África do Sul varejista Woolworths leva boicote de Israel ao tribunal

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(Wissam Nassar / Maan Images)
South Africa retailer Woolworths takes Israel boycotters to court
Submitted by Adri Nieuwhof on Wed, 11/19/2014 - 22:11

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South Africa Deputy Minister in the Presidency Buti Manamela shows his support. (BDS South Africa)
In early August, a powerful coalition of South African solidarity organizations launched a campaign against retail giant Woolworths over its sales of products from Israel.
The Boycott Woolworths Campaign unites the National Coalition for Palestine, BDS South Africa, South Africa’s largest trade union federation COSATU, the ANC Youth League, the Muslim Judicial Council and various other organizations.
The coalition holds national days of action the last Saturday of each month, which have received widespread media coverage.
So far, Woolworths has refused invitations to meet the coalition to discuss the imports of mainly agricultural products from Israel. The products represent a relatively small sum of 12 million Rand ($1.09 million) and so could easily be sourced from other countries. 
Instead, Woolworths is taking BDS South Africa to court.

Risky decision

Announced last month, Woolworths’ legal action against BDS South Africa to end the boycott of the company is a risky move, according to one analyst. Branding and advertising expert Andy Rice told radio station The Voice of the Cape last week that “in the crisis management world, you try and resolve things out of the public eye.”
If Woolworths decides to continue its legal battle, it may end up damaging the company’s brand.
Rice argues that Woolworths could better resolve the issue without recourse to litigation. Legal action around a boycott may garner more attention than prior to the court case. Rice says that the boycott damages the company’s international reputation.
On 25 November, a court will hear Woolworths’ demand for an end to protest actions in and near its stores.
Organizers of the campaign have no intention to give in to what they call Woolworths’ “legal bullying” and are determined to pursue the campaign, according to a press statement.

Shareholders express concerns

Meanwhile, concerned Woolworths shareholders and COSATU held a joint press conference on 18 November which was reported on a major national television channel.

Woolworths boycott still gaining momentum

Nadia Hassan expressed the concerns of a group of senior black businessmen holding shares in Woolworths about the irresponsible manner in which the company is handling the Boycott Woolworths campaign. The management should have met with the activists advancing the campaign to try to resolve the issue, she said. Going to court should have been the last option pursued by Woolworths, she argued.
Jewish human rights activist Alan Horwitz expressed support for the campaign on behalf of a group of Jewish Woolworths shareholders. Israel has systematically violated the rights of, not just Palestinians, but of other minorities within the borders of Israel. “Boycott as a nonviolent response to state oppression is a completely valid and ethical response, and that is why we support this action,” he said.

COSATU spokesperson Patrick Craven announced that a high level delegation will attend Woolworths annual general meeting to reaffirm the union’s support to the call on Woolworths to end its relations with Israeli companies.
Activist shareholders from BDS South Africa will also attend the annual general meeting. In the 1980’s, anti-apartheid activists used the same tactic to pressure companies to end their ties with the South African apartheid regime.

Broad support

Woolworths is facing a campaign which received wide support from various groups and celebrities including musician Simphiwe Dana, radio personality Shaka Sisulu, anti-apartheid icon Ahmed Kathrada and television actor Thato Molamu who stars in a popular series.
Government officials have also expressed their support to the campaign including Minister for Higher Education and Training Blade Nzimande, Deputy Minister and Head of ANC International Relations Obed Bapela, Deputy Minister of Public Service and Administration Ayanda Dlodlo, Deputy Minister of Basic Education Enver Surty and Deputy Minister in the Presidency Buti Manamela (pictured above).
Woolworths could win the respect of all these figures if the company followed the example of other institutions who ended their links with businesses involved in Israel’s violations of rights of the Palestinian people.
Given the broad South African support for the Boycott Woolworths campaign, it is unlikely that legal action will bring an end to the campaign. The company should realize that activists have exeperience from a long history of creative activism against apartheid to draw on.
On 26 November, the day of the annual general meeting, the National Coalition for Palestine and BDS South Africa will organize a protest march to Woolworths headquarters.

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(Wissam Nassar / Maan Images)
África do Sul varejista Woolworths leva boicote de Israel ao tribunal
Enviado por Adri Nieuwhof em Wed, 2014/11/19 - 22:11
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África do Sul Vice-Ministro na Presidência Buti Manamela mostra seu apoio. (BDS África do Sul)

No início de agosto, uma poderosa coalizão de organizações de solidariedade Sul-Africano lançou uma campanha contra a gigante do varejo Woolworths sobre suas vendas de produtos de Israel.

