Cadilhe critica nacionalização do BPN e coloca lugar à disposição 03.11.2008 -
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Cadilhe critica nacionalização do BPN e coloca lugar à disposição 03.11.2008 -
Cadilhe critica nacionalização do BPN e coloca lugar à disposição
03.11.2008 - 21h24
Por Luísa Pinto, Romana Borja-Santos
Luís Ramos (arquivo)
O presidente do BPN diz que o Executivo não foi obrigado a tomar esta decisão mas que fez uma opção
O presidente do Banco Português de Negócios (BPN), Miguel Cadilhe, criticou hoje o Governo e o Banco de Portugal, garantindo que não disseram a verdade quando anunciaram a nacionalização do banco. O ainda presidente afirmou também que se manterá no cargo enquanto os accionistas forem os mesmos mas que sairá quando o processo estiver terminado, ainda que coloque desde já o seu lugar à disposição.
Para o ainda presidente, o Governo não se viu obrigado a nacionalizar a instituição como afirmou ontem o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. “A nosso ver o Governo quis, preferiu, optou, não foi obrigado a nacionalizar. Na verdade, não vislumbramos as reais motivações de uma tal opção do Governo”, afirmou o ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva.
Cadilhe acusou o governo de mentir, na redacção da proposta da lei da nacionalização que enviou à Assembleia da República, ao referir que foi a “acção inspectiva do Banco de Portugal” que detectou imparidades omitindo que “foi através das auditorias extraordinárias, por nós mandadas fazer, que o volume de imparidades foi determinado”, afirmou.
Miguel Cadilhe começou a conferência de imprensa a dizer que havia feito nos quatro meses que leva à frente da instituição “o que outros não fizeram em quatro anos”. Se houve falhas, e graves, foram “da regulação, e do Estado". Com a opção agora tomada pelo Governo, Cadilhe diz que os cofres de Estado vão sair mais onerados: "Esta nacionalização vai exigir muito mais capitais públicos do que o exigiria a nossa proposta, aliás de natureza distinta, porque apostava nas acções preferenciais, remuneradas, e também no reforço dos capitais privados", afirmou.
Accionistas
O presidente do BPN assegurou que os aumentos de capital privado estavam previstos e que só foram adiados “por razões de incerteza quanto à deliberação do Governo” sobre a proposta estrutural do banco porque “é evidente que nenhum accionista privado aceitaria injectar capital em 31 de Outubro para vê-lo nacionalizado em 2 de Novembro”.
Aliás Cadilhe fez questão de vincar “bem o antes e o depois” da altura em que entrou no BPN, no fim de Junho de 2008, quando foi eleito. “Surpreendeu-nos a dimensão e a densidade dos erros passados. Surpreendeu-nos a reincidência continuada. Entregámos a advogados independentes a indagação de casos danosos ou ruinosos, assim como diligências de regularização e recuperação”, explicou, considerando também que “os responsáveis não devem ficar impunes”, pelo que chegaram a avançar com processos-crime.
“Não obstante o longo e grave peso do passado, não obstante as dificuldades, entendíamos, e entendemos, que era possível regenerar o banco e o grupo SLN. Preocupava-nos a protecção dos clientes, depositantes, colaboradores e accionistas”, acrescentou o responsável que se mostrou bastante preocupado com estes últimos que não têm culpa das “práticas do passado”. Cadilhe disse, ainda, desconfiar se o Governo ponderou na sua decisão que na instituição trabalham cerca de 6500 pessoas “em empresas que vão desde a saúde às novas tecnologias
03.11.2008 - 21h24
Por Luísa Pinto, Romana Borja-Santos
Luís Ramos (arquivo)
O presidente do BPN diz que o Executivo não foi obrigado a tomar esta decisão mas que fez uma opção
O presidente do Banco Português de Negócios (BPN), Miguel Cadilhe, criticou hoje o Governo e o Banco de Portugal, garantindo que não disseram a verdade quando anunciaram a nacionalização do banco. O ainda presidente afirmou também que se manterá no cargo enquanto os accionistas forem os mesmos mas que sairá quando o processo estiver terminado, ainda que coloque desde já o seu lugar à disposição.
Para o ainda presidente, o Governo não se viu obrigado a nacionalizar a instituição como afirmou ontem o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. “A nosso ver o Governo quis, preferiu, optou, não foi obrigado a nacionalizar. Na verdade, não vislumbramos as reais motivações de uma tal opção do Governo”, afirmou o ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva.
Cadilhe acusou o governo de mentir, na redacção da proposta da lei da nacionalização que enviou à Assembleia da República, ao referir que foi a “acção inspectiva do Banco de Portugal” que detectou imparidades omitindo que “foi através das auditorias extraordinárias, por nós mandadas fazer, que o volume de imparidades foi determinado”, afirmou.
Miguel Cadilhe começou a conferência de imprensa a dizer que havia feito nos quatro meses que leva à frente da instituição “o que outros não fizeram em quatro anos”. Se houve falhas, e graves, foram “da regulação, e do Estado". Com a opção agora tomada pelo Governo, Cadilhe diz que os cofres de Estado vão sair mais onerados: "Esta nacionalização vai exigir muito mais capitais públicos do que o exigiria a nossa proposta, aliás de natureza distinta, porque apostava nas acções preferenciais, remuneradas, e também no reforço dos capitais privados", afirmou.
Accionistas
O presidente do BPN assegurou que os aumentos de capital privado estavam previstos e que só foram adiados “por razões de incerteza quanto à deliberação do Governo” sobre a proposta estrutural do banco porque “é evidente que nenhum accionista privado aceitaria injectar capital em 31 de Outubro para vê-lo nacionalizado em 2 de Novembro”.
Aliás Cadilhe fez questão de vincar “bem o antes e o depois” da altura em que entrou no BPN, no fim de Junho de 2008, quando foi eleito. “Surpreendeu-nos a dimensão e a densidade dos erros passados. Surpreendeu-nos a reincidência continuada. Entregámos a advogados independentes a indagação de casos danosos ou ruinosos, assim como diligências de regularização e recuperação”, explicou, considerando também que “os responsáveis não devem ficar impunes”, pelo que chegaram a avançar com processos-crime.
“Não obstante o longo e grave peso do passado, não obstante as dificuldades, entendíamos, e entendemos, que era possível regenerar o banco e o grupo SLN. Preocupava-nos a protecção dos clientes, depositantes, colaboradores e accionistas”, acrescentou o responsável que se mostrou bastante preocupado com estes últimos que não têm culpa das “práticas do passado”. Cadilhe disse, ainda, desconfiar se o Governo ponderou na sua decisão que na instituição trabalham cerca de 6500 pessoas “em empresas que vão desde a saúde às novas tecnologias
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Cadilhe critica nacionalização do BPN e coloca lugar à disposição 03.11.2008 -
Bagao Felix apoia Cadilhe
Estou a ouvi-lo no canal 5
Giro porque
TEnho boas relações com o Dr Cadilhe e uma filha do Bagao casou com um primo ca duboy
Como veem estou bem encostado e os meus 800 euros garantidos
Estou a ouvi-lo no canal 5
Giro porque
TEnho boas relações com o Dr Cadilhe e uma filha do Bagao casou com um primo ca duboy
Como veem estou bem encostado e os meus 800 euros garantidos
Vitor mango- Pontos : 117576
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