Síria António Guterres apela a "solução política" para o conflito
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Síria António Guterres apela a "solução política" para o conflito
Síria António Guterres apela a "solução política" para o conflito
O responsável da ONU para os refugiados, António Guterres, considerou "vital" que as conversações de paz sobre a Síria, previstas para quarta-feira na Suíça, produzam uma "solução política" para o conflito.
Mundo
Lusa
15:00 - 17 de Janeiro de 2014 | Por Lusa
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Em paralelo, emitiu um novo apelo para uma ajuda internacional aos países que acolheram milhões de refugiados sírios, em particular na região do Médio Oriente e Turquia, desde o início do conflito interno em março de 2011.
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"Sou suficientemente humilde para reconhecer que não existe solução humanitária para o problema. A solução é política", considerou o representante máximo do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) durante um encontro na Turquia sobre a situação dos países da região que recebem desde há quase três anos contínuas vagas de refugiados.
"É por isso que é muito importante enviar uma mensagem clara à comunidade internacional que se reúne em Genebra na próxima semana de que é absolutamente central terminar com este banho de sangue e encontrar uma solução política", referiu durante a reunião dos países de acolhimento (Iraque, Líbano, Egito, Jordânia e Turquia) organizada num campo de refugiados perto de Sanliurfa (sul da Turquia).
"Os sírios necessitam de paz e de poderem regressar ao seu país para o reconstruir", insistiu Guterres, que também apelou aos países do mundo para abrirem as suas fronteiras.
"Há apenas seis anos, a Síria era o segundo país do mundo a acolher refugiados, com mais de dois milhões de refugiados... Infelizmente, a Síria é hoje o país do mundo que origina mais refugiados", assinalou.
Guterres voltou a emitir um apelo à escala global para minimizar uma situação considerada dramática. "É um dever da comunidade internacional. É por isso que apelamos à abertura de todas as fronteiras, não apenas as dos países vizinhos", sublinhou. "Para mim é inaceitável que refugiados sírios morram afogados no Mediterrâneo ou sejam expulsos de outras fronteiras".
A conferência sobre a paz na Síria (designada Genebra II e que decorre dentro de cinco dias) deve tentar encontrar uma solução política suscetível de terminar com a guerra civil que já provocou mais de 130.000 mortos e milhões de refugiados e deslocados.
A ONU calcula em 4,7 milhões de euros o orçamento necessário para assistir os refugiados e deslocados. Na quarta-feira, uma conferência de doadores, reunida no Kuwait, anunciou ter reunido 1,7 mil milhões de euros de contribuições destinados às populações civis afetadas pelo conflito.
O responsável da ONU para os refugiados, António Guterres, considerou "vital" que as conversações de paz sobre a Síria, previstas para quarta-feira na Suíça, produzam uma "solução política" para o conflito.
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Em paralelo, emitiu um novo apelo para uma ajuda internacional aos países que acolheram milhões de refugiados sírios, em particular na região do Médio Oriente e Turquia, desde o início do conflito interno em março de 2011.
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"Sou suficientemente humilde para reconhecer que não existe solução humanitária para o problema. A solução é política", considerou o representante máximo do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) durante um encontro na Turquia sobre a situação dos países da região que recebem desde há quase três anos contínuas vagas de refugiados.
"É por isso que é muito importante enviar uma mensagem clara à comunidade internacional que se reúne em Genebra na próxima semana de que é absolutamente central terminar com este banho de sangue e encontrar uma solução política", referiu durante a reunião dos países de acolhimento (Iraque, Líbano, Egito, Jordânia e Turquia) organizada num campo de refugiados perto de Sanliurfa (sul da Turquia).
"Os sírios necessitam de paz e de poderem regressar ao seu país para o reconstruir", insistiu Guterres, que também apelou aos países do mundo para abrirem as suas fronteiras.
"Há apenas seis anos, a Síria era o segundo país do mundo a acolher refugiados, com mais de dois milhões de refugiados... Infelizmente, a Síria é hoje o país do mundo que origina mais refugiados", assinalou.
Guterres voltou a emitir um apelo à escala global para minimizar uma situação considerada dramática. "É um dever da comunidade internacional. É por isso que apelamos à abertura de todas as fronteiras, não apenas as dos países vizinhos", sublinhou. "Para mim é inaceitável que refugiados sírios morram afogados no Mediterrâneo ou sejam expulsos de outras fronteiras".
A conferência sobre a paz na Síria (designada Genebra II e que decorre dentro de cinco dias) deve tentar encontrar uma solução política suscetível de terminar com a guerra civil que já provocou mais de 130.000 mortos e milhões de refugiados e deslocados.
A ONU calcula em 4,7 milhões de euros o orçamento necessário para assistir os refugiados e deslocados. Na quarta-feira, uma conferência de doadores, reunida no Kuwait, anunciou ter reunido 1,7 mil milhões de euros de contribuições destinados às populações civis afetadas pelo conflito.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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