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Kerry anuncia medidas para travar violência israelo-palestiniana

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Mensagem por Vitor mango Dom Out 25, 2015 4:39 am

Kerry anuncia medidas para travar violência israelo-palestiniana

Kerry anuncia medidas para travar violência israelo-palestiniana Ng4985875
Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, conversa com o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, em Amã, na Jordânia

  |  REUTERS/Muhammad Hamed


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Acordo anunciado na Jordânia prevê câmaras de videovigilância 24 horas por dia na Esplanada das Mesquitas
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, tem passado os últimos dias num périplo dedicado, entre outras coisas, à procura de soluções para travar a recente vaga de violência entre israelitas e palestinianos. Vindo da Alemanha, antes de ir à Arábia Saudita, o chefe da diplomacia norte-americana anunciou ontem, na Jordânia, medidas que pensa poderem contribuir para acalmar a situação. Entre elas está a instalação de câmaras de videovigilância, 24 horas por dia, na Esplanada das Mesquitas para que Israel possa provar que o status quo não está a ser violado, ou seja, que os colonos judeus não estão a usar o local para orar, como se tem dito e usado como argumento para os recentes ataques.
"Israel continuará a cumprir a sua política em relação à peregrinação religiosa no Monte do Tempo-Haram al-Sharif, incluindo o facto fundamental de que são os muçulmanos que rezam e os não-muçulmanos que visitam", disse John Kerry em Amã, após reunir-se com o líder da Autoridade Palestiniana Mahmud Abbas e com o rei Abdallah II da Jordânia. Monte do Templo para os judeus, Haram al-Sharif para os muçulmanos, este é um dos locais mais disputados do mundo e o terceiro lugar mais sagrado do islão. Ali fica a Mesquita de Al-Aqsa, por exemplo, sendo o local referido pelos media também como Esplanada das Mesquitas.
Segundo o chefe da diplomacia da Administração de Obama, o primeiro-ministro israelita aceitou a sugestão do rei jordano no sentido de assegurar câmaras de videovigilância durante 24 horas em toda a Esplanada das Mesquitas. Ideia que o governante norte-americano considerou "excelente". E garantiu que Benjamin Netanyahu concordou em "respeitar o papel particular" da Jordânia, guardiã dos lugares sagrados, de acordo com o status quo (regras) de 1967. Kerry, citado pela Reuters, precisou que equipas técnicas de todos os lados se iriam reunir em breve para acertar pormenores sobre aquele sistema de videovigilância.
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Citado pela mesma agência, um oficial israelita que falou a coberto do anonimato confirmou que "Israel tem todo o interesse em colocar câmaras no Monte do Templo para refutar as alegações de que está a tentar alterar o status quo. Estamos interessados em mostrar que as provocações não vêm do lado israelita". Kerry, que se reuniu com Netanyahu em Berlim na passada quinta-feira, indicou que o líder israelita iria falar depois sobre a videovigilância e que "Israel não tem intenção de dividir o Monte do Templo-Haram al-Sharif e rejeita qualquer tentativa de sugerir exatamente o contrário".
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, acusa Netanyahu de estar a mentir e de estar a tentar provocar uma guerra religiosa naquela zona do mundo. "Netanyahu alterou o status quo da mesquita Al-Aqsa. É por isso que nós e a Jordânia pedimos aos norte-americanos que restabeleçam a situação como era", afirmou ontem Saeb Erekat, o negociador-chefe da Autoridade Palestiniana, no final da reunião Kerry-Abbas. O líder palestiniano pediu "o envio de uma força internacional que proteja o povo palestiniano", noticiou o jornal espanhol 'El Mundo'.
E enquanto os dirigentes palestinianos se reuniam com o secretário de Estado dos EUA na Jordânia, no terreno, na Cisjordânia, junto à zona de fronteira com Israel, um palestiniano de 16 anos foi abatido pela polícia israelita tentar esfaquear um dos agentes. Desde o dia 1 deste mês, a nova onda de violência entre palestinianos e israelitas, que inclui atropelamentos, apedrejamentos, esfaqueamentos, tiros e até tentativas de realizar atentados suicidas, já fez um total de 53 vítimas mortais do lado palestiniano e nove do lado israelita.

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