29 de setembro, 19h30 a guerra ucrania

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29 de setembro, 19h30 ET Clique aqui para ver o mapa interativo da ISW da invasão russa da Ucrânia. Este mapa é atualizado diariamente juntamente com os mapas estáticos presentes neste relatório. O Kremlin continua a violar seus procedimentos declarados de “mobilização parcial” e contradiz sua própria mensagem, mesmo reconhecendo as falhas sistemáticas dentro da burocracia russa apenas oito dias após a declaração de mobilização. O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu e desviou a culpa por repetidos "erros" durante a primeira semana de mobilização em seu discurso de abertura na reunião do Conselho de Segurança da Rússia em 29 de setembro.[1] Putin relatou casos de mobilização de homens sem experiência militar prévia, designando militares para as especializações erradas e mobilizando injustamente homens com problemas de saúde ou famílias numerosas. A ISW informou anteriormente que a mídia estatal do Kremlin começou a explorar reclamações semelhantes apenas alguns dias após a declaração de "mobilização parcial" de Putin. com mobilização, observando que os promotores e grupos de trabalho dentro dos centros de alistamento monitorarão todas as reclamações. O presidente da Duma Estatal Russa, Vyacheslav Volodin, também anunciou que os homens russos com registro militar não podem deixar sua residência permanente sem a aprovação dos centros de alistamento.[3] Volodin e o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, posteriormente retiraram essas declarações, observando que o Ministério da Defesa russo o informou que as autoridades russas só podem restringir o movimento de homens registrados no exército em caso de mobilização total.[4] O chefe da República do Daguestão, Sergey Melikov, também condenou um carro de polícia com um alto-falante que ordenava que todos os homens comparecessem ao centro de alistamento enquanto circulavam por Derbente, República do Daguestão, afirmando que as autoridades locais não autorizavam tais anúncios.[5] As declarações e procedimentos contraditórios do Kremlin demonstram a natureza fundamental da fraqueza sistêmica do estabelecimento militar russo que caracterizou toda a invasão. As autoridades russas continuam a executar uma suposta convocação de reservistas como um empreendimento confuso em algum lugar entre uma campanha de recrutamento e a declaração de mobilização geral, provavelmente emitindo ordens conflitantes para instituições burocráticas já falhas. O diretor da CIA, Williams Burns, observou que mesmo que o Kremlin consiga mobilizar 300.000 homens, não será capaz de garantir apoio logístico ou fornecer treinamento e equipamentos suficientes aos homens recém-mobilizados.[6] Oficiais militares ucranianos observaram que as forças russas já enviaram homens mobilizados para Kharkiv Oblast, que desde então disseram às forças ucranianas que não receberam nenhum treinamento antes de sua implantação por volta de 15 de setembro.[7] As falhas burocráticas na mobilização parcial russa podem indicar que Putin ignorou novamente o alto comando militar russo ou o MoD russo. O envio de homens mobilizados para centros de hostilidades nas linhas de frente de Kharkiv ou Kherson pode sugerir que Putin está trabalhando diretamente com comandantes do eixo no terreno que provavelmente estão clamando por reforços, em vez de seguir práticas militares padrão (que também são exigidas pela lei russa) como fornecer treinamento aos mobilizados antes de sua implantação nas linhas de frente. A ISW relatou anteriormente que Putin ignorou a cadeia de comando russa em várias ocasiões ao tomar decisões sobre o progresso da “operação militar especial” russa na Ucrânia, provavelmente porque ele havia perdido a confiança no MoD russo.[8] As narrativas contraditórias e inconsistentes usadas por funcionários do Kremlin e pelo Ministério da Defesa russo sobre os procedimentos de mobilização podem indicar que Putin, como comandante supremo, emitiu ordens divergentes ou contraditórias.