O boicote Woolworths Campanha une a Coalizão Nacional para a Palestina, BDS África do Sul, a maior federação sindical COSATU da África do Sul, a Liga da Juventude do ANC, o Conselho Judicial Muçulmano e várias outras organizações.

A coligação detém dias nacionais de ação do último sábado de cada mês, que recebeu ampla cobertura da mídia.

Até agora, a Woolworths se recusou convites para atender a coalizão para discutir as importações de produtos agrícolas, principalmente a partir de Israel. Os produtos representam uma pequena soma de 12 milhões de Rand (1,09 milhões dólares americanos) e por isso pode ser facilmente obtida a partir de outros países.

Em vez disso, Woolworths está tomando BDS África do Sul a tribunal.
decisão arriscada

Anunciado no mês passado, uma ação legal Woolworths 'contra BDS África do Sul para acabar com o boicote da empresa é uma jogada arriscada, de acordo com um analista. Branding e especialista em publicidade Andy Rice disse a estação de rádio A Voz do Cabo na semana passada que "no mundo da gestão de crises, você tentar resolver as coisas para fora dos olhos do público."

Se Woolworths decide continuar sua batalha legal, pode acabar prejudicando a marca da empresa.

Arroz argumenta que Woolworths poderia melhor resolver o problema sem recorrer a processos judiciais. Medidas legais em torno de um boicote pode angariar mais atenção do que antes do processo judicial. Rice diz que a reputação internacional de que os danos boicote da empresa.

Em 25 de novembro, um tribunal vai ouvir a demanda Woolworths 'para um fim de protestar ações em e perto de suas lojas.

Os organizadores da campanha não tem nenhuma intenção de ceder ao que eles chamam de "intimidação legal" Woolworths "e estão determinados a prosseguir a campanha, de acordo com um comunicado de imprensa.
Acionistas expressar preocupações

Enquanto isso, em causa acionistas Woolworths e COSATU realizou uma conferência de imprensa conjunta no dia 18 de novembro, que foi relatado em um grande canal de televisão nacional.
Woolworths boicote impulso ainda ganhando

Nadia Hassan expressa as preocupações de um grupo de altos empresários negros detentores de ações em Woolworths sobre a forma irresponsável em que a empresa está a lidar com a campanha de boicote Woolworths. A gestão deveria ter se reuniu com os ativistas que promovem a campanha para tentar resolver o problema, disse ela. Indo para o tribunal deveria ter sido a última opção escolhida por Woolworths, argumentou.

Ativista de direitos humanos judeu Alan Horwitz expressou seu apoio à campanha em nome de um grupo de acionistas Woolworths judeu. Israel violou sistematicamente os direitos dos palestinos, e não apenas, mas de outras minorias dentro das fronteiras de Israel. "Boicote como uma resposta não violenta para a opressão do Estado é uma resposta completamente válido e ético, e que é por isso que apoiamos esta ação", disse ele.

COSATU porta-voz Patrick Craven anunciou que uma delegação de alto nível vão participar Woolworths assembleia geral anual para reafirmar o apoio da União para a chamada em Woolworths para acabar com as suas relações com as empresas israelenses.

Acionistas ativistas do BDS África do Sul também vai participar da reunião geral anual. Na década de 1980, os ativistas anti-apartheid usou a mesma tática para pressionar empresas para acabar com seus vínculos com o regime do apartheid sul-Africano.
amplo apoio

Woolworths está enfrentando uma campanha que recebeu amplo apoio de vários grupos e celebridades, incluindo músico Simphiwe Dana, personalidade de rádio Shaka Sisulu, ícone anti-apartheid Ahmed Kathrada e ator de televisão Thato Molamu que protagoniza uma série popular.

Autoridades do governo também expressaram seu apoio à campanha, incluindo o ministro do Ensino Superior e Formação Lâmina Nzimande, Vice-Ministro e Chefe do ANC de Relações Internacionais Obed Bapela, Vice-Ministro da Função Pública e Administração Ayanda Dlodlo, Vice-Ministro da Educação Básica Enver Surty e Adjunto Ministro na Presidência Buti Manamela (foto acima).

Woolworths poderia ganhar o respeito de todos estes números, se a empresa seguiu o exemplo de outras instituições que terminaram as suas ligações com as empresas envolvidas em violações dos direitos do povo palestino de Israel.

Dado o amplo apoio Sul-Africano para a campanha de boicote Woolworths, é improvável que a ação legal trará um fim à campanha. A empresa deve perceber que os ativistas exeperience de uma longa história de ativismo criativo contra o apartheid para desenhar.

Em 26 de novembro, o dia da assembleia geral anual, a Coalizão Nacional para a Palestina e BDS África do Sul vai organizar uma marcha de protesto para a sede da Woolworths.