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Mensagem por O dedo na ferida Seg Nov 03, 2008 5:27 am

Luís Filipe Menezes diz a Ferreira Leite para se calar e ir-se embora

03.11.2008 - 10h20 PÚBLICO

O ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes considera o discurso da actual direcção do PSD “triste, sombrio, sincopado, esterilmente agressivo e incoerente”, num artigo de opinião publicado hoje que ocupa uma página do “Jornal de Notícias”, com o título “Porque não se cala, porque não se vai?”

Para Menezes, que é presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, o discurso é mesmo “de uma pobreza confrangedora”, a “começar pelo que se traduziu no contraponto ao Orçamento do Estado”. As propostas alternativas do PSD são consideradas “meia dúzia de medidas pontuais avulsas”.

Quanto às intervenções posteriores, “só serviram para somar todos os dias novas razões para que o pessimismo se instale” no partido. Menezes dá como exemplo o “ataque desabrido” ao aumento do salário mínimo para 450 euros e a “reiterada oposição à criação de uma nova dinâmica de relançamento do investimento público”.

E diz ainda que o argumento de que “nunca se deve investir em projectos posteriormente deficitários no funcionamento”, utilizado por Ferreira Leite para contestar o TGV Lisboa-Madrid, “só pode ser defendido por quem aceite como boa uma sociedade com o povo todo a ir a pé para o emprego”.

Entre vários de casos concretos de actuação da actual direcção que critica, como a falta de apoio ao investimento público para combater a crise económica, a “gaffe” relativa ao desemprego da Ucrânia e de Cabo Verde ou o apoio ao reconhecimento do Kosovo, Menezes ataca o processo da escolha de Santana Lopes como eventual candidato do partido à Câmara Municipal de Lisboa.

Neste último caso, diz que a líder “autorizou que se avançasse com a candidatura”, para permitir que a escolha “fique a ser queimada em lume brando”.

“O rosto fechado e a postura assustadoramente catastrofista da nova líder do PSD vai permitir uma oportuna, mesmo em tempo de crise, retocagem mais dócil da imagem do actual primeiro-ministro”, diz ainda.

Alerta também para que está para breve o início da “corrida aos lugares decorrentes da orgânica que vai resultar do novo ciclo eleitoral”, num momento em que “o PSD está conformado e adormecido”.

“Seria conveniente que os autarcas, últimos garantes da existência perene do PSD, se consciencializassem [de] que eleições quase em simultâneo poderão fazer com que muitas autarquias possam ser tomadas de assalto por uma inércia nacional pró-socialista,” alerta ainda, para rematar com a frase que dá título ao texto: “porque não se cala, porque não se vai?”
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