ONU realiza sessão de emergência em Jerusalém agitação

ONU realiza sessão de emergência em Jerusalém agitação
Lares judaicos em 'nossa eterna capital "não são uma ameaça, o embaixador Ron Prosor diz Conselho de Segurança
Por Lazar Berman e AP 29 de outubro de 2014, 23:48 17


O enviado da ONU Israel Ron Prosor aborda o Conselho de Segurança da ONU em Nova York, em 29 de abril de 2014 (captura de tela: YouTube)


O embaixador de Israel na ONU defendeu a construção em áreas de Jerusalém, sobre a Linha Verde na quarta-feira, dizendo ao Conselho de Segurança que "o povo de Israel não são ocupantes e não somos colonos."



"Israel é a nossa casa e Jerusalém é a nossa eterna capital", disse Ron Prosor.

Prosor fez suas observações em uma sessão de emergência do Conselho de Segurança chamado para resolver escalada das tensões em Jerusalém. O conselho estava reunido a pedido do membro Jordan em nome dos palestinos, que querem todas as atividades de assentamento ao fim.

"Há muitas ameaças no Oriente Médio, mas a presença de casas judaicas na pátria judaica nunca foi um deles", enfatizou Prosor.

Prosor prometeu que sob controle israelense, Jerusalém permaneceria uma cidade livre e aberta para todas as pessoas.

Ele também criticou a Autoridade Palestina para contestar judeus visitar o Monte do Templo. "Você não tem que ser católico para visitar o Vaticano. Você não tem que ser judeu para visitar o Muro das Lamentações. Mas os palestinos gostaria de ver o dia em que o Monte do Templo é aberto apenas para os muçulmanos. "

"Os palestinos tiveram a audácia de falar sobre liberdade religiosa", acrescentou. "Deixe-me dizer-lhe o quanto a PA se preocupa com locais sagrados: Em Nablus, que tem estado sob o controle da PA desde 1995, o túmulo do patriarca bíblico José, foi reduzida a escombros. Em Belém, também sob o controle PA, extremistas violentos saquearam e profanaram a Igreja da Natividade ".

Os palestinos, por sua vez, pediu ao Conselho de Segurança a exigir que Israel reverter imediatamente planos para construir mais assentamentos judaicos.

"Israel, a potência ocupante, deve ser exigida para que cessem imediatamente e completamente as suas atividades de assentamento ilegal em todo o território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental", disse o embaixador palestino Riyad Mansour.

Chefe político da ONU Jeffrey Feltman disse que os assentamentos, se exercida, elevaria "sérias dúvidas" sobre os planos de Israel para uma solução de paz duradoura com os palestinos. Ele alertou que os últimos desenvolvimentos mover a situação "cada vez mais próxima de uma realidade de um estado."

Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon está "alarmado" com os mais recentes planos para novos assentamentos israelenses que "mais uma vez levantar sérias dúvidas sobre o compromisso de Israel para alcançar uma paz duradoura", Feltman disse ao conselho.

Embaixador dos EUA David Pressman disse que estava "profundamente preocupado com a deterioração" em Jerusalém, e pediu "decisões responsáveis​​" por ambos os lados.

Ele também condenou as "ações que poluem a atmosfera de paz", especialmente a atividade de assentamento.

Pressman ressaltou que ele saudou os comentários do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para preservar o status quo na cidade.

Na segunda-feira, Netanyahu disse que não há planos para fazer mudanças no status quo no Monte do Templo. Netanyahu também defendeu os novos planos de construção, dizendo que havia um amplo consenso em Israel continuar construindo em todo o leste de Jerusalém, assim como cada governo israelense tem feito desde que Israel capturou a cidade em 1967.

Jerusalém Oriental é o lar de locais sagrados judaicos, cristãos e muçulmanos mais sensíveis da cidade. Israel diz que toda a cidade será para sempre a sua capital, citando razões históricas, religiosas e de segurança.

"Jerusalém tinha um caráter judeu muito antes de a maioria das cidades do mundo tinha qualquer caráter", Prosor disse ao conselho.

A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, não reconhece a anexação do setor oriental de Jerusalém por Israel. Não havia planos, no entanto, de resolução e diplomatas disseram que a declaração do Conselho de Segurança condenando Israel foi improvável, dada a relutância dos Estados Unidos para criticar Israel. Washington usou seu poder de veto das Nações Unidas em 2011 - o único veto exercido pelo governo do presidente Barack Obama - para anular uma resolução condenando os assentamentos israelenses.

Manifestantes palestinos foram chocando-se regularmente com as forças de segurança israelenses em Jerusalém Oriental por meses, e em particular a violência tem aumentado nos últimos dias em um local sagrado chave Jerusalém, o Domo da Rocha, que é venerado por judeus e muçulmanos.

Os palestinos têm tentado alinhar apoio no Conselho de Segurança para uma resolução que defina novembro 2016 como o prazo para as tropas israelenses a retirar de todos os territórios palestinos. Mas diplomatas alertam que encontrar um acordo sobre o que eles chamam de uma resolução equilibrada é bastante difícil.

Enviada por repórteres sobre o chamado de Feltman para a ação do Conselho de Segurança, Prosor disse aos repórteres: "Qualquer tentativa de forçar as coisas do lado de fora nunca terá sucesso."

AFP contribuíram para este relatório.

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