cheira-me que o Haaretz se abriu de novo ...nao garanto

porque ja tinha esta editorial

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Negócios inacabados de Israel com a Turquia
É injusto acusar os israelenses sobre o incidente da flotilha, mas isso não é uma razão para não agir com sangue-frio bom senso, pois esse é o preço de reabilitação de israelo-relações turco.
Editorial Haaretz | May.30, 2012 | 4:30 AM

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Amanhã vai marcar dois anos desde que Israel comandos navais embarcaram uma flotilha turca patrocinado para a Faixa de Gaza. Os comandos, que tinha planejado para assumir a flotilha sem disparar um tiro, foram pegos de surpresa e agredidos a bordo de um navio, o Mavi Marmara, e resgatou-se apenas pelo uso da força mortal. Nove turcos foram mortos e, com eles, a relação bilateral entre Jerusalém e Ancara, que já estava nas rochas, porque primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan se sentiu insultado pelo comportamento de seus colegas israelenses, Ehud Olmert e Benjamin Netanyahu.

Na véspera do segundo aniversário do ataque ao Mavi Marmara, Erdogan enviou um lembrete para Jerusalém do que ele é exigente - aquele arco de Israel a cabeça e pedir desculpas. O procurador da República turco apresentou uma acusação contra quatro homens que na época eram altos oficiais das Forças de Defesa de Israel: Chefe do Estado-Maior Gabi Ashkenazi, generais grande Amos Yadlin e Eliezer Marom, e Avishai Levi, chefe da unidade de inteligência da força aérea. Os turcos pediram ao tribunal para impor penas de prisão perpétua em todos os quatro.

Este é um movimento político descaradamente. O Comitê Palmer, uma comissão de inquérito patrocinada pela ONU, que incluía a representação turco, encontrou os dois países igualmente a culpa pelo incidente lamentável. Comissão de Israel próprio inquérito, a Comissão Turkel, tomou muito tempo para fazer o seu trabalho, que ainda não terminou. Mas foi rápido para exonerar Israel no seu relatório intercalar de qualquer violação do direito internacional. O relatório do controlador estatal sobre a flotilha está previsto para ser publicado na próxima semana, e, também, rejeitar os turcos "reivindicações, mas vai lançar luz sobre a negligência dos altos funcionários, os políticos ainda mais do que oficiais do exército, que lidavam com a questão - ou, mais precisamente, não conseguiu lidar com isso.

A acusação em Istambul exige atividade em duas frentes, interna e externa. Internamente, os políticos devem dar o apoio do exército completo, e em partes tanto a responsabilidade e as conseqüências. O ministro da Defesa Ehud Barak, por exemplo, deve se recusar a visitar a Turquia, enquanto os oficiais subordinados a ele estão impedidos de fazê-lo. Na frente externa, Netanyahu deve encontrar a coragem, apesar das objeções de uma minoria de seu gabinete, para assinar a fórmula acordada na América e com a Turquia: um pedido de desculpas para os erros operacionais que Israel já publicamente reconhecidos. Cada lado tem o direito de ler tanto ou tão pouco como ele agrada a tais palavras.

É injusto acusar os israelenses sobre o incidente Mavi Marmara. No entanto, isso não é uma razão para não agir com sangue-frio bom senso, pois esse é o preço de reabilitação de israelo-relações turco.

Vitor mango escreveu:cuidado nao brinquem com a Turquia

E a Turquia, que não brinque com Israel, pois não quer ser lobo, que não lhe vista a pele.

A flotilha, que se intitulava como um movimento de solidariedade para com o povo de Gaza, tinha por detrás o governo turco e logo aí começavam os problemas, já que o bloqueio à faixa é legal. Mesmo assim, Israel indicou um porto, onde o barco podia atracar, com a promessa de fazer chegar a Gaza o auxílio, que a flotilha invocava.

Assim não quiseram, ou a intenção já era mesmo criar problemas e deu no que deu...