Teresa Guilherme em Belém?
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Teresa Guilherme em Belém?
e janeiro de 201621:05 Fundado em 29 de dezembro de 1864
Teresa Guilherme em Belém?
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Perante a hipótese de um bizarro ticket republicano (Donald Trump, a Presidente, Sarah Palin, a vice-presidente), a bloguista Alda Telles foi concisa: "Só se estragava uma casa branca." Como fórmula é muito bom, mas como qualquer filme de terror, quanto melhor, pior.
Acontece que Trump, ele nunca me irá desculpar por dizer isto, é filho de Sarah Palin. O extraordinário desta não é o de uma quase desconhecida ter sido nomeada, em 2008, candidata a vice-presidente. Basta recordar o super perfil baixo Harry Truman, que chegou a Presidente quando se arriscou, em 1944, a que ele fosse o vice de Franklin Roosevelt, já doente. Os americanos votaram num desconhecido, e herdámo-lo como o Presidente de todos nós num período crucial da História, o pós-guerra. O problema com Palin não é tanto não a conhecermos, mas por a conhecermos demasiado.
A garantia que dava o duelo americano, democratas-republicanos, é que dele saía sempre um homem de Estado. Mesmo Bush, filho, era filho do establishment, pertencia aos poderes americanos estabelecidos. Os erros dele, para o serem (argumentos falsos para a invasão do Iraque), tinham de ser mentiras ao serviço duma política. Donald Trump não mente, diz pela boca fora o que lhe parecer útil para a sua eleição.
É um desqualificado, um produto dos reality shows, boquista militante. E assume. E não está a inventar nada. Sarah Palin, já fora o mesmo e continuaria a sê-lo se não tivesse sido apresentada à sociedade por um político sério, John McCain, que a convidou para o coadjuvar há dois mandatos. O velho mundo (é dos livros de História) adora suicidar-se.
Plantado, na política americana, o ovo da serpente do reality show - e depois de vários em que participaram ambos (Sarah Palin's Alaska, nove episódios em 2011, e The Apprentice, já com 14 temporadas) - colheremos o par bizarro nas eleições de novembro. Casa Branca, a casa mais famosa do planeta. Se restar pedra sobre pedra, talvez tenhamos também, nas nossas presidenciais de 2021, a Teresa Guilherme em Belém.
Teresa Guilherme em Belém?
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Perante a hipótese de um bizarro ticket republicano (Donald Trump, a Presidente, Sarah Palin, a vice-presidente), a bloguista Alda Telles foi concisa: "Só se estragava uma casa branca." Como fórmula é muito bom, mas como qualquer filme de terror, quanto melhor, pior.
Acontece que Trump, ele nunca me irá desculpar por dizer isto, é filho de Sarah Palin. O extraordinário desta não é o de uma quase desconhecida ter sido nomeada, em 2008, candidata a vice-presidente. Basta recordar o super perfil baixo Harry Truman, que chegou a Presidente quando se arriscou, em 1944, a que ele fosse o vice de Franklin Roosevelt, já doente. Os americanos votaram num desconhecido, e herdámo-lo como o Presidente de todos nós num período crucial da História, o pós-guerra. O problema com Palin não é tanto não a conhecermos, mas por a conhecermos demasiado.
A garantia que dava o duelo americano, democratas-republicanos, é que dele saía sempre um homem de Estado. Mesmo Bush, filho, era filho do establishment, pertencia aos poderes americanos estabelecidos. Os erros dele, para o serem (argumentos falsos para a invasão do Iraque), tinham de ser mentiras ao serviço duma política. Donald Trump não mente, diz pela boca fora o que lhe parecer útil para a sua eleição.
É um desqualificado, um produto dos reality shows, boquista militante. E assume. E não está a inventar nada. Sarah Palin, já fora o mesmo e continuaria a sê-lo se não tivesse sido apresentada à sociedade por um político sério, John McCain, que a convidou para o coadjuvar há dois mandatos. O velho mundo (é dos livros de História) adora suicidar-se.
Plantado, na política americana, o ovo da serpente do reality show - e depois de vários em que participaram ambos (Sarah Palin's Alaska, nove episódios em 2011, e The Apprentice, já com 14 temporadas) - colheremos o par bizarro nas eleições de novembro. Casa Branca, a casa mais famosa do planeta. Se restar pedra sobre pedra, talvez tenhamos também, nas nossas presidenciais de 2021, a Teresa Guilherme em Belém.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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