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Obama. A América conservadora contra-ataca

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Obama. A América conservadora contra-ataca Empty Obama. A América conservadora contra-ataca

Mensagem por Vitor mango Qua Ago 29, 2012 12:50 am


Obama. A América conservadora contra-ataca
Por Diana Garrido, publicado em 29 Ago 2012 - 03:10 | Actualizado há 4 horas 33 minutos
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Obama

Chamar a isto documentário é capaz de levar o espectador a construir falsas expectativas. Num documentário, geralmente, são ouvidas todas as partes e os factos explicados por A+B. Não é o caso de “2016: Obama’s America”. É um documentário porque não é uma obra de ficção, mas a verdade é que se trata de um filme anti-Barack Obama. Dinesh D’Souza é o autor desta obra que já fez 4,9 milhões de euros, ganhando um lugar no top 10 dos filmes mais vistos desta semana nos EUA.

D’Souza é um comentador político e autor conservador que em Setembro de 2010 já tinha acusado Obama de ser o “presidente mais antinegócios da história dos EUA” num artigo da revista “Forbes”. No mesmo ano, com o livro “The Roots of Obama’s Rage”, no qual este documentário se baseia, D’Souza acusa o presidente dos EUA de estar a seguir os “ideais anticoloniais” do seu pai, Barack Obama Sr.

O timing do filme – que começou por ser projectado em 169 salas e já vai em 1090 – não podia ser melhor para os republicanos, uma vez que os EUA estão em plena campanha presidencial. E Dinesh D’Souza não gosta de Obama. Na verdade, parece detestá-lo. No documentário chega a ir a Nairobi para entrevistar o irmão do presidente, George Obama, que vive de livre vontade num bairro pobre, forçando-o a dizer mal de Barack, com perguntas como “mas ele nunca fez nada para o ajudar?”. No entanto, a única coisa que consegue é esta resposta: “Ele toma conta de mim, eu faço parte do mundo.”

Além da pressão familiar, D’Souza fala com um psicólogo da Universidade de Nova Iorque, Paul Vitz, que lhe explica que o pai ausente de Obama (deixou-o quando ele tinha 2 anos) fez com que o presidente esteja “em conflito com o seu americanismo e o seu africanismo, herança do pai”. Mas D’Souza vai mais longe, muito mais longe nesta exploração familiar do presidente dos EUA, acusando a mãe de Obama de comunista e declarando, sem provas, que no Havai, onde estudou e cresceu, Barack era simpatizante de um grupo de nativos que viam com maus olhos o governo americano.

Nem uma única vez Dinesh falou com apoiantes de Obama ou mostrou provas concretas das acusações dirigidas ao presidente. Gerald Molen, republicano e produtor do documentário – que também assinou obras como “Parque Jurássico”, “Encontro de Irmãos” ou “A Lista de Schindler” –, já disse ao “Hollywood Reporter” que esta é uma obra “justa e verdadeira”, acrescentando que espera que o filme afecte a campanha política de 2012. Resta saber se vai.


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