Relatório: Assassinato de Imad Mughniyeh do Hezbollah foi a operação conjunta EUA-Israel

Relatório: Assassinato de Imad Mughniyeh do Hezbollah foi a operação conjunta EUA-Israel
CIA e Mossad rastreados sênior figura Hezbollah durante meses antes de matá-lo, os ex-funcionários norte-americanos dizem Washington Post.
Por Haaretz | 31 de janeiro de 2015 | 08:42


Os serviços de inteligência estrangeiros israelenses e americanos trabalharam juntos para assassinar Hezbollah operações internacionais chefe Imad Mughniyeh, em 2008, The Washington Post relatórios.

Os EUA nunca admitiu sua participação no assassinato. Mas ex-funcionários americanos que falaram ao jornal em condição de anonimato já confirmaram a participação da CIA.

Mughniyeh estava andando pela rua em Damasco depois de jantar em 12 de fevereiro de 2008, quando uma bomba colocada em um SUV estacionado explodiu, matando-o. Antes da explosão, uma equipe de observadores da CIA estavam monitorando seus movimentos na capital síria como agentes do Mossad acionado remotamente a bomba a partir de Tel Aviv, de acordo com o relatório.

Autoridades norte-americanas Ex disse ao Washington Post que a CIA e Mossad rastreados Mughniyeh, em Damasco por meses anteriores ao assassinato e trabalhou de perto para determinar onde a bomba deve ser colocado.

As autoridades disseram que Israel foi o primeiro a se aproximar da CIA sobre uma operação conjunta para matar Mughniyeh. Os EUA não estava preocupado com blowback do Hezbollah porque a organização era susceptível de culpar Israel.

Um ex-funcionário disse ao jornal The Washington Post disse que a administração Bush tinha explicou o assassinato como auto-defesa nacional, alegando Mughniyeh estava planejando ativamente contra o líder norte-americano O Hezbollah tinha sido implicado na morte de centenas de norte-americanos, incluindo o atentado que matou 63 pessoas na embaixada dos EUA em Beirute em 1983.

Os EUA explorou maneiras de matar Mughniyeh por anos, com maior urgência depois dos ataques de 11/9. Tal cenário foi discutido em uma reunião secreta em Israel tão cedo quanto em 2002, embora não se concretizou.

Só em 2006 é que a administração Bush aprovar uma série de operações contra o Hezbollah, que em 2003 começou a treinar militantes no Iraque para atacar as forças norte-americanas e as forças de seus aliados.

"Houve uma licença aberta para localizar, corrigir e terminar Mughniyeh e qualquer um afiliado com ele", um ex-oficial dos EUA que serviu em Bagdá foi citado como dizendo.

Autoridades de inteligência dos EUA havia assegurado aos legisladores que não haveria danos colaterais. A bomba foi testado várias vezes para garantir que ninguém mais ficou ferido na explosão.

De acordo com o relatório, as agências de inteligência israelenses e americanos rastreados rotina de Mughniyeh antes de decidir que seus ocasionais passeios noturnos solitários iria apresentar a melhor oportunidade para a operação. Foi o Mossad que levantou a idéia.

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