Em Kiev, manifestantes são heróis e, aqui, criminosos, diz líder de protestos em Donetsk
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Em Kiev, manifestantes são heróis e, aqui, criminosos, diz líder de protestos em Donetsk
Em Kiev, manifestantes são heróis e, aqui, criminosos, diz líder de protestos em Donetsk
Líder de protestos na cidade com maioria de falantes de russo diz que só desocupa prédio quando for tratado como manifestantes da capital
Em meio a músicas saudosistas da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), bandeiras russas e imagens de líderes como Vladimir Lenin e Josef Stalin, a ocupação dos prédios públicos de Donetsk completa duas semanas neste domingo (20/04). Apesar do acordo de paz assinado nesta semana em Genebra não ter tido efeito imediato nos movimentos que pedem mais autonomia para as regiões sul e leste da Ucrânia, os manifestantes começam a sinalizar que podem colocar fim aos protestos.
Em entrevista exclusiva a Opera Mundi, um dos líderes da ocupação do edifício da administração regional de Donetsk indicou quais são as principais condições impostas.
Vitor Sion/Opera Mundi
Cena dos protestos em Donetsk; líderes exigem tratamento igual ao de manifestantes de Kiev
“Nós não aceitamos o critério aplicado pelo governo ilegal da Ucrânia. O que estamos fazendo aqui é a mesma coisa que se fez em Kiev, mas o tratamento dado é o oposto. Lá eles são considerados heróis e ninguém fala em retirá-los dos prédios públicos, enquanto nós somos vistos como criminosos. Todos devem ter o mesmo direito. Estamos prontos para sair quando a mesma atitude for adotada em Kiev”, afirmou Yaroslav, um dos porta-vozes do movimento.
Leia mais
Questionado por Opera Mundi sobre os motivos para esse tratamento diferente, o chefe de gabinete da Presidência ucraniana interina, Andrei Senchenko, argumentou que os movimentos no leste e na capital são distintos. “Aqui os manifestantes querem democracia e a saída dos corruptos do poder. Vivemos um stress pós-revolução e temos que ter cuidado, porque qualquer atitude pode gerar uma reação. No leste eles querem apenas se aproximar da Rússia.”
Leia também: Eleição é só primeiro passo para resolver crise na Ucrânia, diz responsável por negociar com UE
No entanto, entre os ocupantes do prédio da administração de Donetsk, não há unanimidade sobre qual o caminho que a região deve seguir. Alguns dizem preferir continuar como parte da Ucrânia, desde que tenham maior autonomia para gerir a economia local e possam escolher seus representantes. Outros defendem abertamente a incorporação à Federação Russa.
Vitor Sion/Opera Mundi
Manifestantes de Donetsk pedem realização de referendo sobre autonomia da região, antes das eleições do dia 25
A segunda maior exigência do grupo é exatamente a realização de um referendo na região sobre a autonomia de Donetsk, antes das eleições presidenciais de 25 de maio. Pouco depois da ocupação, ficou decidido que a consulta aconteceria em 11 de maio, mas o governo interino do país não acatou a data, sinalizando que o referendo poderia ocorrer no mesmo dia do pleito nacional. No entanto, essa sugestão não foi aceita pelos líderes de Donetsk.
Caso as manifestações continuem, existe a possibilidade das eleições presidenciais serem adiadas apenas nas regiões pró-Rússia, o que geraria novos problemas para a Ucrânia.
Líder de protestos na cidade com maioria de falantes de russo diz que só desocupa prédio quando for tratado como manifestantes da capital
Em meio a músicas saudosistas da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), bandeiras russas e imagens de líderes como Vladimir Lenin e Josef Stalin, a ocupação dos prédios públicos de Donetsk completa duas semanas neste domingo (20/04). Apesar do acordo de paz assinado nesta semana em Genebra não ter tido efeito imediato nos movimentos que pedem mais autonomia para as regiões sul e leste da Ucrânia, os manifestantes começam a sinalizar que podem colocar fim aos protestos.
Em entrevista exclusiva a Opera Mundi, um dos líderes da ocupação do edifício da administração regional de Donetsk indicou quais são as principais condições impostas.
Vitor Sion/Opera Mundi
Cena dos protestos em Donetsk; líderes exigem tratamento igual ao de manifestantes de Kiev
“Nós não aceitamos o critério aplicado pelo governo ilegal da Ucrânia. O que estamos fazendo aqui é a mesma coisa que se fez em Kiev, mas o tratamento dado é o oposto. Lá eles são considerados heróis e ninguém fala em retirá-los dos prédios públicos, enquanto nós somos vistos como criminosos. Todos devem ter o mesmo direito. Estamos prontos para sair quando a mesma atitude for adotada em Kiev”, afirmou Yaroslav, um dos porta-vozes do movimento.
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Questionado por Opera Mundi sobre os motivos para esse tratamento diferente, o chefe de gabinete da Presidência ucraniana interina, Andrei Senchenko, argumentou que os movimentos no leste e na capital são distintos. “Aqui os manifestantes querem democracia e a saída dos corruptos do poder. Vivemos um stress pós-revolução e temos que ter cuidado, porque qualquer atitude pode gerar uma reação. No leste eles querem apenas se aproximar da Rússia.”
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No entanto, entre os ocupantes do prédio da administração de Donetsk, não há unanimidade sobre qual o caminho que a região deve seguir. Alguns dizem preferir continuar como parte da Ucrânia, desde que tenham maior autonomia para gerir a economia local e possam escolher seus representantes. Outros defendem abertamente a incorporação à Federação Russa.
Vitor Sion/Opera Mundi
Manifestantes de Donetsk pedem realização de referendo sobre autonomia da região, antes das eleições do dia 25
A segunda maior exigência do grupo é exatamente a realização de um referendo na região sobre a autonomia de Donetsk, antes das eleições presidenciais de 25 de maio. Pouco depois da ocupação, ficou decidido que a consulta aconteceria em 11 de maio, mas o governo interino do país não acatou a data, sinalizando que o referendo poderia ocorrer no mesmo dia do pleito nacional. No entanto, essa sugestão não foi aceita pelos líderes de Donetsk.
Caso as manifestações continuem, existe a possibilidade das eleições presidenciais serem adiadas apenas nas regiões pró-Rússia, o que geraria novos problemas para a Ucrânia.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
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