido". O Cristo
    anunciado por ele era o Filho de Deus. Tiago e os outros apóstolos o
    tinham conhecido em vida, mas Paulo alegava ter visto o Cristo
    celestial. Em sua Primeira Epístola aos Coríntios (15,Cool, ele se declara
    como o último dos que viram o Filho de Deus ressuscitado. Paulo ensina
    que o cristão é livre do pecado pelo seu amor a Cristo e que a Lei era
    obsoleta. "Vamos pecar porque não estamos mais debaixo da Lei mas sob a
    graça? De modo algum!" (Romanos, 6,15).
    As desconfianças se agravam. Paulo faz uma violenta acusação na
    Epístola aos Gálatas (2,4) aos "falsos irmãos que se infiltraram para
    espiar a liberdade que temos em Cristo Jesus, a fim de nos reduzir à
    escravidão". Ele segue para um encontro com Tiago em Jerusalém,
    possivelmente no ano 58. Reconhecido no Templo como aquele que pregava o
    abandono da Lei, é ameaçado de morte, apela para sua cidadania romana e
    escapa do linchamento ao ser preso pelos soldados. Tiago é morto por
    apedrejamento quatro anos depois. Paulo é decapitado em Roma depois por
    ordem de Nero. Mas o mundo conhecerá somente o Cristo de Paulo.
    Segundo o que se conhece sobre aqueles tempos turbulentos, a
    Igreja cristã de Jerusalém praticamente morreu com o massacre comandado
    por Tito no ano 70. Tiago e seus seguidores teriam sido judeus de origem
    humilde, talvez com modesta formação intelectual, afirma Robert
    Eisenman, diretor do Instituto de Estudos das Origens Judaico-Cristãs,
    da Universidade do Sul da Califórnia, em Long Beach, nos EUA. O
    sofisticado Paulo, ao contrário, tivera sólida formação na cultura
    greco-romana e preparou o caminho para que a expansão cristã pudesse
    prosseguir após sua morte. "Além de fazer uma peregrinação missionária
    original, criando vínculos em cidades importantes, ele soube escolher
    pessoas para multiplicar seu trabalho", afirma o teólogo Fernando
    Altemeyer Júnior. "Se fosse nos dias de hoje, ele usaria a internet."
    Paulo permaneceu 18 meses em Corinto, na Grécia, pregando aos
    trabalhadores do porto e marinheiros, que passaram a difundir sua
    mensagem. "Paulo enxergava a direção que tomava o mundo e agiu para
    fazer o cristianismo crescer no futuro", diz o teólogo Hermínio Andrés
    Torices.
    A intuição do apóstolo faz com que ele apresente a fé cristã com
    uma dramatização comovente e arrebatadora para os homens de um mundo sob
    domínio político opressivo. Paulo, que conhecera os filósofos estóicos,
    como o romano Sêneca (4 a.C.- 65 d.C.), cria uma doutrina semelhante em
    alguns aspectos ao pensamento deles. O estoicismo, que esvaziava da
    filosofia o conteúdo político em favor da moral e da realização
    subjetiva, surgira a partir da perda da liberdade política das
    cidades-estado gregas para os conquistadores macedônios no século 4 a.C.
    A liberdade do cristão, diz Paulo, é a salvação obtida somente por meio
    da fé e do amor em Cristo.
    Traição aos judeus
    Para os judeus seguidores de Jesus, no entanto, política e
    religião eram uma coisa só. Diante da ameaça de serem massacrados pelos
    romanos, eles consideravam o cristianismo de Paulo como uma traição.
    Entre os círculos judaicos mais radicais a Roma, ele chegou a ser
    apontado em sua época como um herodiano, segundo Robert Eisenman em seu
    artigo "Paul as a Herodian", publicado em 1996 no Journal of Higher
    Critical Studies. Eram assim chamados, em alusão a Herodes e sua
    família, todos aqueles considerados cúmplices da dominação romana e de
    seus governantes fantoches por usufruírem benefícios ou simplesmente por
    não adotarem uma atitude contrária, de acordo com Eisenman.
    Além de não se opor aos dominadores, o cristianismo teria
    desvirtuado a imagem de facções judaicas, como o farisaísmo, que
    apregoava a rigorosa observação da Lei, e criticava tanto os saduceus,
    cúmplices dos romanos, como os zelotas, que pegavam em armas contra
    eles. "Na tradição cristã, a palavra ‘fariseu’ tornou-se sinônimo de
    ‘hipócrita’, ou se aplica àqueles que se atêm a minúcias sem atender ao
    que importa", diz Winter.
    Outros pesquisadores, como Geza Vermes, da Universidade de Oxford,
    na Inglaterra, vão mais além na crítica às origens cristãs. "No relato
    de João da vida de Jesus, eles (os judeus) são um bando sedento de
    sangue que desde o início procurou matá-lo e não desistiu até ter
    sucesso em seus planos nefandos", diz Vermes no livro A Religião de
    Jesus, o Judeu. "Eis a origem da tendência cristã de demonizar os
    judeus, a origem do antijudaísmo religioso, tanto moderno quanto
    medieval, que direta ou indiretamente conduz ao Holocausto."

    Exageros nas críticas
    Embora não discordem dessas afirmações, muitos estudiosos esclarecem
    que é preciso cautela para evitar uma injusta redução da obra de Paulo.
    Alguns historiadores, como Hyam Maccoby, da Universidade de Leeds, na
    Inglaterra, afirmam em várias obras que ele fez um trabalho sistemático
    de construir uma religião conveniente para o momento, e o responsabiliza
    pelos evangelhos oficiais. "Isso é um exagero. Paulo é quem mais fala
    da cruz romana como uma garantia histórica do personagem que foi o filho
    de José", diz Altemeyer. "Em cada uma de suas cartas ele tratou de
    assuntos específicos, sendo sempre muito enfático com o tema central",
    afirma Ana Flora Anderson, professora da Escola Dominicana de Teologia,
    em São Paulo. "Por isso, não é justo fazer conclusões gerais e
    sintéticas da obra paulina."
    Apesar de todas essas críticas, o Novo Testamento continua sendo a
    fonte mais rica e mais detalhada das origens cristãs. Mas, felizmente, o
    cristianismo passou nos últimos 50 anos, a partir de João 23, a rever
    seus procedimentos no dia-a-dia. "As barreiras de desconfiança mútua se
    dissolveram. Nunca houve tantos encontros oficiais de católicos com a
    comunidade judaica visando caminhar para uma verdadeira fraternidade",
    diz o rabino Henry Sobel, presidente do Rabinato da Congregação
    Israelita Paulista, em São Paulo. "Esse é um caminho para valer, sem
    volta."
A invenção do Cristianismo para que os Judeus roubassem a palestina Rep_cristianismo_f




            A cristianização de JesusO Jesus humano e judeu (acima, em A Crucificação Amarela, de
            Chagal) sai de cena para dar espaço ao Cristo celestial (à dir., em
            Ressurreição, de Grunewald)










Posted 18th May 2011 by Cachoeira do Macaco
































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Mensagem por Vitor mango Dom Mar 25, 2012 1:47 pm

quando tiver tempo vou ler o post

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