Teixeira dos Santos: Temos que nos perguntar o que é que nós temos que dar aos alemães
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Teixeira dos Santos: Temos que nos perguntar o que é que nós temos que dar aos alemães
Teixeira dos Santos: Temos que nos perguntar o que é que nós temos que dar aos alemães
29 Março 2012 | 22:50
Lusa
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O antigo ministro Teixeira dos Santos disse hoje compreender as
exigências pedidas pela Alemanha e afirmou que a questão não é o que
Berlim deve dar, mas o que é que Portugal tem que dar em troca.
"Compreendo
a Alemanha, devo dizer, porque a Alemanha tem a perceção de que ao fim
do dia serão eles que terão que pagar, mas quer garantias. Temos de
perguntar não o que é que a Alemanha nos tem que dar, mas o que é que
nós temos que dar aos alemães", disse o anterior ministro das Finanças,
Fernando Teixeira dos Santos, durante uma sessão sobre o futuro da União Europeia na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).
Assim, na opinião do também professor da FEP, isto vai passar por um
"contexto de maior condicionalidade", ou seja: "Acho que os países não
podem fazer os orçamentos a seu BEL-prazer."
"Se quisermos -- disse isso imensas vezes - que a Europa partilhe o
risco soberano temos que partilhar com eles as nossas decisões e não
podemos pensar que eles estão aí para ajudar e nós não temos que
justificar as medidas e as opções de política", disse Teixeira dos
Santos, para quem esta vai ser a grande mudança na União Europeia.
Esta condicionalidade tem que ser um "elemento estruturante" em termos
europeus e não apenas a aplicar em momentos de excepção, disse o antigo
ministro.
Durante a intervenção na conferência, na qual participaram os também antigos ministros das Finanças Miguel Beleza e Braga
de Macedo, o ex-governante lembrou que no próximo dia 06 de Abril se
comemora um ano desde que deu "um empurrão para que Portugal pudesse
superar as dificuldades com que se tem confrontado", quando foi
anunciado que tinha sido feito o pedido de ajuda à Comissão Europeia e que "visa não só um ajustamento orçamental importante, mas também uma agenda de reformas indispensável".
29 Março 2012 | 22:50
Lusa
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O antigo ministro Teixeira dos Santos disse hoje compreender as
exigências pedidas pela Alemanha e afirmou que a questão não é o que
Berlim deve dar, mas o que é que Portugal tem que dar em troca.
"Compreendo
a Alemanha, devo dizer, porque a Alemanha tem a perceção de que ao fim
do dia serão eles que terão que pagar, mas quer garantias. Temos de
perguntar não o que é que a Alemanha nos tem que dar, mas o que é que
nós temos que dar aos alemães", disse o anterior ministro das Finanças,
Fernando Teixeira dos Santos, durante uma sessão sobre o futuro da União Europeia na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).
Assim, na opinião do também professor da FEP, isto vai passar por um
"contexto de maior condicionalidade", ou seja: "Acho que os países não
podem fazer os orçamentos a seu BEL-prazer."
"Se quisermos -- disse isso imensas vezes - que a Europa partilhe o
risco soberano temos que partilhar com eles as nossas decisões e não
podemos pensar que eles estão aí para ajudar e nós não temos que
justificar as medidas e as opções de política", disse Teixeira dos
Santos, para quem esta vai ser a grande mudança na União Europeia.
Esta condicionalidade tem que ser um "elemento estruturante" em termos
europeus e não apenas a aplicar em momentos de excepção, disse o antigo
ministro.
Durante a intervenção na conferência, na qual participaram os também antigos ministros das Finanças Miguel Beleza e Braga
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comemora um ano desde que deu "um empurrão para que Portugal pudesse
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