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Papa critica "discursos machistas" sobre participação da mulher na Igreja

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Mensagem por Vitor mango Sáb Set 21, 2013 1:45 am

Papa critica "discursos machistas" sobre participação da mulher na Igreja
Em entrevista a revista jesuíta, Francisco disse que elas devem estar presentes em postos de decisão



O papa Francisco defendeu uma maior participação das mulheres na Igreja Católica e diz que existe uma "ideologia machista" para tratar desse tema. O sumo-pontífice, que concedeu uma entrevista de seis horas à revista italiana Civiltá Cattolica também falou que a instituição está “obcecada” ao tratar de temas como aborto, "casamento homossexual e uso de métodos contraceptivos". A primeira parte da entrevista foi publicada nesta quinta-feira (19/09).

Agência Efe (18/09)
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O papa Francisco durante encontro com membros da Federação Italiana de Adestradores, no Vaticano

Na entrevista, ao tratar da questão da participação feminina, o papa disse que "é necessário ampliar o espaço para uma presença mais incisiva da mulher na Igreja. Temo que a solução do ‘machismo de saias’, pois a mulher possui uma estrutura diferente do homem. Porém, os discursos que escuto sobre o papel da mulher frequentemente se inspiram em uma ideologia machista", afirmou.

Em sua opinião, “as mulheres estão formulando questões profundas que devemos afrontar. A Igreja não pode ser ela mesma sem a mulher e o papel que ela desempenha. A mulher é imprescindível para a Igreja. Maria, uma mulher, é mais importante que os bispos. Digo isso porque não se deve confundir a função com a dignidade”.

Ele conclui afirmando que a figura feminina precisa ser mais aprofundada. “Devemos trabalhar para elaborar uma teologia profunda da mulher” e que elas devem estar presentes nos postos de autoridade e responsabilidade eclesiásticas. “Nos lugares onde decisões importantes são tomadas, é necessário o gênio feminino”.

Outros temas

Sobre a questão da homossexualidade, o pontífice argentino voltou a repetir algumas das declarações feitas durante sua estadia ao Rio de Janeiro, na JMJ (Jornada Mundial da Juventude). Segundo ele, os homossexuais devem ser “acompanhados com misericórdia”.
 
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“Quando estava em Buenos Aires, recebi cartas de pessoas homossexuais que diziam estar ‘socialmente feridas’ porque me diziam que a Igreja sempre os tinha rejeitado. Mas essa não é a intenção da Igreja. No avião de regresso do Rio de Janeiro, disse que 'se um gay procurar Deus, quem sou eu para julgar'. Ao fazer isto expressei o que disse o catecismo. A religião tem direito de expressar suas próprias opiniões a serviço das pessoas, mas Deus, durante a criação, nos fez livres. Não é possível um ingerência espiritual na vida pessoal”.

"Não podemos seguir insistindo só em questões referentes ao aborto, ao casamento homossexual ou ao uso de contraceptivos. É impossível. Eu já falei muito sobre estas questões e recebi censura por isso. Mas ao falarmos desses temas devemos fazer dentro de um contexto. Além do mais, já conhecemos a posição da Igreja e eu sou um filho da Igreja. Mas não é preciso falar sobre estas coisas sem parar".

Segundo Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo de Francisco, é necessário que a Igreja busque um novo equilíbrio, “senão o edifício moral da Igreja pode cair como um castelo de cartas”. “Proclamar o amor redentor de Deus é um dever prioritário, antes do dever moral e religioso. Mas hoje parece que muitas vezes acontece o contrário”, afirmou.

A respeito das reformas na instituição, Francisco disse que elas não ocorrem em um “piscar de olhos”. “Acredito que leva tempo a construir as fundações de uma mudança real e eficaz”, afirmou. Ele se definiu como um homem “ingênuo”, “indisciplinado nato” e um “pecador” a quem Deus deu a esperança como chave para a felicidade.

A entrevista do jornal jesuíta com Francisco foi realizada nos dias 19, 23 e 29 de agosto, realizada pelo padre Antonio Spadaro e foi revista pessoalmente pelo papa, segundo o jornal norte-americano The New York Times.

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